O chefe escroto e preconceituoso

Um conto erótico de Taradenhum
Categoria: Gay
Contém 797 palavras
Data: 01/11/2025 10:38:35
Assuntos: Gay

O dia tinha sido uma merda. Meu chefe, um babaca homofóbico da pior espécie, não parava de soltar indiretas no grupo do trabalho. Coisas como "time de verdade é homem com mulher" e "essa frescura de pronome neutro". Eu só ignorava, como sempre. Mas aquele dia, a raiva foi fermentando dentro de mim.

Foi quando o destino, ou talvez apenas o tédio, me fez abrir um desses apps. E lá estava ele. O perfil era vago, sem foto do rosto, só um torso definido e uma bio enigmática: "Casado, discreto, busca algo rápido."

Normalmente, eu pularia. Mas alguma coisa naquilo, na possibilidade do perigo, me atraiu. Puxei conversa. Ele foi direto: "Manda foto." Mandei uma do meu rosto, uma do meu corpo. A resposta veio rápida: "Endereço?"

Ele chegou em um carro simples, estacionou uma rua depois. Quando abri a porta, o choque foi quase cômico. Era ele. Meu chefe. Aquele homem casado, de meia-idade, com sua aliança de ouro brilhando no dedo.

Ele empalideceu. "Você...", ele gaguejou.

Eu, surpreendentemente, senti uma calma perversa tomar conta de mim. "Eu. Entra ou vai embora?"

Ele hesitou por um segundo, olhando para trás, para a rua vazia, e então entrou rápido, fechando a porta como se estivesse fugindo da polícia.

A tensão dentro de casa era palpável. Ele não me olhava nos olhos.

"Pensei que você fosse homem de verdade", ele disse, baixinho, ainda tentando manter a fachada.

Ri baixo. "E não é isso que você veio procurar? Um homem de verdade?"

Ele não respondeu. Só ficou parado, no meio da sala, respirando pesado. A raiva que eu sentia começou a se transformar em outra coisa, em uma vontade feroz de quebrar aquela falsidade toda.

"Tira a roupa", ordenei, minha voz mais firme do que eu esperava.

Ele obedeceu, com movimentos travados. A aliança caiu no chão quando ele tirou a camisa. Suas roupas caras formaram uma pilha ordenada no sofá. Ele estava em pé, apenas de cueca, seu corpo bem cuidado para a idade, mas visivelmente tenso.

Eu me aproximei, devagar, e puxei a cueca dele para baixo. Seu pau estava semi-ereto, uma contradição gritante contra a expressão fechada em seu rosto.

"Deita no chão. Agora."

Ele se ajoelhou e depois se deitou de costas, olhando para o teto. Eu não tinha mais paciência para preliminares. Peguei o lubrificante e o preparei de forma brusca, eficiente. Ele gemeu quando meus dedos entraram nele, um som abafado, cheio de vergonha e necessidade.

"Abra as pernas mais", eu disse, e ele obedeceu.

Quando me posicionei sobre ele, finalmente ele me olhou nos olhos. Havia medo, ódio, mas, acima de tudo, um desejo profundo e inegável. Ele queria aquilo. Precisava daquilo.

Entrei de uma vez. Ele gritou, um som grave e cheio de tesao, e suas unhas cravaram no carpete. Comecei a me mover, não com paixão, mas com uma frieza determinada. Cada investida era um "foda-se" para cada piada homofóbica, cada comentário escroto.

"Gosta disso, não é?", sussurrei perto do ouvido dele. "Gosta de ser comido por um dos seus 'frescos'."

Ele não respondeu, mas seu corpo o traiu. Seus quadris começaram a se mover no mesmo ritmo que os meus, seus gemidos se tornaram mais altos, menos contidos. Ele estava se entregando, e isso era a parte mais excitante de tudo. Ver aquele homem preconceituoso e casado derretendo sob o meu corpo.

Peguei seu pau e comecei a masturbá-lo no mesmo ritmo violento da minha penetração. Ele estava completamente perdido, seus olhos vidrados, a boca entreaberta. Era patético. Era eletrizante.

"Vou gozar", ele gemeu, era quase um choro.

"Goza então", respondi, acelerando o movimento da minha mão e os meus quadris.

Ele veio com um urro, um jato quente cobriu seu torso e minha mão. O corpo dele se contraiu todo, e a sensação foi o suficiente para me levar junto. Enterrei meu rosto no pescoço dele e gozei dentro dele, com um suspiro rouco, libertador.

Ficamos assim por um minuto, só ofegantes. O cheiro de sexo e suor enchia o ar.

Então, eu me levantei, sem uma palavra. Ele ficou deitado no chão, um vulto suado e derrotado. Levantei minhas roupas e fui até o banheiro me limpar.

Quando voltei, ele já estava vestido, a aliança de volta no dedo. Ele não me olhava.

Sem dizer nada, ele se dirigiu à porta.

"Até segunda-feira no trabalho, chefe", eu disse, minha voz carregada de uma ironia doce.

Ele parou por um segundo, seus ombros ficaram tensos, e então ele saiu, fechando a porta atrás de si com um clique suave.

Fiquei sozinho, com o gosto metálico do poder e da vingança na boca. E um sorriso largo, impossível de conter, estampado no meu rosto. Comi o casado preconceituoso e escroto. E tinha sido a melhor foda da minha vida.

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