Julia, a devoradora

Um conto erótico de Sr Boi
Categoria: Heterossexual
Contém 1719 palavras
Data: 24/11/2025 06:28:45
Assuntos: Heterossexual

Capítulo 1: O Chamado da Noite

A noite em Ribeirão Preto era um manto quente e úmido, o tipo de calor que grudava a roupa na pele e fazia o desejo pulsar nas veias. No Ribeirão Verde, as ruas tortas cheiravam a cerveja derramada e fritura, o som abafado de sertanejo escapando dos bares de esquina. Julia caminhava pela Rua das Flores, os saltos das botas pretas ecoando no asfalto rachado, um ritmo que parecia chamar os olhares como um canto de sereia. O vestido vermelho, curto demais, colava-se ao corpo voluptuoso — seios fartos quase saltando do decote, cintura fina, quadris largos que balançavam a cada passo. Os cabelos loiros platinados caíam em ondas soltas até as costas, e os lábios vermelhos brilhavam sob a luz fraca dos postes, um convite silencioso.

Ela sabia o que queria naquela noite. Não qualquer homem — alguém grande, forte, bruto. Alguém que a fizesse sentir pequena antes de virar o jogo. O "Pé de Cana" surgiu à frente, um boteco sujo com neon piscante e paredes manchadas de fumaça. Julia parou na entrada, encostando-se ao batente, uma perna dobrada para exibir a coxa bronzeada, o vestido subindo o suficiente para revelar a renda preta da calcinha. O calor do dia ainda queimava em sua pele, o suor escorrendo entre os seios, e ela passou a língua pelos lábios, lenta, enquanto os olhos castanhos escuros varriam o interior.

Lá estava ele. Márcio. Sentado no fundo, uma Brahma na mão, o corpo ocupando o espaço como se fosse dono do bar. Era um gigante — 1,92 m de puro músculo, ombros largos esticando a camiseta cinza, braços grossos como troncos, pernas abertas revelando a força das coxas sob o jeans surrado. A barba rala cobria um queixo duro, e os olhos pretos brilhavam com uma fome crua. Um caminhoneiro, com certeza, o tipo que dirigia Scania de 18 rodas e achava que o mundo girava ao seu redor. Julia sentiu um arrepio subir pela espinha, o ventre aquecendo com a promessa do que viria.

Ela entrou, os quadris dançando a cada passo, o vestido agarrado ao corpo como uma segunda pele. O bar ficou quieto por um segundo, os homens virando cabeças, mas ela só tinha olhos para Márcio. "Uma cerveja", pediu ao barman, a voz rouca, quase um sussurro, enquanto se apoiava no balcão. O movimento fez os seios se erguerem, o decote revelando a curva macia da carne, e ela levou a garrafa gelada aos lábios, tomando um gole longo, uma gota escorrendo pelo queixo até o pescoço. Seus olhos encontraram os dele, e ela lambeu a gota, a língua deslizando devagar, um gesto que fez Márcio largar o cigarro e se levantar.

"Perdida por aqui, loirinha?" A voz dele era um trovão baixo, carregada de uísque e arrogância, enquanto se aproximava, o cheiro de suor e couro envolvendo-a. Ele era ainda mais imponente de perto, uma montanha de carne e força, e Julia sorriu, inclinando a cabeça para o lado.

"Julia", respondeu, a voz doce, quase tímida. "E você? Parece que tá precisando de alguém pra esquentar essa noite." Ela deixou os olhos descerem pelo peito dele, pelas costelas marcadas sob a camiseta, até o volume evidente na calça, e subirem de volta, mordendo o lábio inferior.

"Márcio", disse ele, rindo, os dentes amarelados brilhando. "E eu sei exatamente o que fazer com uma mulher como você." Ele agarrou o braço dela, os dedos grossos apertando a pele macia, e Julia deixou, o coração batendo mais rápido, o calor entre as pernas crescendo. "Vem comigo", ordenou ele, puxando-a para fora, e ela o seguiu, o rebolado exagerado enquanto atravessavam a rua até o Motel Paraíso, um prédio baixo com luzes roxas e promessas baratas.

O quarto 12 era pequeno, a cama king-size coberta por um lençol vermelho desbotado, o ar cheirando a mofo e sexo antigo. Márcio trancou a porta com um chute e empurrou Julia contra a parede, as mãos subindo pelas coxas dela, levantando o vestido até a cintura. "Tu é uma vadia safada, né?" rosnou, rasgando a calcinha com um puxão, os dedos roçando a carne úmida entre as pernas dela. Julia gemeu, alto, jogando a cabeça para trás, os cabelos loiros caindo como uma cortina.

"Mais", sussurrou ela, os olhos semicerrados, e Márcio riu, arrancando o vestido com um movimento bruto, deixando-a nua exceto pelas botas. Ele a agarrou pelos cabelos, puxando com força até o couro cabeludo arder, e a jogou na cama, o colchão afundando sob o peso dela. Ele abriu a calça, o jeans caindo até os joelhos, e seu pênis saltou livre — grosso, pesado, com veias pulsantes ao longo dos 20 centímetros de comprimento, a cabeça vermelha e inchada brilhando com uma gota de pré-gozo. Era uma arma, tão bruta quanto o resto dele, e Julia sentiu o ventre contrair de desejo ao vê-lo.

"Chupa", ordenou ele, agarrando os cabelos dela com uma mão e guiando a boca dela até ele. Julia abriu os lábios, a língua deslizando pela ponta, o gosto salgado enchendo sua boca enquanto ele empurrava, forçando-a a engolir mais. Ele era implacável, os quadris movendo-se com força, o pênis batendo no fundo da garganta dela, fazendo-a engasgar. "Isso, engole tudo, sua puta", grunhiu ele, a outra mão apertando o pescoço dela, os dedos esmagando a traqueia enquanto ele a fodia com a boca. Lágrimas escorriam pelos olhos dela, o rímel borrando, e ela gemia, o som abafado pelo membro que a sufocava, o corpo tremendo de humilhação e prazer.

Márcio a puxou pelos cabelos, jogando-a de costas na cama, e subiu sobre ela, os joelhos afundando o colchão. Ele agarrou as coxas dela, abrindo-as com uma força que deixou marcas vermelhas, e alinhou o pênis contra ela, esfregando a cabeça grossa na entrada úmida antes de empurrar tudo de uma vez. Julia gritou, o impacto arrancando o ar dos pulmões, o corpo dela esticando-se para acomodar o tamanho dele. Ele era uma máquina — os quadris batendo contra os dela com uma potência animalesca, cada estocada um golpe que fazia os seios dela quicarem, a cama ranger como se fosse desabar.

"Tu gosta assim, né? Gosta de ser fodida como uma cadela", rosnou ele, as mãos grandes apertando os seios dela até os mamilos doerem, os polegares girando sobre eles com brutalidade. Julia arqueou as costas, os gemidos altos e selvagens, as unhas cravando nos braços dele, deixando sulcos vermelhos. Ele a virou de bruços, levantando os quadris dela com uma mão enquanto batia na bunda dela, o som da palma contra a carne ecoando no quarto. "Pede mais, vadia", ordenou, e ela obedeceu, a voz trêmula: "Mais forte, por favor..."

Ele riu, o som gutural enchendo o espaço, e penetrou-a de novo, o pênis grosso forçando caminho, os movimentos tão rápidos e profundos que ela sentia cada veia, cada pulsar dele dentro dela. O suor escorria do peito dele, pingando nas costas dela, e ele agarrou o pescoço dela outra vez, puxando-a para trás enquanto a fodia, o peso do corpo dele esmagando-a contra o colchão. "Toma, sua puta", grunhiu, acelerando, o ritmo implacável, o prazer dela crescendo com cada golpe, cada insulto.

Julia gozou primeiro, o corpo convulsionando sob ele, os gritos ecoando enquanto o orgasmo a atravessava, quente e avassalador. Márcio veio logo depois, o rugido dele sacudindo as paredes enquanto se derramava dentro dela, o pênis pulsando com jatos quentes que enchiam-na até escorrer pelas coxas. Ele desabou ao lado dela, ofegante, o peito subindo e descendo, uma mão ainda agarrando o braço dela como se fosse sua posse.

Ela ficou quieta por um momento, o corpo trêmulo de prazer, o suor misturando-se ao calor úmido entre as pernas. Então, com um sorriso lento, rolou para o lado, alcançando as botas no chão. "Você é incrível", murmurou, a voz doce, enquanto os dedos encontravam a faca curva escondida no cano de couro. Márcio riu, os olhos fechados, ainda perdido no pós-gozo. "Eu sei, loirinha. Agora descansa, que eu te quebro de novo depois."

Era a hora. Julia levantou-se, nua, os cabelos desgrenhados caindo sobre os ombros, o corpo brilhando de suor e fluidos. Ela subiu sobre ele, as coxas abertas em volta dos quadris dele, e antes que ele pudesse reagir, cravou a faca no peito dele, logo abaixo da clavícula. Márcio abriu os olhos, o grito preso na garganta enquanto ela torcia a lâmina, o sangue quente jorrando contra os seios dela. Ele tentou lutar, os braços enormes se erguendo, mas ela era rápida, montando-o com firmeza, o peso do corpo dela mantendo-o preso.

"Shh", sussurrou ela, os lábios roçando os dele, o gosto de sangue misturando-se ao do sexo. "Você me deu tanto prazer... agora eu te dou o meu." Ela puxou a faca, o som úmido do metal saindo da carne enchendo o quarto, e o deixou sangrar, o corpo dele tremendo sob ela. Julia jogou a cabeça para trás, o calor subindo pelo ventre enquanto esfregava os quadris contra os dele, o sangue escorrendo entre suas coxas, quente e escorregadio.

Ela pegou o estilete da bota, os olhos negros brilhando de êxtase, e deslizou a lâmina pelo abdômen dele, lenta, sentindo-o se contorcer, os gemidos dele virando súplicas abafadas. "Você foi perfeito", murmurou ela, o prazer crescendo a cada corte, cada jato de sangue que pintava sua pele. Ela não precisava dos detalhes da dor dele — era o poder, o controle, o calor da morte que a levava ao limite. Ela esfregou os dedos entre as pernas, o clitóris pulsando enquanto o corpo dele cedia, os últimos suspiros escapando como música.

Julia gozou outra vez, o orgasmo explodindo enquanto ele morria, o corpo nu arqueando-se sobre o dele, os gritos dela misturando-se ao silêncio que tomava o quarto. Ela ficou ali, trêmula, o sangue cobrindo-a como uma segunda pele, e então se levantou, posicionando-se sobre o cadáver. Com um sorriso saciado, deixou a urina jorrar, quente e dourada, marcando o peito dele, o líquido escorrendo pelos cortes abertos, um selo de vitória.

Ela respirou fundo, o ar carregado de sexo e morte, e olhou para Márcio com um carinho distante. "Obrigada", sussurrou, antes de pegar as botas e o vestido rasgado. O Rio Pardo a esperava, mas por agora, ela apenas ficou ali, nua e completa, o prazer ainda pulsando em suas veias.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Sr Boi a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários