Um tremor violento sacudiu o corpo de Tiago, da base da sua coluna até a ponta dos seus cabelos lisos e pretos, que grudavam na sua testa suada. De quatro sobre a cama, ele arqueou as costas e um gemido rouco e gutural escapou dos seus lábios enquanto seu gozo espesso esguichava sobre o lençol de algodão. Com as mãos firmes na bunda farta e lisa dele, James deu um último impulso profundo e sentiu seu próprio prazer explodir em jatos quentes dentro do cu apertado e pulsante de Tiago. Ambos desabaram em uma sinfonia de arfadas, o som de seus pulmões buscando ar preenchendo o silêncio do quarto. O cheiro de suor e sexo pairava denso entre eles.
— Puta que pariu, amor... — James ofegou, a voz abafada contra a pele macia de Tiago.
Tiago apenas conseguiu balbuciar em resposta, a cabeça deitada de lado sobre o colchão.
— Eu senti... senti você estourar dentro de mim.
Depois que o ritmo de suas respirações se acalmou e o mundo parou de girar, James se levantou, a pelugem fina em suas pernas atléticas brilhando com uma fina camada de suor, e deitou-se de barriga para cima na cama, os olhos azuis fixos no teto. Tiago, movendo seu corpo pesado e macio com uma agilidade surpreendente, virou-se e, sem uma palavra, posicionou-se sobre ele. De costas para o rosto de James, ele se ajeitou, guiando o pau semi-ereto do namorado de volta para sua entrada ainda úmida e sensível. Com um suspiro, ele desceu lentamente, sentindo-se preenchido mais uma vez. Apoiou a mão direita no peitoral firme de James e a esquerda na sua coxa musculosa, buscando equilíbrio. Então, começou a quicar, um movimento lento e provocador, testando os limites do próprio prazer.
— Ah... isso... — James murmurou, a cabeça tombando para o lado no travesseiro, os dedos se contraindo sobre o lençol.
Tiago sorriu, um sorriso que James não podia ver, mas certamente sentiu na forma como seu corpo respondeu. Ele aumentou o ritmo, seus quadris rolando, criando uma fricção deliciosa que arrancou um novo gemido de ambos.
— Gosta quando eu rebolo assim pra você, meu gostoso? — Tiago provocou, a voz um pouco trêmula pela excitação crescente.
Em resposta, as mãos de James encontraram a cintura macia de Tiago, os polegares afundando levemente na sua carne, segurando-o com firmeza. Sentindo o toque possessivo, Tiago transferiu a outra mão para o peito de James, usando o corpo do namorado como apoio para se impulsionar com mais força. Os sons de pele contra pele se tornaram uma batida constante e hipnótica, e ele cavalgava agora com uma velocidade e uma força que fazia a cama ranger em protesto.
— Caralho, Ti... você vai me fazer gozar de novo assim... — James arfou, os olhos azuis vidrados, seguindo as ondulações das costas largas e lisas de Tiago.
— Ainda não — Tiago respondeu, a voz carregada de uma autoridade brincalhona.
Então, como se obedecesse a uma ordem silenciosa, ele mudou completamente o ritmo. O movimento frenético cessou, substituído por uma lentidão torturante. Ele se ergueu até que apenas a cabeça do pau de James permanecesse dentro dele, e então desceu, engolindo cada centímetro da verga, sentindo os músculos internos se contraírem ao redor dela. Repetiu o movimento, de novo e de novo, um castigo delicioso e agonizante.
— Ah, que filho da puta... — James gemeu, frustrado e extasiado.
Com a mão livre, Tiago encontrou o próprio pau, já duro novamente, e começou a se masturbar em sincronia com suas descidas lentas.
O controle durou pouco. A sensação do próprio toque somada à pressão interna se tornou avassaladora. Tiago voltou a rebolar, girando os quadris sobre a base do pau de James, que instintivamente apertou sua cintura com mais força. As mãos de Tiago espalmaram-se novamente no peitoral do loiro, e foi James quem ditou o ritmo, empurrando seus próprios quadris para cima em estocadas rápidas e brutais. O controle se foi, substituído por puro instinto. Tiago jogou a cabeça para trás, e gritos agudos de prazer puro ecoaram pelo quarto, um som cru e sem filtros.
— Isso, amor! Grita pra mim! Deixa todo mundo saber o quanto você ama a minha rola! — James rosnou, o suor escorrendo por suas têmporas.
Tiago se movia para frente e para trás, um balanço desesperado em busca de mais atrito, sentindo a veia grossa na lateral do pau de James pulsar ritmicamente dentro do seu cu.
— Eu vou gozar... James, eu vou gozar de novo! — ele gritou, a voz embargada.
Sem parar de se masturbar, sentindo o clímax iminente, ele virou o rosto por sobre o ombro, buscando os olhos do namorado. O azul intenso encontrou o castanho, uma conexão elétrica no meio do caos de seus corpos. Ele continuou se movendo, olhando fixamente para James enquanto era fodido com uma força implacável.
— Olha pra mim enquanto eu te fodo, vagabundo... Olha bem pra mim — James ordenou, a voz grave e cheia de desejo.
Num movimento fluido, antes que o orgasmo o tomasse, Tiago saiu de cima de James. Ele se ajoelhou entre as pernas abertas do namorado e, sem hesitar, engoliu o pau grosso e pulsante com a boca, chupando com uma urgência que fez James arfar. Sua língua explorou cada centímetro antes de subir, traçando um caminho úmido pelo abdômen definido e pelo peitoral suado de James, culminando em um beijo profundo e salgado. O sabor deles era a única coisa no mundo. Sem quebrar o beijo, Tiago se ergueu novamente, o corpo pesado se acomodando sobre o de James, desta vez de frente. Ele se alinhou e, com a ajuda da saliva e do pré-gozo, o pau de James deslizou para dentro de seu cu com uma facilidade deliciosa, preenchendo-o completamente de uma só vez.
Com as mãos espalmadas no peitoral de James e os olhos nos olhos, Tiago começou a cavalgar, o ritmo intenso e constante. O contato visual nunca era quebrado.
— Você cavalgando assim de frente pra mim... porra, é a melhor visão do mundo — James disse, a admiração genuína em sua voz.
Então, seus braços envolveram o corpo grande de Tiago num abraço apertado, puxando-o para si enquanto ele mesmo começava a foder, estocando para cima com uma força e velocidade avassaladoras. Tiago gritou novamente, o rosto contraído em êxtase, o som abafado no ombro de James. O abraço se apertou, e as estocadas de James se tornaram ainda mais rápidas, um borrão de movimento e prazer.
Quando James diminuiu o ritmo, exausto, Tiago retomou o controle da cavalgada, sem deixar a energia diminuir.
— Não para... por favor, não para agora — James pediu, arquejando.
— Eu não vou parar até você implorar, meu amor — Tiago prometeu, e cumpriu.
Ele começou a pular sobre o pau de James, usando o peso do seu corpo a seu favor, subindo e descendo numa velocidade alucinante. A cada impacto, suas tetas grandes e macias balançavam descontroladamente, um espetáculo que fez James soltar uma risada alta, rouca e cheia de pura satisfação, o som vibrando através do corpo de ambos.
Finalmente, com os músculos tremendo e perto do seu limite, Tiago deslizou para o lado, caindo ofegante na cama. Antes que pudesse recuperar o fôlego, James o virou, colocando-o de barriga para cima. Ele se posicionou entre as pernas de Tiago, mas em vez de penetrá-lo, pegou seu pau latejante e o pressionou entre os peitos fartos e suados do namorado. Ele se moveu para frente e para trás, o atrito da pele macia e lisa de Tiago levando-o ao limite em segundos. Com um rugido, ele explodiu, o sêmen quente jorrando sobre o peito e o rosto de Tiago, que abriu a boca para receber o final. James caiu sobre ele, exausto e satisfeito.
— Engole tudo pra mim, meu gordinho — ele sussurrou, a voz quase inaudível contra o ouvido de Tiago.
Fim.
