O padre comedor II

Um conto erótico de Edmar Borsato
Categoria: Gay
Contém 354 palavras
Data: 19/10/2025 19:41:46

A distância entre nós desapareceu. O ar parecia vibrar, pesado de tudo o que não dizíamos. Havia força nos gestos, urgência contida, e no toque, um comando silencioso. Não era mais provocação — era entrega. Cada olhar pedia, cada respiração respondia.

Instiguei o padre e ele respondeu com o mesmo fogo disfarçado de calma. Entre nós, o ar pesava — desejo contido, quase sagrado. Quando nossas vontades se tocaram, não havia mais certo ou errado, apenas a vertigem de dois corpos que se reconhecem no pecado. Ou seja, eu a partir daquele dia estava fadado ao seu domínio.

A confiança da minha família era o escudo que o tornava mais ousado — e eu querendo ser refém de seus desejos.

Minha participação em eventos paroquiais eram constantes, e comecei a pernoitar na casa paroquial eventualmente.

Quando ficávamos a sós, o silêncio tinha outro peso. Eu já o esperava, o corpo atento ao menor sinal, como quem conhece de cor o instante que antecede o inevitável. Não havia palavras — apenas o espaço entre nós, carregado de expectativa. Eu sabia o que viria, e mesmo assim, permaneci, entregue à vontade que já não era só minha, não havia espaço para disfarces ou reservas. Cada olhar dele me penetrava, cada gesto seu ditava meu ritmo, e eu me deixava levar por completo. A sensação de me render totalmente não me enfraquecia — pelo contrário, fazia-me sentir vivo, consciente de cada reação, cada pequena rendição. Havia algo quase sagrado na maneira como sua presença dominava meu espaço, e algo profundamente libertador em como minha submissão parecia encontrá-lo, reconhecê-lo e aceitá-lo por inteiro.

Ao ser abraçado por trás, sua boca procurou meu pescoço oferecido, minha camisa desabotoada e retirada deixando meus mamilos expostos e acariciados por sua língua.

Minha bermuda desatada, caiu aos pés, fui literalmente colocado sobre a mesa para o banquete de padre Fábio.

Joelhos juntos ao abdômen, oferecia a ele meu cuzinho sem resistência, rosqueando com a cabeça quente e grossa, entrou escorregando inteira, cada estocada era uma sensação única, o gozo veio mútuo.

Não tinhamos limites, horários, só prazer, culminando naquela noite com uma bela gozada em minha boca.

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