Meu Marido dando em um quarto, e eu no outro

Um conto erótico de Morena Casada
Categoria: Grupal
Contém 3385 palavras
Data: 24/11/2025 06:59:52

O Segredo da Madrugada: A Boneca e a Patroa

A van preta blindada cortava a Avenida Atlântica como um tubarão no mar escuro. Dentro dela, o silêncio era espesso, carregado de uma eletricidade estática que fazia os pelos do meu braço arrepiar.

Eu estava sentada no banco de couro, as pernas cruzadas, meu body dourado brilhando na penumbra. Do meu lado, Helen, minha irmã e cúmplice de vadiagem, mordia o lábio inferior, os olhos fixos em André, o moreno malandro que a devorava com o olhar do outro lado do corredor. Marcos, o marido dela, já estava naquele estágio de bêbado onde a cabeça pendula, cochilando, inútil.

Mas o show... o show estava no fundo da van.

Eu olhei para trás e, Ricardo, meu marido, o Doutor Ricardo, estava sentado imprensado entre Thiago e Paulo, o gigante que chamavam de "Negão". E Ricardo não parecia um refém. Ele parecia uma oferenda.

A mão de Paulo, aquela mão negra e colossal, repousava possessivamente na coxa do meu marido, apertando a carne branca perto da virilha. E Ricardo... ele estava de olhos fechados, a respiração curta, suando frio. Ele não tirava a mão do homem dali. Ele se inclinava em direção a ela, eu não sei se a bebida no fez ficar mais solto, ou aquele homem deixava ele incontrolável, ou eu nunca havia reparado essas atitudes por não desconfiar, mas nós chegamos. Um prédio de luxo, antigo, na Avenida Atlântica, de frente para o mar, mas longe o suficiente do tumulto para ser discreto.

Subimos pela entrada de serviço/privativa. A cobertura.

Quando a porta se abriu, o apartamento se revelou. Era enorme. Minimalista. Chão de mármore branco, sofás de couro preto, e uma parede inteira de vidro que dava para o mar negro do Rio de Janeiro. Não parecia casa de família. Parecia um abatedouro de luxo. Uma garçonière feita para o pecado.

"Fiquem à vontade," Paulo disse, a voz trovejando na sala vazia. "A casa é nossa.”

Ele caminhou até um bar iluminado no canto. "O que a diretoria vai beber? Uísque? Gin? Ou preferem... outra coisa?"

Ricardo foi o primeiro a se mover. Ele praticamente correu até o bar.

"Eu sirvo, Paulo! Deixa que eu sirvo!" ele disse, afobado, pegando a garrafa de Black Label. Ele parecia um garçom nervoso. Um servo.

Marcos, cambaleando, desabou no sofá maior. "Nossa... que vista..." ele murmurou, e em dois minutos, estava apagado. O marido da minha irmã estava fora de combate. Helen nem olhou para ele. Ela já estava na varanda, com André acendendo um cigarro para ela.

Sobramos eu, Ricardo, Paulo e Thiago na sala.

Servimos uísque. O clima era pesado. Ricardo bebia rápido demais, nervoso. Paulo e Thiago trocavam olhares que eu não conseguia decifrar completamente, sorrisos de canto de boca, como predadores cercando uma presa fácil.

"A noite foi longa," Ricardo disse de repente, colocando o copo na mesa com a mão trêmula. "Eu... eu acho que preciso deitar um pouco. O calor me derrubou."

Ele olhou para mim. "Vamos, amor? Tem quartos sobrando. A gente descansa um pouco e depois... vê o que faz."

Eu sabia que era mentira. Eu conhecia aquele tique no olho dele. Mas eu entrei no jogo.

"Vamos," eu disse, fingindo um bocejo. "Eu também tô exausta."

Paulo sorriu. "O corredor à direita. A segunda suíte é a de vocês. Fiquem à vontade."

Fomos para o quarto. Ricardo mal tirou a roupa. Ele deitou de cueca samba-canção, virado para a parede, tenso como uma corda de violino. Eu tirei meu salto, deitei ao lado dele ainda com meu body dourado e fechei os olhos.

"Boa noite, amor," ele sussurrou, a voz falha.

"Boa noite."

Esperei.

Cinco minutos. Dez. A respiração dele não mudou para o ritmo de sono. Ele estava acordado.

Então, ouvi. O barulho suave do lençol. O peso saindo da cama.

Abri uma fresta dos olhos. Ricardo estava em pé, calçando o chinelo com cuidado extremo. Ele olhou para mim. Eu me mantive imóvel, respirando fundo e devagar.

Ele abriu a porta do quarto. Click. Saiu.

Eu esperei mais alguns minutos. Meu coração batia na garganta. O instinto de caçadora gritava.

Levantei-me, descalça. O mármore frio sob meus pés. Caminhei até a porta e a abri devagar. O corredor estava na penumbra.

Lá no fundo, uma outra porta estava entreaberta. Uma luz amarelada saía de lá. E sons.

Não eram sons de conversa. Eram sons molhados. Gemidos abafados. E o som inconfundível de pele batendo em pele. PLOC. PLOC.

Eu fui. Pé por pé. Uma esposa espiã na casa do pecado.

Cheguei à porta entreaberta. E olhei.

A imagem gravou na minha retina como ferro em brasa.

Ricardo. O meu marido. O Doutor. O homem que me fodia no escuro, rápido e sem graça.

Ele estava em cima da cama. De quatro. A cueca estava jogada no chão. A bunda dele, branca e flácida, estava empinada para cima, o rosto enfiado no travesseiro, mordendo a fronha.

E atrás dele... Thiago.

Thiago estava em pé, ao lado da cama. Nu. Com uma ereção preta, grossa, que brilhava de saliva.

"É isso que você quer, Doutor?" Thiago sussurrava, segurando os quadris do meu marido com força. "É isso que você veio buscar no Rio?"

Ricardo gemia contra o travesseiro. "Sim... sim... mete... mete logo..."

Thiago não teve piedade. Ele cuspiu na própria rola e, sem aviso, enterrou tudo de uma vez no rabo do meu marido.

"GGGUUUUUHHHH!"

Ricardo arqueou as costas, mas não de dor. De prazer. Ele rebolou para trás, encaixando a tora inteira dentro dele.

"Isso, sua boneca safada," Thiago disse. E começou a socar.

Era violento. Thiago puxava os quadris do Ricardo e batia com força. As bolas dele batiam na bunda do meu marido. PLOC-PLOC-PLOC.

E então, o tapa.

Thiago levantou a mão aberta e desceu a lenha na bunda branca do Ricardo.

TAPA!

A pele ficou vermelha na hora.

"AI! ISSO! ME BATE! ME ARROMBA!" Ricardo gritou, a voz fina, entregue.

Eu estava paralisada. Minha boca seca, minha buceta encharcada. Meu marido não era apenas gay. Ele era uma puta passiva. Ele gostava de ser humilhado, usado, arrombado. Tudo o que ele não fazia comigo, ele implorava para aquele homem fazer com ele.

Eu estava tão hipnotizada pela cena — vendo meu marido levar socadas tão fortes que a cama andava — que não ouvi os passos atrás de mim.

Senti um calor nas minhas costas. Um cheiro de uísque e perfume caro masculino. E uma mão.

Uma mão enorme, quente e pesada pousou no meu ombro.

Eu gelei.

"Deixa eles..." uma voz grave, de trovão, sussurrou bem no meu ouvido. A barba roçou na minha nuca, me fazendo arrepiar inteira.

Era o Paulo. O Negão. O dono da casa.

Eu não me virei. Eu continuei olhando meu marido sendo fodido.

"Você sabia, não sabia?" Paulo sussurrou, a mão dele descendo do meu ombro para a minha cintura, apertando meu body dourado. "No fundo... você sabia do que o seu marido gosta."

"Eu..." minha voz falhou.

"Olha pra ele," Paulo continuou, me obrigando a assistir Thiago dar um tapa ainda mais forte, fazendo Ricardo choramingar de prazer. "Ele é uma boneca. Ele nasceu pra servir. Pra levar pau."

Paulo encostou o corpo no meu. Senti o volume dele. Duro. Enorme. Pressionando a minha bunda.

"Ele tá se divertindo, Luana," Paulo disse, mordiscando o lóbulo da minha orelha. "Ele encontrou o lugar dele. Debaixo de um macho."

Ele passou a mão pela minha barriga e desceu. Por cima do tecido do body, ele tocou minha buceta. Eu estava pingando.

"E você?" ele perguntou, a voz rouca. "Você vai ficar só olhando? Ou você quer descobrir o seu lugar nessa história?"

Eu me virei lentamente.

Paulo estava ali. Uma montanha. Os olhos dele brilhavam com malícia e poder.

"Vem comigo," ele disse, estendendo a mão. "Deixa a boneca brincar com o Thiago. O chefe... o chefe quer cuidar da patroa."

Eu olhei uma última vez para o quarto. Ricardo estava gritando "ME ENCHE DE LEITE!".

Eu olhei para Paulo. Para o volume na bermuda dele. Para a promessa de destruição naquele olhar.

Eu segurei a mão dele.

"Me leva," eu disse.

Paulo sorriu. Aquele sorriso de quem é dono do mundo. Ele me puxou para o corredor, longe dos gemidos do meu marido, em direção à suíte principal. A noite no Rio estava apenas começando.

Paulo segurou minha mão. A mão dele era uma tenaz quente, envolvendo a minha completamente. Ele não me puxou com pressa; ele me guiou com a certeza de um predador que sabe que a presa já se entregou.

Saímos do corredor dos quartos, onde os gemidos abafados de Ricardo e o som de PLOC-PLOC da pele de Thiago batendo na bunda dele ainda ecoavam como uma trilha sonora de fundo.

Atravessamos a sala de estar, pisando no mármore frio. O apartamento estava na penumbra, iluminado apenas pelas luzes da orla de Copacabana que entravam pela parede de vidro.

"Espera," Paulo disse, parando de repente no meio da sala.

Ele apertou minha cintura, me puxando para trás, colando minhas costas no peito largo e duro dele. Senti o volume monumental na bermuda dele pressionando minha bunda.

"Olha ali," ele sussurrou no meu ouvido, apontando para a varanda.

A porta de vidro estava aberta, deixando a brisa do mar entrar. E lá fora, encostada no guarda-corpo de vidro, com o Rio de Janeiro e o mar negro aos seus pés, estava Helen.

Minha irmã. A "Tia Vadia".

Ela estava nua, debruçada sobre o parapeito. E atrás dela, André — o outro malandro da "diretoria" — a fodia sem piedade.

Helen gemia toda empinadinha. O cabelo loiro dela voava com o vento. segurava os cabelos dela com uma mão e batia na bunda dela com a outra, num ritmo frenético. Eu vi o rosto dela de perfil, iluminado pela luz da lua. Ela estava em êxtase, a boca aberta, babando, recebendo cada centímetro daquele homem enquanto o marido dela dormia bêbado em algum quarto a poucos metros dali.

"Sua família é suja, Luana," Paulo disse, mordendo meu pescoço. "Sua irmã dando o rabo na varanda pro André... seu marido dando o rabo no quarto pro Thiago..."

Ele deslizou a mão para a frente, apertando minha buceta por cima do body dourado. Eu estava tão molhada que o tecido estava ensopado.

"... e você aqui. A matriarca da putaria. Pronta pra ser a sobremesa do chefe."

Ver minha irmã sendo usada daquele jeito, enquanto meu marido gemia no outro quarto, foi a gota d'água. Minhas pernas tremeram.

"Me leva, Paulo," eu implorei. "Me tira daqui. Me fode."

Ele riu. "Vem."

Ele me arrastou para a suíte master.

A porta se fechou atrás de nós com um clique pesado, abafando os sons da orgia lá fora. O quarto era imenso. Uma cama king size no centro, lençóis de seda preta, e um espelho no teto. O cheiro era de macho. De uísque e testosterona.

Paulo não perdeu tempo. Ele me soltou e foi até a beira da cama.

"Tira," ele ordenou. "Eu quero ver se você é melhor que a tua irmã e o teu marido."

Eu tirei o salto. E com mãos trêmulas, puxei o body dourado para baixo. Ele deslizou pelo meu suor, caindo nos meus tornozelos. Eu chutei longe.

Fiquei nua. No meio da suíte do dono.

Paulo me olhou. Ele não sorriu. Ele me analisou como um açougueiro analisa a melhor peça de carne.

"Vem cá."

Eu fui até ele. Ele estava sentado na beirada da cama. Ele abriu as pernas.

"Tira a minha roupa. Eu quero ser servido."

Eu me ajoelhei entre as pernas dele. O cheiro de almíscar dele era inebriante. Tirei os tênis dele. A bermuda. A cueca.

E quando a rola dele se libertou... meu Deus.

Era uma tora. Grossa, pesada, pulsando com vida própria. A cabeça era larga, inchada, roxa de desejo. Veias grossas corriam pelo eixo preto como cabos de aço.

Era uma arma. Uma ferramenta feita para arrombar.

"Gosta do que vê, patroa?" ele perguntou, passando a mão na minha cabeça.

"É... monstruoso," eu sussurrei.

"É o que o seu marido queria," ele disse. "Mas ele não aguenta. Ele é fraco. Você... você tem cara de que aguenta."

Ele segurou minha nuca. "Prova."

Eu abri a boca e o levei para dentro. O gosto era de homem, de pele salgada, o que me deu um choque de perversão absurdo.

Era grosso demais. Eu mal conseguia fechar a boca. Ele preenchia tudo. Garganta, bochechas. Eu chupei com vontade, usando a língua, tentando acomodar aquele gigante.

"Isso... chupa..." ele gemia, segurando meu cabelo. "Chupa como se a tua vida dependesse disso."

Ele não me deixou chupar por muito tempo. A paciência dele era curta.

"Chega," ele disse, me puxando para cima. "Eu não quero boquete. Eu quero buceta. Eu quero sentir se a patroa é apertada."

Ele me jogou na cama. Os lençóis de seda eram frios nas minhas costas, mas eu estava pegando fogo.

Ele subiu em cima de mim. O peso dele era esmagador, delicioso. Ele prendeu meus pulsos acima da minha cabeça com uma mão só. Ele era imenso.

"Abre," ele ordenou.

Eu abri as pernas. O máximo que pude.

Ele se posicionou. A cabeça da rola dele roçou na minha entrada. Era tão largo que eu senti que ia me rasgar.

"Relaxa, Luana," ele sussurrou, olhando nos meus olhos. "Eu vou te abrir no meio."

E ele empurrou.

"AAAAHHHHH!"

Eu gritei. Não foi um gemido. Foi um grito. Ele entrou rasgando, preenchendo cada milímetro, me esticando como eu nunca fui esticada. Nem o Cadu, nem o Jonas... Paulo era de outra categoria.

Ele parou quando entrou tudo. Ele estava fundo. No meu útero. Eu sentia ele pulsando dentro da minha barriga.

"Porra..." ele rosnou, o rosto suado próximo ao meu. "Você é quente... apertada..."

E ele começou.

Não havia carinho. Não havia ritmo de samba. Havia posse. Brutalidade.

Ele me fodia com estocadas longas e lentas, saindo quase tudo e entrando tudo de novo, para eu sentir a cabeça dele abrindo caminho a cada vez.

"Olha pra mim!" ele exigia. "Olha quem tá te comendo! Enquanto o teu marido dá o rabo, eu tô aqui, enchendo a mulher dele!"

"Isso... Paulo... me fode! Me arromba!"

"Eu vou acabar com você, Luana. Amanhã você não vai conseguir andar. Você vai lembrar do Negão a cada passo que você der."

Ele cumpriu a promessa.

Paulo começou a bombear. Não era sexo. Era engenharia de demolição. Ele segurava meus quadris com aquelas mãos de alicate, deixando as marcas dos dedos na minha pele branca, e me puxava contra a pélvis dele a cada estocada. PLAFT. PLAFT. O som da carne dele batendo na minha bunda ecoava no quarto silencioso.

"Olha pro teto!" ele ordenou.

Eu olhei. O espelho.

A visão era tudo. Eu via a minha perna pálida jogada por cima do ombro negro e massivo dele. Eu via o rosto dele, contorcido em esforço e prazer, os dentes trincados. E eu via... aquela tora preta entrando e saindo de mim, sumindo dentro da minha carne e reaparecendo brilhante, esticando meus lábios ao limite.

"Tá vendo isso?" ele rosnou, me dando um tapa estalado na coxa. "Tá vendo como você engole tudo? Você nasceu pra isso, Luana. O seu marido... aquele frouxo... ele nunca chegou nem perto desse fundo, né?"

"Nunca... Paulo... nunca!" eu gemia, revirando os olhos. "É grande demais... tá batendo no útero!"

"É pra bater mesmo. Eu quero marcar por dentro. Eu quero que você sinta o peso do chefe."

Ele mudou a posição sem sair de dentro de mim. Ele se sentou na cama e me puxou para o colo dele, de frente. Eu cruzei as pernas nas costas largas dele.

Agora eu estava cavalgando. Mas ele estava no comando. Ele segurava minha cintura e me fazia quicar naquela estaca. Eu sentia cada veia, cada centímetro daquela cabeça roxa me preenchendo.

Ele me beijou. Um beijo com gosto de uísque e domínio. A língua dele varria a minha boca enquanto ele me impalava de baixo para cima.

"Sabe o que o Thiago tá fazendo com o Ricardo agora?" ele sussurrou contra a minha boca.

"Me conta..."

"Ele tá fazendo do teu marido a mulherzinha dele. Tá enchendo aquele rabo branco de leite. E enquanto ele vira boneca... você vira a minha rainha."

Aquilo me deu um tesão explosivo. A traição dupla. A perversão perfeita.

"Me enche também, Paulo! Eu não quero ficar atrás dele! Eu quero ser mais usada que ele!"

"Você vai ser," ele prometeu.

Ele me deitou de novo. Ele segurou minhas pernas e as dobrou sobre a minha cabeça, me dobrando ao meio. Eu estava completamente aberta, exposta, vulnerável.

E ele marretou.

Foi violento. Foi rápido. Foi a foda mais crua da minha vida. Eu não gemia mais, eu gritava abafado no travesseiro para ninguém ouvir lá fora.

"VOU GOZAR, LUANA! SEGURA!"

Ele enterrou tudo. Até as bolas baterem na minha bunda. Ele travou o corpo, os músculos do braço dele parecendo pedras.

E ele descarregou.

Eu senti o jato quente bater fundo, no colo do meu útero... parecia infinito. Ele estava me inundando. Uma quantidade absurda de porra quente, grossa, de macho alfa. Eu sentia minha barriga esquentar.

Ele ficou ali, pulsando dentro de mim, me mantendo cheia, me mantendo dele.

Quando ele finalmente saiu, fez um barulho molhado,, e um fio grosso de sêmen e lubrificação escorreu de mim, sujando o lençol preto de seda.

Paulo se levantou, ofegante, o corpo brilhando de suor. Ele me olhou jogada na cama, destruída, com as pernas bambas.

Ele sorriu.

"Agora sim," ele disse, passando a mão no pau que começava a amolecer. "Agora você tá batizada pelo Rio de Janeiro."

Ele olhou para o relógio de pulso que ele não tinha tirado.

"Você tem que ir," ele disse, a voz voltando ao tom de comando frio.

"Ir?" eu perguntei, tonta.

"Voltar pro quarto. Onde você 'dormia'. A boneca já deve estar acabando lá com o Thiago. Se o Ricardo chegar no quarto e você não estiver lá... perde a graça do segredo."

Eu entendi. O jogo continuava.

Eu me levantei, as pernas tremendo tanto que quase caí. Paulo me segurou pelo braço.

"Se limpa no banheiro," ele apontou. "Mas não tira tudo. Deixa o cheiro. Deixa ele sentir o cheiro de macho em você quando ele deitar do lado."

Eu fui ao banheiro da suíte. Passei uma água rápida no rosto, arrumei o cabelo com os dedos. Limpei o excesso de gozo que escorria pelas pernas, mas deixei o resto lá dentro. Eu vesti meu body dourado e a saia, segurando os saltos na mão.

Paulo estava na porta, me esperando. Ele me deu um último beijo, um selinho bruto, e um tapa na bunda.

"Vai, patroa. Amanhã tem mais."

Eu saí. O corredor estava silencioso agora. A porta do quarto onde Thiago e Ricardo estavam se encontrava fechada. Não havia mais gemidos.

Eu corri na ponta dos pés pelo mármore frio, o coração na boca. Entrei na suíte de hóspedes que nos foi designada.

Fechei a porta devagar.

O quarto estava vazio e fresco. A cama estava intocada.

Eu tirei a roupa correndo, joguei num canto de qualquer jeito, e me enfiei debaixo do edredom, nua, suada, com a buceta ardendo e cheia do leite do Paulo.

Fingi que dormia. Minha respiração ainda estava acelerada.

Passaram-se cinco minutos. Talvez dez.

A porta se abriu. Devagar.

Eu mantive os olhos fechados, controlando a respiração.

Ricardo entrou.

Ele caminhava devagar, meio manco. Eu ouvi a respiração dele, pesada. Ele parou ao lado da cama. Ele ficou ali por um momento, me observando.

Eu sentia o cheiro que vinha dele. Cheiro de suor. Cheiro de outro homem. Cheiro de sexo.

Ele se deitou ao meu lado, com cuidado, gemendo baixinho de dor ao apoiar a bunda no colchão.

"Dorme bem, amor," ele sussurrou para mim, achando que eu não ouvia. A voz dele era de pura felicidade exausta.

Ele se aninhou no travesseiro. E em poucos minutos, apagou.

Eu abri os olhos na escuridão do quarto.

Eu estava cheia do Paulo. Ele estava arrombado pelo Thiago. Nós estávamos deitados lado a lado, dois pervertidos, dois adúlteros, dois mentirosos felizes, dormindo na cama do pecado no Rio de Janeiro.

E o Carnaval... só estava começando.

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