13. A lenda

Da série Eu sou novinho
Um conto erótico de Mateus
Categoria: Gay
Contém 3102 palavras
Data: 19/10/2025 08:15:54

A lenda

Feriado passou conosco fazendo faxina, depois filme, depois sexo. Chupei muita pica, oito machos na casa de tio Renato para eu dar conta, pedi para no Carnaval Murilo e Joel me deixarem brincar de puta, Murilo disse não e ficou puto, Joel disse não e ficou triste. Tio Caio estava presente, relembrou que eu só tinha dezoito, era muito fogo no rabo, todo novinho é assim, e quando sai do armário quer comer o mundo, relembrou que deixou os dois muito cientes disso. “De mais a mais, tirando Sebastião, todo mundo aqui toma PrEP, é fiel, deixa o menino se divertir, todo mundo aqui ama e respeita esse garoto e respeita o casamento de vocês, e até parece que eu não vou fazer os três de puta e que os três não gostam mesmo disso”, buscou logo arrastar Joel para um canto.

Murilo me abraçou por trás e me chamou de putinho, então… sou. Fui o veadinho do sábado a tardinha até quase o fim da terça, mas era sábado e eu tinha três noites e três dias, Joel ficou todo esse tempo namorando com meu tio, casalzinho mesmo, namorando, dormindo juntos, um comendo o outro, a casa era grande e tinha quatro quartos, eu fiquei assim passando de um lugar para outro, de mão em mão, eu teria ficado todo cheio de insegurança e ciúme, essas coisas, mas estava tão ocupado em dormir, descansar e servir para todos as minha e as fantasias deles que não tive tempo, e ainda fui assombrado pelo fantasma de Fernando (não era justo, mas era o que estava me acontecendo).

Todos tinham trabalhado bastante naquele sábado, tio Nelson disse que depois da sua aposentadoria aquele foi o dia em que mais trabalhou, tio Galvão disse que parecia muito com Tião quando conheceu meu tio, puxou o cara pelo cinto da calça e foi logo tirando a rola dele pra chupar, outro casal formado, tio Nelson ficou com o que sobrou, Bosco, porque Murilo é o preferido de tio Renato e ele nunca escondeu isso, ao contrário ambos se declaram um ao outro sempre e em qualquer lugar, mas de fato o entrosamento entre meu tio e Joel parecia que estava dando raízes e também espalhando sementes. Vou dar spoiler de um detalhe que depois posso esquecer, tio Galvão disse no fim da quarta em uma videoconferência com todos nós que talvez pudéssemos abrir mão do PrEP se… Se fôssemos fieis a esse grupo fechado, foi o que ele não completou e ficou claro para todo mundo. Eu nunca gostei de pessoas que viessem de fora, exceto quando eles os trazem, eu estava bem servido e era recebido por cada um deles como a cerveja do churrasco, o sal da carne, eu ouvi te amo de quase todos eles (tio Renato disse que era impossível não gostar de mim, que eu sou isso e aquilo e falar de amor ainda não, tio Nelson falou que estava apaixonado por mim, mas falou isso enquanto eu chupava o pau dele no banho, não levo em conta, e paixão e amor são coisas diferentes).

Na noite de sábado eu fiquei com tio Galvão e Tião, a gente foi para a churrasqueira, mas foi para comer petisco e beber cerveja, não muita, todo mundo queria foder e não ficar bêbado, clima normal descontraído, tocava umas músicas pelo youtube e a gente observava cenas de shows e de videoclipes na televisão, falamos pouco de trabalho, tio Caio disse que a gente não ia falar nada, era Carnaval, não trabalho e não iríamos lembrar das críticas que sofremos de nossos funcionários, Tião perguntou se era de rochedo, que podia falar com segurança e sem medo, “Claro, porra, se a gente não souber separar, não tem como a gente se beijar fora do trabalho”, ele disse que nunca foi tão bom trabalhar na vida, as pernas doem porque ele anda o dia inteiro, que sente falta de umas datas para conviver com os colegas, no fim das obras a equipe se reunia para uma cachaça, uma resenha, comemorar, se formava laços, eu disse que ia levar isso até a direção se alguém sugerisse isso no trabalho, mas que era uma puta ideia bacana, um almoço nos aniversários podia dar conta disso, mas ele ia ter de falar comigo oficialmente depois.

Murilo disse que eu era o pior mecânico do mundo, mas era uma competência do caralho, mas que eu nunca fiz um elogio a ele, nunca dei um sorriso pra ele, tratava ele como qualquer um, “Porra, amor, nosso casamento tem data marcada, não é justo que você não me segure depois do trabalho pra me dar uma bronca e a gente foder no ambiente de trabalho”, eu gargalhei tanto que cheguei a peidar, “Nunca, Murilo, a gente pode trepar dentro de uma igreja, dentro de uma delegacia, te juro, no trabalho, nunca, faz o seguinte, sonha e te realiza com teu sonho”, ele ficou puto, irado, eu fui até o bicho chucro e o beijei, ele não quis que eu nem o tocasse, todo mundo rindo dele, mas eu peguei no pau dele e ele passou catchup na minha bunda e me comeu, foi massa, cada um deles me comeu naquele sábado, catchup e linguiça no cu, cada um deles me fodeu enquanto comiam e bebiam e falavam merda, e eu mamei umas rolas com gosto de tomate, Murilo ensinou tio Caio a bater em minha bunda e na minha cara do jeito como eu gosto. Tio Renato quis mas eu só liberei ele dar na minha bunda, tio Galvão podia fazer o que quisesse comigo, quando eu brigo com meu tio ou com um de meus noivos é ele quem advoga por mim, ele pode mais que qualquer um, o cara ficou gigante e foi aí que ele disse que era meu marido pelas próximas horas e Murilo disse que a culpa era minha e ele só podia aceitar, Joel diz com uma cara malandra que na quarta conversamos, houve um suspiro geral de medo e suspense como resposta à provocação, ninguém gozou não era o objetivo, tio Nelson disse que minha roupa estava suja e pediu para eu tirar para lavar antes de manchar.

Fiquei pelado todo o tempo em que ficamos lá, completamente nu, eu usei manta à noite, mas sempre nu para ser chupado na frente ou atrás, Tião dizia que eu era a obra de arte da casa, quando estávamos cansados, melhor, quando eu cansei, tio Galvão me pegou no colo e me levou para um dos quartos, estava tudo premeditado na cabeça de meus tios de nos dividir e nos lotear, as coisas dele estavam lá separadas das coisas de meu tio. Ele me levou para o banheiro, disse que ia me dar um banho como se dá em uma cadela, me pôs de quatro e me lavou com a duchinha do chuveiro, disse que eu não fizesse que machuca e dá ruim, mas queria que eu experimentasse uma coisa, colocou dois dedos no meu cu e os abriu e fez o jato de água me lavar por dentro, caralho, que dor tão estranha e boa, amei, essa xuca teve consequências é claro, mas eu me comportei bem no lugar certo em privacidade, ele repetiu e me deu banho me chamando de cadelinha, ele na boca e Tião atrás e se revezaram, “Caralho, Mateuzinho, já comi todo mundo de nossa casa, mas a sua bunda é outra coisa, eu não me acostumo, é sempre como se fosse novidade, Mateuzinho, vem cá, Galvão, vem que eu quero chupar tua piroca.”

Que diferença, o hétero pedindo pra levar cabeçada no céu da boca, porra, Tião era um baita homão parrudo, bonito, gostoso, de bem com a vida, e um amigo maravilhoso, me soltei dele e o beijei, de joelhos no banheiro mamamos juntos a pica de tio Galvão, pedi para dar umas bombadas no cu de Tião antes de voltar a dar, pedi todo sem jeito, ele me beijou, “Meu toba é teu, seu porra, se hoje eu tenho um namorado a culpa é tua, meu toba é teu, usa, porra”, comi ele enquanto tio Galvão me fodia passando a barba na minha nuca, ouvi ambos me chamando de amor e veadinho, de Mateuzinho, eu implorei para que ambos gozassem na minha boca, sem desperdiçar, adoro comer leite de macho e eu estava levando tanto no cu que estava com carencia de sentir o gosto de gala, tio Galvão fez como eu pedi, “Desculpa, Mateuzinho, mas vendo um macho da porra desse segurando a mangueira pra leitar tua cara, resisti não, lindo demais e tu gozou na hora, o cu piscou, eu sou forte, porra, de aço é o Superman”, eu ri e nos beijamos, os três.

Banho, cama, sono entre os dois, tio Galvão me beijando a nuca e falando de como foi trabalhar na oficina a tanto tempo atrás, desempregado não estava, mas eram só bicos, conheceu um carinha recém contratado que falou da oficina onde levou a moto dele, o levou lá e disse que meu tio e ele eram um o que o outro precisava, “Ele diz não lembrar dessa frase, Caio e eu lembramos, ele falava de trabalho, mas eu olhei para Caio e eu sabia que ele me ganhou com um aperto de mão e um sorriso, e eu sou dele e ele se dá todos os dias e vamos casar e eu quero que você peça pra ser o padrinho dele, porque ele está com medo de te pedir isso desde a briga de vocês, ele te ama como se pudesse dar a você só a parte boa dele, e se culpa por ser humano e te dar os defeitos dele também”. Ouvir isso me fez amadurecer dez anos naquela hora, Tião dormia, perguntei a tio Galvão se ele se parecia com o homem que estava hospedado lá em casa e ele disse que sim, ele se parecia com Tião no passado, “Que sorte a de meu tio”, falei, ele meteu o pau dentro de mim, mas não fodemos, o pau dele ficou lá dentro quieto, a gente só ficava se movendo sem querer mover, se roçando gostoso e eu não sei se minha bunda o expulsou, se o pau amoleceu ou se dormimos, ou tudo isso aconteceu junto, mas acordei com a barba imensa dele em mim, lembrei do pai de Fernando e senti a diferença gigante, eu amo meu tio, ele acordou e beijou minha nuca, me acompanhou ao banheiro e logo veio Sebastião, eles me levaram de volta pra cama e ficamos namorando a três, vi as cicatrizes nos braços e no resto do corpo de ambos, então me deu sede de mamar pica, todo mundo mamou todo mundo, dessa vez eles dividiram a minha porra e juntos gozaram em mim, sabem que gosto de ficar sozinho depois disso, sentindo meu pau, meu rosto, tocando as minhas pregas, sairam do banheiro e perguntaram se eu ia, ia depois do meu banho. Eu quis Fernando, encontrar com ele e saber como ele foi bem puta, queria saber e depois ficar namorando ele sem sexo, para a gente dar junto para a macharada, respirei, não ia acontecer, talvez, nunca mais.

O dia inteiro fiquei dando quase que apenas para tio Nelson e Bosco, foram muito delicados comigo, mas era cada caralho que a pessoa tem de ser valente, tio Nelson deu pra Bosco, sentou no colo dele de costas e ficou sentando e levantando, na frente de todo mundo, o senhor quase grisalho, delegado aposentado (ele disse que teve o topete de prender o filho de um senador que não gostou e peitou o delegado, voz de prisão para o senador por desacato, deu ruim, tanto que o aposentaram, mas fez o certo quando deveria ter feito exatamente o que fez, hoje advoga às vezes, mas voltemos a história), tio Nelson deu para Bosco e depois de o ter feito gozar me fez comer ele com o cu cheinho de porra, delícia demais, porra, entendi meus noivos, e a cara de safado do safado… demais, gozei muito rápido, fiquei até com vergonha de minha velocidade, mas ele passou a própria porra em minha cara, me beijou com a cara suja de esperma e disse que gozamos juntos. Peguei carinho e respeito por ele naquele instante, depois do almoço ele me levou pro quarto dele e me deitou de bruços e meteu atrás com muito gel e zero preliminares aí comecou a conversar comigo, perguntar sobre minhas fantasias ainda por realizar, disse que pegou uma moça e um rapaz que gostavam de sentir ele colocar a mão até depois da região do relógio, mas ele não curtiu, que já teve a fase hardcore, golden shower, cordas de bondage, glory hole, sexo anônimo em casas de orgia, ele me contava todas as aventuras fazendo movimentos suaves e eu sentindo aquela coisa enorme rastejando dentro de mim e ele com com aquela barbicha de fauno, aquele corpo de minotauro montado em mim como uma cobra que abraça a presa, dizendo da quantidade de homens com quem já trepou e pedindo para eu imaginar, dizendo como foi em cada caso o que sentiu e pedia para eu sentir, tentar sentir a mesma coisa. e eu nem notei minha esporrada, eu notei meus gemidos, um fluxo contínuo de prazer e a quantidade absurda de leite que aquele touro empurrou para dentro de mim, não notei que Bosco assistia tudo até sentir as mãos dele, ele chupou o pau de tio Nelson até deixar limpinho.

Tio Nelson senta na cama encostando as costas no espaldar da cama, que homem é esse? Fui puxado para beijá-lo e toda a leitada que ele empurrou dentro de mim saia com barulho, Bosco lambeu cada gota escorrida pelas minhas pernas, na regada da minha bunda e no meu cu que devia estar enorme e sem qualquer resistência à sua língua, depois quando eu achei que acabou uma pica bem comprida entrou fácil e sem resistência, Bosco bombou arrancando gritinhos, gemidos e apelos por mais, eu ganhei tapas de Bosco na minha bunda e de tio Nelson na minha cara, e eu pedia por mais, Bosco suava metendo freneticamente, sem mudar de posição, sem cansar, só o cheiro dele, aquele suor de homem que me deixa tonto e fazia eu gemer muito, eu sei que ele gozou, eu gozei um monte de vezes (pelo cu), Bosco conquistou um lugar só dele no meu coração, entrou como um jumento dentro de mim e alcançou meu coração, eu sei que em algum momento ele me empurrou e meteu a pica em minha boca e gozou eu sei que eu tentei engolir, mas era muito e eu estava detonado de cansaço, apaguei, Bosco me levantou depois de mais de três horas, ele disse, foi maravilhoso, um sonho, tomamos banho e ficamos na cama depois de comer umas frutas e iogurte, ele lendo e eu com fones de ouvido brincando com sua pica mole e seus ovos que tinha um saco que colava tudo na rola, prefiro de outro jeito, mas com uma jeba de vinte três, amores, amores, tudo bem não ter um saco escrotal perfeito, ele também é perfeito assim, dormi dando beijinhos no pau dele.

Passei a noite com Murilo e tio Renato, contei tudo o que acabei de dizer aqui, eles ficaram excitados e foderam juntos, sem mim, eu estava um trapo, mas no dia seguinte não teve apelo, me comeram no quintal e depois na cozinha. Dormi com meu tio e Joel, tio Caio serviu de putinha para nós dois e depois de manhã foi a vez de Joel fazer o mesmo, para mim e o que sobrou de meu corpo o carnaval tinha encerrado, dormi a tarde na rede com uma mantinha sobre mim e depois terminei um livro que encontrei no nosso apartamento, era da ex de Joel (ótimo, por sinal, chama-se A falência).

A gente se organizou para voltar, uma maravilha, pegamos nada de trânsito, saímos do carro direto para a rua comer algum sanduíche pra descansar o resto do dia, para nós o expediente voltaria na depois do almoço na quarta. Encontrei uma roda de capoeira na volta, eu nem sabia que eu estava sentindo tanta falta de jogar. Que coisa boa, eu estava solto e relaxado, fiz pouco, mas fiz bem, soube onde era que a galera se reunia, poxa, que feriado incrível.

Foi só depois que eu contratei a recepcionista, Bosco ficou passando o serviço para ela, ele informatizou o caixa, deixou todos os sistemas informatizados e automatizados, mas ela não sabia a diferença entre wi-fi e bluetooth, ainda assim era rápida, simpática e inteligente, nós nos encontramos duas vezes fora do trabalho e nessa segunda vez foi para almoçar já depois das duas, conversamos ela me contou que passou uma história difícil com o ex até conseguir se separar, contei que tive um amigo, contei a história com Fernando, disse que meu amigo me contou e se arrependeu. Essa moça me falou que se ele não manteve contato, descumpriu a parte dele do acordo, não era justo que meu amigo não pudesse me contar, ao contrário, se ele guarda esse segredo e algo estiver acontecendo, tanto pior, ele pode estar sob risco com esse namorado, pelo que se sabe, abusivo. Aí ela me pergunta se esse meu suposto amigo que inventei era eu, digo que não, eu não sou de aceitar que me contem segredos, logo isso vira fofoca, ela diz que é uma verdade, mas quem conta segredos pode na verdade estar inventando mentiras para manipular depois, eu repeti o que ela disse, isso é verdade.

Voltamos conversando sobre nada, ela disse que havia muito homem bonito na oficina, eu falei o motivo da antecessora dela ter sido demitida, ela disse que não eram dos clientes que ela falava, tio Bosco, um dos mecânicos, ela disse que a barrinha de chocolate escuro (Bosco) e a barrinha de chocolate branco (Sebastião), mas o mais lindo, o colírio era Murilo, ela se abanou, eu sorri dizendo que estava feliz em estar entre os feios. Séria ela disse, que eu era assustador, todo mundo tem medo de mim, ainda mais que meu tio, ela diz que corria uma lenda que eu era péssimo e ia ser demitido quando tive uma discussão com o chefe e acabei como gerente. Não desmenti, mas estou certo que essa lenda fabricada é coisa de Murilo. Joel morreu de rir quando soube, tio Caio disse que deveria ter pensado nisso, para não haver quem pudesse desmentir a lenda.

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Comentários

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gosto de suas histórias, mas nunca gostei de relacionamento aberto. tem um tempinho que vejo contando Joel sendo "namorado de fulano" ,neste relato de hoje Joel passou 3 dias dormindo com o tio. o trisal prestes a se casar não vemos relato de beijos e abraços .Relacionamento aberto é para sexo casual, a meu ver...o sobrinho vê, mas não fala nada, será q ele realmente ama Joel para aceitar isso sem falar nada?. Joel ... esta confortável com quem ele realmente ama, 3 dias com 8 pessoas na casa e ele dormindo com apenas 1???. Esse casamento já babou antes mesmo de se realizar. Pronto falei.

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