Episódio 9 - Sabrina

Um conto erótico de Sabrina
Categoria: Heterossexual
Contém 2957 palavras
Data: 18/10/2025 15:44:09
Última revisão: 18/10/2025 17:19:37

AVISO DE GATILHO

Esse conto trabalha com uma visão realista de problemas mentais, além de tratar de assuntos sensíveis, como a infantilização de pessoas com deficiência mental usada pelos pais, tirando sua autonomia e segurança.

======== …PASSADO… ========

Dona Luiza e sua Herdeira, era assim que todos me viam, a mulher que criou minha mãe e outros quatro, Vó Luiza nunca pôde ter filhos, por isso todos os filhos criados, são de criação, entretanto, eu não era a única neta, mas era a primeira da filha mais nova e a sua escolhida.

Ao contrário dos outros netos, minha avó praticamente se tomou da minha mãe, me levou para a casa dela, onde eu morei durante toda a minha infância, sendo criada e treinada por ela, que se tornou minha tutora, minha protetora o meu exemplo materno, permitindo que minha mãe se dedicasse a salões de beleza e diversão até se casar e vir meu irmão.

Ela fez questão que eu tivesse aulas de etiqueta, como me comportar, sentar, andar, respeitar os mais velhos, ser orgulhosa de quem sou, cobrava notas na escola, cobrava postura de mocinha, me ensinou a me portar na mesa, também me ensinou a tratar funcionários com respeito, “Sem eles, a coisa não anda filha.”.

Ela cuidou de mim, que tinha uma saúde frágil. Me ensinou o valor da empatia.

Eu era novinha quando ela disse pela primeira vez, “Sabrina, tudo isso aqui um dia será seu. Eu coloquei tudo no seu nome quando você nasceu, você é a minha herdeira.”, palavras que iam me acompanhar a vida toda..

Eu estava lá quando enterraram ela, um AVC. Eu, ainda novinha, perdi minha protetora, tendo que morar com mãe e padrasto, eu tive minha primeira crise de pânico, chorei tanto, que precisaram me dar um remédio para acalmar perdi um pedaço do velório dormindo por causa disso.

Eu estava lá quando o testamento foi lido, o ódio dos meus tios, pela escolha da Vó Luiza, o olhar da minha mãe, o olhar do meu padrasto dá mais pura inveja, “Por não ter herdeiros legítimos, Dna Luiza deixa uma pensão para todos os filhos, o acesso a cargos pré-estabelecidos na empresa, para Sabrina Pimenta, deixou todos os seus outros bens e propriedades.”, foi assim que surgiram inimigos dentro da minha própria família.

Onde Vó Luiza me dava liberdade, agora eu tinha o dever de obedecer, onde eu tinha direitos, agora eu não tinha nem um, onde eu dizia o que queria, agora eu aprendi a me calar ou apanhar, onde eu tinha tudo, agora eu aprendi a implorar, Com o tempo e acúmulo de traumas, outra garota foi moldada.

Uma mais interessante, para os interesses dos meus pais.

======== …PRESENTE… ========

Eu ainda estava processando os problemas, causados pela minha pequena explosão com o André, enquanto caminhávamos para casa, as perguntas vinham como enxurradas, como aconteceu eu e o Rafa, como minha mãe deixava alguém como eu sozinha na praia, se não tinha medo de sequestros e etc…

Eu não estava com cabeça para explicar, meu relacionamento com meus pais é no mínimo complicado, para meu padrasto eu sou uma vagabunda sem conserto, alguém que não têm condições para nada, para meu irmão e sua avó, alguém inferior, que ouve que é uma mera bastarda de uma gravidez na adolescência da mãe, desde que veio morar com eles.

Para minha mãe eu sou o troféu, a chave para todo o império da Vó Luiza, a única herdeira do império é a filha dela, alguém que ela considera ter totalmente sob seu controle, principalmente, porque é a única pessoa que quando deseja, consegue me proteger da fúria do meu padrasto.

Mas como explicar isso???

Rafael tentava explicar como nos conhecemos através do Carlos que nos apresentou…

======== …UM ANO ATRÁS… ========

Eu tinha acabado de fazer 18 anos, quis literalmente fazer meu primeiro porre oficial em uma casa de danças, não uma bebida escondida dos adultos, dessa vez ia ser minha estréia oficial e merecida no mundo da diversão adulta.

Mais ou menos um mês antes tinha sido meu aniversário, festa chata pra caralho, nem dos meus amigos podia ir, eu não tinha amigos oficialmente, só os que fiz na escola, minha mãe queria que eu me desse bem com filhos de investidores, de empresários e eu não me encaixava.

Além disso, para todos a empresa é dos meus pais, meu padrasto chega a ficar violento, se desmentido quanto a isso, é da família, nossa família, inclusive aí meu irmão, filho dele e da minha mãe, além de me tratarem como uma cabecinha de vento incapaz de decisões.

Mas minha mãe dizia ser melhor assim também, por causa da “Sua cabecinha doente Sabrina.”, eu ouvia isso já há algum tempo, mas outro dia conto essa história.

Carlos, Nanda e Lúcio, três amigos inseparáveis da escola, já transei com os três, namorei sério o Lúcio e a Nanda mas, na época, foi namoro de adolescente, sem compromisso real, só diversão. Foi o Carlos quem trouxe o Rafa para meu aniversário naquele dia, Rafa tinha saído de um relacionamento e levado um chifraço.

Ele parecia um cachorrinho chorão, mas logo foi se soltando ao ver a bagunça que a gente fazia em um bar, de lá fomos dançar é claro, eu não iria passar por algo assim sem dançar e é claro, foi a primeira experiência do Rafa me ver dançando, eu percebi pelos olhos dele o fascínio que se formou.

Eu estava toda livre e solta e solteira, então não tinha por que Nanda e Lúcio pegarem no meu pé, eles sabiam que eu não iria me arrepender do que eu fizesse, mas tão pouco esperavam o que aconteceu.

Eu acabei ficando com os quatro, beijei os quatro na pista, rodei nas mãos dos três me tocando, seduzi e correspondi os três dançando com cada um deles, eu Nanda e Lúcio acabamos até em um beijo triplo como fazia tempos que não fazíamos, algo que me deixou arrepiada da ponta dos pés aos fios dos cabelos.

No dia seguinte Nanda já odiava o Rafa, disse ela que viu ele fazer “Comentários machistas com o Carlos sobre nossa postura.”, eu na hora nem dei tanta bola, devia ter prestado mais atenção, talvez…

Mas depois ele me adicionou em redes sociais, ficava dizendo coisas como, “Nunca vou esquecer seus olhos”, “Acho que você também sabe que temos uma conexão.”, “Talvez nunca cure da depressão, mas com você…”, eu estava caindo, estava fascinada, ao mesmo tempo tentando ajudar e deixando seduzir.

Nanda achava tudo papo de cama… Ele se dizia estagiário de uma importante empresa, com muita confiança da sua gerente, dizia que tinha um bom relacionamento profissional, insistia que cuidaria de mim e que eu não ia sentir falta de nada.

Nanda, detestava determinadas posturas machistas dele, além de achar ele muito mentiroso, ela dizia que ele obviamente estava aumentando sua contribuição na empresa, só para me impressionar, principalmente quando ele dizia que os chefes acima da chefe, sempre perguntavam coisas para ele, por ser amigo do dono, que o via como filho.

Aos poucos Rafa também começou a implicar com meus amigos, principalmente Nanda e Lúcio, Nanda porque ele não aguentava os papos dela, “De mulher que não sabe seu lugar.”, e o Lúcio por ser meu ex. é claro que eu bati de frente e disse que não faria, mesmo que tivesse que aguentar o mau humor dele, cada vez que eu via um dos dois.

Foi no nosso aniversário de namoro que preparei uma surpresa para ele, nos encontramos na Paulista, eu fui de blusinha soltinha, de alcinha e folgadinha sem sutiã, uma minissaia estilo colegial com botinhas de cano curto e os cabelos presos, ele ficou fascinado.

Mas o Rafa não fazia nada feio do lado da namorada alta magra com pernas longas de sainha. Um homem atlético, com uma camiseta que não chega a ser justa, mas deixava claro o porte, uma calça justa e tênis, seus cabelos castanhos bem arrumados e um olhar que me desnudava.

Caminhamos pelo parque Trianon, Casa das Rosas, um longo passeio pela Av. Paulista, era sábado e tínhamos o dia inteiro antes que eu precisasse voltar para casa, era nosso aniversário de seis meses de namoro e eu tinha uma ideia real do que ia fazer com ele.

Nossos beijos eram cheios de luxúria e tesão, os dois queriam muito transar, não que já não tivéssemos transado e era sempre maravilhoso e explosivo, mas eu queria fazer uma surpresa, fazer com que ele nunca mais esquecesse aquela tarde.

Almoçamos no shopping e eu resolvi agir, arrastei ele para a escada de incêndio e diante dos seus olhos descrentes, tirei minha calcinha por baixo da minissaia, “Aqui, cuida para mim.”, com um sorrisinho sapeca entreguei nas mãos dele.

Andando pelo shopping vendo lojas, olhando por cima de corrimões, eu sempre dava um jeito de dar uma abaixadinha, quase mostrando, sempre deixando ele com a sensação que uma hora, veria minha bocetinha sem calcinha de baixo da saia.

Aquilo estava mantendo o fogo dos dois e após pouco tempo, talvez, umas duas horas, ele me arrastou para um motel. Minha primeira reação dentro do motel, foi ficar completamente fascinada, olhando cada detalhe, sentindo cada textura, das paredes, lençois, toalhas, eu tinha feito 18 anos a seis meses, era minha primeira vez em um motel.

Nos beijamos e quase saiu faísca, suas mãos passeavam por meu corpo, levantavam minha saia, eu me entreguei inteira, suspirando de prazer, gemendo toda arrepiada, começo a tirar minhas roupas, com pressa, ele faz o mesmo e nos deitamos na cama, abraçados e aos beijos.

Ele desce beijando meu corpo, eu acaricio seus cabelos enquanto ele explora minha intimidade com fome, deixando meu corpo todo trêmulo, eu acaricio seus cabelos agarro os lençois me entregando inteira aos seus desejo, até gozar desesperada, rebolando na sua boca, apertei tão forte a cabeça dele com as minhas coxas que fiquei com medo de ter machucado.

Ele não perde tempo e já sobe sobre mim, me fodendo com força, me arrancando gritos, enquanto eu arranho ele, agarrei os lençois me entregando ao tesão do momento, até ele gozar em mim socando com força, me fazendo gozar também, com um gritinho.

Após essa foi minha vez de subir sobre ele, chupando, beijando, provocando, até meu objeto de desejo, estar bem duro entre meus lábios, subi sobre ele sorrisinho sapeca e começo a me mover rápido, profundo, tremendo inteira, me exibindo aos olhos dele, deixando ele ver meu corpo.

Tocando meus seios, meus cabelos, me entregando em gemidos altos, quicando no pau até mais um gozo explosivo, me contorcendo toda, exibida, com um sorriso de prazer e satisfação sobre ele.

Mas como eu disse, eu queria que fosse inesquecível, então só isso não era nada ainda…

Completamente fora de controle, eu exijo todo o resto, nós continuamos transando, eu gozando diversas vezes, às vezes inclusive, dois, três orgamos em sequência, de quatro na cama, com a bunda bem empinada e o rosto no travesseiro.

Mal isso acaba e já estou com as pernas no ombro dele em franguinho assado, tempinho de respiração e água, vamos comigo debruçada sobre a cama, uma perna levantada e ele por trás, uma pequena preparação e lá vamos nós comigo no colo dele na hidromassagem, eu já mal me continha aos gritos, segurando nos cabelos dele, olhos nos olhos, gritando, “Goza filho da putaaaaaa….”, até ele me encher por dentro de novo.

Após oito horas de sexo constante, acabamos com os três pacotes de camisinha, 18 foram usadas, fora, os orais, olhando para ele com um sorrisinho satisfeita, enquanto ele dorme completamente drenado de energia, eu me sentindo leve, pela primeira vez na minha vida, minha cabeça está em silêncio total, satisfeita de estar aqui.

Após um cochilo aconchegante ele me levou para casa, dormimos como dois anjinhos e os olhos dele, quando acordamos, era um olhar diferente de antes, ele definitivamente ganhou uma lembrança para sempre.

No dia seguinte era o almoço com meus pais.

======== …PRESENTE… ========

Os quatro casais caminhando para casa, tinha dançado, tinha feito uma revelação que não deveria, as coisas estavam confusas, mas uma coisa não era confusão o tesão que eu sentia, Rafael, alisava as costas da minha mão com o dedão, um toque suave e quase um não toque.

A sutileza do detalhe é exatamente o que me faz não tirar o André da cabeça, como ele sabia, meu corpo todo é sensível, mas o toque certo é a diferença entre me roubar o controle ou me permitir uma reação, Rafa sabe disso, seus círculos lançam arrepios pelo meu corpo todo, ele percebe os arrepios.

Olho para ele e sorrio, ele também sorri de volta, vai ser uma noite gostosa, ele continua provocando, os círculos me causando calafrios de desejo e prazer, me contendo para não dar bandeira, o que parece uma tortura.

======== …SEIS MESES ATRÁS… ========

O almoço com meus pais tinha sido estranho, mas ao mesmo tempo compensador, Rafael pode ser um idiota, mas ele têm seu ‘Código de Honra’ vamos colocar assim, ele convenceu meu pai e meu irmão de pararem de pegar no meu pé, ele se deu muito bem com os dois, falando de futebol, de ‘coisas de homem’.

Mas o que ficou na minha cabeça aquele dia, foi que minha mãe reconheceu ele, “Rafael?”, “Dona Rosângela. Como assim? Você?”, por fim, tudo ficou explicado, Rafael trabalhava como estagiário para a minha mãe, ele ficou muito perdido, quase pedindo perdão pela sua existência.

Eu entendo que namorar a filha da chefe é algo que deve ser bastante estressante sem dúvidas, então tentei manter as coisas, sendo a mais educada possível, mantive uma pose perfeita de filhinha perfeita, enquanto minha mãe e meu pai bancavam os pais perfeitos, querendo saber as intenções do Rafael sobre a filha deles.

Mas naquela noite, quando o Rafael, após muita insistência da minha mãe, ganhou o direito de dormir na sala, que as coisas foram esquisitas…

Andando pela casa, apenas as vozes da minha cabeça, uma infinita discussão que nunca cessa, “Será que você merece?”, pergunta uma, “Ele me escolheu...”, eu respondo, só para outra voz, me vir com a próxima, “Eventualmente você vai afastá-lo...”...

A questão é que ninguém é mais cruel comigo que minha própria cabeça, por isso preciso de tantos remédios…

Então eu ouço…

“Como assim ela não sabe se cuidar sozinha.”, “Condição médica.”, as perguntas e respostas, se seguem eu sabia que era sobre mim, “Ninfomaníaca com comportamento autodestrutivo, autopunitivo.”, um silêncio segue, “Rosângela, você têm uma mina de ouro. Se eu me casar com ela, você terá tudo e podemos colocar ela em uma instituição top para cuidar dela e garantir que viva bem….”, ouço o riso da minha mãe, “Jorge nunca vai permitir safado.”, “Ele é um otário sem direito real, o poder dele é sobre você e ela, não sobre o 'seu' império.”...

Entro na sala e os dois estão nus, ela em cima dele, eu fico olhando por alguns segundos, meu corpo todo se arrepia de raiva, minha mente, confusa com o que acabou de ouvir, olhando os dois no chão, sem roupa… “MÃE.”, ambos se levantam às pressas mas é minha mãe quem controla tudo.

“Fala baixo Sabrina vai acordar seu padrasto…”, eu estremeço e me calo, se ele acordar, ele sem dúvida bateria em nós duas, principalmente por essa cena… “Você tomou seu remédio bebê…”, eu fico olhando para ela ainda mais confusa, mas confirmo com a cabeça.

“Então amanhã a gente conversa, vem comigo.”, os dois me levam de volta para a cama, onde ficam comigo no quarto, dizendo que amanhã explicariam tudo, quando acordo, não estou sozinha, estou com o Rafa em seus braços, ele olhando para mim com um sorriso.

“Acordou princesa?”, eu fico brava imediatamente, “Você, minha mãe, como pôde.”, começo a chorar, “Sabrina foi um pesadelo, você acordou chamando sua mãe e eu vim cuidar de você, nós dois viemos, sua mãe ficou com medo de você acordar seu pai.”, eu fico olhando para ele, não acreditando, mas logo vêm as mesmas frases que me desarmam.

“Porque sua mãe faria isso?”, “Sua cabecinha é confusa, você sabe que seu cérebro cria coisas.”, “A gente só quer seu bem Sabrina, esse tipo de acusação vai deixar a gente magoados.”, em algum tempo estou desarmada, chorando nos braços dele, aceitando que foi tudo um pesadelo.

======== …PRESENTE… ========

Estou deitada com o Rafa na cama, nos seus braços, encaixada de conchinha, pensando no que acabei de lembrar, entre tantas lembranças enterradas, escondidas, esquecidas, essa minha mente resolveu lembrar, um pesadelo?, “Não, uma traição.”, responde a voz na minha cabeça.

“Você não sabe se é real.”, eu tento argumentar, “Você sabe que é.”, eu sinto meus olhos se encherem de lágrimas, “Não quero saber, dói.”, sussurrando com as vozes da minha cabeça, “Eles sempre cuidam de mim.”, risadas dentro da minha cabeça, “Nanda te avisou Sabrina, eles te enganaram.”, limpo as lágrimas dos meus olhos, “Eu não sei o que fazer, quero morrer, desaparecer.”...

“Não pode desaparecer, deve se vingar…”, as vozes finalmente respondem, “Você não precisa ter dó e sabe disso.”, “Eu sei.”, começando a me acalmar, “Então espere o momento certo, eles vão te dar o momento certo.”... Adormeço…

“Vingança…”, o último sussurro que sai dos meus lábios.

======== FIM ========

É isso povo, espero que gostem desse capítulo, ele foi mais para amarrar as pontas e mostrar o que ninguém viu.

As bombas caindo, mas também a série se guiando para seu final.

Votem comentem e me digam o que acham, as coisas ainda vão piorar muito antes de melhorar, mas… Uma vez alguém me disse, “Não Pode chover o tempo todo.” e quando essa exata pessoa foi embora, eu pude ver um lindo nascer do Sol.

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Foto de perfil de GizGizContos: 35Seguidores: 212Seguindo: 33Mensagem Eu sou uma escritora, não escrevo profissionalmente ainda, mas me vejo como uma, já fui incentivada a publicar, mas ainda não escrevi nada que eu ache que mereça isso.

Comentários

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Talvez seja interessante eu comentar algumas coisas que podem ter passado despercebidas.

Conto 2 da séria, o da dança, é a primeira vez que vemos a Sabrina falando sozinha no final do conto, ela parece responder a autora quando diz: "É passado...".

Também é no Episódio 2 que vemos pela primeira vez que ela é Ninfomaníaca, quando o Lúcio fala para ela, "Eu não faço nada com você, porque eu sei que vai se arrepender pelo Rafa.", ao que ela responde, "Obrigada...", porque sabia que não era sua decisão.

No Episódio 4, existe um pequeno indício o fato de que ela fala no final do conto, que a traição só se confirma porque ela viu o vídeo, mesmo tendo visto o Rafa e a Patrícia ao vivo no conto anterior.

Episódio 5, durante a sedução do André, vemos várias vezes ela comentar, como ela já passou por isso e talvez, conseguisse se separar, se ele não soubesse tudo sobre ela.

Também vemos como a Nanda tenta proteger ela até o final, sabendo que a amiga em estado emocional vulnerável, está prédsposta a fazer coisas que pode se arrepender depois.

O episódio 6 e 7 segue sem supresas, para esse, lado, já que eu quis mostrar o casal em seu ponto, mais casalzinho do dia a dia, mas já no anterior, temos tanto a ligação da Sabrina com a música se desconectando do mundo real, quando ela falando sozinha consigo mesma na praia.

Espero que tenham gostado. ;)

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Nossa, que capítulo esclarecedor. Acertei uma teoria: Rafael e a mãe tem um caso. E o motivo é muito sórdido, meu Deus. São pessoas crueis. Temo bastante pela Sabrina e me dá um aperto no coração ao ler que tudo ainda vai piorar antes de melhorar...

Algumas análise:

- Rafa e a mãe ainda farão muito mal a nossa heroína (parece-me óbvio)

- Nanda é sua alma gêmea. Cada vez mais tenho certeza disso

- Ainda tenho dúvidas sobre o André e do porque ele conhecer tão bem o corpo de Sabrina. Acho que ele só ficou afim mesmo.

- O padrastro e o meio-irmão não sabem de nada da trama, mas ainda aposto que serão oponentes de rafa/mãe pelo "troféu"

- Ela não apareceu no capítulo, mas ainda acho que Patrícia realmente ficou afim de Sabrina. Pensei que ela pudesse introduzi-la no mundo bi, mas ela já é, né? Foi confirmado no texto. Antes, eu tinha dúvida (ou esqueci de algo em capítulos anteriores).

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Muito obrigada ótimas teorias,

Rafa e a mãe são dois ministros e ela está começando a perceber, mas agora quer se vingar.

Do André a pistas, mas respondo com certeza nos próximos contos.

O padrasto e o meio irmão não sabem exatamente por que o único dinheiro e poder que eles tem, é enquanto manterem a mãe dela sobre controle e ela sob sua guarda ou de alguém de confiança.

Sobre ela ser bi nunca disse que sim nem que não sobre ela ser bi a única prova antes desse conto era como ela fica confortável sensualizando com a Nanda e com a Patrícia.

No post acima eu coloquei várias das pistas perdidas caso alguém tenha perdido alguma.

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Eu chutei que ela é BI por conta de já ter transado com a Nanda. Tá, não se diz quantas vezes transaram, mas além disso, quanto mais eu leio e releio, mais acredito que a Nanda é a pessoa que mais gosta dela. Gostar de verdade!

Em tempo, não estou fazendo apologia a nada, apenas que ela me pareceu uma pessoa tão real, honesta, dedicada que torceria para que seu sonho fosse realizado. (Sim, acho que o sonho dela é namorar a Sabrina).

Porém, agora, criando novas teorias, não descarto a Nanda terminar com Patrícia, mas pra isso, há o risco dela terminar com o André, que teria que ser um mocinho, mas dǘvido disso kkkkk

Ah, tem o Lúcio também...

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Nesse capitulo atual eu disse que as duas já namoraram, nos anteriores que não tinha afirmada.

A Sabrina é bi. E já namorou a Nanda, embora tenha sido diferente, como ela mesma descreve um namoro adolescente.

Se as duas forem ter uma coisa como adulta, a chave do relacionamento será algo mais maduro.

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Tô torcendo por isso.

E estou refletindo sobre André e Lúcio. Vou reler algumas partes...

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André amigo do Rafa, a Sabrina primeiro fez um oral nele, na casa noturna antes de saber quem era.

Lúcio, amigo e ex da Sabrina, ele fala para ela no 'Episódio 2', que nem um homem que acha que vai controlar uma Ninfomaníaca e conter ela, é alguém que merece a Sabrina, embora não use esses termos.

Carlos é amigo dos dois, tanto da Sabrina quanto do Rafa, ele que fala para a Sabrina da primeira vez que o Rafa está traindo ela com a Patrícia.

Patrícia ex do Rafa, deixou ele porque descobriu que ele filmava os dois transando.

Nanda, amiga e ex da Sabrina.

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Lúcio assim como a Nana são os dois ex e os dois que a Sabrina mais confia como mostrado no episódio 2.

Esse conto eu quis mais revelar segredos do que andar a história.

Revelei tudo o que estava escondido em entrelinhas ou totalmente oculto, como a relação da Sabrina com a família.

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Eu sou romântico e fico pensando também com quem Sabrina vai terminar no seu happy end.

Por isso, fico pensando no Lúcio e no André.

Lúcio me dá a sensação de que gosta dela mesmo, a ponto de namorar, casar, ter filhos, ficar com ela.

Já o André, é estranho. Ele parece conhecê-la como alguém íntimo. O porquê dele conhecê-la tanto é um mistério. Não consigo ter evidências de que ele tem bons ou maus objetivos.

O fato do Rafa ser um pilantra me faz cogitar o André como uma antítese, um herói escondido atrás de uma entrada (falo do capítulo do oral que ela fez nele) que parece ser de vilão.

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André não conhece tão bem a Sabrina, ele conhece o corpo dela, é isso que deixa ela intrigada, ele sabia onde tocar, como tocar, sabia excitar ela, além disso, conhecia a Nanda e sabia que a Nanda ia ficar de marcação.

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Isso que é estranho. E, aparentemente, teve ajuda do amigo para ficar sozinho com ela...

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A Sabrina acha que sim, mas como foi dito nesse conto, nem sempre o que ela acha é a verdade, primeiro porque ela duvida da sua própria cabeça, segundo porque geralmente ela está certa em duvidar.

Mas e quando não está? Ela só poderia ter certeza se tivesse provas.

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O que deixa a Sabrina intrigada é exatamente esse ponto.

Como alguém que ela não conhece, que ela nunca teve nada, conhece tão bem seu corpo, sabe tão bem como ela gosta de ser tocada, como ela gosta de ser dominada, como ele descobriu isso?

Tanto que ela cogita do André er falado no episódio que eles saem para a praia, mas ela descarta essa hipótese considerando, que não há um motivo para ele falar dela de forma tão ilustrativa.

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