Minha confissão

Um conto erótico de Soninha
Categoria: Heterossexual
Contém 2533 palavras
Data: 27/11/2025 16:09:55

Entre Silêncios –

Um Romance Dramático

Olá eu me chamo Sônia e meu Marido José, somos um casal de idade ativa, na época que isso aconteceu eu tinha 35 anos e ele estava com 39 anos. Somos casados a 25 anos. Sou morena, seios grandes, 1,75 altura, 80 kls tenho um bumbum farto e coxas grossas. José um homem comum para idade.

José sempre acreditou que conhecia cada detalhe do meu coração. Amavam-nos há anos, de um jeito tranquilo, quase previsível. Mas, nas últimas semanas, algo mudou — primeiro no meu olhar , depois nas palavras, que começaram a vir cuidadosas demais, como quem tenta esconder rachaduras. Naquela noite chuvosa, cheguei mais tarde do que o habitual. Trazia comigo um perfume diferente, um brilho que José não lembrava de ter visto antes. Não era culpa, nem alegria — era conflito. Ele sentiu o estômago apertar, mas fingiu normalidade.— Oi… — cumprimentei como sempre fiz, deixando a bolsa no sofá. — Tudo bem? — José perguntou, tentando manter a voz firme.

eu hesitei. — Só cansada. Mas José sabia: o cansaço dela tinha nome. Nos dias seguintes, o silêncio entre nós cresceu como um quarto que ninguém quer abrir. Até que, certa tarde, Eu pedi para conversar. Sentamo-nos à mesa da cozinha — o lugar onde sempre riamos, discutíamos e sonhavamos — agora tomado por um ar de despedida. — José… eu preciso ser sincera — comecei a falar, com a voz trêmula. — Eu me envolvi emocionalmente com outra pessoa. Não planejei isso. Não queria. Mas aconteceu, e eu estou confusa. As palavras caíram sobre ele como vidro quebrando. Dói antes mesmo de tocar o chão. — Você… ama essa pessoa? — José perguntou, numa calma que ele mesmo não reconheceu. — Não sei. Só sei que algo em mim despertou sentimentos que eu pensei que tinham se apagado. Mas não quero te perder. Estou perdida entre o que vivi com você e o que senti agora. José respirou fundo. O coração dele queria se quebrar em mil pedaços, mas ele segurou firme. A amava demais para transformá-la em prisioneira de um sentimento que já não era simples. Sônia… eu prefiro a verdade dolorosa do que uma mentira confortável. Só preciso saber: quem é essa pessoa eu conheço? você quer tentar salvar o que a gente construiu? Eu olhei para ele com os olhos marejados, como quem vê a própria alma exposta. Você não conhece ele se chama Carlos trabalha comigo. Quero…reconstruir ! mas também tenho medo. Medo de ter destruído tudo. José então estendeu a mão sobre a mesa. Seus dedos ficaram a milímetros dos meus— não se tocaram, mas ficaram perto o suficiente para lembrar que ainda havia algo ali… mesmo que frágil. — Então vamos começar pelo que ainda existe — disse ele. — Mesmo que seja apenas um fio. Se você estiver disposta a lutar, eu também estou. Eu fechei os olhos, deixando uma lágrima escorrer. O futuro era incerto, talvez até doloroso. Mas, naquele instante, entre silêncios e cansaços, surgiu a primeira centelha de esperança. E, às vezes, esperança é o que resta quando o amor é colocado à prova. Os dias seguintes foram uma dança desequilibrada entre tentativas de aproximação e silêncios que pareciam gritar. José acordava antes de Sônia, observando-a dormir com a dolorosa sensação de que ela já não pertencia totalmente àquele espaço — nem a ele. Ele se perguntava, às vezes em voz baixa, se o amor sobrevivia depois que alguém empurrava o coração para o abismo. Eu tentava se aproximar, mas havia uma distância nova entre em uma sombra que caminhava junto, sempre atrás dela. José notava cada detalhe: os dedos inquietos, a respiração curta quando o celular vibrava, o olhar perdido quando achava que ele não estava olhando. E então veio a noite do confronto. A tempestade lá fora parecia ecoar a que se formava dentro de José. Ele havia encontrado uma mensagem no celular dela — não explícita, mas íntima o suficiente para perfurar qualquer dúvida. Palavras que não diziam “te amo”, mas diziam tudo. Era Mensagem de Carlos , confirmando nosso encontro. Quando Eu cheguei em casa, molhada pela garoa, encontrarei José sentado no sofá, o meu celular pousado sobre a mesa, como uma prova sem voz.— Ele te faz bem? — José perguntou, levantando o olhar devagar, como quem segura o próprio mundo para não desmoronar. Eu parei. O silêncio entre eles se tornou uma espécie de sentença.— José… eu pedi para ele parar de me procurar — ela disse, com a voz embargada. — Mas ele insistiu. E eu não resisti. José riu — não de deboche, mas de desespero.

— Tentando? Você pode me contar sobre esse relacionamento ? Eu me aproximei um passo.

— Eu sinto culpa. Sinto saudade de algo que nem deveria existir. Sinto vergonha. Eu me quebrei, José… e não sei como juntar as partes. E você quer mesmo saber? Tá bom vou relatar pra vc , não quero provocar diumes.José se levantou. Seu peito queimava.

— Então me deixa tentar te ajudar a juntar. Ou me diz que você quer ir, e eu libero seu caminho. Só não me deixa nesse lugar onde você não é minha nem de si mesma.Eu levei as mãos ao rosto e chorei — e relatei o que havia feito. Eu não quero te perder — ela sussurrou, quase sem ar.

— Mas você já se perdeu de mim — ele respondeu, com dor verdadeira — e talvez também de você.Eu levantei o rosto devagar. Os olhos vermelhos, a respiração falha.

— Me dá tempo. Eu vou achar o caminho… para nós.José passou a mão pelos meus cabelos, num gesto de carinho desesperado.— Só não demora demais, Sônia. Alguns amores não morrem… mas sangram até não ter mais força.Do lado de fora, a tempestade finalmente desabou. Do lado de dentro, o amor deles também — não de vez, não completamente, mas o suficiente para deixar claro que nada seria como antes.Entre eles, ainda havia um fio.Um fio que poderia se transformar em ponte…

Ou se partir de vez. Os dias que se seguiram ao confronto foram estranhos. Eu tentava reconstruir algo que eu mesma havia ferido; José tentava ficar inteiro apesar das rachaduras. O fio entre nós ainda existia, mas estava puído, frágil, pronto para arrebentar ao menor toque errado. Era uma tarde abafada quando a reviravolta bateu à porta — literalmente, José estava voltando do trabalho, exausto, ainda lutando contra o peso das últimas semanas, quando viu um carro desconhecido estacionado diante da casa. Ao se aproximar, o som de vozes — duas — escoou pela janela aberta. Uma delas era minha. A outra… ele reconheceu de imediato, mesmo sem nunca tê-lo conhecido. O ar pesou no peito de José antes mesmo que ele alcançasse a porta. Entrou sem bater. Os dois estavam na sala. Eu com os olhos arregalados de susto. E ele — o outro — parado diante dela. Alto, expressão tensa, as mãos inquietas. Um homem que não parecia ter vindo ali para se esconder. A atmosfera estilhaçou como vidro.— Você não devia estar aqui — foi a primeira coisa que José conseguiu dizer. Carlos respirou fundo, tentando manter a compostura.e disse: precisava falar com ela. Com vocês dois, na verdade. Eu me coloquei entre eles, como se temesse que algo explodisse — e, naquela altura, talvez fosse inevitável.— Por favor… — eu sussurrei — Não façam disso uma guerra. José fixou o olhar em Carlos à sua frente, sentindo a ferida dentro dele pulsar.— Então fala — disse, a voz grave. — Já destruiu o suficiente no silêncio. Acaba o resto com palavras. Carlos assentiu, engolindo a própria tensão.— Eu vim dizer que estou indo embora da cidade — começou ele. — Definitivamente. Não posso mais ficar preso nisso. Nem a ela… nem a culpa de ter atravessado o caminho de vocês.Eu levei a mão à boca, surpresa. Você não me disse que ia. — Não queria dizer — interrompeu ele, suave. — Só queria me despedir. Não de você, Sônia. Mas do caos que causei. José apertou os punhos, mas não avançou. A dor dele era grande demais para virar raiva. Era quase resignação.— E por que fazer isso agora? — perguntou. Carlos hesitou. Seus olhos foram para mim— mas apenas por um segundo, como quem finalmente desistiu de um sonho que nunca deveria ter nascido. — Porque ela fez a escolha — respondeu. — Não diretamente. Mas fez. José sentiu o chão fugir por um instante. Eu fiquei, confusa viajei como se não estivesse ali— ei Você está aqui — Carlos, encarando-a com uma tristeza firme. — Você está tentando reconstruir com ele. Mesmo perdida, você voltou para casa. Isso já é escolha. Eu só… não queria ser sombra na vida de vocês. Neste momento eu desabei no sofá, as mãos tremendo. José permaneceu imóvel, o coração aos poucos entendendo o que acontecia. Carlos deu um passo atrás, indo em direção à porta. Desculpa aos dois — disse. — Por tudo. Abriu a porta.— E obrigado… por ter me feito sentir algo verdadeiro, mesmo que tenha sido no momento errado. É saiu. A porta se fechou com um som que pareceu atravessar a casa inteira. Eu solucei, não de dor pela partida, mas pelo peso imenso da culpa, da escolha, da queda.

José se aproximou devagar, como quem caminha por dentro de uma tempestade.— Você… escolheu ficar? — perguntou, quase num sussurro. Eu olhei com os olhos vermelhos, destroçados. — Eu escolhi tentar. Mesmo sem saber se ainda sei amar do jeito certo. Mas escolhi você. José sentiu o coração apertar — não de alívio, mas de emoção bruta, quase insuportável.Ele se sentou ao meu lado Não se tocaram, Não se abraçaram. Mas, pela primeira vez em muito tempo, não havia mentira entre nós A tempestade, porém, ainda não tinha acabado. O que viria depois — reconstrução ou ruína — ainda estava em aberto. Mas, naquele instante, havia uma verdade: A escolha havia sido feita. E escolhas sempre têm preços.

esta é a parte mais pesada emocionalmente até agora — focada em impacto psicológico, confissões marcantes e viradas que mudam totalmente o rumo da história. A noite da partida de Carlos deveria ter trazido algum alívio.

Mas, em vez disso, deixou o ar mais denso, como se o silêncio estivesse esperando apenas o momento certo para explodir. Eu mal conseguia olhar para José.

José mal conseguia respirar perto de mim sem sentir a ferida latejar, Era tarde quando ele finalmente quebrou o silêncio. Sônia… — disse José, com a voz baixa — Você ainda não me contou tudo, não é? Elu fechei os olhos devagar, como quem se prepara para mergulhar em água gelada. Não— Não contei. José se sentou na poltrona oposta, mantendo distância.

— Então me diz agora. Toda a verdade. Doa o que doer. Eu já não tenho mais medo do que você possa falar… só tenho medo do silêncio. respirei profundamente.As minhas mãos tremiam.

E então ela finalmente falou:— José… não foi só um envolvimento emocional. O coração dele parou por um segundo.— Eu imaginei — ele disse, tentando não desmoronar.

— Não… — ela continuou, a voz falhando — não é o que você está pensando. José franziu o cenho.— O que então? Eu apertei os dedos com força. Olhei para o chão. Depois para ele. Eu o conhecia antes de te contar. Antes de tudo isso. Nós já tínhamos nós encontrado muitas vezes transamos mais de uma vez, eu permiti que ele o fizesse tudo que queria comigo, ele por sua vez me comeu do jeito que ele queria, seu pênis entrou em lugares que o teu nunca entrou. Por várias vezes ele pediu para comer o meu cu, e eu a permiti. Você nunca se quer pediu isso pra mim, Você nunca se quer pediu isso pra mim, da pra contar as vezes que você me fez gozar, e com ele eu tinha orgasmos durável. Ele chupou minha buceta, com maestria sabe fazer uma mulher gemer sem sentir dor.José sentiu como se alguém tivesse arrancado o ar da sala. Quanto tempo faz ? — perguntou, com um fio de voz. Eu demorei … e essa demora doeu mais do que qualquer palavra. Mais de um ano. José se levantou como se tivesse levado um golpe. Um ano.Não semanas.Não um erro recente. Um ano? Um ano, Sônia? — A voz dele saiu quebrada. — Você deixou eu acreditar que tudo tinha começado agora. Nesse momento eu chorei mas continuava, porque já não tinha mais como recuar. Eu estava lutando com sentimentos que eu mesma não entendia. Tentei te proteger… da dor, da verdade, do meu próprio caos. Eu não queria te perder, mas também não conseguia… cortar aquilo. Eu estava dividida. Rasgada. Destruída. Mas morria de tesão por Carlos. José caminhou pela sala como um homem preso entre raiva e amor, entre querer gritar e querer sumir. Você me deixou construir planos… sabendo que estava com outro no coração há um ano. Eu sei sussurrei— E tem mais.

José parou.O silêncio ficou afiado. Mais?

— Sim… — eu engoli em seco. — Carlos … não apareceu aqui por acaso. Os olhos de José se estreitaram.

Respirei fundo! Eu chamei ele. A revelação caiu como uma bomba. — O QUÊ? — José deu um passo para trás, como se ela tivesse acabado de empurrá-lo de um precipício. — Você o chamou? Para quê? — Para me despedir. Para acabar com tudo de vez, antes que eu perdesse você completamente. Eu precisava olhar na cara dele e dizer “acabou”. Eu precisava fechar a porta com as minhas próprias mãos. José apoiou-se na parede, atordoado. Você poderia ter feito isso longe daqui. Longe de mim. Longe da nossa casa. Eu sei. — As lágrimas caíam sem controle dos meus olhos . — Mas eu tinha medo de… de não conseguir. José ficou em silêncio.

Um silêncio diferente — não vazio, mas carregado de algo perigoso: compreensão misturada com dor. Porque, no fundo, ele reconhecia uma verdade cruel:

Quem luta contra um sentimento proibido quase sempre precisa vê-lo morrer diante dos próprios olhos. Eu então, revelei o golpe final: — José… eu não lutei contra você. Eu lutei contra mim. E perdi. Muitas vezes. Você merece saber… eu quase fui embora com ele. Duas vezes. E voltei por você… mesmo quebrada. José fechou os olhos. Uma lágrima — lenta, pesada — escorreu. Quando ele abriu os olhos de novo, havia algo novo neles:

Não ódio. Não apenas dor. Mas a percepção de que o amor que ele tinha por mim era tão profundo… que podia destruir.— Eu não sei o que fazer com isso, Sônia — admitiu ele, com a voz embargada. — Não sei se consigo continuar… mas também não sei se consigo te deixar ir. Eu me aproximei dele, com medo, mas determinada. Eu sei o que eu quero, José. Eu quero ficar. Quero reconstruir. Quero pagar pelo preço das minhas escolhas, mesmo que doa. Quero ser digna do amor que você ainda tem. José a olhou longamente. E disse a frase que mudou tudo:

— Se a gente continuar… nada vai ser como antes.

— Eu sei.

— E você vai ter que me contar tudo. Até o que ainda esconde.

— Eu conto.

Ele respirou fundo — a decisão ainda turva, a esperança quase morta, mas presente. — Então vai ser assim, Sônia:

Se vamos recomeçar…

Vai ser sobre a verdade, não sobre o passado.

Eu não aguento outra mentira.

Eu assenti, soluçando.A revelação profunda havia acontecido.

O fim… ou o recomeço… estava logo após aquela noite. Mas uma coisa era certa: Agora, a história deles tinha mudado para sempre.

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Comentários

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Teria metido o pé na bunda da Vagaba. Ela disse q contou as vezes q gozou com o marido, isso é doloroso demais para ele deixar passar. Aqui só tem contos de cornos frouxos

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Não ficou claro, na despedida ela transou com o Carlos na casa deles.

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História muito forte!

Eu faria a minha escolha também, depois da Sônia ter feito a sua escolha, eu a mandaria embora com o Carlos, assim o Carlos e Sônia sentiriam a dor da rejeição, e teriam que conviver juntos com ela!

E eu seguiria a minha vida, livre para viver, quem sabe, um novo amor que me respeitasse verdadeiramente, e cada um que colhesse os seus cacos!

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Pois é, houve traição por um ano, além dela se entregar e viver coisas com o amante que se quer tentou fazer com o Marido.

Por mais que ele ame ela, viver com isso é extremamente ruim, antes ele deve amar a ele mesmo.

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A história é boa, mas a escrita está horrível...

Não dá pra saber se foi uma tradução mal feita de algum site gringo ou se foi escrito por IA.

Mas a história é boa. Recomendo reescrever ela, com mais calma, com mais tempo. Fazer um texto limpo, uma divisão melhor em relação aos dialogos, apertar mais na emoção, focar na desconfiança dele antes da revelação dela,construir o enredo com mais calma. Focar na emoção dela diante a dúvida, na dor do marido em relação aos fatos.

Tornar a presença do amante mais impactante.

Você pode trazer o debate sobre o amor, se vale a pena insistir, se o que manteve eles foi o costume um do outro ou um sentimento maior, se vale a pena manter uma vida com quem não trás satisfação ou tentar algo novo com outra pessoa. Se na verdade ela gostou do risco e do proibido e não do amante e etc...

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Obrigado, na verdade essa foi a minha história, porém pedi ajuda para escreve porque nunca escrevi.

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Adorei o conto. Perturbador em vários aspéctos, nas muitas dores que vc relata aqui e que passam aos leitores que tal dor pode ser sentida por qualquer um...

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Obrigado por ter lido.

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Foi possivel sentir a dor dos personagens e isso significa muito. Cada um tem sua régua em relação a perdão e recomeço, não tenho condições de julgar a atitude dele, mas eu provavelmente não seguiria com ela. 3 estrelas

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