Almoço de Domingo.

Da série Soninha e Felipe
Um conto erótico de Casal Tatuíra
Categoria: Heterossexual
Contém 1297 palavras
Data: 16/10/2025 10:19:58
Última revisão: 16/10/2025 11:56:08

Foi num almoço de domingo que Soninha e Marcos receberam dois casais amigos em casa — risadas ecoando na sala, taças tilintando com vinho branco gelado. Soninha, no balcão que separava a cozinha da sala de estar, preparava entradas com mãos hábeis: fatias de tomate reluzente, azeite pingando devagar, ervas frescas que perfumavam o ar.

Assim, podia conversar com os convidados, sorrindo por cima do ombro, a dona de casa perfeita em seu vestido leve de verão, florido e justo, marcando as curvas que o tempo moldara com generosidade — os seios fartos subindo a cada respiração, o tecido colando sutilmente nas coxas quando se mexia.

Entre um corte de legume e outro, a faca brilhando sob a luz, seus olhos fugiam para a tela do telefone escondido ao lado da tábua. Ansiosa por uma mensagem do Mestre. Ao mesmo tempo, temia o que viria — uma ordem cruel, talvez, no meio dos amigos, algo que a expusesse ou a fizesse arder em silêncio.

O marido Marcos e os amigos eram os melhores: divertidos, com piadas que faziam a mesa tremer de rir; bonitos, com aquele ar descontraído de quem sabe viver; inteligentes, debatendo política e viagens como se o mundo fosse leve. Boa conversa, boa comida, boa bebida — um domingo perfeito para uma dona de casa como ela, que se sentia bem apesar da ansiedade, o corpo relaxado no vestido que balançava, a calcinha minúscula de renda preta (escolhida por capricho próprio, ou seria intuição?) já úmida no fundo, roçando os lábios da buceta a cada passo, um segredo que a fazia corar internamente.

Mas o telefone vibrou, e não era mensagem — era uma ligação, o nome "Mestre" piscando como um estilete no peito. Incrédula, Soninha congelou, a faca parada no ar, o sangue gelando nas veias. Ele nunca ligara; era sempre texto.

"Alô."

"Atenda direito."

Amedrontada, a possibilidade de alguém ouvir a deixando sem ar, ela sussurrou mais baixo:

"Alô, Mestre."

"Assim está melhor. Você está muito gostosa com esse vestido, aposto que sua calcinha é minúscula e está enterrada na sua bunda safada."

Ficou confusa, o mundo girando — como ele sabia do vestido, florido e leve, colado na pele suada da cozinha quente? A voz... parecia reconhecer, um timbre que ecoava no dia a dia, mas o pânico misturava tudo. Um vulto se aproximou por trás, discreto, como quem vem pegar uma taça, e ela sentiu o perfume: colônia masculina, familiar, de casa.

"Disfarce, fique calma.", ordenou a voz no telefone, e então a mão veio — quente, possessiva, tocando sua bunda por baixo do balcão, vagarosa, alisando a carne macia, os dedos traçando a curva das nádegas, levantando o vestido centímetro a centímetro, expondo a pele arrepiada ao ar condicionado.

Soninha prendeu o fôlego, o corpo traindo-a: a buceta contraiu, um jato de umidade encharcando a renda preta, os mamilos endurecendo sob o sutiã fino, roçando no tecido do vestido. Não podia acreditar — o perfume era dele, a voz no ouvido agora carne e osso.

"Gostosa.", sussurrou ele ao telefone, mas a mão confirmava, os dedos enterrando a calcinha na racha da bunda, puxando o tecido para o lado, roçando o ânus franzido com a ponta do indicador, circulando devagar, pressionando o suficiente para fazer as pernas dela tremerem, um gemido baixo escapando disfarçado de tosse.

Molhou mais, a buceta latejando, escorrendo mel pelas coxas internas, o clitóris inchado implorando por mais. Teve que se virar, o telefone ainda no ouvido, os olhos encontrando os dele — Felipe, o filho, com aquele sorriso malicioso nos lábios, os olhos faiscando dominação, a mão ainda na bunda dela, apertando possessiva antes de soltar.

Não zangada, como alguém poderia supor ser seu direito, uma mãe traída no próprio lar; mas entregue, submissa, a sofreguidão tomando conta, as faces coradas, os lábios entreabertos num suspiro que era rendição pura.

Era Felipe, e ela viu o Mestre. Sua buceta encharcou de vez, um rio traidor que molhava as coxas, o corpo confessando o que a mente mal processava: desejo pelo filho, pelo Mestre revelado, o tabu se materializando ali, na cozinha cheia de risadas alheias, enquanto ela sentia o dedo dele ainda ecoar no ânus.

Felipe desligou a ligação com um clique baixo no celular, enfiando-o no bolso da calça jeans como se nada fosse, o sorriso malicioso ainda pregado nos lábios.

Soninha ficou ali, paralisada no balcão, o vestido ainda levantado um pouco nas costas, a calcinha enterrada na racha da bunda, úmida e deslocada, o ânus latejando do toque fantasma dele, um círculo de fogo que se espalhava para a buceta encharcada, escorrendo gotas quentes pelas coxas internas, colando na pele como uma acusação viva. O coração dela batia descompassado, um tambor de pânico e tesão misturados, as mãos tremendo ao segurar a faca, os legumes esquecidos na tábua enquanto os amigos na sala riam de uma piada de Marcos, alheios ao drama que se desenrolava a metros dali, o cheiro de sexo sutil misturando-se ao de ervas e azeite.

"Precisa de ajuda aí, Soninha?", veio a voz de uma das amigas da sala, leve e inocente, cortando o ar como uma lâmina, fazendo-a pular, o corpo inteiro arrepiado. Felipe não se moveu, só inclinou a cabeça, como quem espera obediência, os dedos ainda roçando disfarçados no balcão, perto da mão dela — uma ameaça muda, um convite profano. Ela engoliu em seco, a garganta seca apesar da umidade que inundava o resto, e murmurou de volta, a voz falsa de dona de casa:

"Não, querida, já já levo as entradas...", mas dentro, confessava o terror: ele era o Mestre, o filho sabendo tudo, os áudios gemidos, os toques ordenados, o pau apertado na cozinha dias atrás. Como não vira? O perfume dele no quarto, os horários que coincidiam, a teoria freudiana que ele desfiara como arma — tudo clicava agora, um quebra-cabeça incestuoso que a fazia molhar mais, a traição não só digital, mas carnal, sangue do seu sangue mandando na sua carne.

Felipe aproximou-se mais, fingindo pegar uma taça no armário ao lado, o corpo roçando o dela por trás, o volume no short dele pressionando sutilmente contra a bunda exposta, duro como na manhã do café, pulsando através do tecido, uma promessa que fazia o clitóris dela inchar, roçar na calcinha deslocada.

"Mãe...", sussurrou ele no ouvido dela, a voz baixa o suficiente para ser só deles, mas carregada da autoridade do Mestre, "continue cortando. Não pare. Quero ver você obedecer com eles aqui." Os dedos voltaram, discretos, deslizando por baixo do vestido outra vez, traçando a renda enterrada, pressionando o ânus de novo, um dedo circulando o buraco franzido enquanto a outra mão pegava um copo, como se fosse normal, como se não estivesse fodendo a mente dela ali mesmo.

Soninha gemeu baixo, disfarçado de suspiro, as pernas fraquejando, a faca escorregando no tomate, suco vermelho escorrendo como sangue simbólico. Olhou para ele de soslaio, os olhos entregues, submissos, a sofreguidão tomando conta — não raiva, não choque, mas uma rendição que a assustava e excitava:

"Felipe... Mestre...", articulou sem som, os lábios tremendo, a buceta contraindo vazia, implorando por mais toque, o mel escorrendo agora abundantemente.

Os amigos chamavam de novo, Marcos gritando algo sobre o vinho, e Felipe sorriu mais largo, o dedo pressionando mais fundo no ânus, só a ponta entrando seca, uma invasão mínima que a fez arquear as costas, um gemido escapando como tosse forçada. Ele se afastou devagar, deixando-a ali, vazia e ardendo, o vestido caindo de volta, mas o corpo marcado — a tensão esticando como um elástico prestes a romper, o almoço continuando ao redor como um comercial de TV, e ela permitindo, com sua inação, que uma vida dupla se desenrolando diante dela.

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