Sempre vou a um bar de um amigo, sobretudo às sextas, e encontro com uma galera que já conheço há anos. O ambiente é frequentado majoritariamente por homens e o ambiente fica mais leve porque os caras zoam uns aos outros. Eu adoro passar horas com essa galera. Numa ocasião, eu estava numa ligação e chegou um homem que sempre o encontrava por lá, até então não tínhamos contato e eu percebia que ele ficava praticamente sozinho, vez ou outra conversava com uma outra pessoa quando estava no balcão do estabelecimento. Ele estava tomando algo que de início pensei que fosse cachaça (depois ele me disse que era vodka); enquanto eu falava ao telefone, ele curtia sua bebida e foi aí que, absorvido pela conversa, observava-o. Era um galego de sorriso tímido, falso magro, estatura média e de movimentos controlados, me pareceu um cara reservado. Terminei a ligação e fui pedir uma cerveja para depois procurar uma mesa, nisso o rapaz saiu do bar, sempre acompanhado por seu copo, e ficou meio que observando ao redor e nossos olhares acabaram se encontrando.
- Esperando alguém? Perguntei.
- Meu filho, ele respondeu. Ele ficou de me encontrar aqui, mas até agora não apareceu.
- Poxa, é de se preocupar mesmo. Já tentou ligar pra ele?
- Tô sem o celular, me respondeu.
- Use o meu, ofereci.
- Não adianta porque não lembro o número, justificou dando um sorriso meio constrangido e veio em minha direção.
- Ele pode estar na casa de alguma namorada ou amigo, sugeri tentando acalmá-lo.
- Ele tem uma namoradinha, mas não é nada sério.
Ele estava de pé e o convidei para sentar-se, no que aceitou.
- Sempre te vejo por aqui, mas não percebo você conversar com a galera.
- Eu passo, tomo uma e logo vou embora. Trabalho cedo e gosto de ir descansado.
Fui gerenciando a conversa para não deixá-lo constrangido com assuntos que talvez ele não pudesse opinar e insisti em saber a respeito de suas atividades profissionais, era um interesse legítimo de minha parte. Algum tempo depois já estávamos mais relaxados pela bebida e os assuntos foram evoluindo até chegar a respeito de libido e afins...A conversa rolou animada e quando percebi estávamos há mais de duas horas de papo, foi quando falei que precisava ir embora e ele lamentou. Paguei a conta, inclusive o consumo dele que foi bem pouco, e ele me perguntou se eu estava com pressa. Estranhei e respondi que não e ele me convidou para tomar uma saideira na casa dele que ficava numa rua atrás da de onde estávamos; topei, mas antes observei o horário e ainda não era meia-noite. Seguimos e realmente não era longe. A casa estava bem arrumada, nem parecia que era habitada por dois homens e muito limpa! Sem cerimônia, sentei no sofá e ele me disse que iria pegar a cerveja, enquanto isso apreciei o recinto. Ele trouxe a cerveja e voltou para cozinha retornando com um recipiente contendo amendoim torrado.
- Me dê um tempinho que vou jogar uma água no corpo e já volto. Ele se desculpou e ligou a TV saindo em seguida.
Aguardei e o cara voltou em menos de dez minutos e, enquanto passava a toalha enxugando os cabelos, fiquei observando seu corpo. Ele estava com uma espécie de short de dormir, tipo aquelas cuecas de seda, a barriga sarada, mas nada excepcional, magro, um corpo moldado pela rotina do trabalho e subia até o umbigo uma penugem que é um detalhe que adoro em homens.
Ele saiu para guardar a toalha e já voltou com mais uma cerveja.
- Era só uma saideira, não? Questionei brincando e sorrindo.- Eu não costumo receber visitas e hoje você me deu atenção. Gostei disso.Voltamos aos papos e eu perguntei se ele tinha namorada ou algum caso...
- Eu trabalho tanto que quase não tenho tempo para pensar em relacionamento.
- Mas nem pra algumas intimidades, para relaxar? Perguntei.
- Conheci uma cidadã há alguns meses, mas as coisas não funcionaram muito bem.
- Como assim? Eu quis saber.
- Ela ficava insistindo pra vir aqui pra casa, então comecei a desconfiar que ela queria se instalar, mas eu não sentia firmeza, além do mais, ele era travada no sexo.
- Tipo? Perguntei, já fiquei bem interessado...
- Ah, ela não era uma mulher que parecia que curtia foder, pelo menos pra mim parecia que ela queria logo terminar ou fazer que eu gozasse logo.
- E depois dessa, mais nenhuma surgiu que lhe despertasse um interesse para relacionamento?
- Eu não fico em busca, sabe? Fico na minha como você pode perceber lá no bar e se aparece alguma figura que me desperte algo, aí dou um saque discretamente até perceber que posso fazer alguma investida.
- Pra você se queixar que ela parecia ser travada, ela não era uma parceira disposta a te satisfazer também ou era só uma mulher em busca de um lugar pra ficar?
- Eu sou um cara na minha, mas eu queria um sexo legal, sabe? Fazer umas coisas que são até normais pra um casal, mas ela era muito fraca nesse sentido.
- Tipo o quê ela não topava fazer? Perguntei muito interessado.
- Olha, só, ela colocava meu pau na boca, dava umas lambidas e não chupava! Isso me deixava frustrado. Eu sou muito higiênico, então até achava que meu pau não cheirava bem.Ele continuou.
- Em outra oportunidade, ela ficou de quatro, eu por trás e acariciava seus seios, mas ele meio que afastava minha mão. Um dia, ela de quatro de novo, eu fui ajeitar melhor a posição e ela gritou 'Nem pense em meter no meu cu!'. Poxa eu quase broxei. Aliás, essa foi a última vez que fizemos sexo, depois daí eu fiquei evitando ela até que a criatura sumiu.
- Mas você queria colocar no cu dela? Perguntei.
- Não tinha pensado nisso, mesmo porque, pra ser sincero, eu nunca fiz anal.
- Sério?
- Sim. Não que eu não queira, mas a maioria das mulheres que peguei topavam sexo sem muita diversidade de posições e alternativas, aí eu me concentrava em dar prazer a elas.
- Mas você teria vontade de fazer anal ou não?
- Eu gostaria, só que eu esperava que as mulheres pedissem, sabe? Eu ficava com medo de causar algum transtorno.
- Mas existem formas de rolar sem ter que pedir. Na intimidade, você vai envolvendo a parceira e ela vai relaxando.
- Acho que você esta certo.
- O que mais você curte no sexo?
- Olha, eu adoro ser mamado!
Eu fiquei observando que a conversa o animou pois dava pra perceber pelo short que a barraca estava começando a armar e eu alimentei mais ainda os questionamentos.
- Uma vez eu estava numa obra e havia uma mulher numa casa vizinha. Eu havia percebido que ela sempre inventava de varrer o passeio ou passar uma água e demorava fazendo isso. Eu achava estranho, mas cada um tem as coisas que gosta de fazer, até que um dia ela atravessou e veio me perguntar a respeito da obra; no outro dia ela voltou e me trouxe um pedaço de bolo num papel laminado e pediu pra ver a obra. Entramos e mostrei, na saída ela me perguntou se eu era casado, respondi que não, daí ela começou a me elogiar e nisso percebi o que ela queria...
Soltei uma gargalhada, mas foi mais para entretê-lo pois no fundo eu acompanhava o volume entre suas pernas.
- Rapaz, a mulher não estava pra brincadeira! Ela me elogiava e nisso começou a perguntar se tinha mais alguém trabalhando comigo, respondi que naquele dia era só eu que trabalharia, então ela começou a passar a mão nos seios e já chegou junto passando a mão no meu pau!
- Sério! Exclamei.
- Foi. Ela nem falou mais nada, abaixou, colocou meu pau pra fora e começou a mamar! Nossa, que maravilha. Ela sabia dar um trato numa caceta, viu? Me pediu pra baixar a calça e a cueca e chupou meu saco, quase gozei! A mulher era tarimbada. Ela acelerou e eu gozei em sua boca, a danada guardou e cuspiu, mas eu nem liguei, já estava saciado. Ela passou a mão na boca e saiu correndo, rsrsrsrs. No outro dia ela quase não apareceu na porta e só encontrei com ela depois de uns três dias, mesmo assim não rolou mais nada.
Eu tinha que aproveitar a oportunidade e comentei.
- Você deve ter curtido muito porque até ficou de pau duro!
Ele apertou o pau e disse:- Ela advinhou porque eu estava há alguns dias sem gozar, rsrsrsrs...Não aguentava mais bater punheta.
- Você raspa os pentelhos? Perguntei.
- Raspar não porque tenho alergia e fico com a pele irritada, então eu aparo, deixo tipo toucinho.
Ele me respondeu e aí baixou um pouco para que eu visse seus pentelhos...
Olha, nessa hora veio um silêncio denunciador que foi quebrado pela voz dele.
- Quer pegar?
Nem tive dúvida! Meti a mão e segurei o mastro do bofe que me olhava com dúvida e desejo. O fiz tirar o short e comecei a punheta-lo. Jamais pensei que meu dia terminaria daquele jeito! Comecei mordendo suas coxas, subi até a cabeça de seu mastro e já fui engolindo aos poucos seu cacete, ele gemia muito; à medida que eu ia engolindo cada centímetro, eu deixava saliva escorrer e senti que isso o excitava mais ainda. Lambi seu saco sorvendo cada bola enquanto o masturbava; voltei a chupa-lo me concentrando em sugar a cabeça de sua pica e amei vê-lo se contorcendo e gemendo cada vez mais alto, além de murmurar algumas obscenidades. Estava um clima de tesão no ar e ele então segurou minha cabeça até que ejaculou em minha boca...
Acabei engolindo seu sêmen e só tirei seu pau de minha boca quando já estava amolecido. Fui até o banheiro e lavei a boca, ao voltar ele tinha colocado o short e comentou:
- Pode não parecer, mas poucas pessoas me chuparam com tanto tesão como você fez agora.
- Eu jamais esperei que hoje poderia acontecer algo assim, juro.
- Eu nunca imaginei que você curtisse pica. Você é bem discreto.
Terminamos a cerveja e avisei que teria que ir embora. Pedi um Uber e na saída ele me perguntou.
- Você vai pro bar semana que vem?
- Bem provável. Você quer repetir, é?
- Não vou mentir, eu adorei!
- Tenho planos pra gente fazer outras coisas...
O carro chegou e ele ficou na porta da casa até que eu entrasse no carro.
Cheguei em casa ainda saudoso pelos momentos daquela sexta-feira e por encontrar um cara simples, mas que me passou muita honestidade.
As oportunidades estão onde menos esperamos.