Faltava apenas um dia para Pamela retornar de sua viagem, e o peso dessa realidade me esmagava como uma sombra inescapável. Pela manhã, Fábio e eu nos entregamos ao nosso ritual proibido, corpos entrelaçados em um frenesi de desejo que mascarava o pavor crescente no meu peito. Tomamos café juntos, fingindo normalidade, mas quando ele saiu pela porta, um sentimento sombrio me invadiu, como veneno correndo pelas veias. Eu estava desesperada, atormentada por visões do que viria: Pamela reclamando seu lugar, reconquistando Fábio com toques que eu não podia mais disputar, me deixando à margem como uma relíquia esquecida. Crises de choro me assaltaram ao longo do dia, lágrimas quentes que queimavam minha pele, ecoando a profundidade da minha obsessão. Eu o amava de uma forma doentia, um amor que me consumiria se fosse arrancado de mim.
À noite, Fábio chegou, e brincamos com Flavinha por um tempo, um fingimento de família que apertava meu coração. Colocamos a bebê no berço, deixando-a mergulhar no sono inocente, e nos retiramos para a cama, onde o ar estava carregado de tensão. Ele começou a me beijar, mas eu desabei em soluços incontroláveis, o corpo tremendo como se estivesse à beira de um abismo.
"Fábio, o que vai ser de nós?", gemi, a voz entrecortada pela dor. "Agora não posso te perder. Há dias esse desespero me devora por dentro. Você é a melhor coisa que me aconteceu em toda a minha vida miserável. Sei que tudo isso é um pecado imperdoável, mas a vida nos arrastou para esse inferno juntos."
Ele me envolveu em seus braços fortes, aproximando a boca do meu ouvido, sussurrando palavras que eram como um bálsamo sombrio: "Calma, Dona Íris. Você não vai me perder. Há tempos eu e Pamela somos estranhos em nossa própria casa. Não acho que ela fique por muito tempo – logo arrumará outra viagem para fugir de mim. Enquanto isso, daremos um jeito. Podemos nos encontrar em motéis, ou usar as outras casas que tenho vazias. A de Balneário fica a apenas uma hora daqui. Ela não notará nossas ausências. Vai dar tudo certo."
E então, com uma intensidade que me arrepiava: "Quanto a nós dois... Eu também estou apaixonado por você, de uma forma que me assusta. Não me vejo vivendo sem você. Pra falar a verdade, as duas pessoas mais importantes na minha vida hoje são você e Flavinha. Já até sonhei com nosso futuro sombrio juntos. Aposto que Flavinha vai te chamar de mãe num futuro próximo, selando nosso pacto."
Ele me beijou então, um beijo longo e devorador, que afogava minhas dúvidas em um mar de fogo. Fábio era incrível, um demônio disfarçado de salvador, e aquelas palavras me confortaram, injetando uma confiança venenosa nas minhas veias. Eu acreditava que nosso amor era único, uma chama negra que queimava tudo ao redor. Tivemos mais uma noite especial, cheia de sexo voraz e carinhos possessivos, como se estivéssemos nos agarrando à beira do precipício.
Pela manhã, Fábio acordou mais cedo, trazendo café na cama como um ritual de posse, fazendo questão de me deixar segura e confiante em sua obsessão. Nunca recebi tanta atenção na vida – era como se ele estivesse me moldando à sua imagem, me viciando em sua presença. Antes de ir trabalhar, nos entregamos ao sexo anal, ele me tomando por trás com uma brutalidade que eu ansiava, como uma punição deliciosa. Eu adorava chupar seu pau depois, saboreando o gosto proibido do meu próprio corpo nele – aquilo me enlouquecia, um vício sombrio que me prendia cada vez mais a esse relacionamento maldito.
Ele se despediu de Flavinha com um beijo paternal, então veio até mim, selando meus lábios com os seus: "Te amo, Íris. Não vou te perder, nem que tenha que lutar contra o mundo inteiro. Nós vamos ficar juntos, custe o que custar."
Pamela chegaria às 21 horas, então era provável que não tivéssemos chance de nos entregar naquele dia, uma perspectiva que me torturava como lâminas na carne.
Eram por volta das 15h. Eu estava no sofá, Flavinha dormindo ao lado enquanto a TV zumbia como um ruído distante, quando ouvi o barulho da porta. Era Fábio, surgindo como uma aparição inesperada.
"Menino, o que você tá fazendo aqui? Não devia estar trabalhando?", perguntei, o coração acelerando.
"Vim fazer uma surpresa, minha vida. Não sei quando vamos ter outra oportunidade assim. Então aqui estou." Seu sorriso era safado, predatório, enviando arrepios pelo meu corpo.
"Essa é a vantagem de ser seu próprio patrão", acrescentou, os olhos devorando minha forma.
Eu vestia uma calça legging preta que realçava minhas curvas, uma armadilha involuntária para seu desejo.
"Vamos pro quarto, querido. Flavinha tá dormindo..."
Não houve tempo. Ele me puxou para si, beijando-me com urgência faminta, as mãos alisando minha bunda como se quisesse possuí-la para sempre.
"Menino, você realmente me deseja, né?"
"Você nem imagina, sua gostosa. Como um vício que me consome."
Na sala, sobre o tapete peludo – um luxo que Pamela havia imposto –, ele me posicionou de quatro, esfregando-se contra mim em uma fricção torturante, ainda vestidos. Cinco minutos de agonia deliciosa, até que ordenou: "Vem cá, sua gostosa. Chupa minha pica."
Obedeci prontamente, como uma escrava devota, enquanto ele alisava meu rabo com possessividade.
"Isso, bom demais, Íris. Você é sensacional."
Puxou-me pelo cabelo, beijou minha boca com violência e murmurou: "Hoje vou te mostrar algo novo."
Dobrou minha blusa, expondo meus seios, e começou uma punheta lenta entre eles, o membro pulsando perto do meu rosto.
"Nossa, isso é novo pra mim... rsrsrs."
Seu pau estava tão próximo que não resisti – beijei a glande, alternando lambidas que nos levavam ao limite. Eu já estava encharcada, o corpo traindo qualquer resquício de sanidade.
Continuamos nossa dança profana ali mesmo. Ele pediu para eu ficar de quatro novamente, e obedeci como uma esposa submissa em um conto sombrio. Não demorou para seu membro me preencher, começando lento, cada movimento um sussurro de obsessão.
"Íris, que buceta gostosa! Minha vontade era nunca mais sair de dentro de você, meu amor."
Comecei a rebolar, a respiração ofegante, cada estocada me ancorando à certeza de que eu o satisfazia como ninguém.
"Isso, meu gato! Soca na minha buceta! Eu amo quando você me pega de quatro!"
Enquanto acelerava o ritmo, ele confessou: "Sua filha me encheu o saco para comprar esse tapete. Nunca vi utilidade pra ele – achava que dez mil reais num tapete era desperdício. Até porque sou uma pessoa simples... Mas agora, com você rebolando no meu pau, essa visão maravilhosa do seu rabo valeu cada centavo. Você é muito vagabunda, Dona Íris!"
Rebolei no mesmo compasso, minha intimidade devorando-o vorazmente. As palavras se dissolveram em respirações e gemidos, até que senti as veias dele incharem.
"Ahh! Ahhh! Espera, meu amor... Eu tô quase gozando, meu bem!"
Ele se conteve, então me virou de frente em um movimento brusco, estocando com violência primal. Quando o orgasmo me invadiu, ele martelou com fúria, ampliando meu êxtase. Gritamos juntos, um urro que acordou Flavinha, mas nada importava – pela primeira vez, gozamos em uníssono, uma comunhão negra que selava nosso laço.
Ficamos enroscados por minutos, ofegantes.
"Menino, desse jeito você acaba com essa velha senhora! Te amo. Promete que nunca vai me deixar?"
"Íris, você é maravilhosa. Tenho certeza que fomos feitos um pro outro. Nossos corpos reagem na mesma frequência, uma química que nunca vivi na vida. Você me enfeitiçou. Eu nunca vou abandonar você. Você e Flavinha são tudo pra mim."
Nos levantamos. Cuidei de Flavinha enquanto ele se despedia, deixando-me com um beijo que queimava.
Eu ainda estava ansiosa pela chegada de Pamela, mas mais segura, convencida de que Fábio me amava com uma intensidade possessiva, me idolatrando como o homem que mais me desejou nessa existência amaldiçoada. Passei a tarde limpando obsessivamente, apagando qualquer vestígio de nosso pecado, pois Pamela chegaria às 21 horas, e Fábio a buscaria no aeroporto.
Fábio e Pamela chegaram por volta das 22h. Jantamos, e ela contou sobre a viagem, os olhos brilhando com uma alegria que me incomodava – aventuras em aldeias, novas amizades. Uma em particular me chamou atenção: Ayra, uma indígena assistente social que a acompanhava nos atendimentos. Pamela mencionava o nome repetidamente, como se fosse um eco distante de algo mais profundo.
Após horas de conversa forçada, matamos a saudade superficial. Fábio e ela foram para o quarto, enquanto eu e Flavinha ficamos na sala. Quando o sono veio, coloquei a bebê no berço do meu quarto e me deitei, mergulhando em uma das piores noites da minha vida. Acordava sobressaltada, imaginando-os juntos, Fábio cedendo à ausência prolongada, uma noite de sexo reacendendo o que estava morto. A saudade me consumia como um pesadelo vivo, um tormento sem fim.
Seis dias se arrastaram nessa rotina infernal. Eu subia pelas paredes, atormentada por visões paranoicas deles se reaproximando. Pamela continuava rejeitando Fábio, a distância entre eles crescendo como um abismo, mas ele não me mandava mensagens, deixando-me à beira de um surto, o ciúme corroendo minha sanidade.
No sétimo dia, por volta das 14h, finalmente uma mensagem dele: "Tá perto da Pamela?"
"Não, querido. Ela saiu com Flavinha para visitar algumas amigas, acho. Por quê?"
"Posso te ligar, meu amor?"
Reagi com um coração: "Claro, meu anjo."
Ele ligou imediatamente. "Íris, você não faz ideia de como está me fazendo falta. Não aguento mais. Tô com saudade do seu cheiro, do seu beijo, do seu gosto… Não sei o que fazer sem você. Passo o dia no restaurante obcecado por você."
Com a voz embargada, respondi: "Eu também, meu amor. Não aguento mais. Não tem uma noite que eu não chore pensando nos nossos momentos. Não sei como resolver isso agora. Só quero estar com você, ficar sozinha… Preciso do seu beijo, preciso que você me coma com força…"
"Jurei que você e Pamela estavam se reaproximando. Mal nos falamos nos últimos dias. Vocês transaram?"
"Não, Íris. Pamela está cada vez mais fria e distante. Ela mal fala comigo, e quando fala é só da viagem. Quero pouco saber disso. Só quero você. Você me faz muito feliz. Eu te amo, neguinha."
"Também te amo, minha vida. Tem alguma ideia pra nos vermos?"
"Tenho, mas é arriscado. Vamos pra Balneário? Fica a uma hora daqui. Se sairmos até as 15h, consigo te buscar. Tenta despistar a Pamela. Se ela chegar, inventa uma desculpa – diz que vai visitar alguém. Me espera na farmácia em frente de casa até umas 20h. Depois te levo de volta e volto para fechar o restaurante. Topa?"
"Isso é muito perigoso, Fábio… Mas não tem outra opção. Pode vir. Tô morrendo de saudade."
Me arrumei, vestindo uma lingerie sexy vermelha sob as roupas, uma oferenda para nosso reencontro pecaminoso. Fábio chegou mais cedo, às 14:45: "Tô aqui."
"Já desço, gato."
Mandei para Pamela: "Vou visitar minha irmã. Não se preocupe, talvez demore."
Fomos de carro. Não consegui esperar: de Floripa até Balneário, chupei Fábio vorazmente, saboreando seu gosto como um elixir perdido. Quando ele explodiu na minha boca, engoli cada gota, um selo de nossa obsessão.
"Que saudade do seu boquete, vida. Você é muito gostosa…"
Chegamos em Balneário por volta das 16:30. Assim que entramos na casa, ele me beijou com fúria, chupando meu pescoço como um vampiro sedento.
"Que saudade que tava de você, minha deusa. Não consigo mais viver sem você."
Ao tirar minha roupa, a surpresa: a lingerie vermelha, sensual como sangue fresco.
"Que espetáculo! Você está linda, Íris. Tudo isso é pra mim?"
"Lógico, meu amor. Você merece tudo isso e muito mais."
"Vamos pra cama matar logo a saudade, neguinha."
O quarto era limpo e aconchegante, a cama um altar para nosso pecado, mas eu daria a ele em qualquer lugar – até no carro, se preciso. Comecei movimentos sensuais, provocantes.
"Tava com saudade dos meus peitos, seu safado? Sentiu falta dessa raba?"
Seus olhos brilhavam com fome primal. Jogou-me de quatro na cama, puxou o fio de lado e chupou minha intimidade como se fosse devorar minha alma.
"Isso, gostoso… Chupa minha bucetinha…"
Meu corpo tremeu, um frio percorrendo a espinha como eletricidade negra. Gozei na sua boca, um orgasmo que me deixou trêmula. Ele me despiu por completo, expondo-me como uma vítima voluntária.
"Tirei sua roupa também. Seu pau estava duro igual ferro. Comecei um boquete, mas Fábio interrompeu: "Fica de quatro de novo, minha puta. Hoje vou te pegar de jeito."
Obedeci, submissa. Ele penetrou lento, me completando de uma forma inexplicável, como se fôssemos metades de uma maldição compartilhada. Ouvi uma cusparada caindo no meu ânus, um arrepio de choque e excitação. Seu dedo invadiu levemente enquanto bombava na minha intimidade.
Dei uma travada inicial, mas logo me rendi. Ele alternava entre os dois, uma dança profana que me enlouquecia.
"Que rabo você tem, Íris. Sua gostosa rebola no meu pau…"
Rebolei, gritando: "Me arrebenta, seu puto! Soca onde você quiser! Que saudade de ser arrombada por você, meu amor!"
Tive uns três orgasmos, ondas violentas que me consumiam. Fábio gozou, mas logo estava pronto novamente. Chupei seu pau, saboreando a mistura do meu corpo e dele – uma delícia pecaminosa.
O dia virou noite. Exaustos, olhamos o relógio: 19:35. Sem tempo para banho, nos arrumamos e pegamos a estrada de volta. Mais uma vez, chupei-o, e ele gozou na minha boca, um ritual de posse.
Chegamos em Floripa às 20:30. Fábio foi para o restaurante. Ao subir, Pamela estava com Flavinha.
"Boa noite, filha. Preciso tomar um banho, estou podre."
"Boa noite, mãe. Precisa mesmo! Você tá cheirando muito mal, rsrsrs. Tá tudo bem?"
"Tá sim, filha. Passei o dia todo andando debaixo do sol. Só preciso de um banho."
Fábio retornou por volta das 22:00, como de costume. Acho que Pamela não percebeu nada. Agimos normalmente nos dias que seguiram, mas o segredo nos consumia, uma escuridão que nos unia cada vez mais.