A Feiticeira 01 – Sexo e Magia

Da série A Feiticeira
Um conto erótico de Ryu
Categoria: Heterossexual
Contém 2184 palavras
Data: 14/10/2025 10:52:03
Última revisão: 14/10/2025 20:25:04

A ausência de luz era total. Arabel estava deitada, imóvel, sentindo o calor de Marcos ao lado. A respiração próxima, o corpo quase tocando o dela.

— Vem cá... — sussurrou, buscando-lhe os lábios.

Ela virou o rosto.

— Não, Marcos. Estou cansada.

Ele suspirou, mas não recuou. Com a ponta dos dedos percorreu o corpo dela, riscando linhas invisíveis na pele, até chegar na cintura, perigosamente perto da vagina:

— Só um pouquinho...

Arabel encolheu o corpo, tentando afastar a mão dele.

— Eu disse que não.

Mas Marcos insistiu. Subiu as mãos, por dentro de sua camiseta, acariciando diretamente seus seios, com uma delicadeza que quase a desarmava. Ao mesmo tempo beijava-lhe a nuca.

Cada beijo era um pedido silencioso.

— Marcos... — ela protestou, mas a voz já não tinha firmeza.

Ele se aproximou mais, a boca roçando sua nuca.

Arabel suspirou, fechou os olhos. Resistia apenas no gesto, porque dentro de si já começava a ceder.

Segurou firme a camiseta que Arabel vestia e começou a retirá-la, os seios brancos, volumosos e bem feitos ficaram a mostra.

Sua mão desceu, entrou por dentro da calcinha, tocando-lhe a boceta com a ponta dos dedos. Arabel tentou puxar, mas ele apertou suavemente, e ela acabou deixando estar.

A xoxotinha úmida a denunciou e Marcos percebeu, mesmo no escuro, que ela já estava excitada.

Cada carinho rompia um pedaço da resistência. Primeiro ela deixava, depois aceitava, e em seguida retribuía.

O beijo seguinte tocou seus mamilos rosados com mais convicção. Ela desviou por um instante, mas não afastou. E, quando ele insistiu, ela finalmente se rendeu. Apertou a cabeça de Marcos contra seus seios, e se permitiu soltar os primeiros gemidos de prazer.

Marcos sorriu, sentindo que a barreira havia sido quebrada. Aproveitou a brecha. A boca deslizou pela cintura dela, lenta, sem pressa. Arabel estremeceu, o corpo traindo a intenção de recusar.

Chegou aonde desejava. Começou a lamber a boceta ao mesmo tempo que acariciava lhe o quadril.

Ela mordeu os lábios, ofegante, gemeu alto de prazer enquanto se contorcia.

A escuridão os envolvia, silenciosa e densa.

O sexo oral não era suave: era intenso, profundo, cheio de tesão. Ele pressionava a buceta contra si, segurando seu quadril com firmeza e Arabel sentia o calor da boca dele invadir sua intimidade.

No instante seguinte, introduziu sua língua na xoxotinha, explorando com ousadia.

Quase sem fôlego, Arabel sentiu que o sexo oral era tão selvagem que por um momento ela teve medo que a machucasse sem querer, mas a sensação de prazer tomou conta, dominando qualquer receio.

Cada toque, cada movimento, cada roçar da barba cerrada de Marcos na sua pele aumentava a intensidade do momento, provocando arrepios que percorreram seu corpo inteiro.

Ela fechou os olhos, deixando-se levar, sentindo o coração disparar. O calor, a pressão de seus lábios, a língua ... AAAAAíííííiíí que De-Lí-Cia!!! - disse Arabel... Em uma mistura de desejo e êxtase que a fez esquecer do mundo ao redor.

Nem a pressão da boca, nem o contato firme a incomodavam — pelo contrário, cada gesto parecia amplificar o prazer, deixando-a entregue, conectada a ele de uma forma que nenhuma palavra poderia descrever.

A respiração ficou ofegante, a boca colada na vagina em cada movimento, e por um instante tudo se resumiu àquela chupada de buceta, lasciva, intensa, avassaladora, enquanto a escuridão parecia protegê-los de qualquer interrupção.

Arabel gozou gostoso na boca de Marcos.

Ao perceber que ela tinha gozado, Marcos ao invés de recuar afundou ainda mais a boca , sugando e lambendo com uma fome insaciável por buceta.

A língua lambia, sugava, arrastava os fluidos corporais da xoxota pelos dentes e lábios, e o som úmido de sua boca devorando ecoava pela barraca escura, quase sufocante. O líquido escorria da vagina e grudava na barba cerrada, pingava pelos cantos da boca, denunciando a voracidade de cada movimento.

Seu rosto estava coberto de gozo, e o cheiro intenso se misturava à respiração pesada, tornando cada lambida um ato selvagem, onde não havia nada além da fome de buceta, do prazer viscoso que insistia em escapar entre seus dedos e lábios.

Se houvesse luz, seria possível ver o “mel” grudado na barba dele.

— Puta que pariu! Que delícia de buceta! – Disse Marcos parecendo um selvagem

— Aí! Você gostou de chupar minha xaninha? - respondeu Arabel manhosa. — Agora minha xoxotinha ta querendo levar pau ... bem gostoso.

Apesar da escuridão, Arabel pode perceber Marcos abaixando a cueca e colocando o pau para fora.

— Quer levar madeirada, né safada?

Arabel começa a acariciar a própria buceta e com uma voz bem safada responde:

— Minha bucetinha tá pedindo pau! O teu pauzão gostoso! Bem fundo, lá dentro, bem dentro!

Quase como se tivesse sido desafiado, Marcos entendeu que tinha que penetrar Arabel com força, com vigor.

Marcos atendeu ao pedido.

Enfiou o pau todo de uma vez, socou o mais forte que podia.

Arabel começou a sentir as estocadas com prazer. Houve sim uma ardência, um incômodo agudo que fez com que ela respirasse mais fundo. Mas o prazer falava mais alto.

Os movimentos de quadril de Marcos eram intensos, firmes, carregados de energia. Arabel sentia, em cada impulso, toda a força da sua masculinidade, a virilidade que ele transmitia sem precisar dizer uma palavra.

O contato pele a pele, a proximidade dos corpos e o ritmo suave que ele manteve ajudaram a transformar aquela sensação inicial de dor em algo mais suportável, quase prazeroso em alguns momentos

— Tá gostoso meu pau te fodendo?

— Que macho gostoso que eu tenho!! – respondeu Arabel

A penetração vigorosa estava lhe dando prazer, mas o corpo de Arabel começou a pedir, exigir, implorar pelo peso dele. As mãos dela se moveram lentas, mas firmes, puxando-o para si. O calor de ambos se misturou, e Marcos cedeu e se inclinou sobre ela, passando para a posição “papai e mamãe”.

Arabel fechou os olhos e deixou-se envolver. O corpo másculo de Marcos se impunha sobre o dela, firme, pesado, irresistível. Os braços fortes a cercavam como muralhas de carne e calor, e naquele instante ela se sentia protegida, guardada, possuída.

O suor dele escorria em gotas quentes, denunciando cada esforço, cada músculo tensionado para se manter ali, dominando-a. O cheiro viril, denso, a invadia — mistura de pele, calor e algo bruto, como se transbordasse testosterona.

Ela respirava fundo, aquele cheiro de macho.

Um arrepio percorreu-lhe o corpo, não apenas pelo desejo, mas pela entrega de estar sob ele, submersa na força masculina que a cercava por todos os lados.

O gozo veio espontaneamente, como consequência natural da entrega.

Após aquele ápice, com a explosão do gozo, Marcos deixou-se cair ao lado de Arabel, ainda sentindo o calor do corpo dela misturado ao seu. Ela sorriu suavemente, e o puxou para mais perto.

Deitou a mão sobre o peito cabeludo dele, percorrendo-o com carícias lentas, O toque delicado procurava desfazer a tensão dos músculos dele.

Marcos fechou os olhos, rendendo-se àquela massagem serena. O tesão e o desejo agora davam lugar a uma quietude confortável.

Arabel apoiou a cabeça em seu ombro, enquanto os dedos continuavam a explorar lhe o peito em movimentos circulares. Até que, depois de um tempo que Arabel não soube medir, Marcos suspirou satisfeito, relaxou ao lado dela e, pouco a pouco, adormeceu.

Arabel tenta dormir também, mas não consegue, inquieta tenta se distrair com o celular, mas é claro, ali não vai conseguir sinal de internet. Pega o caderno e a caneta para escrever, no entanto está escuro demais.

Não tem outro jeito, se levanta, abre o zíper e sai da barraca.

Logo no primeiro passo sente um vento estranho, frio e úmido, mas que traz consigo o aroma úmido da terra e da vegetação, misturado com o perfume de florestas nativas.

Uma noite de luar em Nova Cracóvia, interior do Paraná, pode ser inspiradora, especialmente para uma jovem de 21 anos acampando perto de um rio.

O vento facilmente embaralha seus cabelos loiros, muito lisos e finos, herança de seus antepassados poloneses, aproveita para prendê-los, fazendo um rabo de cavalo.

Seu corpo estilo ¨cavalona¨ é uma herança genética de sua avó Natália, várias vezes já ouviu que é parecida com ela quando tinha a mesma idade.

Olha em volta no acampamento, todos os outros estão dormindo em suas barracas. A fogueira está quase apagando, mas o calor das brasas que restaram contrasta com o frescor da noite.

Arabel pega uma das latinhas de cerveja que sobraram e toma de uma vez.

Em seguida acende um cigarro.

Não desses que se vendem por aí ...

Mas com uma substância que ela sabe que não deveria usar.

Arabel permanecia desperta, sentada diante da mata adormecida. O breu parecia mais espesso que o normal.

Então, o silêncio foi cortado.

— NATÁLIA...

A jovem estremeceu. A voz era feminina, melodiosa, arrastada, cada sílaba estendendo-se como um fio que se enrolava dentro de sua mente. Não vinha de um lugar exato. Ora soava distante, como um eco perdido entre as árvores, ora próxima, sussurrando em sua nuca, depois parecia brotar do próprio peito de Arabel.

— NATÁLIA...

O nome de sua avó.

A voz não lhe causava medo, mas uma estranha fascinação. Era como se alguém, ou algo, tentasse atravessar as barreiras do tempo e da carne para falar. O som penetrava fundo, atingindo um ponto na alma que Arabel nunca havia tocado.

Atônita, ela permaneceu imóvel, sem saber se deveria responder ou apenas se deixar envolver por aquele chamado do além.

O vento soprou de leve, agitando as copas das árvores, mas Arabel mal percebeu. Seu corpo estava ali, imóvel, enquanto sua mente era tragada pela voz que insistia em ecoar.

— NATÁLIA...

O som parecia deslizar pela floresta como uma onda invisível. Arabel sentiu a pele arrepiar-se dos pés à cabeça, mas não de medo. Era como se aquela voz tivesse o poder de abrir portas dentro dela, portas que jamais soubera que existiam.

De súbito, um detalhe a golpeou: não era apenas uma voz chamando por Natália. Era uma invocação, como se alguém buscasse desesperadamente a presença de sua avó.

- Quem está aí? O que você quer? - Respondeu Arabel sem saber exatamente para qual direção olhar!

Após alguns instantes de silencia a voz voltou, mas agora mais próxima, tão próxima que parecia sussurrar dentro do ouvido dela:

— NATÁLIA...

O nome se estendeu até se desfazer em notas delicadas, como um canto vindo de um lugar onde o tempo não existe.

Arabel, atônita, sentiu que não estava mais sozinha.

— Eu não sou a Natália! Ela é minha vó! – respondeu Arabel completamente surpresa.

Então o absoluto silêncio voltou a reinar. A voz sumiu.

O único barulho que ouvia agora era o do rio, que soava como uma canção suave que se encaixava perfeitamente com a serenidade da noite.

O rio parece um imã a atraí-la, começa a andar em sua direção, as árvores ao redor, típicas da mata paranaense, parecem dançar devido o movimento das folhas causado pela brisa.

Senta-se em uma pedra na beira do rio e contempla a paisagem em busca de respostas. As águas refletem o brilho da lua, parecendo criar pequenos espelhos no rio que cintilam devido às pequenas oscilações na água.

O silêncio só é quebrado pelo canto de algum pássaro ou pelo salto de pequenos animais no rio.

O céu está limpo, repleto de estrelas e com um luar incrível. Tudo normal.

Mas de repente algo a interrompe, entre as ondulações tranquilas, ela percebe um movimento. Primeiro pensou que era apenas uma sombra, um reflexo talvez, mas então o contorno se tornou mais claro.

Toma um susto! Seus olhos se arregalam e quase cai da pedra!

No meio do rio emergiu uma figura, parecia uma menina. Tudo o que podia ver era o topo da cabeça — cabelos escuros brilhantes, e logo abaixo o começo de um rosto. O nariz fino, as sobrancelhas levantadas e os olhos verdes, de uma tonalidade que nunca tinha visto antes, acesos, pois brilhavam com uma luminosidade suave.

Seu corpo se enrijeceu. Uma mistura de espanto e medo subiu por sua espinha, que parecia lhe imobilizar. A “menina” no rio também permanecia imóvel, quase como uma estátua viva. Era uma figura estranha, como se tivesse saído de algum conto antigo, de alguma história, mas estranhamente ao mesmo tempo lhe passava a sensação de que ela pertencia àquele meio.

Arabel finalmente se moveu, mas recuou apenas um passo. A figura no rio não se moveu, mas a água ao seu redor parecia tremer, como se ela comandasse a correnteza. Havia algo hipnotizante naquela visão, algo que a mantinha presa, incapaz de desviar o olhar.

Deu mais um passo, quase escorregou e caiu, e nesse momento teve a certeza de que a menina do rio sorriu — um sorriso tênue, quase imperceptível. O medo deu lugar a uma curiosidade quase insuportável, uma vontade de entender quem estava diante dela.

Antes que pudesse dar mais um passo, a figura afundou. Sem respingos e sem fazer barulho. O rio voltou ao seu ritmo normal, como se nada tivesse acontecido. Arabel permaneceu ali, congelada, com o coração batendo tão forte, mas esperando que algo acontecesse.

Nada mais aconteceu! Somente um murmúrio do rio, algo que parecia uma risada distante.

Continua ...

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Comentários

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Que início de história bacana.

A cena de sexo é bem suave e provocante ao mesmo tempo. Da o tom da relação dos dois. Gostei muito de como você começa a cena pelo sedo e aos poucos vai abrindo o cenário e colocando as informações na história para no fim, deixar um mistério aberto.

É legal ver como de uma história para outra você trabalha contextos diferente.

Vai ser mais uma ótima história pra seguir.

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Parece que a Arabel fumou um "cigarrinho do capeta"😅será que influenciou na visão?

Primeiro capítulo incrível! Vc capricha na parte do sexo.

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É verdade 😬💨. Vamos ver no próximo capítulo!

Muito obrigado Letícia!

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Rapaz que história sensacional e parece que vem coisa boa por aí.

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