Jonas: Viagem para o Rio Grande do Sul e eventos inesperados

Um conto erótico de Jonas
Categoria: Grupal
Contém 4041 palavras
Data: 03/11/2025 19:29:26

Olá meus caros, tudo bem l!! Olhem minha vida virou um caos, tanto coisa acontecendo e eu nem sei mais qual caminho tomar. Mas como de praxi, vou contar como foi meu exílio no sul do país.

***"

O voo de Floripa pra Porto Alegre era rapidinho, tipo uma horinha e pouco. O frio do Sul tinha virado meu parceiro de quarto faz uns vinte dias. Vinte dias que pareciam chiclete, gastando a maioria em reunião chata, planilha e o silêncio pesado do hotel. Foi uma fuga necessária, mas longe de ser férias.

A Luana? Ela parecia mais uma lembrança distante, cheia de poeira e mentira. E a real é que... eu nem tava sentindo tanta falta assim. Meu único momento de paz era com a Clara. Ela me achou aqui em Porto Alegre. No começo, era só a mulher do Maurício, a única que entendia a dor da chifrada. Mas o lance mudou. Nossos encontros eram raros, apertados, mas valiam por semanas.

A Clara era o oposto da Luana. Nada de drama, nada de explosão. Ela era calma, um silêncio que andava, com a mesma ferida aberta que a minha. Lembro do nosso primeiro toque. Quarto de hotel, a luz fraquinha entrando. Eu tava na janela, olhando a cidade, e ela veio por trás, a mão na minha cintura. O toque era leve, mas a energia era de quem não tinha mais nada a perder.

"Não precisa falar," ela sussurrou, e eu virei. Aquele beijo... não foi tesão de louco, foi conexão. A boca dela tinha gosto de culpa e desejo mútuo. A gente foi pra cama sem pressa, a urgência tava só na vontade de esquecer o que nos trouxe ali. O lençol amassado, só a respiração dela de barulho. Não foi o sexo selvagem que eu tinha com a Luana, foi lento, quase meditando. As mãos dela me exploravam procurando respostas na minha pele, e eu fazia o mesmo. A pele dela era macia, e eu a tocava como quem tá em terreno proibido, mas não quer sair. O corpo dela era abrigo, e ela se entregou de vez, como se tivesse me dando tudo que o Maurício tinha tirado.

A Clara voltou pra Floripa, mas depois deu um jeito de voltar pro Sul pra me ver de novo. E numa dessas idas e vindas, a Luana finalmente surtou e mandou aquela mensagem que eu já esperava. Eu precisava dar a ela o choque de realidade que o vídeo dela trepando com Maurício, me deu. Eu precisava que ela visse o vídeo, para cair na real que sabia que ela só contava mentiras.

Mas, enquanto eu queimava de raiva pela Luana e o Maurício (aquela lembrança de ela ter furado nosso combinado e me traído justo no aniversário dela, quando eu me esforcei pra caramba pra ser especial), eu sentia falta de outra pessoa: a Luiza. A Luiza era tipo uma brisa, o contrário do caos. A Luiza era aquela mina apaixonada, querendo uma aventura nova e divertida. Se a Luana fosse mais leve** como a Luiza, sem tanta mentira, talvez as coisas estivessem no lugar.

A saudade de casa batia, não vou mentir. Sinto falta da Luiza, da parceria com o Pedro. Mas o vídeo... aquele vídeo da Luana no sítio, depois de eu ter pedido pra ela se afastar do Maurício, tirava meu sono. Foi um soco no estômago, a prova de que eu tinha perdido o controle e a merda tinha explodido de um jeito que eu não consertava mais. Eu topei "trocas de casais" com regras, mas isso aí era traição pura.

Ficar longe era ruim, mas perto da Luana agora era pior. Eu só precisava de mais um tempo pra voltar e tomar uma decisão de uma vez. E sim, a Clara tava comigo. E, de alguma forma, isso era a única coisa certa no meio daquela confusão toda.

Os dias no Sul tavam uma doideira: pareciam rápidos e lentos ao mesmo tempo. Eu tava focado no trabalho, tentando fechar o tal negócio que ia dar um gás nas finanças e servir de desculpa pro meu exílio. No meio disso tudo, o celular tocou, era a voz do Pedro. Achei estranho. A gente trocava ideia por mensagens, mas ligação era rara.

"E aí, Jonas. Meu irmão, como é que você tá?". A voz dele era a de sempre, mas mais séria. Agradeci a preocupação, e ele foi direto: "Cara, a gente tá sentindo sua falta. A tua 'família' aqui... A gente precisa de você. Vê se volta logo, nem que seja pra um rolê rápido". Entendi o recado: a Luiza devia estar mal, e o Pedro, como sempre, no modo 'amigo protetor'.

"Agradeço demais, Pedro, de coração, a preocupação. Você e a Luiza são a melhor parte disso tudo," eu respondi, tentando manter a pose. "Mas me segura só mais um pouquinho. Três a cinco dias, no máximo. Tenho um contrato gigante pra fechar aqui, que vai dar uma baita tranquilidade. Depois eu volto e a gente bota a casa em ordem, prometo.". Desliguei me sentindo um pouco melhor, mas o peso da responsabilidade me puxava pra baixo.

Quase na hora, a Clara ligou. "Jonas, chega de ficar enfiado nesse hotel. Sei que você tá pilhado, mas tem que respirar. Venha passar a o dia comigo, aqui em Gramado. Conheçoum lugar ótimo, para jantarmos, bem discreto. Você topa?". Aceitei na hora. A presença dela era meu único analgésico. No dia seguinte, partir para Gramado.

O restaurante que Clara me levou era chique, poucas mesas, luz baixa. Um bom. esconderijo. A gente tava na nossa bolha de silêncio confortável, dividindo um vinho, quando a porta abriu e entrou um casal.

Eu não acreditei no que vi. Era o casal de gaúcho que conheci no evento da mansão, lá em Florianópolis. Eles viram a gente de longe e, pra meu desespero, vieram direto pra mesa, sorrindo de orelha a orelha.

"Jonas! Que surpresa boa te ver por aqui, tchê!" O cara, com aquele sotaque forte, estendeu a mão. "E aí, quem é essa beleza te acompanhando? Não vai apresentar a gente?". A Clara, que nunca tinha nem sonhado com o que eu e a Luana fizemos lá na mansão. Clara ficou dura do meu lado. Olhei pro casal, engoli em seco, e a minha pose de quem tem a vida sob controle sumiu. A corda que eu pensava segurar começou a escorregar de novo.

Engoli seco. A vergonha foi na hora. Tive que ser rápido. "Laura, Henrique, que coincidência gigantesca!" Forcei um sorriso, gesticulando pra Clara. "Essa é a Clara. Clara, esses são Laura e Henrique. Conhecidos de Floripa.".

O Henrique, todo expansivo, fez questão de dar um beijo estalado na Clara, um costume gaúcho. "Muito prazer, prenda! E que beleza! Uma 'patroa' assim... bah, tá de parabéns o Jonas!" Ele riu, de boa. Depois, virou pra mim, a voz um pouco mais baixa. "A Laura tinha me falado que te viu esses dias. Ela disse que você tava com uma moça linda e que tinha dito a ela que tinha separado da Luana. É verdade, tchê? Sinto muito.".

A mão da Clara apertou minha coxa sutilmente por debaixo da mesa. Eu não podia negar de cara. "Na verdade, Henrique, a gente deu um 'tempo'," corrigi, voz controlada. "Rolou uns episódios bem complicados lá recentemente, e eu precisei de espaço pra pensar. Mas é isso, sim, estou bem acompanhado, como você pode ver.".

A Clara riu, um riso leve, e se virou pro casal. "Por favor, sentem-se. Nada de formalidade!".

Eles se ajeitaram na mesa, e o clima que eu temia ser de vergonha virou um papo de gente grande. Foi a Laura, até então mais quietinha, quem soltou a bomba que me fez gelar. "Jonas, eu comentei com o Henrique sobre aquele evento na mansão,". "E ele, que é um baita fuçador, descobriu uma coisa.".

O Henrique concordou, falando sério. "É verdade. Fiquei curioso, sabe como é, o meio social da nossa região é pequeno. Fui atrás de quem indicou vocês praquele evento, quem tava por trás de tudo. E o nome que me deram é Fernando Correia. Um peixe grande. Dizem que é um empresário ricasso do ramo contábil. Tem escritório em várias capitais, mas é muito poderoso, daqueles que ninguém 'mexeu' até agora.".

Fernando Correia. O nome era forte, a descrição, pior. Um empresário contábil....

"Fernando Correia..." A Clara interrompeu, franzindo a testa. Ela tava pálida e a voz era um sussurro. "Eu já ouvi o Maurício falar esse nome. Algumas vezes. Ele e a Melissa tavam falando de trabalho, e o nome dele aparecia como um contato importante' ou algo assim.".

Eu ouvi tudo, processando cada sílaba. "Fernando Correia," repeti, a testa enrugada. O nome me era familiar, mas de onde? Cliente? Conhecido de algum evento social?. Eu não conseguia lembrar.

"Henrique, isso é importante," falei, me inclinando na mesa, a voz baixa pra ninguém ouvir. "Você conseguiu descobrir por que da indicação? Por que esse... Fernando Correia pagaria pra gente ir àquela festa? Qual era o interesse dele na gente?".

Henrique deu de ombros, bebendo o vinho. "Não muito mais, Jonas. O que eu soube, por uma fonte confiável, é que ele pagou uma nota preta. Dinheiro vivo, e alto. O cara que organizou a 'listinha' recebeu uma grana pra garantir que você e a Luana tivessem lá. Só isso. O motivo... aí já é especulação. O tal Correia é famoso por gostar de 'colecionar' coisas. Pessoas, talvez?".

Senti um arrepio. "Colecionar" não era uma palavra que eu gostava de ouvir. Pensei na Luana, na empolgação dela com o convite. Eu tinha ido por ela, achando que era algo novo pra apimentar o relacionamento, algo combinado e de boa. Saber que tinha um terceiro, poderoso e obscuro, por trás, me deu um nó no estômago.

A Clara, visivelmente incomodada, cruzou os braços. "Pagar pra vocês irem... Isso é bizarro. Quem faz isso?".

"Exato," eu concordei, de olho no Henrique. "Mas, beleza. Pelo menos temos um nome pra começar a entender essa palhaçada.". Agradeci a ele e à Laura pela informação inesperada, e o assunto mudou pra amenidades gaúchas, mas a semente da suspeita tava plantada. Fernando Correia não era só um nome; era o começo de um mistério. Por que alguém gastaria uma grana só pra ter Jonas e Luana numa festa?.

O clima tenso sobre o tal Fernando Correia e o evento na mansão sumiu quando a Laura, sorrindo, mudou o papo. "Então, me contem," ela perguntou, curiosa, olhando pra mim e pra Clara, "há quanto tempo vocês dois estão juntos?".

A Clara reagiu rápido, com uma leveza que me surpreendeu, mas que era necessária. "”Juntos? Não, não," ela respondeu, rindo. "Nós somos só amigos. Bem íntimos, eu diria, mas só amigos. O Jonas precisava de um ombro pra se apoiar, e eu tava por perto.".

O Henrique me deu uma piscadela, mas aceitou a versão. "Certo, certo. Amigos, entendi. Bom, amigos ou não, o que vão fazer hoje à noite? Já planejaram algo?".

"Na verdade, não," eu disse, pensativo. A ideia era voltar pro hotel e cair no trabalho. A Laura se animou. "Ótimo! Então, Clara, você e o Jonas não gostariam de sair com a gente? Tem lugares incríveis aqui no Sul que merecem ser vistos à noite. Podíamos ir a um bar típico, ou quem sabe um show de música gaúcha. O que acham?".

A Clara se virou pra mim, os olhos brilhando com a ideia de uma distração. "Por mim, tudo bem. Se o Jonas quiser, claro.". Respondi na hora. "Seria ótimo, de verdade. Faz tempo que eu não me divirto de verdade.". A ideia de sair com eles era bem mais atraente do que encarar as paredes do quarto.

A Clara pegou o telefone rapidinho. Me passa seu número, Laura. A gente combina o lugar e a hora certinha.". Elas trocaram contatos rindo, e logo o casal gaúcho levantou. "Então, até mais tarde! E a gente se fala pra combinar!" disse o Henrique, me dando um tapinha nas costas.

Eles se foram, e a mesa ficou num silêncio momentâneo. Olhei pra Clara, e ela me deu um olhar de cumplicidade. Essa noite seria, no mínimo, um bom jeito de tirar a cabeça do Maurício, da Luana, e agora, do tal Fernando Correia.

A noite seguiu animada. Laura e Henrique levaram a gente pra um lugar com música gaúcha, um bar rústico, mas com uma energia contagiante. A Clara tava deslumbrante, rindo de verdade pela primeira vez em muito tempo. Eu relaxei, aproveitando o momento, a batida do tambor e o som da gaita me tirando, por uns instantes, da minha realidade infernal.

O Henrique era um ótimo anfitrião, contando piadas e histórias. A Laura, por outro lado, se conectou na hora com a Clara. Elas falavam sobre moda, sobre a vida, sobre bobagens que me davam um certo alívio, por não ter traição ou empresário misterioso no meio.

Perto da meia-noite, quando a música acalmou um pouco, o Henrique se inclinou na mesa, com um sorriso conspiratório. "Gente, a noite tá boa, mas por que a gente não muda de cenário?" ele propôs. "Temos um apartamento com uma vista linda aqui no centro. E o melhor: piscina de hidromassagem. Um banho quente seria perfeito pra terminar a noite.".

Senti um calafrio e fiquei meio receoso. ntão respondi: "Ah, não sei, Henrique, tá meio tarde, e amanhã cedo..." comecei a me esquivar, pensando no trabalho.

Mas a Laura não me deixou terminar. Ela virou pra Clara com um brilho nos olhos. "Imagina, Clara! A água quente, a vista da cidade, a gente bebendo mais um vinho... É perfeito pra relaxar de verdade, sem ter que se preocupar com horário de hotel.".

A Clara, que já tava empolgada com a Laura e a distração da noite, aceitou sem pensar duas vezes. "Eu topo! Jonas, vamos. Você precisa relaxar. Uma hidro vai te fazer um bem enorme, guri!".

Olhei pras duas. A Clara parecia uma adolescente animada. Não teve jeito. Respirei fundo, deixei o receio de lado. "Tá bom, vocês venceram. Vamos pra essa tal hidro, então.". A noite, que começou com um encontro de amigos íntimos', tava prestes a tomar um rumo que eu, no fundo, já sabia.

Chegamos no apartamento de Laura e Henrique. Era impressionante, luxuoso, com uma vista panorâmica que engolia a cidade. A Clara ficou boquiaberta. "Nossa, que apartamento lindo! Que bom gosto, Laura," ela exclamou. Eu, menos ligado no luxo e mais na situação, me ajeitei no barzinho da sala e comecei a trocar ideia com o Henrique. Falávamos de negócios, tentando manter a cabeça no lugar.

A Laura sumiu e voltou com petiscos de dar água na boca: queijos, salames e conservas. O Henrique, por sua vez, abriu um Malbec argentino que prometia.

Não demorou pra Laura, já com o vinho na mão, chamar a Clara. "Vem ver isso, Clara! A cereja do bolo!". Ela guiou a Clara até uma porta de correr de vidro. Era ali que tava o ouro: uma hidro imensa, de frente pra uma vista espetacular da cidade, com todas as luzes piscando lá embaixo. A Clara ficou encantada. "Uau! Isso é demais, Laura. Que luxo!".

O Henrique me chamou. "Vem cá, Jonas, vê só que baita lugar!". Enquanto eu chegava perto, a Laura já tava no painel. "Vou ligar, pra água ficar bem quentinha. Uns minutinhos e tá pronto.".

A Clara, então, se tocou. "Ai, que vergonha, eu não trouxe biquíni nem nada.". A Laura deu uma risada leve, de boa. "Que biquíni, guria! Aqui a gente não perde tempo. O banho é sem roupa mesmo. Relaxa, é só a gente.". O rosto da Clara ficou meio vermelho, e ela me deu uma olhada. Foi um olhar rápido, de quem pedia minha aprovação, de quem tava pilhada, mas queria checar as regras não ditas. Eu sabia que, pra Clara, aquilo era território novo.

Mas a Laura não esperou. Num movimento rápido e descontraído, ela tirou o vestido, ficando completamente pelada. Ela era linda, e a beleza exposta ali, sem pudor, era um convite inegável.

A Clara olhou pra mim de novo. Os olhos dela pediam permissão, e eu dei um aceno quase imperceptível. Aquilo tava no nosso "combinado" do passado com a Luana, mas era a primeira vez pra Clara. Ela respirou fundo, sorriu, e tirou a roupa também, revelando um corpo escultural. A nudez da Clara impressionou o Henrique, que deu um assobio baixo.

As duas, agora nuas, se olharam com um sorriso de satisfação. A Laura, então, apontou pra gente. "E vocês dois? Vamos! A água tá chamando!".

Henrique e eu nos olhamos. Não dava mais pra voltar atrás. Num acordo silencioso e rápido, tiramos a roupa e, sem a formalidade das roupas, entramos na hidromassagem, junto com as mulheres.

A água quente da hidro, misturada com vinho, agiu como um solvente poderoso, dissolvendo qualquer vestígio de frescura ou medo. As luzes da cidade lá fora serviam só de fundo pro clima quente dos quatro corpos nus que se roçavam.

A tensão era palpável. Eu tava sentado, encostado na borda, com a rola já dura, visivelmente pesada na água. A Laura tava na minha frente e a mão dela escorregou por baixo da água, encontrando minha rola. Os dedos dela envolveram meu membro com firmeza e começaram um carinho lento e muito gostoso..

Do outro lado, Clara e Henrique tavam num abraço. A beleza da Clara, na água, era de tirar o fôlego. Os suspiros baixos dela se misturavam ao borbulhar da água. O Henrique tava com a mão no seio dela e, logo, se inclinou. A Clara não hesitou, pegando a rola dele na boca e começando a chupar com uma técnica que me fez fechar os olhos. O som da água e o prazer eram a única trilha sonora.

A Laura se aproximou mais, o corpo úmido e quente pressionando o meu. Os olhos verdes dela brilhavam de luxúria. "Quero sentir você de novo, Jonas," ela murmurou, a voz rouca. Ela se virou, se apoiando em mim, e senti a buceta dela roçando minha barriga, a umidade quente me incendiando. Num movimento ousado, ela se posicionou, e eu a metralhei por trás, ali mesmo, na hidro. O vai-e-vem era meio desajeitado, mas o prazer era selvagem, a água servindo de lubrificante enquanto eu comia aquela gaúcha gostosa, sentindo o olhar da Clara e do Henrique na gente.

O tesão por mais espaço tirou a gente da água. O Henrique era um animal. Ele jogou a Clara na cama e a beijou. Sua bucetinha já tava ensopada. A penetração foi forte. Os olhos da Clara tavam fixos nos meus, uma mistura de desafio e puro gozo. Ela gemia alto, mas quando o Henrique tentou ir pra trás, ela o segurou, sacudindo a cabeça. Não, o cuzinho não, Henrique," ela sussurrou, envergonhada, mas firme. Ele respeitou, voltando a foder a buceta dela até fazê-la gritar.

Enquanto isso, eu e a Laura nos entregávamos. Eu queria que ela sentisse cada centímetro da minha rola. O corpo dela tava ávido, o encaixe perfeito. No meio dos toques, fiz o que eu mais gostava. Enfiei a cara na buceta dela e comecei a chupar, sentindo-a vibrar, o gosto levemente salgado e a excitação de ser observado pelo Henrique e pela Clara.

A loucura só aumentou. A cama virou um campo de batalha sensua. O auge veio quando a Laura, já totalmente entregue, se submeteu à nossa atenção. Ela se posicionou de quatro, a bunda empinada, com a Clara e eu assistindo. "*Eu quero as duas," ela disse, ofegante, olhando pro Henrique e pra mim.

O Henrique sorriu com malícia e se posicionou pra meter no cuzinho. A Laura gemia, mas não de dor, e sim de prazer extremo, sentindo a rola grossa do Henrique no cuzinho dela. Eu, sem perder tempo, peguei minha rola e mergulhei na buceta dela, comendo com força enquanto o Henrique a fodia por tras.

O voyeurismo da Clara era excitante; ela assistia a Laura se submeter a dois homens, com os olhos arregalados, a mão na boca pra abafar os próprios gemidos de tesão.

O quarto tava cheio de suor, gemidos e o cheiro forte de sexo. Numa onda final de prazer, todos nós gritamos. As rolas do Henrique e a minha gozaram quase juntas, encharcando a Laura, que desabou na cama, completamente acabada e satisfeita. A Clara, que assistia a tudo de lado, levantou e veio me beijar, o rosto molhado e o corpo vibrando com a intensidade do que tinha visto e vivido. Aquele momento, com a cumplicidade de um casal de gaúchos, foi a descarga de adrenalina que eu precisava.

Voltamos pro meu hotel na manhã seguinte, exaustos, mas com a cabeça e o corpo em chamas. Eu sentia uma mistura estranha de satisfação e vazio. Enquanto a Clara se vestia em silêncio, eu comecei a viajar na maionese. O mundo parecia ter virado de ponta-cabeça. A Luana adorava trocas de casais, Laura e Henrique viviam isso de boa, e até a Clara, a mulher do Maurício, topou ir além da amizade em poucas horas. Parecia que as mulheres de hoje em dia não queriam mais ficar presas naquela caixinha da monogamia. Pra elas, era tudo uma questão de momento, de prazer sem amarras. E eu? Embora o prazer daquela noite fosse incontestável e a experiência com Laura e Henrique me excitasse pra caramba, me dei conta de uma coisa simples e avassaladora: eu ainda queria uma mulher só pra mim. Eu ainda queria o pacote completo do casamento 'normal', com fidelidade e a segurança de um relacionamento monogâmico. O rolê de ontem foi divertido, mas não era o meu lugar.

Nesse exato momento de conflito interno, o celular da Clara tocou. Ela atendeu e o rosto dela perdeu toda a cor, ficando pálida de um jeito assustador. "O quê? Como assim?" A voz dela era um sussurro trêmulo. Eu a observei, tenso, enquanto ela ouvia. A ligação era da Melissa.

A Clara desligou, ofegante, e se virou pra mim. "Jonas, eu preciso ir. Agora. Maurício... ele foi assaltado.".

Eu franzi a testa. "Assalto? Ele tá bem?".

"Não. Ele tá no hospital, todo rebentado. Parece que os caras o espancaram. E não foi só isso. Eles roubaram o celular e tiveram a cara de pau de obrigá-lo a remover a senha antes de fugir.". A Clara começou a chorar, pegando a bolsa e as chaves do carro. A voz dela tremia de medo e urgência.

“E... e a Melissa me disse mais. Um dos meliantes, antes de sumir, virou pro Maurício e disse: 'É bom aprender a lição. Mexer com mulher casada só traz azar'.".

Fiquei petrificado. Aquela frase, aquele aviso... Aquilo não era um assalto comum. E a coincidência do Maurício, o chifrudo, apanhar e ter o celular roubado, justo quando a gente tava.... A Clara nem me deu tempo de processar. "Eu preciso pegar o primeiro voo pra Floripa. Eu sinto muito, Jonas. Tenho que ir pro hospital. Ele é meu marido.".

Ela me deu um beijo rápido, mal olhando nos meus olhos, e saiu apressada, deixando um rastro de perfume e pânico. Fiquei ali, sozinho no quarto de hotel bagunçado, sem reação. Um nó se formou na minha garganta. Eu não sabia o que sentir. Uma parte de mim, a parte mais sombria e traída, queria dar uma risada sarcástica. O Maurício tava pagando o preço por ser um canalha. Seria aquilo a vingança de algum marido traído?. O pensamento me gelou.

A outra parte tava decepcionada. A Clara, a mulher que eu usei pra me vingar, tinha me largado sem pensar duas vezes pra correr atrás do marido traidor. No final, o laço de "família" falava mais alto.

A outra parte tava decepcionada. A Clara, a mulher que eu usei pra me vingar, tinha me largado sem pensar duas vezes pra correr atrás do marido traidor. No final, o laço de "família" falava mais alto.

O caos de Floripa tava me chamando de volta. A lição era clara: por mais que eu fugisse, por mais que eu me metesse em rolês e noites loucas, meu lugar não era ali. Eu precisava voltar pra casa, encarar Luana e Luiza, e assumir o controle da minha vida.

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Comentários

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A fraqueza do Jonas está na reatividade as situações. Ele precisa expressar que quer um casamento monogâmico, padrão. Sem quarteto, trisal, propostas liberais. Nesse sentido o término com Luana parece se inevitável. Mas, viver num chove não molha com Luiza vai fazer com que ele volte a mesma condição com Luana.

Creio que ele deva voltar, assumir o controle das decisões dele.e terminar o casamento. Conversar com o casal Pedro e Luiza e dizer o que espera. Se ele realmente estiver apaixonado por Luiza e sentir que ela por ele, propor um casamento monogâmico e conversarem com Pedro acerca do divórcio deles. Creio que Pedro já tenha percebido que Luiza gosta muito mais de Jonas, acredito que ele não iria colocar empecilhos.

Pedro demonstrou ter o cuidado, permissividade e atitude que Luana deseja num homem. Os dois juntos e liberais seria interessante. Acredito que os fariam felizes.

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Capítulo bem interessante.

Sobre Clara, acho que ela ama Maurício, se não o amasse já teria deixado ele a muito tempo, ela se deu muito bem com a troca de casal, não acredito que Clara seja inocente, acho que ela costuma dar suas escapadas como forma de se vingar de Maurício, não deve ser a primeira vez que ela trai ele. Os dois devem ter um acordo silencioso nessa relação deles.

Maurício aparentemente é envolvido com gente perigoso, não sei se essa história de ter tomado uma surra vai ficar barata. Em capítulos anteriores os próprios seguranças ao retirarem Luana da empresa afirmaram que ela não foi a primeira a fazer barraco, e provavelmente algum marido já deve ter ido atrás de Maurício por vingança. Esse clube de filmar os encontros com a esposa deve ter sua proteção. Talvez o Pedro enfrente alguma retaliação.

Ainda mais agora que nomes estão surgindo na história.

Jonas confirmou o que todos já sabiam, que ele é uma pessoa monogâmico. Espero que o personagem foque nisso, deixe de ser um adolescente mal resolvido e coloque sua vida no eixo.

Não sei se Luiza é o par ideal para Jonas, Luiza é liberal, uma liberal bem mais tranquila que Luana com certeza, porém é liberal. Muito mais fácil Pedro terminar em um trisal com Luiza e Luana.

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Excelente capítulo! A Clara santinha, fiel ao marido até então, resolveu chutar o pau da barraca e viver novas experiências. Até saber que o Maurício tinha recebido um corretivo. Aí voltou correndo pra ele, e não me surpreendo se o perdoar de novo.

O convite com certeza foi para a Luana. Agora ficou mais evidente. Resta saber se a Luana sabia, se foi cúmplice por já conhecer o empresário, ou se era apenas objeto de desejo dele. Ou até se, sendo objeto de desejo, fez parte de um jogo ou aposta entre os membros do grupo de empresários que o Maurício faz parte. Talvez ela já tivesse algo com ele. São muitas opçôes, na minha visão.

O Jonas no fundo é monogâmico. Entrou nessa vida liberal, de modo reativo às açôes da Luana. A mulher que ele procura para um relacionamento nesses moldes com certeza não é a Luana e a Clara mostrou ainda amar o Maurício, ou pelo menos se preocupar com ele. A Luiza já demonstrou sentimentos pelo Jonas, mas não sei se seria capaz de dar a ele o tipo de relacionamento que ele deseja.

Luana e Pedro tem mais a ver um com o outro, do que Luana e Jonas. Não sei se no final formarão um casal, ou um trisal com a Luiza, uma opção até válida, pela interação existente entre as mulheres.

A Luana, depois do corretivo que o Pedro providenciou para que o Mauricio recebesse, com certeza vai se encantar ainda mais por ele. Vai curtir esse lado badboy. E vai ter uma transa com ele, sem a Luiza participar ou saber. Essa é a minha perspectiva, volto a dizer. Talvez até virem amantes, sem o conhecimento dos seus respectivos parceiros.

Acredito que a história esteja se encaminhando para o final. Existem muitos pontos ainda a serem explorados pelo autor. A historia está ficando cada vez melhor. Parabéns pela história e pelo capítulo. Agora é esperar ansiosamente pelo próximo capítulo, que acredito seja narrado pela Luana. Até lá e um forte abraço a todos.

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Também acredito q o convite foi mais pra Luana, o empresário ser da área contábil também não é coincidência, de vdd esse casamento já acabou no primeiro capítulo.

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Concordo com vc. Luana e Pedro tem mais a ver. Esse lado de Pedro mais truculento é desconhecido de todas nós e talvez isso encante Luana. Parecem ter mais química.

Quanto Luiza, ela é apaixonada pelo Jonas. Não acredito que Jonas viveria um trisal querendo ser monogâmico, nem traria um terceira pessoa nova na história pra viver nesse mundo liberal. Tenho pra mim que Luiza mudaria de estilo e vida por Jonas. Ele nutre um carinho e amor por ela, mas não na mesma intensidade de Luana.

Curioso para ver o desfecho.

Ao contrário da maioria daqui, não desejo que Luana se dê mal, seja punida como um vilã da história. Afinal, Jonas nunca foi uma criança inocente e aproveitou tudo quanto pode, mesmo sendo impulsionado por ela. Cabe cada um encontrar um caminho e a pessoa certa.

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Clara mostrou que ama o marido. Jonas percebeu. Ele quer uma esposa monogâmica. Percebeu que curte a vida assim. Luana é mais a cara de Pedro. Já Luiza não sei se será capaz de se conter tb. Na viagem que os quatro fizeram juntos e sempre foi atirada e muito liberal, será que por Jonas ela mudaria? Caberá aos casais a troca de parceiro definitivos entre eles?

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Kasdo, o empresário citado é da mesma área q a Luana, se acha q tem alguma ai ou é só coincidência?

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Concordo com vc. O convite teve ela como objetivo e por seu casada com Jonas estendeu pra ele tb. Curioso pra saber quem era esse cara e qual o objetivo com Luana. Acredito pelo que o autor já descreveu que ela não sabia de quem se tratava. Creio que os objetivos serão revelados talvez pelo próprio Maurícia a pedido de Clara.

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Esse Jonas é azarado demais, achei que a Clara era diferente das outras.

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Guedes, ele tem q ficar sozinho sem Clara, sem Luiza e sem Luana. Luana não é confiável, não vai me espantar se ela conhece esse homem q os convidou.

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Como já disse antes, pra mim esse convite foi mais direcionado pra Luana de q para o casal, Jonas e Luana.

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