Aquela noite começou como tantas outras. Eu e Adriano, meu parceiro e cúmplice de aventuras, decidimos ir à Asha Club, no Rio, nosso refúgio de liberdade e desejo. Já conhecíamos bem o ambiente, as luzes suaves, o som pulsando na medida certa e aquele ar de mistério no ar.
Eu estava com um vestido azul curtíssimo que desenhava cada curva. Gostava de me sentir observada, desejada. Adriano sabia disso e me provocava com o olhar, às vezes com o toque. Enquanto dançávamos, ele passava a mão nas minhas costas, levantava um pouco o vestido, só pra me ver reagir. Era o nosso jogo.
No início da noite, nada parecia diferente. Bebemos, rimos, conversamos com conhecidos. Um casal até se aproximou, mas eu não estava no clima. Adriano, mais animado, quis experimentar, e eu, tranquila, deixei que fosse. Sempre tivemos essa liberdade e ela nunca me ameaçou.
Fiquei sozinha por um tempo, observando o ambiente, quando meus olhos cruzaram com os deles. Um casal discreto, sentado num canto mais afastado. Ela, oriental, linda toda sensual. Irene. Vestido branco, sorriso tímido, olhar curioso. Ao lado dela, Pablo, um homem de presença marcante, corpo definido, olhar confiante. Ambos deveriam ter por volta dos 35 anos.
Havia algo nos dois que me prendeu. Talvez o contraste entre a timidez dela ou a intensidade dele. Resolvi ir até lá. Me apresentei, e logo a conversa fluiu. Era a primeira vez deles na Asha. Estavam nervosos, confessaram que pensaram em desistir.
Aos poucos, o clima foi mudando. Pablo se mostrava mais à vontade, Irene observava, atenta. Havia ternura e cumplicidade entre eles, um vínculo forte. Eu me sentei ao lado dele, e o toque veio com naturalidade uma aproximação quase inevitável.
Ela não dizia nada, mas o olhar dela era permissão. Eu já era acostumada reparava nela e lia os sinais antes de quaisquer avanço. Quando nossas mãos se encontraram, senti a energia mudar. Era como se Irene comandasse tudo com o silêncio. Aos poucos o flerte aumentava até o primeiro beijo entre eu e Pablo. Irene observava de mãos dadas com marido. Durante o beijo, senti ela pegar minha mão e levar até o meio das pernas de eu marido. Senti o pau crescer na minha mão por cima dacaalça. Pablo cessou o beijo, abaixou o ziper e tirou pra fora: médio, razoavelmente grosso bem duro. Mamei ali mesmo. Irene continuava de mãos dadas com Pablo agora o beijando.
Logo, fomos para um quarto privado. Ali, Irene me explicou com calma que não participava diretamente, gostava de assistir. Oi? Isso me surpreendeu, mas não me afastou. Havia algo fascinante em ver alguém sentir prazer através do olhar, do controle, da entrega indireta.
Sendo assim, me agarrei ao beijos com Pablo que agora no privado, se mostrava menos...tímido já aperdando minha bunda por baixo do vestido. Ficou intenso e estávamos nós três nús, sim, Irene também. Pablo chupo meio seios, me colocou no sofá e me chupou. Irene se tocava assistindo. Era quieta mas sabia o que queria. Gemia baixinho, gostoso.
Pablo colocou a camisinha, me posicionou de quatro no sofá ao lado da sua esposa, segurou firme minha cintura e começou a bombar. Estava entregue sendo bombada por Pablo ouvindo sua esposa gemendo agora mais alto se tocando. Irene pediu para Pablo sentar ao lado dela no sofá. Estavam de mãos dadas, dedos entrelaçados e ela com uma perna esticada no braço do sofá. Pediu para eu sentar de costas no marido. Pablo segurava pela cintura e conduzia o movimento cima baixo, cima baixo enquanto Irene dizia entre gemidos:
— Ta gostoso amor? Fode essa putinha pra mim fode. Fode a buceta dela.
Gozei ouvindo isso. Fiz questão de rebolar e gemer mais. Pablo me puxou de costas e me beijou.
Irene pediu para eu montar no colo do seu marido agora de frente. Me posicionei, cavalgava mais lento a pedido da Irene e o beijava a pedido da própria. Foi então que entendi que ela comandava tudo. O show era pra ela. Pablo deitou no outro braço do sofá, abaixei o abraçando enquanto ele metia por baixo deixando essa visão direto pra Irene. Quando o pau escapou pra fora, Irene o pegou e colocou de volta dentro da minha buceta.
Quando Pablo estava prestes a gozar, a até então quieta Irene se masturbava de maneira mais intensa gemendo mais alto.
— Faz ela gozar mô, faz essa puta gozar pra mim. Goza pra mim.
Eu gozando pela segunda vez olhei pra trás e vi todo prazer estampado na cara dela. Trocamos olhares entre gemidos enquanto minha buceta sugava o pau do marido dela.
Pablo anunciou que iria gozar. Ainda montada nele, tirei o pau pra fora e torei a camisinha e masturbei até jorrar bastante. Todos gozamos e ficamos satisfeitos.
Quando tudo terminou, ficamos em silêncio por um tempo. Irene sorriu, vestiu o vestido e disse, com a serenidade de quem entendeu tudo:
— Às vezes, o prazer está em ver o outro viver o que você imagina.
Com Pablo, o contato foi intenso, envolvente, mas a verdadeira conexão estava em Irene. Era ela quem ditava o ritmo, mesmo sem tocar. Cada olhar dela me atravessava, cada palavra dita em tom baixo me guiava. Era como se o prazer dela se refletisse em mim.
A atmosfera era quente, mas não só de desejo. Havia ali uma troca profunda, um tipo de intimidade que vai além do toque. Era sobre entrega, confiança e o poder de se permitir.
Saí do quarto leve, intrigada, sentindo algo novo dentro de mim. Adriano me esperava no bar, e quando nos encontramos, bastou um olhar para sabermos que ambos tínhamos vivido algo intenso e que isso nos aproximava ainda mais.
Naquela noite, descobri que há muitas formas de sentir prazer. Algumas passam pelo corpo, outras pela mente… e algumas, simplesmente, pelo olhar.