Minha Historia, Parte III

Da série Minha Historia
Um conto erótico de Nandinha1994
Categoria: Trans
Contém 3872 palavras
Data: 21/11/2025 23:44:40

Pessoal falei que gosto de detalhes e que a história seria longa, deixem um comentário ou uma estrela, que aí sei que querem continuar lendo!

Acordei domingo, mesmo um dia frio como o anterior, o sol estava forte, devia ser por volta das 10 horas da manhã, o que me despertou foi o som de uma moto, nosso vizinho de fundos costumava praticar trilhas então nos finais de semana ele passava as manhãs às vezes o dia todo fuçando naquelas motos dele e o quarto que eu estava ficava na divisa dos terrenos.

Quando comecei a despertar para o mundo mesmo, lembrei que não estava em meu quarto, mas havia algo diferente, algo nos meus pés, apertava, mas era um aperto gostoso, se é que isso existe, eu tinha dormido direto no colchão e me coberto com o roupão da minha mãe o mesmo que eu me enrolei para dormir no outro dia.

Assim que sentei na cama com os pés no chão caiu a ficha, tu ainda está de salto alto e pior de calcinha, mas nem tentei lutar contra isso, não era algo que eu iria sair mostrando ou contando para todo mundo, era um segredo meu.

Pensei, só eu manter a Nanda trancada aqui, as vezes venho me divirto e isso vai bastar!

Sim…. bem isso!

Fiquei em pé, tentei dar um passo ou dois, sem sucesso, tirei o salto a calcinha, tentei usar o banheiro ali mesmo mas sem condições, estava sem uso a muito tempo e água estava fechada, então vesti a minha roupa normal e volte para a casa, nisso meu celular tocou no bolso do moletom era Rodrigo lembrando que tínhamos combinado de andar de bicicleta pela manhã, se ainda estava de pé ou se eu tinha desistido.

Entrei, coloquei um café para preparar na cafeteira e confirmei com ele que está quase pronto, subi troquei de roupa e coloquei a roupa de ciclismo, ( sim, eu usava roupinha de ciclista, toda justinha inclusive com joelheiras e cotoveleiras, digamos que eu costumava sofrer acidentes), ao vestir a roupa naquele dia, notei pela primeira vez que eu tinha coxas grossas e uma bundinha até bem desenhada que se destacava, mas claro, isso se devia ao único esporte que eu praticava, ciclismo.

Desci, tomei alguns goles de café peguei um pão com “chimia”, (para quem não sabe é como chamamos a geleia de frutas aqui no sul), e fui saindo para a garagem, admirei meu carro que tinha ganhado de presente mas não podia dirigir, (não não era um camaro ou qualquer outro esportivo, era um 308), faltava pouco pensei!

Peguei minha bike e abri a garagem, Rodrigo já estava lá esperando,

falou em tom de brincadeira, - “pensei que a princesa ainda estava se arrumando!”

Ele sempre brincava assim, mas hoje pela primeira vez aquelas palavras entraram fundo, bom, tão fundo que a Nanda resmungou, você nem imagina o que a princesa estava fazendo essa noite!

Pedalamos a manhã toda e perto do almoço Rodrigo me convidou para ir até a casa dele almoçar, -vamos assim mesmo, todo mundo sabe que pedalamos e o Pai está nos fundos fazendo churrasco, vamos comer por lá mesmo aproveitar o sol.

Assim fizemos, quando estávamos lá tomando caipirinha com o pai dele chegou a irmã do Rodrigo Ângela e uma prima dele a Gabriela, as duas não se desgrudaram, patricinhas, sempre no salto alto, mas bem produzidas e não perdiam a chance de usar uma roupa provocante, mesmo nos inverno, elas sempre davam um jeito de usar uma saia mais curta, com uma bota de cano mais alto e uma meia grossa, mas não perdiam a chance de chamar a atenção.

E naquele dia não era diferente Ângela estava exatamente assim, saia curta, bom mini saia, kkk, bota e um casaco que era mais longo que a saia dela, Gabriela também de botas, mas usando um jeans que não sei como ela entrou nele e também casaco longo, eu sempre ficava tarado nas duas, porque era além de lindas bem gostosas.

A Gabriela era na falta de definição melhor, vadia, bom ela e o Rodrigo já tinha transado várias vezes era comum em festas quando os dois sobravam no final da noite, dormirem juntos, eu já tinha tirado uma casquinha com ela uma vez que ela queria fazer ciúmes para o Rodrigo, mas terminou que ele mesmo chegou em meu ouvido e disse, cara aproveita porque ela adora chupar e gosta de dar a bunda, (ai falando assim é cruel né?), bom mas ficou por aí, ela só queria provocar e eu terminei me masturbando naquele dia pensando nela.

Mas, ela tinha seus pontos positivos e sabia ser persuasiva, várias vezes apresentou amigas para mim e sempre me dei bem….

Como estava contando, eu sempre ficava tarados nelas, na Gabriela e Ângela que era mais gostosa ainda, mas naquele dia eu não queria saber delas, me peguei várias vezes vidrado nelas admirando o look, as roupas, as curvas, querendo estar no lugar de qualquer uma das duas.

Pensando como seria estar em pé com aquela bota que a Ângela estava!...

Tanto que em um momento Rodrigo chegou no meu ouvido e disse, a Gabriela está gostosa né? Acho que vou ter que dar uns pegas nela de novo!

Avançamos até umas 15 horas, ali, almoçamos, as garotas saíram e ficamos bebendo mais um pouco então o Rodrigo lembrou que tinha combinado de ir a uma festa com a namorada dele e falou que iria se preparar, eu aproveitei e me despedi e voltei para casa.

Assim que entrei em casa a garagem onde ficavam os carros e a minha bicicleta tinha ligação com o interior da casa mas também tinha porta que dava acesso ao pátio e pelo vidro da porta vi as portas do salão de festas e o acesso ao apartamento no nível superior, fiquei olhando por longos segundos, como se algo me puxasse, mas, entrei em casa, subi até meu quarto tomei banho, fiz café, (sim adoro café!), e sentei no sofá da sala assistir TV.

Mas, vocês sabem que tem coisas que são como droga, uma dose só nunca é o suficiente, uma vez só não existe, você sempre vai querer mais e mais, de novo e de novo e mais, ninguém me avisou que o cross-dressing era assim, embora as histórias e relatos que li no dia anterior tivesse deixado isso bem claro, que depois da primeira calcinha sempre há outra e junto com ela vem outra peça, depois de sentir como é estar em pé com um salto alto, você quer andar com ele e depois quer outro par diferente e havia uma lista enormes de coisas para experimentar e sentir na pele como era.

Então aquela história “só eu manter a Nanda trancada aqui, as vezes venho me divirto e isso vai bastar!”

Estava bem claro que não iria rolar assim!

Como disse antes, tenho certeza que era eu falando sozinha, mas ao me ouvir parecia que vinha de outra pessoa!

-Então você pensou que eu iria ficar trancada e você iria me ver só as vezes!

-Achou mesmo que eu iria me contentar só com uma calcinha?

-você se enganou, garoto bobo!

-Vem, temos um monte de caixas para abrir ainda!

E lá fui eu de novo para os fundos e realmente tinha um monte de caixas ainda, haviam as que estava na garagem dos fundos que tinha virado depósito, devia ser por volta das 17 horas, levei meu notebook junto comigo, arrumei um lugar para deixar e quando estava descendo para abrir as caixas, a voz de novo…(podem falar essa garota é louca!)

-O que pensa que vai fazer?

-primeiro vamos deixar a Nanda sair!

Então fui até o guarda roupas que tinha começado a arrumar na noite anterior e fui certeira, peguei uma calça jeans que era da minha mãe, peguei uma calcinha tipo biquíni branca, na verdade foi a primeira que achei visível e já estava me preparando para vestir quando a voz deixou bem claro,...

-nada disso, hoje vamos completar o look, calcinha, sutiã, o jeans, blusa e um salto, vamos achar um mais baixo, já que parece que todos vão servir no seu pé mesmo…

Doida né!

Então achei um sutiã que não devia ser mas podia fazer par com a calcinha, uma blusinha e uma jaquetinha, fiquei nu e comecei a vestir, calcinha é fácil mas o tal do sutiã, todo mundo fala da primeira calcinha mas poucos contam do primeiro sutiã, porque será?

Fiquei um tempão tentando entender, fui para a internet achei alguns vídeos ensinando e 30 minutos depois lá estava eu com meu primeiro sutiã, ele também era branco, com rendas com sustentação aqueles que tem o aro, obviamente ficaram vazios, mas no tamanho do corpo ficou perfeito, e aquela imagem no espelho lentamente começava a se tornar a Nanda, então vesti o jeans, fiquei surpreso porque era bem junto, mas serviu perfeitamente, eu não tinha as mesmas curvas que minha mãe mas era como se acontecesse algo mágico ao me olhar no espelho via a silhueta de uma garota.

Vesti uma blusa bem justa com mangas longas, era preta com as mangas brancas, ela por cima do sutiã formava a ilusão de pequenos seios, isso só fazia eu me sentir mais excitado!

Então fui até os calçados e no primeiro olhar, achei uma bota coturno, sempre achei garotas usando esse tipo de calçado aquela era perfeita, tinha salto, era quadrado não muito alto, bom ainda eram 8 centímetros, era marrom escuro, cor de couro digamos assim, com um zíper e cadarços, peguei um par de meias e calcei as botinhas.

Com essas eu conseguia caminhar sem grandes dificuldades, não era assim, nossa, como ela caminha bem com esse salto, mas em alguns minutos já me deslocava bem pelo espaço do quarto, mas a surpresa foi ao me olhar no espelho.

Oi garoto, saiu da minha boca, era como se agora a voz na cabeça fosse a minha e Nanda estivesse no controle!

Então pensou que iria me manter presa?

Aqui vale uma nota interessante: (Vocês podem achar engraçado, mas isso para mim na época sou assustador para mim, tempo depois conversei um amigo psiquiatra e ele me disse que esse tipo de comportamento é bem comum em pessoas que desenvolve transtorno de gênero quando uma identidade tenta lutar com a outra, em alguns casos as pessoas podem experimentar experiências assim e não necessariamente serem birutas, tá……kkkk)

Nanda falava para seu reflexo no espelho…. pronto agora ficou parecendo roteiro de novela! hahahaha

Eu caminhava pelo quarto, como é bom sentir o jeans colado no corpo se dobrando conforme eu me movimentava , eram tantas sensações novas, se sentir mais alto, aquela pressão na panturrilha, me ver com um volume no busto, como se fosse seios sentir o sutiã por baixo da roupa, então me olhei no espelho focando em meu rosto.

Precisamos melhorar isso, calma garoto, hoje vamos apenas experimentar um batom!

Já tinha achado todas as maquiagem da minha mãe, então fui lá e peguei um batom um vermelho escuro, quase um vinho e fui na frente do espelho, pensei isso não deve ser difícil de passar, não foi, mas não ficou bom, borrei, tive que tirar, mas na segunda tentativa já ficou melhor.

E de novo eu olhava no espelho uma garota, cabelos curtos, (eu não tinha nada de barba, eram poucos pelos que eu mantinha limpo), a visão era bem feminina o batom chamava a atenção para meus lábios que pareciam até mais carnudos e ali foi feito o primeiro registro em foto da Fernanda ou Nanda para os íntimos, então foquei em abrir o que pude das caixas e separar o que eu pretendia usar, roupas, lingeries, sapatos, cheguei nas coisas da minha irmã ela também tinha bastante roupa e sapatos, lingeries, deixei as caixas do meu irmão intocadas.

Quando vi já era noite, nessa altura eu estava exausta, mas já caminhava com maestria em cima do salto daquela botinha, me sentia vitoriosa tinha dominado andar de salto pelo menos os quadrados.

Então em tom de brincadeira a essa altura nada mais importava, eu falei comigo mesmo, então garoto, achou que eu ficaria só aqui atrás, vamos explorar a casa, fui na cozinha ver algo para comer, andei pela casa, era uma sensação explorar a minha casa vestido como uma garota o som do salto na escada de madeira, havia uma janela grande na escadaria que se via a rua quando cheguei no segundo piso fiquei olhando o movimento e como estava com poucas luzes ligadas não podia ser ver nada da rua, se visse algo seria apenas um vulto.

A brincadeira estava ótima mas já passava das 22 horas, estava na hora da Nanda se recolher eu precisava dormir, segunda tinha aula e também a prova teórica da auto escola, então fui até lá atrás de novo pegar minhas coisas, pensei em tomar banho ali mesmo e deixar a Nanda curtir um pouco mais, mas ainda não sabia como ligar a água daquele banheiro.

Então tirei as roupas, certamente em algum momento eu iria precisar lavá las, mas não seria naquele momento, deixei elas separadas como uma boa garota faria, organizei mais algumas coisas e acabei abrindo mais algumas caixas e duas presas, uma nécessaire de couro eu encontrei alguns itens eróticos, pensei comigo que será que era a safada minha mãe ou a minha irmã.

Nunca saberia,(não fiquei mesmo até hoje isso martela na minha mente porque naquela caixa haviam coisas da minha mãe e da minha irmã)!

Na nécessaire havia um vibrador nada pervertido demais, mas era um vibrador e recarregável, kkk, alguns óleos daqueles com cheiro que esquentam, esfriam, um lubrificante, (é gente um tubo dos grandes de KY, que tormento esse, será que minha mãe, uma evangélica curtia um sexo anal ou será que era minha irmã que era pervertida), no meu inconsciente a Nanda falava;

-Ainda bem que não somos os únicos pervertidos da família, tinha mais gente!

Então a segunda surpresa foi na última caixa da minha irmã, uma peruca loira, será que minha irmã usava isso?

para que?

Ela tinha os cabelos castanhos claro mas pintava de loiro, alguma escapada escondida dos meus pais?

Mas enfim, não era uma peruca de uma qualidade boa, mas era um boa o bastante para mim, se elas imaginassem eu um dia eu iria fuçar nas coisas delas, me esfolaram vivo.

A vontade era me vestir de Nanda de novo e experimentar a peruca, mas já era tarde, então fiz a razão falar mais alto, apaguei as luzes, tranquei a porta e fui para a casa, tomei meu banho e apaguei.

Acordei só no dia seguinte, com meu despertador, assim que abri os olhos a mente focou na aula, final de semestre e na prova auto escola, me vesti tomei meu café e fui esperar o ônibus, primeira parada auto escola, prova era às 8:30, mas tinha estar lá antes, cheguei fui um dos primeiros assim que permitiram entrar para a sala eu fui, não vi o Pedro, fiz a prova, tudo transcorreu normal, mas ao sair encontrei com ele, perguntou como estava se tinha me dado bem na prova, respondi

- acho que sim, o pessoal disse que no final do dia ou amanhã sai o resultado, o jeito é esperar!

Ele - Certeza que você se deu bem, tirou nota boa no simulado!

Eu - é tomara, tenho o carro lá parado esperando a CNH! hahaha

Ele - Certeza, pode deixar que eu vou passar o dia todo por aqui entre um aluno e outro, quando sair o resultado com a lista dos aprovados eu te aviso.

Eu - Ah ótimo, vou passar o dia todo roendo as unhas de nervosismo.

Nos despedimos e fui para a parada de ônibus esperar o ônibus para a universidade, ele entrou para ver do aluno dele, parecia que seria um dia normal, digo isso porque meu maior medo era a Nanda se manifestar e eu dar alguma pinta, afinal Pedro era o homem em minhas fantasias.

Então o inesperado, algo que nunca tinha acontecido até aquele dia, parou o carro da autoescola na parada o que era comum, eles deixarem ou pegarem alunos ali, mas o vidro abriu e era Pedro;

- vamos Fernando te dou uma carona até a universidade, vou pegar um aluno às 10:30 lá!

como dizer que não?

Embarquei e como era outro dia frio ele estava com o ar quente ligado, bem quente, tive que começar a abrir o casaco que eu estava, abrir os botões da gola e ele ria da situação.

Eu - sim vocês esta só de camisa só pode está de boa com esse ar quente no máximo!

Ele - tá vamos abrir um pouco a janela!

Então ele revive o assunto do perfume!

-Hoje você não está perfumado como aquele dia, vai me contar onde consegui ficar cheiroso daquele jeito?

- com quem andava de amasso?

- qual será o nome daquele perfume?

Eu - como vou saber o nome do perfume? Tentei remendar e ver se o assunto mudava!

Ele - se não foi você que passou o perfume, certamente a pessoa que usou sabe o nome, só pedir para ela!

Ficamos nesse jogo de gato e rato por boa parte do trajeto até a universidade, então a Nanda deu sinal de vida em meu subconsciente;

-sabe que ele é bem interessante, gatinho, olha só essas mãos grandes!

Enquanto ele falava assuntos diversos, que nem faço ideia qual era, minha mente viajava naqueles pensamentos confusos, acordei para a realidade com ele me chamando;

-Fernando, chegamos, acho que é este o teu prédio né?

Eu - sim, esse mesmo!

Quando fui descer do carro ele estendeu a mão para se despedir com um aperto de mãos, quando nossa mão se tocaram o calor da mão dele em contato com a minha, foi diferente de tudo, não tem como explicar, ligava uma química, mexia com meu corpo, despertava até um desejo oculto, era um aperto de mão longo, mas isso podia ser apenas na minha mente e ele podia apenas estar sendo a pessoa legal e simpática que ele sempre foi, ainda mais porque eu seria aluno dele, nós já havíamos acertado isso.

Passei o dia na aula, uma vez que outra meu subconsciente chamado Nanda se manifestava em um pensando ou outro, comentários sobre colegas, roupas das garotas, garotos, era diferente ver o mundo desse ponto de vista, confesso que era divertido.

Rodrigo, Natália e Igor estudavam na mesma universidade, mas cursos diferentes, bom, Natália era minha colega de curso, fazia direito também, Rodrigo Engenharia e Igor Ciências da computação, mas sempre nos reuníamos nos intervalos.

Natália não era o tipo mulherão mas ela linda, simpática, comunicativa, ela tinha jeito mais simples de vestir mas isso não a deixava menos atraente, tínhamos a mesma altura 171, e naquele dia ela foi usando fora do cotidiano dela, uma calça de montaria, modinha na época, com uma bota de cano longo e salto baixo, moda também na época, com um casaco longo por cima e aquele look caiu como luva para ela, brinquei você ficou muito gata assim, mas a essa altura não sabia mais se era um elogio como homem ou como mulher elogiando a roupa.

O dia chegou ao fim, na segunda feira me controlei e deixei realmente a Nanda trancada no quartinho dos fundos, eu tinha uma trabalho para terminar e entregar no dia seguinte então, entrei madrugada a dentro em cima do computador e livros para terminar o trabalho, na terça feira, estava na aula quando o telefone recebeu uma mensagem era Pedro, você está na lista dos aprovados, só vir no CFC para escolher o instrutor e marcar as aulas, respondi, - sério?

Alguns segundos depois outra mensagem;

- sim sério?

- vai me escolher, temos um trato né?

Eu respondo - vou pensar no teu caso?

Ele respondeu de imediato

- Fernando, Fernando, não seja assim!

- vou adorar passar 20 horas com você!

Não respondi mais nada, se ele imagina que aquela simples troca de mensagem em minha mente tinha um duplo sentido e deixavam a Nanda arranhando as paredes, na verdade havia algo muito mais complexo surgindo, crescendo, era algo platônico, primeiro era um mundo novo e um assunto inexplorado desconhecido para mim de tantas forma que nem da para descrever.

Naquela terça, não teria aula a tarde então na volta para casa desci na parada perto do CFC, comi qualquer coisa no shopping e assim que abriu o CFC fui lá marcar minhas aulas práticas, para minha sorte ou azar, Pedro não estava, mas obviamente escolhi ele como instrutor e minhas aulas seriam todas a tardinha após sair da universidade e começavam no dia seguinte quarta feira.

Na volta para casa no ônibus meu pai ligou para ter notícias e avisar que sexta feira estava de volta, quando cheguei em casa minha tia estava estacionando o carro também com comida para mim, entramos ela me xingou pela bagunça da casa e louça suja na pia, mas me ajudou a dar uma geral, na verdade nem estava tão desarrumada assim a casa.

E do nada ela tocou no assunto das coisas dos meus irmão e da minha mãe, que um dia nós teríamos que nos desfazer daquilo tudo, não era saudável manter aquelas coisa lá, eu gelei e se ela quiser ir lá, então desconversei, sim, o pai disse que quando eu me sentir confortável posso separar algumas coisas que queira guardar e posso dar um destino ao resto.

Na verdade se fiz piorar a situação, porque aí ela mais que depressa disse, as coisas do teu irmão tu até pode aproveitar algumas coisas, roupas calçados mas da tua irmã e da Clara, (minha mãe), tu não tem o que fazer.

Pensei que ela iria querer ver, mas ela completou, quando achar que for a hora se quiser eu te ajudo!

Mal sabia ela que já havia alguém de dono ou melhor dona de tudo!

Mas que teria sido engraçado ver minha tia achando aquela nécessaire com o vibrador e o tudo KY, teria sim, minha tia era o oposto da minha mãe, sempre foi como vou dizer, vou usar a expressão aqui do sul, “da pá virada”, muitos namorados, se separou do meu tio no outro mês já tinha um namorado, nas palavras dela,

-sexo é muito bom para ser experimentar apenas com uma pessoa!

Então por hora aquele assunto não seria problema, assim que minha tia se foi, tentei estudar um pouco mas quando me dei conta já estava navegando por blogs e sites com conteúdo cross-dressing, eu queria aprender mais sobre aquele assunto que me consumia por dentro, quando mais eu lia sobre, ou relatos, contos, histórias de CDs que entravam tão fundo nesse mundo que não conseguiam mais retornar, algumas partiam para modificar o corpo.

Será que isso iria acontecer comigo?

Era o tipo de coisa que ficava martelando em minha cabeça ao mesmo tempo que aquela vontade de ir lá para trás e soltar a Fernanda.

Mas eu tinha que estudar, final de semestre eu precisava de notas boas era o trato com meu pai!

Fernanda, Fernanda, deixa eu estudar que depois das 19 horas nós vamos brincar, falei sozinho!

Continua…

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Foto de perfil de Nandinha1994Nandinha1994Contos: 3Seguidores: 2Seguindo: 0Mensagem Sou uma trans, hoje com 30 anos criei este perfil para compartilhar minhas fantasias, "historias", sempre gostei de escrever mas nunca compartilhei com ninguem, só recentemente mostrei alguns dos meus textos e fui incentivada a publicar em algum site ou blog.

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