Eu sabia dos riscos que corria ao visitar alguém que, até então, conhecia bem pouco. Minha mãe também não gostou da ideia, mas fiz questão de tranquilizá-la. Eu tinha vivido praticamente dois anos sozinha na França; eu não era ingênua a ponto de não saber me virar e sabia avaliar bem os riscos que poderia correr. Mesmo assim, ela me deu um monte de conselhos, como sempre. Eu entendia sua preocupação, mas estava confiante no que estava fazendo.
Eu já tinha ido a São Paulo várias vezes, mas não era uma conhecedora do local. Minhas viagens eram rápidas e, geralmente, eu só ficava no carro enquanto minha mãe fazia compras. Além disso, isso já fazia vários anos; eu ainda era uma adolescente na época. Por isso, conversei bastante com Milene, que viveu na cidade por muitos anos. Ela era uma mulher inteligente e me deu algumas dicas para evitar riscos desnecessários. Prestei muita atenção, porque, apesar de ter vivido em Paris por dois anos e crescer em uma cidade grande, sabia que São Paulo era um outro nível, muito maior e mais perigoso.
Decidi ir de carro, já que não era uma viagem longa e eu ficaria apenas dois dias. Fiz reserva em um hotel e disse a Donna que chegaria no sábado de manhã, mas, na verdade, fui na sexta à tarde. Optei por alugar um apartamento em vez de um quarto, pois achei mais conveniente. A viagem foi relativamente tranquila, mas, mesmo com Milene programando meu GPS para a rota mais fácil e segura, demorou mais do que o esperado para eu chegar ao hotel. Quando estacionei, já era início da noite. Não levei muita coisa, pois não tinha planos de sair do hotel, talvez apenas ir a algum restaurante próximo.
O hotel não era luxuoso, mas era bom e seguro, um dos motivos pelos quais o escolhi. Ninguém subia para o apartamento de um hóspede sem autorização. A porta tinha um olho mágico e as instalações eram confortáveis. Fiz o check-in e subi para o meu apartamento, onde gostei do que vi. Não era grande, mas suficiente para uma pessoa. O quarto tinha uma cama de casal, um guarda roupas, uma TV grande e uma suíte de tamanho médio. A sala era pequena, mas tinha um sofá e uma TV menor, provavelmente de 29 polegadas. A cozinha também era pequena, mas tinha o necessário e era compartilhada com a copa, separadas apenas por meia parede. Havia um banheiro separado, provavelmente para visitas. Olhei tudo rapidamente e fui guardar minhas coisas no guarda-roupa do quarto.
Estava cansada da viagem, então nem jantei naquele dia. Tomei um banho e fui relaxar na cama. Acabei dormindo e só acordei no fim da madrugada de sábado. Quando acordei, vi que tinha uma ligação perdida da minha mãe e uma da Donna. Primeiro, mandei uma mensagem para minha mãe, avisando que estava bem e que tinha dormido mais cedo do que esperava. Depois, mandei uma mensagem para Donna, informando que sairia às seis da manhã e provavelmente estaria no hotel antes do almoço. Também pedi desculpas por não ter atendido e expliquei que tinha dormido cedo para acordar e sair mais cedo.
Fiquei na cama até às seis da manhã e, após tomar banho, já tinha uma mensagem da minha mãe desejando bom dia e pedindo para que eu desse notícias sempre que pudesse. Respondi e liguei para a recepção pedindo meu café da manhã, que eu tinha direito. Depois de uns 15 minutos, o café chegou. Não era muito, apenas café, leite, pão, geleia e uma maçã, mas estava ótimo para mim. Após o café, fiquei deitada assistindo TV e, às 10 da manhã, mandei uma mensagem para Donna avisando que tinha acabado de chegar ao hotel e estava aguardando a visita dela. Logo ela respondeu, dizendo que às 11 me levaria para almoçar. Eu disse que preferia almoçar no meu apartamento mesmo. Então, ela pediu que eu mandasse o endereço para levar o almoço. Passei o endereço e o número do quarto, avisando que deixaria a autorização na recepção para ela subir.
Assim que desliguei, liguei para a recepção e avisei que estava esperando uma amiga, passando o nome e as características, e que, assim que ela chegasse, poderia subir para meu apartamento.
Às onze e pouco, ouvi batidas na porta. Fui conferir e era a Donna. Abri a porta e fiquei um pouco paralisada olhando para ela. Donna era realmente uma mulher muito bonita e não aparentava a idade que tinha. Eu daria no máximo uns trinta anos para a bela mulher que estava ali na minha frente. Ela também pareceu gostar do que viu, pois um sorriso se formou em seus lábios e o abraço apertado que me deu logo a seguir, confirmou isso.
Chamei-a para entrar e ela me pediu ajuda com algumas sacolas que estavam no chão ao seu lado. Peguei todas e disse para ela me seguir até a pequena copa do apartamento. Coloquei as sacolas em cima da mesa e Donna me ajudou a arrumar a mesa. Ela tinha comprado uma comida simples, me disse que não sabia do que eu gostava, então pediu o mais básico possível. Eu disse que estava ótimo, pois gostava bastante do simples. Almoçamos arroz, feijão tropeiro, carne de panela, macarronada, batata frita, salada e bebemos uma Coca Zero. Eu adorei a comida e Donna comentou que fazia tempo que não comia algo tão simples e gostoso. Ela tinha razão; a comida estava ótima.
Depois do almoço, fomos para a sala conversar. Ela realmente era uma mulher culta e bem inteligente. No entanto, me pareceu meio tímida pessoalmente, não tinha muito a ver com a mulher atrevida das ligações. Talvez minha presença a deixasse assim, ou ela estivesse indo com calma, e eu, como sempre, segui o fluxo.
Conversei normalmente com ela, falamos muito sobre seu trabalho e, claro, perguntei sobre a Libélula. Infelizmente, ela disse que também não fazia ideia de quem era, mas sinceramente, não acreditei muito. Algo me dizia que ela sabia mais do que estava dizendo. Porém, não insisti no assunto; a gente mal se conhecia.
Donna ficou em meu apartamento até umas duas da tarde. Falamos muito sobre seus estudos, como ela foi parar na galeria, e eu também contei que tinha estudado em Paris, mas disse que foi através de um intercâmbio da universidade de Santos que estudei. Sabia que era uma mentira, mas não queria falar sobre minha família ser rica. Claro que ela notou que eu não era pobre; aquele apartamento não era barato. Deixei ela acreditar que vinha de uma família de classe média. Se algum dia tivéssemos uma relação de confiança, seja lá qual fosse o tipo, eu contaria a verdade e explicaria o porquê da mentira.
Quando saiu, Donna disse que queria me levar para jantar à noite. Eu disse que iria, mas que escolheria o restaurante. Ela concordou e disse que às 20 horas viria me buscar. Concordei e, na despedida, ela me deu um selinho e saiu sorrindo. Acho que ela estava mais solta e tinha planos para nossa noite.
Às dezenove horas, saí do banho e fui me arrumar. Já tinha escolhido o restaurante, que era perto do hotel e não muito caro, algo próprio para alguém de classe média. Escolhi um vestido pretinho básico, coloquei um salto baixo e fiz uma maquiagem leve. Só vesti uma calcinha preta bem pequena e não coloquei sutiã; meus seios eram firmes e com certeza chamariam atenção. Fiz um coque simples no cabelo, deixando meu pescoço à mostra, e depois usei um perfume francês que amava, mas custava os olhos da cara. Fiquei esperando Donna chegar.
Ela foi bem pontual e nem subiu até meu apartamento. Me ligou e disse que estava me aguardando na recepção. Respondi que já estava descendo, mas fiquei parada por uns 15 minutos antes de descer, só para não parecer ansiosa.
Assim que desci, a vi no saguão do hotel. Ela estava deslumbrante. Abriu um sorriso ao me ver e veio ao meu encontro. Depois de um abraço e trocas de elogios, saímos do hotel. Perguntei a Donna se se importaria de caminhar até o restaurante. Ainda era cedo, as ruas estavam movimentadas e era apenas uns trezentos metros de caminhada. Ela concordou, pegou minha mão e saímos rumo ao restaurante.
Chegamos e expliquei que, como ela pagou o almoço, eu iria pagar o jantar, mas como eu não tinha muito dinheiro, escolhi um restaurante mais simples. Ela disse que estava tudo bem. Depois de verificar a reserva, fomos encaminhadas até nossa mesa.
Tivemos um jantar muito agradável, a conversa fluía fácil entre nós e Donna parecia mais solta do que no almoço. Provavelmente o vinho que bebemos ajudou a relaxar um pouco, e entre uma conversa e outra, percebi que ela olhava várias vezes para meus seios e mordia os lábios. Eu sabia usar as armas que tinha e, pelo jeito, o vestido de tecido fino que cobria meus seios estava fazendo o efeito que eu esperava.
Depois do jantar e de um bom papo, seguimos de volta ao hotel. Donna me convidou para ir até seu apartamento, mas disse que preferia que a gente subisse até ao meu apartamento no hotel. Eu poderia pedir um vinho e a gente poderia ver um filme juntas. Ela relutou um pouco; acho que queria que eu dormisse com ela na sua cama, mas por fim ela entendeu que a cama do hotel estava bem mais perto e aceitou. Porém, disse que não queria mais vinho, que já estava um pouco alegre e não queria ficar bêbada. Pelo jeito, ela era um pouco fraca para bebidas e eu disse que, para mim, estava tudo bem.
Mesmo antes de chegar ao meu apartamento, no elevador, ela se aproximou devagar e me deu um beijo muito gostoso. Eu quase perdi o controle, mas pedi para ela ir devagar, porque provavelmente havia câmeras no elevador. Ela fez uma cara de contrariada, mas depois sorriu. Saímos do elevador e seguimos para meu apartamento. Assim que entramos e fechei a porta, ela já me atacou novamente. Me empurrou contra a parede e começou a me beijar com muita vontade. Logo senti uma de suas mãos apertando meus seios e a outra em meu bumbum.
Dali para frente foi uma loucura gostosa. Donna me beijava, mordia e lambia meu pescoço. Comecei a passar minhas mãos pelas suas costas e desci até seu bumbum. Subi seu vestido com as mãos e apertei aquela delícia diretamente na pele. Ela desceu as alças do meu vestido e sua boca desceu para meus seios. Soltei seu bumbum e coloquei meus braços para baixo, deixando meu vestido deslizar pelo meu corpo até cair aos meus pés. Donna estava se deleitando com sua boca nos meus seios. Porém, ela se afastou e ficou olhando meu corpo semi-nu à sua frente, enquanto suas mãos faziam carinhos leves nos meus seios. Isso durou uns trinta segundos e logo ela mordeu os lábios e voltou a chupar meus mamilos com vontade.
Ela ficou ali chupando e lambendo meus seios por um bom tempo, mas depois de satisfazer sua vontade, sua boca começou a escorregar pela minha pele. Sua língua lambia minha barriga e logo senti suas mãos segurarem a minha calcinha pelas laterais e começaram a deslizar para baixo. Sua boca beijava cada parte do meu corpo que ia aparecendo. Logo, sua língua já estava na minha intimidade.
Levantei um dos pés para tirá-lo do vestido que estava nos meus tornozelos. Com isso, consegui abrir mais minhas pernas. Em seguida, inclinei um pouco meu tronco para frente e vi Donna encaixar perfeitamente sua boca em minha intimidade. Ela começou a me chupar muito gostoso e eu gemi alto. Sua boca e língua sabiam exatamente como me dar prazer; coloquei uma mão em sua cabeça e usei a outra para apertar um dos meus seios.
Já tinha alguns minutos que ela me proporcionava muito prazer e eu não aguentaria mais muito tempo. Sua boca estava me levando à loucura; sua língua brincava com meu clitóris e seus lábios davam leves sugadas na intensidade certa. Logo senti meu corpo tremer, segurei sua cabeça com minhas mãos prendendo seus cabelos e gozei gostoso em sua boca. Quando meu corpo relaxou, ela ainda permaneceu lambendo minha intimidade com delicadeza. Cada vez que sua língua passava sobre meu clitóris, meu corpo tremia todo.
Puxei sua cabeça para cima e ela se levantou com os lábios brilhando com meu mel. A beijei com muita vontade e ela correspondeu ao beijo com o mesmo entusiasmo. Depois daquele beijo gostoso, afastei-a e puxei-a pela mão até meu quarto. Eu ainda estava com muito tesão e queria muito prová-la. Nossa noite estava apenas começando e eu pretendia aproveitar cada minuto que tinha pela frente.
Mal sabia eu que, em poucos minutos, descobriria um segredo de Donna que realmente não esperava.
Continua...
Criação: Forrest_gump
Revisão: Whisper