Cicatrizes - 11

Um conto erótico de Fernando
Categoria: Heterossexual
Contém 4327 palavras
Data: 25/11/2025 14:45:13

Meu pai havia me tirado da favela as pressas e minha cegueira para resolver o meu problema me impossibilitou de minimamente me preocupar com ele. Quando vi minha mulher chorando e fungando, não imaginei que tivesse sido por mais do que a visão de Jorge. E quando ela tocou no nome do meu pai, eu já sabia o que tinha acontecido.

Era estranho a confusão de sentimentos. Até dia desses, a morte dele me seria sentida, lamentada, mas de maneira bastante branda. Mas após tantos anos, descobrir que mais do que meu pai, o grande homem que ele foi ao sacrificar seu futuro e a mulher que amava para que eu e minha mãe tivéssemos uma vida longe do crime, havia quebrado meu coração e a forma como pensava nele em muitos pedaços. Ainda era confuso pensar no homem que me bateu e me xingou quando estava com ele pudesse ser minimamente carinhoso mas eu sabia o que ele fez. Sacrificou muito pra ter um filho que abandonaria os amigos pra trás, e jamais deixaria que seu menino se envolvesse com a criminalidade ao matar outro homem. Sinceramente, se Nandinho fizesse algo igual, possivelmente minha reação seria igual. E nesse momento eu sorri. Triste. E uma lágrima rolou pelo meu rosto.

-- ele morreu, não é? Eu fui vê-lo hoje saí de lá pouco antes de invadirem mas não sei se foi outra facção ou a polícia. – minha voz saia com um sussurro fraco.

Sentia sa mãozinhas de Vivian apertaas minhas em solidariedade. Senti o toque quente de Duda em meu ombro. Uma oferta silenciosa de condolências. Ambas ficaram um tempo comigo por um longo tempo. Lívia havia saído do quarto e chamou Vivian para a cozinha. Nesse momento, Duda sentou-se na minha frente. Apesar de pesar em seus olhos, me olhava com curiosidade. Ela mesma parecia confusa com o que acontecia mas não perguntou. Eu via Duda como uma grande amiga. Ouso dizer que minha ligação era mais forte com ela do que com Felipe. Adorava Felipe mas eu o temia. Sempre tinha a impressão que se ele virasse contra mim, minha vida acabaria em dias. Enfim... Vendo a confusáo de Duda eu esclareci.

-- acho que duas pessoas que você julga como pessoas boas chorando por um chefe do tráfico não combina, náo é? – falei enquanto a observava.

Duda não moveu um músculo. Nada além daquele sorriso de Monalisa. Então continuei.

-- Cirilo foi nosso benfeitor. Meu, da Vivian e do Jorge. Ele vai potencial em nós e nos ajudou com a escola e com muitas outras coisas. E há algumas semanas atrás, descobri que ele era meu pai.

Acabei contando tudo a Duda que ouvia com atenção, sem interrupção. Ao final da história, ela dá apenas um tapinha em meu joelho.

-- Fique tranquilo, Fernando. Concentre sua força no seu problema de agora. O que já aconteceu é passado. Se mantenha firme como eu sei que você é!! – ela sussurrava enquanto as meninas voltavam.

Elas fizeram alguns sanduíches pra todos mas tão logo voltaram, Duda puxou lívia e disse que precisava ir embora. Não demorou muito, se despediram correndo e partiram. Já era meio da noite quando isso aconteceu. Era incrível que toda as vezes que davam essas merdas eu me sentia completamente alheio ao tempo. Depois de um tempo a sós, Vivian senta em meu colo e me abraça. Parecia... Não. Ela me abraçava como quem ancora, como quem busca manter a atenção ali. Acabamos escorrendo e dormindo no sofá.

Acordamos com batidas insistentes e violentas na nossa porta. Até que escutei o anúncio, alto e claro:

-- POLICIA! ABRAM A PORTA!

Senti um arrepio subir pela espinha. Olhei imediatamente pra Vivian que olhava com cara de assustada. Eu sabia o que era aquilo. Uma represália contra a surra que dei naquele filho da puta e a ameaça ao deputado. Só não pensei que viria tão rápido. Peguei o telefone e imediatamente liguei pra Felipe, que não tardou em atender.

-- bom dia , Fernando. – disse com a voz calma de sempre.

-- Felipe, a polícia tá aqui! Sei que é por causa da surra de ontem e não me importo mas preciso que alguém venha rápido pegar minha mulher e meu filho! – disse. O tom de urgência era latente em minha voz.

-- enrole-os aí. Logo chegarão meus homens.- e desligou.

Vivian já ia começar a chorar e antes que isso acontecesse, eu a beijei.

-- vai ficar tudo bem. Calma. Vá pegar o Nandinho. – ordenei com a voz baixa e calma.

Ela não questionou, apenas correu pra dentro do quarto do nosso pequeno e eu fui abrir a porta.

Eles entraram com armas em punho, apontando pra mim e me empurrando. Eu me mantive impassível e tranquilo enquanto revistaram toda a casa. Perguntei cadê o mandato e fui respondido com uma coronhada na cabeça. Só zo, caí sentado no sofá. Nesse momento, Vivian veio lá de dentro e correu até mim. Os policiais se exaltaram e eu só gritava o nome do meu filho enquanto apontavam as armas pra uma Vivian horrorizada

-- senhores, eu gostaria de uma explicação. Me chamo Fernando, sou engenheiro e ainda não sei o por quê estão aqui e o de está o mandado. – disse calmo, mesmo com a cabeça sangrando

-- cala a boca, vagabundo! Agora é doutor!! Quando andava com vagabundo não era! – e dessa vez foi um tapa na minha cara estalado.

Segurei com força a mão de Vivian quando percebi que ela ia se alterar. Olhei pra ela e apenas balancei a cabeça em negativa. Eles reviraram toda a casa. Viraram nosso quarto de ponta a cabeça, destruíram nossa sala e cozinha, e o mais doloroso disso foi ver o quartinho do meu filho ser violado por aqueles filhos da puta. Só nesse momento que meus olhos se encheram de lágrimas.

Reviraram tudo e não encontraram nada. Isso visivelmente deixou o grupo nervoso e ficaram cochichando. Até que um deles entra no meu quarto e volta com uma arma, pacotes de dinheiro e drogas.

-- doutor é o caralho! É vagabundo igual aos outros! – ria em triunfo com as “provas” em mãos. Em momento algum me alterei e deixei que fizessem o que queriam. Me levantaram com força do sofá e quase quebraram meus braços ao me algemaram.

Quando saia, um carro de um famoso jornal mas de qualidade muito duvidosa estava a postos e correram pra nossa direção. Era um belo círculo mídiático que seria armado. Eu sabia o que era aquilo e sabia quem era o mandante. Vi de longe o desgraçado. Todo arrebentado e rindo. Ali eu me assustei. Seja lá quem Felipe mandou, não havia chegado a tempo.

-- preso em flagrante, Fernando Batista, cúmplice e aliado de Cirilo, morto no confronto de ontem pela polícia. Fernando fazia visitas regulares e lavava o dinheiro do tráfico... – dizia a repórter.

Vivian chorava copiosamente com Nandinho no colo. Ela gritava que eu era inocente mas eu sabia que isso não bastaria. Olhei pra ela e sorri tentando acalmá-la mesmo que por dentro estivesse destruído. Minha dignidade. Minha honra. Enquanto mentia pra minha esposa vi o canalha se aproximando de mim. Ele chegou perto o bastante pra ser visto por Vivian mas dessa vez minha mulher não travou. Seu olhar continha uma fúria que ela nunca havia expressado

-- seu desgraçado!!! Eu te odeio, Jorge!! – ela dizia, partindo pra cima dele quando foi contida por alguém.

-- você devia ter vergonha!!! Escondeu meu filho e ainda associou-se a um bandido!!! Pode me dar meu filho!! Ou isso ou venha comigo cuidar do nosso menino. – dizia com um sorriso pérfido.

E aqui, meus amigos, foi a melhor parte do meu dia. Quando Jorge falou isso, aquela raiva histérica de Vivian se transformou em outra coisa. Ela parou de gritar e olhou pra ele com um sorriso vil. Seus olhos brilhavam em malícia e maldade. Eu senti um grande desconforto ao ver aquilo por sempre ter visto minha mulher ser forte mas sem recorrer a maldade pra lidar com os outros. Mas ela solta a bomba na cara de Jorge, próximo aos policiais e a equipe de tv.

-- esse filho é do Nando. Nem homem pra isso você foi. Entenda de uma vez, Jorge. É impossível trocar um homem como o Nando por um homem que só me faz rir de pena. Eu não te amo, nunca te amei ou vou te amar. Você nunca preencheu ou vai preencher o espaço que o Nando preenche. Você não pode. É uma impossibilidade biológica.

Nesse momento, ela riu de gargalhar. O pior foi ver o Jorge vermelho parecendo que ia botar fumaça pela cabeça. Parecia transtornado. O riso espalhado entre os policiais e a equipe de tv que entenderam a piada maldosa de Vivian pareciam muito ferir intimamente aquele desgraçado.

-- ANDEM!! PEGUEM LOGO MEU FILHO DESSA PIRANHA!!! – berrava e gesticulava desarticuladamente.

Quem respondeu foi uma voz feminina mas ríspida e afiada feito uma navalha. O tom era calmo apesar de incisivo. Nem uma nota mais alta foi proferida por aquela mulher que até então só tivera ouvido palavras doces.

-- trouxe o advogado de vocês. Gean, por favor. – gesticulou Duda, apontando pra frente.

Aqui a coisa complica porque não entendo nada de direito. O mais importante é que eles não levaram nem minha mulher e nem meu filho. Duda a levou pra casa e o advogado foi acompanhando o carro da polícia em uma moto até a delegacia. Seja lá quem era aquele homem, causara uma tensão entre os policiais. Na delegacia, mais termos técnicos e nada de me soltarem. Até que Gean veio até mim e me conduziu pra uma sala.

A sala não era escura mas era... Mal diagramada, por assim dizer. Junto disso, o piso e as paredes velhas não ajudavam em nada. Rachaduras expostas mostravam o tempo e a fragilidade aparente do local. Talvez fosse a mensagem que aquilo passava... De deterioração. Sei lá. Naquele momento minha cabeça estava confusa apesar de tranquila. Me centrei novamente quando senti a mão de Gean em meu ombro.

-- Fernando, não é? Eu sou advogado de Felipe. Ele me mandou pessoalmente cuidar desse caso mas me pediu que te desse um recado. Pediu que você aguentasse por uma semana aqui.

Fiquei sem entender. Meu advogado designado pelo próprio Felipe em vez de me soltar pedia para que eu ficasse. A confusão era tão grande que o senhor percebeu e pigarreou.

-- com você aparentemente fora do jogo, eles irão relaxar e focar forças na sua esposa. Isso nos dá uma maior e melhor margem para trabalhar. Se estiver de acordo, já consegui até cela especial pra você. – disse ele sentando naquelas cadeiras velhas de metal.

-- sejam acertivos. E principalmente, cuidem da minha família. – disse aparentando mais resolucão e decisão do que realmente sentia.

Aquela semana foi difícil. Nada me aconteceu conforme Gean havia prometido mas Vivian foi me visitar todos os dias. No primeiro dia, eu não fiquei puto por ela ter ido e brigamos. Brigamos muito. Era difícil pra mim que ela me visse naquele estado. Aquilo me feria intimamente mas nesse momento ela fez a declaração de amor mais bonita que ela já fez pra mim até hoje. Estávamos calados na sala de visita e ela pegou minha mão com suas mãozinhas que tes e pequenas. Olhei imediatamente pra nossas mãos e pros seus lindos olhos que não marejavam e me passavam força e decisão.

-- Nando, você me amou no meu pior momento. Você me tomou no momento mais doloroso da minha vida. Então não me tire o direito de fazer o mesmo por quem eu mais amo. Eu não vou te abandonar. Nunca. – ela disse com um sorriso melancólico.

Baixei a cabeça de vergonha. Meu egoísmo foi tamanho que nem vi aquilo chegando. Pedi uma desculpa tão tímida que ela mal escutou mas riu. Como eu amava aquele som. Ela me abraçou e nós beijamos calorosamente. Fiz algumas perguntas a ela sobre todos e obtive algumas respostas interessantes.

Primeiro, sobre ela e Nandinho já que eram e sempre serão minha prioridade. Ao contrário do que pensei, Vivian não ficou com Duda. Pediu pra que ficasse com Bia. Além de nandinho ser louco pela tia Bia, a casa dela era perto da faculdade. A única coisa que Felipe fez foi colocar três homens pra segui-la e deu certo. Jorge tentou se aproximar dela e quase levou outra surra.

O enterro de Cirilo foi de caixão fechado. Parece que o corpo ficou bem detonado de tanto tiro. Parece que foi noticiado no jornal pois grande parte da comunidade foi mas novamente, sem sinal da minha mãe. Aquilo me chateou e me preocupou. Tinha muita história ali e eu conhecia minha mãe. Ou achei que conhecia pois ela jamais perderia o enterro do único homem de sua vida. Estava sem ver minha mãe a tempo demais.

Felipe e Duda não descansaram. Felipe, principalmente. Pelo que Duda havia falado a ela, eles não se viam desde que eu fora preso. E as únicas pessoas que entravam no escritório era aquele negão gigante, o Casé, e o advogado Gean. Eles confabulavam e saiam juntos. Mesmo durante a madrugada. Duda confessou a preocupação mas não como quem queira brigar ou coisa assim. Ela disse que há anos não via Felipe tão envolvido em algo como dessa vez e esclareceu alguns pontos. O deputado não sabia que eu era alguém do círculo de Felipe. Ainda não sabia. Mas havia história ali. Felipe quando conseguiu se tornar um dos poucos milionários negros do país, começou um programa por si só de ajuda aos menos favorecidos. Foi assim que chegou até mim. Ele procurava pessoas com potencial e dava todo o suporte que elas precisavam para que conseguissem explorar o máximo de si e dar um retorno a sociedade. Ele diz que isso é pra equilibrar a balança. O fato é que esse deputado não gostou quando uma das crianças acabou tirando a vaga do seu filho na universidade federal e começou uma verdadeira cruzada pra difamar Felipe e o projeto. A questão é que Felipe não joga pra perder ou pra brincar. Rapidamente surgiu pequenos indícios de fraude e crimes que o tal deputado praticava e ele veio quase de joelhos pedir que Felipe encerrasse aquilo antes que desse uma merda maior. Felipe parou mas o colocou no bolso. Não pagando mas o ameaçando com o dossiê que tinha. A única conclusão que cheguei é que tinha me metido numa briga que chamá-los de cachorros grandes não faria jus.

A semana passou relativamente rápido. Eu encarcerado ainda gozava de certas regalias. Depois de uma semana, Gean foi me buscar. Sai tranquilamente, sem alardes. Durante todo o caminho foi me pondo a par de tudo que ocorreu: fui associado ao tráfico, acusado lavagem de dinheiro e mais uma boa quantidade de crimes. Meu nome e meu rosto estampou o jornal por 3 dias direto mas desde ontem, há um muito reticente pedido de desculpas a minha pessoa tanto em mídias digitais quanto físicas. Esse era o tipo de poder que Felipe tinha. Disse que descobriram que o deputado não tem gratidão por Jorge, mas sim medo o filho envolvido com Jorge deu com a língua nos dentes e Jorge gravou e filmou muita coisa. O deputado não é só envolvido com a milícia ele tem gostos bem .. peculiares. Gean não contou tudo mas pediu que eu descansasse hoje e amanhã fosse até Felipe. Após isso, me deixou em casa.

Confesso que a casa vazia me causou uma triste surpresa. Pensara que Vivian iria me buscar mas já estava quase no meio do dia e ela devia estar na faculdade e pegando meu filho na creche em breve. Amo minha mulher. Vocês que me acompanham sabem disso. Mas, cara... Eu não tenho palavras pra expressar a saudade que eu tava de ouvir aquela risada gostosa, e pensar nisso me fez rir. O estúdio estava fechado ainda mesmo depois das desculpas e retirada das acusações. Subi as escadas devagar sem muita empolgação. Na porta, estavam Vivian com Nandinho no colo. Corri e os abracei com força e vontade, mas acima de tudo com verdade e saudade. Beijei minha esposa algumas muitas vezes e meu filho tanto ou mais. Ela ria mesmo com lágrimas nos olhos, feliz, enquanto meu menino fazia um escândalo querendo vir pro meu colo. Peguei o menino. Ela abriu a porta do apartamento.

Ela havia decorado o AP com fotos da nossa família e um lindo cartaz de “bem vindo de volta”. Era simples mas era lindo, maravilhoso e cheio do amor e carinho que eu precisava. Do quarto saiu Bia e Adriana, as companheiras inseparáveis da faculdade. Bia foi direto até meu colo pegar Nandinho. Adriana passou por mim me dando um beijo e outro em Vivian.

-- é bom ver você bem, príncipe encantado. Vai cuidar da princesa e deixa ela cuidar de você. Hoje o pequerrucho aqui tá por nossa conta! – fala Adriana e quando meu filho pulava de rir no colo de Bia.

Logo as meninas se foram, nós deixando sozinhos. Vivian saltou sobre mim, enlaçando minha cintura com as pernas e meu pescoço com os braços e me enchendo de beijos.

-- eu tava morrendo de saudade!! Não aguento mais um minuto longe de você!!!! – disse me beijando com fome e tesão

Não aguentei. Como ela, tava ansioso pra sentir o calor da minha mulher de novo. Tirei a camisa em um piscar de olhos e ela também. Fomos caminhando pela casa, derrubando algumas coisas até me sentar no sofá e pô-la de pé em frente a mim. Tirei seu short jeans e fiquei apreciando aquele monumento somente de calcinha de renda azul marinho na minha frente. Ela deu um sorriso maroto e girou mostrando que aquele paninho mal cobria algo de sua bunda linda. Puxei ela pela mão e a coloquei de joelhos entre minhas pernas. Ela já foi abrindo minha calça. Meu pau tava duro e quente. Mais do que o normal. Nossa vida sexual era intensa e animada e acho que esses dias longe dela me deixaram... Cheio.

-- nossa! Ele parece maior... Mais faminto... Tô sentindo ele pulsando tão forte! – Vivian dizia hipnotizada enquanto me punhetava .

Ela começou a lambê-lo. Mas tinha algo novo. Ela nunca tinha feito aquilo. Ela sempre me lambeu mas não ali, não na costura, e cara, como aquilo foi bom. Eu quase gozei com ela lambendo daquele jeito. Quando chegou na cabeça, ela deu uns beijinhos com sucção e alternava dando línguadas no cabresto. Isso tudo ainda me punhetando. Eu tava a ponto de explodir. Puxei ela pelos cabelos pra um beijo lânguido e intenso. Apertava a bunda dela com ambas as mãos. Impunha tanta força que sabia que meus dedos iam ficar marcados. Prestem atenção nessa parte porque desbloqueei algo que nos deu muito prazer. Quer dizer, eu não. Ela.

Eu tava há uma semana sem sexo e minha linda e tesuda esposa estava babando de vontade de mim. A beijava com força e tesão. Mas acabei perdendo a mão. A puxei pelos cabelos e a joguei no sofá. Ela já caiu com os joelhos apoiados e o rosto no encosto. Rasguei a calcinha dela com um único puxão e entãi acordei. Vi a respiração dela forte e rápida. Respirei fundo por um momento e em vez de penetrá-la, que era minha vontade, tentei outra coisa.

Comecei a beijar da sua bunda até suas costas. Com carinho e delicadeza.

-- olha pra trás, amor... – disse quase um sussurro.

Ele demorou um pouco mas olhos por cima dos ombros. O olhar assustado, marejados.

-- quem sou eu, amor? – continuei beijando suas costas com amor e mais paciência que tinha naquele momento.

-- é você, Nando... – a voz dela quebrando e seu olhar ainda assustado.

-- não... Seu homem. Seu namorado. Seu amor. – dizia enquanto beijava sua nuca. Meu pau encaixou entre suas coxas. Sentia sua buceta quente roçando no meu pau. Eu mexia mas devagar, só pra esfregar ele no clitóris dela.

-- eu nunca vou além do que você quiser. Eu nunca vou te machucar. Porque você é o meu amor todinho... – respirava meu ar quente em sua nuca e senti seu corpo arrepiando. Os olhos antes assustados estavam relaxando.

-- diz o que você quer que eu faça e eu farei. – dizia mordendo seu ombro.

Ela já tava mais relaxada. Ainda não entregue ao tesão mas pelo menos não havia gerado uma crise como da outra vez e isso me deixou aliviado. Ela começou a alisar meu pau por baixo dela.

-- eu quero, Nando. Eu quero que você me foda. Quero que foda minha buceta com força! – ela disse e em seu olhar agora só tinha tesão. Sua buceta lubrificava meu pau. E eu fui.

Segurei na cintura dela com força e meti tudo de uma vez só. Seu corpo arqueou e o gemido foi alto, vindo das profundezas dela. A puxei pelo cabelo a fazendo olhar por cima do ombro.

-- olha pra mim. Olha pro seu homem se despejando em você e te dando aquilo que pediu! – ela olhava quando nãi revirava os olhos.

Soquei com força e apertei sua cintura a ponto de marcar com a mão livre batia naquele rabo maravilhoso. Ela já rebolava e gritava ordens desconexas. Soltei a cintura e passei a mão por baixo de Vivian a erguendo pelo pescoço e colando seu corpo ao meu. Mordia seu ombro enquanto ela esfregava o clitoris gozando e rebolando. O gemido alto junto aos apertos que ela me deu enquanto gozava me fizeram encher a bucetinha dela de leite. Ficamos parados enquanto eu beijava as costas e os ombros dela.

-- eu te amo, Vivian. Com todo meu coraçáo, com cada pedaço do meu corpo e nunca vou te machucar... – falei tentando recuperar o fôlego.

Ela ergueu a mão acariciando minha nuca.

-- é difícil pra mim. Mas não consigo resistir ao MEU homem me beijando e se esfregando em mim... – disse rindo e me arrancando uma risada.

Sentamos no sofá, ela no meu colo como sempre. Não cansava de admirar aqueles olhos e aquela boca. Cada curva, cada marca... Como era linda. Passado isso, fui implicar com ela.

-- que chupada foi essa? Isso foi diferente... – perguntei curioso e provocativo.

-- Na sua falta, Felipe e Duda vieram me fazer companhia e aí... Ele todo gostoso e ela toda gostosa... Aprendi uma coisa ou outra com ela. – disse Vivian bem debochada.

Fiquei tão puto que olhava pra ela e sentia minhas narinas abrindo feito tubo e minhas sombrancelhas arqueando. Ela abriu um lindo sorriso.

-- e tu acha que eu trocaria você por qualquer outra pessoa? Seu besta... – bateu no meu peito rindo – mas aprendi uma ou outra coisa com a Duda... Conversamos muito e ela é bem experiente. Me ensinou uma outra coisa bem interessante, quer ver?

Ela pegou meu pau meia bomba e colocou dentro de si enquanto estava sentada no meu colo. Ela me beijou e sorriu. E aí começou. Senti a buceta dela apertando e soltando. Ela tava me ordenhando. Sem fazer nenhum movimento. Aquilo era bom demais. Fiquei beijando eela e ora gemia abafado em sua boca, pra sentia meu corpo inteiro arrepiar aquela massagem durou uns bons 20 minutos até que gozamos juntos e enche novamente o útero dela. Passamos o resto do dia assim, transando em todos os cômodos da casa como dois adolescentes.

No dia seguinte, me preparei logo cedo, tomando café e deixando meu filho na creche e minha mulher na faculdade e depois fui ver Felipe que já me esperava. Estava de terno, elegante como sempre. Seu braço direito também estava ali parecendo um obelisco. Ele apontou a cadeira e me sentei, apreensivo.

-- chegou sua hora, Fernando. Você vai decidir o que fazer. Aqui estão todas as provas e falcatruas de Jorge. Todas mesmo. O que pretende fazer agora?

-- você tem contato do deputado, não tem? Marca um encontro com ele pra mim hoje a tarde. – já me levantava pra sair.

-- onde você vai? – perguntou Felipe.

-- dar a última chance a Jorge.

Liguei pro Jorge e marquei com ele no fim do dia, em um bar na Lapa que era bem privativo. Até lá, todos os preparativos estavam feitos. Cheguei e ele já estava lá me aguardando com aquele sorriso que desperta o que há de pior em mim. Me aproximei e sentei.

-- e aí, otário? Veio me falar que finalmente descobriu que aquela vaca não é mulher de um homem só? – disse, insultando vivian.se tinha dúvidas do que faria, aquilo me removeu de qualquer uma.

-- vim te dar uma escolha. – ele arqueou a sombrancelha como expressão de dúvida. – ou você se entrega a polícia e é preso e julgando por todos os crimes que cometeu ou você não termina essa noite vivo.

Ele riu. Um riso claro de escárnio e deboche. Que sumiu quando lancei a pasta na mesa. Ele começou a folhear e cada vez mais seus olhos arregalava.

-- co-como foi que conseguiu isso? – disse visivelmente assustado.

-- não importa. Ou você se entrega ou não chega em casa essa noite. – eu disse enquanto o encarava.

-- você não tem culhão pra isso, cuzão! – falou alterando a voz e querendo se levantar.

Dei um tapão na mesa que chamou a atenção de todos e ele se assustou e sentou-se novamente.

-- você acha que isso aqui é brincadeira? Você me levou no limite e eu tomei minhas providências. O deputado ficou louco quando viu que você o gravava e mais puto ainda por saber que tive acesso. Acho que aqueles 4 PMs que me abordaram já devem estar atrás de você. Ah, e não esqueça do pessoal do morro! Você dedurou o Cirilo o filho dele já te jurou de morte e já tão te caçando também. E então é isso. Ou tenta fugir do deputado e cai na favela, ou tenta fugir da favela e o deputado te pega... Ou vai pra prisão. A escolha é sua. Adeus, Jorge.

Não esperei. Apenas levantei e saí. Esse capítulo estava encerrado e minha mulher e meu filho seriam livres de novo.

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Comentários

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Uau... Mas sim né... Jorge nunca teve aliados, deixou isso claro, traiu todo mundo, literalmente todo mundo, enquanto estava brincando com gente menor era uma coisa...

Mas como o Bruno disse, cachorro grande, Davi se meteu com os tubarões e é só um peixinho metido, agora foi colocado devidamente contra a parede... Espero mesmo que ele escolha ser preso.

No Dossiê com certeza têm outros casos de estupro e abuso, homem que faz isso com uma mulher e ainda faz o show de querer pressionar ela para voltar, com certeza a Vivi não é a única vítima.

Vamos ver se ele vai escolher, ser preso, ou cair atirando como dizem.

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"Fernando" kkkkkkkkkkkkkkkkkkk...

Aliás... A mãe do Fernando não ter aparecido no enterro do Cirilo aumenta minha esperança de que o Cirilo está bem e só resolveu se aposentar, agora que o filho dele está crescido.

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É!!!! Eu tô angustiado lá também!!!!!! Tô quase parando de ler pra ver se pego uns 3 episódios!!! Rsrsrs

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Mudei o final dele por sua causa

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Eita... Nem sei o que dizer, me deixou tímida.

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Nada. Pra um homem o estupro sempre vai ser humilhante mas de forma diferente. Por isso que até certo ponto é "fácil" punir um homem assim. E você me ensinou que esse tipo de punição não é... Adequada, por assim dizer. E essa dele ia ser muito pior do que a do Murilo.

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O Fernando foi esperto jogou o malaca em uma encruzilhada.

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