Comendo meu Marido pela primeira vez

Um conto erótico de Morena Casada
Categoria: Gay
Contém 1404 palavras
Data: 25/11/2025 05:25:42

Dormi pouco. Talvez duas horas, num sono picado, agitado pela adrenalina e pelo desconforto delicioso de estar com o corpo dolorido e preenchido.

O sol do Rio de Janeiro invadiu o quarto de hóspedes pelas frestas da cortina blackout, cortando a escuridão com feixes de luz branca e poeira dançante. Eu abri os olhos e o teto desconhecido me lembrou onde eu estava: na toca dos leões, no apartamento da "diretoria".

Meu corpo estava pesado. Minha buceta ardia, uma lembrança latejante da tora do Paulo. O cheiro que subia debaixo do edredom era inconfundível. Era o cheiro de fêmea usada. Cheiro de sexo, de suor seco, de gozo que tinha escorrido e secado nas minhas coxas. Eu não tinha me limpado direito de propósito. Eu queria carregar a marca do chefe.

Eu virei a cabeça no travesseiro. Ricardo dormia ao meu lado.

Ele estava de barriga para cima, a boca entreaberta, roncando suavemente. Ele parecia um anjo. Um anjo caído, sujo e pervertido. O cheiro que vinha dele era diferente do meu, mas da mesma família. Cheirava a macho. Mas não o cheiro dele. Cheirava ao suor do Thiago. Cheirava a lubrificante e a látex barato.

Eu olhei para aquele rosto que eu conhecia há anos. O rosto do meu marido conservador, do Doutor Ricardo. E eu sorri. Um sorriso cruel.

Eu sabia o segredo dele. Eu tinha visto. Eu tinha visto ele de quatro, usando a gravata como coleira, levando tapas na bunda e pedindo leite na cara. O "soca fofo" não era defeito de fábrica; era falta de vocação. Ele não nasceu para socar. Ele nasceu para receber.

Uma ideia tomou conta de mim. Uma ideia perigosa, excitante e definitiva.

Eu não ia confrontá-lo com palavras. Eu não ia dizer "eu vi". Isso daria a ele a chance de negar, de se explicar, de sentir vergonha. Não. Eu ia mostrar a ele que eu sabia. Eu ia usar a linguagem que nós dois tínhamos aprendido naquela madrugada: a linguagem da carne.

Eu me sentei na cama, devagar. O lençol escorregou do meu corpo nu. Eu o observei. Ele usava aquela cueca samba-canção ridícula.

Com a ponta dos dedos, levantei o tecido da coberta. Puxei o elástico do short dele para baixo. Lentamente. Passando pelos quadris brancos, pelos pelos ralos da virilha.

O pau dele estava ali. Mole. Encolhido. Dormindo. Era pequeno, rosado, inofensivo. Tão diferente das armas de guerra do Cadu, do Paulo, do Jonas. Tão diferente das toras pretas e venosas que eu tinha aprendido a amar.

Mas era o pau do meu marido. E hoje, ele ia servir de brinquedo.

Eu me debrucei sobre ele. O meu cabelo roçou na barriga dele. Eu não usei as mãos. Eu fui direto com a boca.

Passei a língua na cabeça da rola dele. Uma lambida longa, molhada, da base até o topo.

Ricardo se mexeu. Soltou um gemido baixo, de sono. "Hummm..."

Eu continuei. Lambi as bolas dele. Chupei a pontinha. E então, abocanhei.

Ele acordou no susto. O corpo dele deu um pulo na cama, os olhos se abriram arregalados, sem foco.

"Que... que isso, amor?!" ele gaguejou, tentando se levantar nos cotovelos, olhando para baixo, me vendo ali, no meio das pernas dele. "Você tá doida? São... sei lá que horas..."

Eu levantei os olhos, sem soltar o pau dele da boca. Soltei devagar, fazendo um barulho de estalo.

"Relaxa, amor," eu disse, com a voz de sono e malícia. Empurrei o peito dele de volta para o colchão com uma mão firme. "Deita aí. E curte."

"Mas Luana... a gente tá na casa dos outros..."

"Cala a boca, Ricardo," eu disse.

E eu voltei ao trabalho.

Confesso pra vocês: eu fiz o melhor boquete da minha vida. Não porque eu amava aquele pau, mas porque eu tinha me tornado uma mestra.

Depois de meses engolindo o Cadu, depois de ser fodida na garganta pelo Sargento, depois de mamar a tora colossal do Paulo... a rola do Ricardo parecia um brinquedo de criança. Era fácil. Ridiculamente fácil.

Eu abri a garganta e engoli tudo. GULP.

Ricardo arfou. Ele nunca tinha sentido isso vindo de mim. Eu nunca tinha feito isso com ele. Eu costumava chupar sem muita vontade, fazer pouco caso. Agora? Eu o engolia até as bolas baterem no meu queixo, e eu nem precisava prender a respiração. Eu não engasgava. Eu brincava com ele lá no fundo da minha garganta.

Eu subia e descia, usando a saliva, fazendo aquele barulho gostoso e molhado que eu sabia que os homens adoravam. SLURP. GACK. SLURP.

Eu acariciava os testículos dele com uma mão, apertando de leve, enquanto a outra mão subia pelo peito dele, beliscando o mamilo.

"Ah... Luana... meu Deus... onde você aprendeu isso...?" ele gemia, as mãos agarrando o lençol, os quadris começando a rebolar, tentando foder a minha boca.

Eu não respondi. Eu apenas chupei com mais força, sugando a alma dele. Eu estava no controle absoluto. Eu era a predadora, e ele era a presa fácil.

Mas o boquete era só o aquecimento. O meu objetivo era outro.

Eu tirei a boca do pau dele, deixando-o duro, brilhante e pulsando, apontando para o teto. Ricardo estava ofegante, os olhos revirados.

Eu não parei. Eu continuei descendo.

Beijei a base do pau. Beijei as bolas enrugadas. Lambi o períneo dele, aquela pele sensível entre o saco e o buraco.

Ricardo ficou tenso. "Amor...?"

Eu cheguei lá. No alvo. O cuzinho dele.

Estava... relaxado. Diferente. Não estava fechado e apertado como costumava ser. Estava macio. Calejado pela noite anterior. Havia uma vermelhidão ao redor da borda, a marca do Thiago.

Eu passei a língua. Bem no botão.

Ricardo travou o corpo inteiro. As nádegas dele se contraíram num reflexo de defesa.

"Aí não!" ele disse, com a voz aguda de pânico. "Amor... aí não pode... é sujo..."

Eu ignorei. Fingi que não ouvi. Eu segurei as nádegas dele com as duas mãos e as afastei com força, expondo o buraco dele para a luz da manhã.

"Só relaxa, meu bem," eu sussurrei contra a pele dele.

"Luana, não! Para!"

Eu meti a língua.

Não foi uma lambida tímida. Eu enterrei a minha língua dentro dele. Eu forcei a entrada. Eu queria sentir o gosto do segredo dele.

E o gosto... era de homem. Mas não dele. Tinha um gosto residual de lubrificante, de suor e, lá no fundo, um gosto que devia ser do Thiago.

Ricardo soltou um grito abafado no travesseiro. "AAAAHHH!"

Mas não era dor. E ele não tentou me chutar. Pelo contrário.

Quando minha língua entrou, girando, explorando aquele buraco que tinha sido arrombado horas antes, o corpo do Ricardo reconheceu o prazer. O "não" virou um gemido longo, choroso.

"Isso... meu Deus... Luana..."

Ele parou de lutar. As pernas dele se abriram mais. Ele relaxou o esfíncter, permitindo que eu entrasse mais fundo. Ele começou a rebolar contra a minha cara.

Ele gemeu como nunca havia gemido me comendo nos últimos dez anos. Eram gemidos de fêmea. Gemidos de quem está sendo possuído.

"Isso, amor... lambe... lambe a sua boneca..." ele sussurrou, sem perceber o que estava dizendo.

Eu sorri contra a pele dele. A máscara tinha caído.

Eu o lambi com vontade. Eu chupei o cu dele. Eu enfiei a língua e depois o dedo. Um dedo. Ele engoliu fácil. Dois dedos. Ele gemeu alto.

"Mais... enfia mais..."

Eu estava dominando o meu marido pelo rabo. Eu estava mostrando para ele que eu sabia onde estava o verdadeiro prazer dele.

Eu tirei a boca do cu dele e subi, me arrastando pelo corpo suado dele até ficar cara a cara com ele.

Ele estava vermelho, suado, com uma cara de êxtase e vergonha.

"Luana..." ele sussurrou, desviando o olhar. "Eu não sei... porque eu gostei disso."

Eu segurei o rosto dele. Olhei no fundo dos olhos dele.

"Eu sei, Ricardo," eu disse, firme. "E tá tudo bem. Você gostou... porque o seu lugar não é em cima de mim."

Ele me olhou, assustado.

"Vira," eu ordenei. "Vira de quatro. Agora."

Ele hesitou por um segundo. Mas a ordem... a autoridade na minha voz... foi mais forte que ele.

Ele se virou. Ele ficou de quatro na cama. Ele empinou aquela bunda branca, ainda marcada pelos tapas do Thiago, para mim.

E eu soube, naquele momento, que o nosso casamento tinha acabado de renascer. Não como marido e mulher. Mas como Patroa e Boneca.

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