Pessoal, falem comigo, comentários, podem até me mandar mensagem, estão gostando da história?
-Então garoto e agora, vamos conversar um pouco ?
Ecoou em meus pensamentos!
Eu podia sentir minha boca falando e provavelmente era a minha voz que você iria ouvir, mas na minha cabeça, nos meus ouvidos a voz era aguda quando queria chamar a atenção, estridente quando estava empolgada, suave quando estava calma, e com uma entonação média e bem coloca quando queria ser sereia ou estava brava, como agora!
Fernanda estava crescendo dentro de mim e começava desenvolver uma personalidade forte e conforme se expandia ocupava o espaço que antes me pertencia.
Eu nem argumentei, apenas peguei mais café na xícara que tinha na mão e caminhei até o quarto dos fundos, ou melhor o quarto da Fernanda, estava começando a subir, lembrei que no depósito havia uma bancada com gavetas, tipo uma escrivania que daria uma bancada para maquiagem, grande o bastante para colocar os estojos de maquiagem e outras coisas, como cremes, perfumes, e o notebook quando estivesse seguindo algum tutorial.
Então antes de subir, fui lá ver e para minha sorte ela era separada em partes e estavam todas lá, inclusive os parafusos, essa coisa estava na casa quando mudamos e minha tia disse que não combinava com nada que tínhamos, então foi parar ali.
Voltei no meu quarto e peguei meu estojo de ferramentas, que eu usava para fuçar nos computadores, e comecei a carregar as partes para cima, conforme eu subia e descia, ouvia a Fernanda em minha cabeça;
-Tentando me agradar é?
-Mas isso não vai mudar que precisamos conversar sobre algumas coisas que aconteceram hoje!
Você pode falar comigo enquanto eu monto isso!
-ok, garoto!
-com quem vamos perder a virgindade?
Eu estava pegando a tampa da bancada, soltei e fiquei parado pensando, perdi a razão mesmo, o que esta acontecendo comigo, estou aqui, viajando, alucinando, escolhendo com que vou transar, seria normal se não fosse com alguém do mesmo sexo, como eu cheguei aqui.
Depois de uma pausa pensativa, sabem aquelas nossas travas, todos nós temos, vem do nosso superego, id e do ego, a culpa, vergonha, medo, auto crítica, moral, ética e tantas outras coisas, foram desligadas como se uma chave fosse desligada, sumiram e foram dando lugar aos desejos da Fernanda, como se houvesse uma falha no sistema.
Lá estava eu segurando aquela tampa de madeira da bancada, olhando para o vazio, de repente abri um sorriso, meio que de canto de boca, (sabe aquele sorriso de quem está aprontando algo, geralmente pervertido);
-Pior que realmente é a virgindade mesmo, do meu rabinho mas é uma virgindade!
-gostou da ideia né garoto!
E subi as escadas rindo sozinho, soltei a tampa em cima da base que já tinha montado e voltei pegar as gavetas, quando agachei para pegar as gavetas atrás de outro móvel desmontado achei um espelho, não fazia parte da bancada, nem da mesma cor eram, mas era de pendurar na parede maior que o necessário para eu usar ao me maquiar.
Quando cheguei lá em cima com espelho percebi que iria ter que escolher outro lugar com espaço para fixar o espelho, em quanto eu redecorava o quarto, arrastando a cama a poltrona para dar lugar ao lado do espelho da parede para a bancada, Fernanda não calava a boca em minha cabeça.
-garoto, falei sério contigo, com quem vamos perder a nossa virgindade?
-ou vai querer transar com os dois?
-safado você está considerando isso mesmo, transar com os dois!
-Pronto, criei um monstro!
Eu -não sei porque pensa que isso vai acontecer Fernanda?!!!
Eu -Nem sabe se tem chance com nenhum dos dois!
Eu -Você ouviu Pedro falando do que ele gosta nas trans que sai e é só você olhar para mim e ver que não chegamos nem perto, meu corpo não tem nada de feminino.
Eu -E o Rodrigo, será que vale a pena estragar a amizade que tenho com ele por uma transa?
Eu -E tem a chance dele estar apenas sendo o Rodrigo de sempre, brincando com a situação.
- Então vamos precisar seduzir, um deles, ou os dois!
-Hahaha
Eu -Seduzir, você é louca!
Eu -Pronto, eu tenho dupla personalidade, feminina e ela ainda é louca!
Eu ria sozinho, qualquer um que visse ou escutasse aquele diálogo alucinado certamente iria chamar o SAMU e mandar me internar!
-Porque pensa que sou louca, acha que não podemos seduzir os dois?
-você não conhece nosso potencial se trabalharmos juntos!
-Só precisamos fazer alguns ajustes, uma coisinha aqui, outra ali…
-E você não tem muita escolha, posso assumir o controle se você ficar com medinho e der para trás!
Eu -você não pode fazer isso!
Eu -não pode né?
-Não sei, posso, será?
-mas vamos manter o foco!
Eu -Foco?
Eu -Que foco, tutorial, como seduzir dois homens?
-da forma mais antiga, provocando, chamando a atenção e se insinuando de forma sutil, como quem não quer que aquilo aconteça, mas faz de tudo para acontecer, tipo santinha do pau oco.
-opa, nossa, Pedro, você viu que estou usando calcinha, mantenha segredo por favor!
É pessoal, talvez eu estivesse mesmo precisando de acompanhamento psiquiátrico, porque olhando assim, como quem olha um jogo de xadrez de fora, a coisa estava bem estranha né!
Terminei de arrumar a bagunça que tinha feito, tudo no lugar, já passava das 22 horas, então tirei a roupa, a meia calça e fiquei só de calcinha e sutiã, peguei uma toalha e fui tomar meu banho, tomei um banho bem quente, lento e demorado, quando sai do banho, Fernanda assumiu o controle da situação
Hoje vamos experimentar o óleo pós banho, um frasco bonito, tampa dourada e um aroma de amêndoas, lentamente fui passando pelo corpo, com certeza eu ia ficar perfumado.
Segui as instruções, e enquanto esperava o tempo indicado, escolhi uma lingerie vermelha, um tom escuro de vermelho, sexy provocante, o sutiã era aquele estilo croped e a calcinha com renda, daquele modelo que entra na bunda e desenha as curvas.
Quando estava terminando de prender o sutiã, veio a ideia, vamos melhorar o visual e fazer uma foto!
Tentei, sem muito sucesso, (tinha visto vários vídeos e dicas como fazer isso), mas ficou bom o bastante para aquele momento, esconder o pênis para não ficar fazendo volume na calcinha, não era o que eu queria, mas pelo menos não ficava saindo pelo canto ou por cima.
Peguei um scarpin preto estilo envernizado com salto muito alto, (era da minha mãe, eu já tinha visto ela usando eles, mas tenho certeza que ela também curtia esse fetiche de saltos em sua intimidade, porque era um sapato pra lá de sexy), causei eles e fui me olhar no espelho, eu ainda me atrapalhava um pouco, mas estava melhorando caminhar usando salto.
Quando me vi no espelho, olhando dos pés até a cintura me senti muito sexy, sedutora, eu tinha um corpo que não era feminino, mas aquela combinação fazia a magia e criava a ilusão feminina que eu tanto queria, mas isso era abalado quando chegava no busto, embora o sutião fosse sexy, a ausência de volume quebrava a fantasia.
Mas, isso não ia impedir de tirar a foto que eu queria, tinha planos para essa foto!
Procurei um ângulo em que a câmera do celular pegasse o brilho do óleo que ainda restava em meu corpo, (confesso que passei mais um pouquinho em alguns lugares), posicionei a câmera para pegar dos meus pés até o começo da renda do sutiã, uma pose sexy, simulado curvas femininas, depois de algumas tentativas, saiu a foto perfeita.
Sem rosto e sem mostrar o busto, quem olhasse a foto, via uma garota sensualizando em uma foto ousada, de lingerie, salto alto com o corpo coberto de óleo, mais provocativo que isso, desconheço!
Até tentei ignorar o desejo de pular na cama com o vibrador, mas impossível, quando eu caminhava pelo assoalho do quarto o som do salto ia me excitando cada vez mais, peguei o meu amiguinho e lubrifiquei ele, parada mesmo apoiei o pé direito na cama, como se fosse subir uma escada, empinei a bunda, arredei a calcinha para o lado e passei o dedo com lubrificante no eu rabinho exposto, encostei a cabeça do vibrador e depois de vencer aquela primeira resistência ele foi deslizando para dentro de mim.
Meu rabinho já estava acostumado a ele, não sentia mais dor só o desconforto inicial que todos que já brincaram com a bundinha conhecem bem, ansiava, sentia falta de me sentir preenchida, aquela sensação era tão boa, eu tinha um dom para aquilo mesmo, porque cada vez mais eu ia aperfeiçoando a maneira que eu arqueava meu corpo para empinar minha bunda e realçar minha cintura e quadril, isso fazia alguma coisa anatômica dentro de mim ficar na posição correta para receber os estímulos do corpo estranho que me invadia as entranhas.
Isso ligava o modo Fernanda a 100%, era naquele momento que ela assumia o controle e eu apenas assistia por trás dos meus olhos ela comandar o espetáculo e a cada vez que isso acontecia, um pouco da masculinidade que eu tinha, ia sumindo.
O vibrador ainda tinha energia para vibrar fraquinho mas ainda tinha, meu pênis flácido, preso curvado para baixo agora com a ponta exposta pingava um fio de gozo que se esticava em direção ao chão enquanto eu gemia em respostas as estocadas e a vibração que atingia meu ponto G, isso fazia eu empurrar mais fundo ainda, até o anel que indica o fim do consolo.
Pela primeira vez eu fantasiava que o homem que estava ali me fodendo em pé, em cima daquele salto alto era o Rodrigo, ele me segurava pela cintura enquanto seu corpo batia contra o meu e eu tentava me apoiar com a mão esquerda na cama e a direita eu controla as suas estocadas segurando ele pela bunda.
Não precisou muito tempo, eu gozei, mesmo com o pênis flácido o gozo era generoso, em grande quantidade e pela primeira vez outra curiosidade me surgiu, que gosto tinha?
-Sim, sua safada, você vai ter que chupar um pau em algum momento, melhor provar para matar a curiosidade!
Passei o dedo no líquido que saia do meu pau e coletei uma boa quantidade na ponta e levei na boca, o cheiro eu já conhecia mas o sabor, era amargo e ao mesmo tempo doce, às vezes parecia salgado, às vezes parecia água da piscina em quando foi recentemente tratada, não era o melhor sabor, mas não era o pior, e aconteceu que nossos pensamentos se alinham pela primeira vez, como se falássemos juntas;
-Podemos acabar gostando disso, podemos chupar um pau de verdade!
As pernas perderam a força e tremeram, saltei para cima da cama, tirei os sapatos e pensei vou ficar 5 minutinhos aqui, resulta que apaguei!
Acordei na sexta feira, por sorte era cedo 6 horas, despertador nem tinha tocado ainda, a luz estava ligada e acordar naquela lingerie, exalando o cheiro do óleo corporal de amêndoas, (se é que amêndoas tem aquele cheiro), era muito sensual eu sentia uma espécie de satisfação, orgulho, me sentia feminina acordando daquele jeito.
Pulei da cama, juntei as coisas que tinha deixado jogada, limpei a prova do meu gozo no chão, sorte que não tinha tapete, guardei os sapatos, precisava deixar tudo meio organizado porque não sabia se teria chance de entrar ali nos próximos dias, hoje meu pai voltava de viagem, vesti a minha roupa normal.
Antes de sair, deixei o meu amiguinho, o vibrador ligado no carregador, afinal…..
Deixei tudo bem fechado, tranquei a porta do quarto com a chave e a mantive comigo, meu pai não costuma ir no depósito, então ele não iria no quarto do fundos, mas por segurança separei as chaves do depósito e a do salão de festas e tratei de deixa-la bem discreta junto às outras.
O dia estava frio, mas o sol nascia, o clima estava bom, seria um dia agradável!
Coloquei café para preparar, meu despertador tocou, subi, troquei de roupa, peguei meu material, eu exalava o cheiro do óleo, tomei outro banho usei o meu shampoo, passei meu perfume, mas nada tirava o cheiro;
-viu sua mala, agora estou cheirando a você!
Ela -coisa da sua cabeça, nem dá para sentir!
Desci, fiz uma torrada como costumo fazer, tomei meu café, minha mente estava limpa, gozar acalmava a Fernanda e a mantinha sob controle, uma arma a meu favor!
Fui para a parada de ônibus, quando o ônibus dobrou a esquina, vem Rodrigo, buzinando, pensei em me fazer de desentendida e embarcar no coletivo, mas….
Me afastei das pessoas que formavam fila para embarcar e esperei, embarquei no carro dele, os comprimentos normais e habituais, assuntos corriqueiros, parecia que tudo estava seguindo seu rumo;
Ele -seu pai volta quando?
Eu -hoje, ele disse que a noite está em casa!
Ele -será que vai ficar uns dias por casa, o pai quer fazer outro churrasco e quer convidar ele.
Eu -bah, boa pergunta sabe que ele assim como está aqui, está viajando, ele gosta disso, segundo ele manter a mente ocupada.
Eu -mas diz para o teu pai fazer este final de semana que tenho certeza que ele vai estar em casa!
Ele -sim, vou falar!
E em certa altura do trajeto ele me olhou enquanto esperava abrir o sinal;
-Então esse cheiro é seu?
-Está passando óleo pós banho agora também?
-E não me diz que não é óleo pós porque é sim, é o mesmo que a Gisi usa!
Então pensei, ou melhor a Fernanda pensou, vamos dar corda já que negar não adianta, falei usando a voz confiante, quase feminina;
-Se você diz que é, conhece o cheiro, sabe até o nome.
-Então não posso negar, passei ontem depois do banho, antes de dormir!
Ele congelou e ficou me olhando o sinal abriu e eu tive que dizer;
-Vai, abriu o sinal!
Ele ficou mudo, não falou mais nada, fiquei esperando ele rebater, pensei que ele podia estar tramando uma resposta, mas chegamos na universidade, ele se despediu de mim, normalmente;
-falou, até mais, se for em casa meio dia, te dou carona!
E sumiu em direção ao prédio dele, meu lado Fernando pensava o que eu poderia ter feito, será que entreguei alguma coisa para ele, já a Fernanda, queria saber qual seria o próximo passo ou jogada dele, para ela era um jogo de sedução aquilo tudo.
A manhã correu como as outras, a uma semana do recesso acadêmico de inverno, as famosas férias de inverno chegando, ao meio dia fui até a convivência comer alguma coisa, no começo da tarde eu tinha aula de idiomas.
Encontrei a Natália e o Igor, por milagre estava sem a sua namorada de tira colo, a Natalia estava passando por uma fase de mudanças em seu visual, já comentei isso aqui, não pude deixar de olhar e admirar o seu look, para quem sempre andava jogada de jeans surrado largo, tênis batido e qualquer coisa por cima, agora estava usando uma saia pela metade da coxa, meias pretas grossas, bota montaria, blusa, um cachecol daqueles fininhos e um casado, bem maquiada, brincos de argola que ficaram perfeitos nela.
Sentei com a minha bandeja com eles, após as saudações, elogiei ela;
-Nati, você está de mais, não te conheci lá da fila, fiquei pensando com quem o Igor está agora!
Igor -Sim, falei para ela, daqui a pouco Kelly vai começar a ficar ciúmes!
Naty -humm, então está interessado em mim agora Igor?
Igor, gaguejou, enrolou, eu sempre achei que aqueles dois tinham algo mais, conheci eles juntos, eram unha e carne, mas….
Então a Natália agradeceu meu elogio e olhou nem em meus olhos e me disse;
-Você também está diferente, eu não sei o que é, mas tem alguma coisa nova em você!
Eu tentei extrair dela o que ela queria dizer com aquilo, o que era que ela tinha notado, mas ela só disse que não sabia, mas que havia alguma coisa em mim, nós sabemos o que era, mas como ela sentiu isso?
Almoçamos, nos despedimos, combinamos de nos ver no sábado para curtir o final de semana e a tarde passou que nem notei, perto da hora de sair, Pedro me mandou uma mensagem para combinar onde me pegar.
Assim que embarquei no carro da autoescola, nos cumprimentamos, com o tradicional aperto de mãos, ele já estava no banco do carona, aquele aperto de mãos dele mexia comigo, bom foi ele quem despertou a centelha que criou a Fernanda.
Naqueles 2 ou 3 segundos do aperto de mãos, parecia que o mundo parava, sentia o calor da mão dele, o cheiro dele, ele costumava sempre estar com a barba feita, então sentia o cheiro do pós barba misturado com o perfume, (não sei o nome, mas um perfume bom, um cheiro amadeirado marcante), bom entenderam que aquele homem mexeria comigo de formas que não tem como descrever.
Ao me acomodar no banco, sabem aquele ritual de auto escola, regular espelho, banco, etc…
Dei uma reboladinha bem comprometedora, como quem tenta sentir ou procura alguma coisa, no banco e sim, foi de propósito, e sei que ele viu, vi o sorriso de canto de boca dele, liguei o carro e arranquei, com o cair do dia, ficou mais frio, já passava das 18, então ele;
-vamos ligar o ar quente, para os vidros não ficarem embaçados!
Assim que o ar esquentou dentro do carro, pedi se podia parar e tirar a jaqueta, claro que ele disse que sim, encostei, quando tirei a jaqueta ele disse;
-me de aqui que coloco lá atrás!
-humm, cheiro bom, esse não é o mesmo, o que é?
Não planejei isso, achei que o cheiro do óleo já tinha se dissipado, tão pouco que estaria impregnado na minha jaqueta, então o que faço, aproveito e tiro vantagem disso ou dou uma desculpa qualquer, a Fernanda sussurrou em meu ouvido;
-vamos aproveitar, deixa comigo!
-Acho que é óleo corporal pós banho!
Falei rindo, ele ficou me olhando e demorou uns 20 segundos para falar alguma coisa;
-como assim, você passou óleo pós banho?
-me conta isso melhor Fer!
Eu adorava ouvir ele falar meu nome, assim claro, de forma abreviada, olhei para ele;
-safado, não é o que pensou!
-peguei por engano pensando que fosse shampoo, aí o cheiro ficou em mim e não tem o que tire!
O sinal fechou nesse instante e pude ver a sua expressão de desapontamento, já que a desculpa tinha sido muito convincente, aproveitei a sua expressão e completei;
-tu já estava se empolgando, pensando que eu tinha me passado óleo pelo corpo é?
-porque eu iria fazer isso?
Ele continuou me olhando, como quem diz o que aconteceu com você, onde está o Fernando e quebrou o silêncio momentâneo;
-Fernando, Fernando, não pensei nada, você podia ter passado óleo no corpo por tantos motivos.
Eu- ah é, quais?
Ele -abriu o sinal!
Ele -ahhh por um fetiche da namorada, por acidente como aconteceu…
Eu -tu sabe que não tenho namorada!
Ele -porque estava experimentando novas sensações!
Eu -como assim novas sensações?
Ele -atenção no trânsito Fer!
Eu -explica aí esse lance das novas sensações!
Ele -ah não é uma sensação nova andar por aí cheirando a… que cheiro é esse?
Eu -Castanhas de alguma coisa!
Ele -então….
Ele -sem falar que deve ser uma sensação diferente sentir o óleo no corpo!
“com aquele sorriso de canto de boca safado”
Quando fui argumentar alguma coisa, ele completou
Ele -é uma sensação bem erótica na verdade né, pensando agora, imaginando!
Eu -tu ficou imaginando eu passando o óleo pelo corpo?
Eu -Serio Pedro?
Ele -não!!!
Ele -Mas não dá para negar que é um ritual bem sensual e feminino!
Falou isso olhando diretamente para meu rosto, acho que esperando alguma reação minha que pudesse entregar algo, não sei se ele procurava por alguma coisa ou se queria apenas um motivo para continuar o assunto.
Já estávamos nos aproximando da minha casa, assim que parei na frente da minha casa, as luzes estavam ligadas, meu pai tinha chegado.
Mas isso não impediu de ficarmos mais alguns minutos conversando no carro;
Ele -então, quais os planos para amanhã?
Eu -bah, não sei, combinei de talvez sair com a turma da universidade como fazemos sempre, mas não sei, se vou porque meu pai voltou de viagem.
Ele -saudade de quando fazia isso, sair com a turma!
Eu -mas você sempre está saindo, curtindo a noite!
Ele -mas faz tempo que saio sozinho, raro ter companhia, maioria dos amigos é casado, às vezes alguém foge da esposa e vai.
Eu -tadinho, quem sabe uma hora dessas vamos juntos!
Um segundos de silêncio eu olhando para o nada e olhando para mim, aquele tadinho, saiu sem querer, porque saiu de uma forma tão feminina que fiquei sem jeito, claro que não falei isso para ele, então ele tratou de contornar e disse;
- vai lá, curtir o teu pai.
Desci e entrei em casa, meu pai estava esperando com a janta, (sim ele cozinhava muito bem), ficamos até tarde colocando o assunto em dia, agora como eu era maior de idade podia bebericar com ele, naquela noite tomamos uma garrafa de vinho, já tinha bebido vinho antes é claro, mas naquela noite foi diferente.
Fernanda, mesmo chateada por ter que ficar trancada, adorou a tonturinha do vinho!
continua…
