Melhor amigo (Diogo - Procurando apartamento)

Da série Melhor amigo
Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 2972 palavras
Data: 12/10/2025 09:58:22
Assuntos: Gay, Sexo

ACHANDO UM APARTAMENTO

Desde quando desembarquei meu coração não me dava descanso do mesmo jeito que eu queria mais que tudo ver o Fabio de novo, meu medo de encontrar ele com o Ryan me consumia, Lucas estava me enchendo o saco falando que eu precisava falar logo com Fábio mais nos primeiros meses eu ia viver dentro do quartel e não queria que nosso encontro fosse por telefone e por falar em telefone deus é testemunha do quanto tive que me controlar para não voltar no dia em que Ryan me ligou, suas palavras estava vivas em minha mente e era o real motivo de eu esta em pânico, por temer que ele tivesse concretizado suas palavras.

— Diogo, cara eu sinto muito, mas preciso te contar que estou apaixonado pelo Fábio.

— O que?! Que merda é essa Ryan, pedi para você cuidar dele e não roubar ele de mim.

— Diogo não foi eu quem fui embora, você abriu mão dele quando escolheu ir para Recife e você sabe disso, eu tentei irmão, mas depois de hoje eu não posso mais mentir e nem fugir.

— Como assim, o que aconteceu Ryan, seu filho da puta?

— Diogo eu vou lutar por ele, eu estou apaixonado e só queria que você soubesse por mim e não pela vadia da Janna.

Levou muitas consultas com a Doutora Ana para entender e “aceitar” essa conversa, era compreensível que ele se apaixonasse, mas minha esperança era de que Fábio ainda me amasse e respeitasse Ryan, Lucas não quis me contar nada nem quando eu o ameacei, a única coisa que ele sempre me dizia era pergunte a ele, o máximo que ele me contava era sobre outros babacas que passaram pela vida do Fábio — essa parte que não seja lida pela doutora Ana se não ela me interna.

Fiquei em um hotel por dois dias sem sair na rua, com medo de ser visto, e quando o dia de me apresentar chegou peguei um táxi e fui, o quartel foi a condição do meu pai de me deixar voltar e eu aceitei até porque eu sempre achei foda as forças armadas, se eu pegasse gosto os amigos do meu pai iam me dar uma força para ingressar na carreira militar, no primeiro dia foi bem pesado, nossos superiores não deram folga, ainda bem que sempre tive um bom desempenho físico o que me fez me destacar logo no primeiro dia, eu levei mais tempo para morrer como os outros, no fim das nossa obrigações eramos liberados para banhar e jantar, ainda tinha que me acostumar com o fato de que agora eu tinha hora para tudo, no jantar alguns recrutas da minha turma falavam comigo e eu gostei de poder já fazer amizades.

Os treinos eram intensos, na primeira semana estávamos sendo preparados e testados, era como um tempo para adaptarmos com a nova rotina como me destaquei no final da semana fui mandado para um outro grupo onde eles diziam que eu me daria melhor, na segunda semana eu conheci o cara que ficaria responsável pelo nosso treinamento o Sargento Freitas.

Ele era jovem devia ter uns 26 anos, era branco e muito bonito, um homem sério e muito respeitado por ser considerado um prodígio dentro do quartel, todos falavam que ele iria longe no exército, na maioria das vezes ele apenas observava e quem conduzia nossos treinos eram outros Cabos. Com quase um mês eu já estava cem por cento adaptado, por ser concentrado e muito bom com o fuzil eu pegava serviço de guarda no quartel, o que eu adorava, muito tempo sozinho em uma guarita me permitia pensar um pouco sobre tudo.

Quando apareceu minha primeira oportunidade de folgar e poder sair do quartel eu quase tive uma crise de pânico, liguei para a doutora Ana e ela me ajudou a me acalmar, era seu único paciente que tinha seu número pessoal e ela era uma rocha para mim, depois de conversar com ela por vinte minutos cheguei a conclusão que não estava pronto, o quartel se tornou uma fortaleza para mim e eu não estava pronto para sair dela, então juntei o útil ao agradável e troquei com um amigo que estava desesperado para ver a namorada mas estava de serviço, ele me agradeceu umas cem vezes e disse que me devia uma.

Já estava acostumado a cobrir alguns amigos então eu tinha muitos favores, só que naquela vez foi um deles que me fez um grande favor, eu só ia render o outro recruta duas da manhã então achei melhor dormir um pouco no alojamento, acordei faltando meia hora e a ansiedade querendo me consumir achei melhor me apresentar logo para meu posto e esperar a troca de turnos lá, assim que cheguei dei de cara com o Sargento Freitas, era estranho como a farda dava a ele mais idade do que ele realmente tinha, sua postura era rígida e ele era meio assustador para os outros, eu não era nem um dos seus “favoritos” e nem um dos seus “marcados”, apenas fazia o meu trabalho.

— Recruta Vieira, chegou cedo, ainda falta meia hora para seu turno começar — sempre metódico e com uma voz severa.

— Sargento Freitas! — Bati continência — resolvi esperar aqui se não tiver problema para o senhor.

— Pode sentar, já jantou? — Fiz que sim com a cabeça — Tudo bem pode descansar, não quero que você durma no seu turno.

O Sargento Freitas era realmente bonito e a farda lhe dava um charme, essa pose de homem forte e rígido me deixava curioso, era a primeira vez que um homem me atraia e ele era a porra de um sargento do exercito, era muito azar, e pensar nisso automaticamente me levou para Fabio, eu passava horas do meu dia pensando no que ele estaria fazendo, se estava bem, maldita regra de não ter contado, “muito inteligente em Diogo” eu pensava,

— Algum problema Vieira?

— Não senhor!

— Então porque essa cara de enterro?

Eu tava tão na cara assim?

— Não foi nada senhor, apenas pensando na vida.

Ele sorriu, era a primeira vez que eu o via sorrir e seu sorriso iluminou a sala, ele me olhava de forma mais suave e sentou perto de mim,

— Vieira, a vida pode ser complicada mesmo, na sua idade passei por umas coisas bem complicadas, mas uma coisa que aprendi é que a vida segue, independente do que você faça ela segue, então no lugar de se lamentar você deve viver.

— O senhor é bem sábio.

Nós dois rimos,

— Nada, só sofri um pouco de mais na vida, o exercito me ajudou a dar um rumo na vida, espero que você também encontre seu rumo — ele piscou o olho esquerdo e voltou para os seus afazeres, mexendo em sua papelada.

Passei a noite inteira pensando no que o Sargento havia me falado, ele era um poço de sabedoria pelo jeito e era reconfortante ouvir seus conselhos de vida, sempre dava um jeito de pegar serviço nos turnos que eu sabia que ele estaria e pouco a pouco fomos criando o hábito de conversar antes do meu turno começar.

Meu segundo mês no quartel já estava quase no fim quando fui surpreendido pela escalar ao ver que eu não estava de serviço por três dias seguidos, fui falar com o meu imediato que disse que a escala foi montada pelo próprio Sargento e que não tinha erro algum, eu não poderia ter três dias de folga, não queria ter que sair da minha fortaleza da solidão ainda, então fui falar com o Sargento.

— Senhor! Posso falar com o senhor por um minuto — falei ao entrar em sua sala.

— Pode falar Vieira.

— Senhor, eu estou com uma folga de três dias.

— Sim, as outras negociamos depois — ele volta o rosto para o computador como se a conversa tivesse acabado.

— Senhor, pode dar a folga para o Goulart, ele foi pai recente e acho que.

— Recruta, você vai no alojamento e vai pegar suas coisas e vai para casa, vejo você no plantão da madrugada daqui a três dias e antes que você abra a boca de novo isso é uma ordem.

O Sargento Freitas sabia que desde que eu entrei no quartel não tinha tirado uma folga sequer, o medo de ser visto por alguém ou ainda pior pelo Fábio me consumia a alma, então apelei para o melhor recurso que eu tinha,

— Senhor! Posso ficar no alojamento? É que eu não tenho casa.

— Como assim não tem casa?

— Desde que vim para cá não aluguei nenhum lugar e não tenho lugar para ficar.

Freitas gargalhou e quando percebeu pela minha feição ficou incrédulo por perceber que eu falava a verdade, então pegou o telefone e fez uma ligação, como não me mandou sair fiquei em pé esperando.

— Lelê bom dia…sim estou bem…preciso de um favor…nem começa garota…preciso que arrume um ap com um bom preço perto do quartel…é para um recruta meu…sim! eu faço isso sem problemas…o quanto antes…beijo se cuida e me avisa assim que tiver algo.

Eu estava incrédulo olhando como ele mudava seu tom e a forma de falar quando não era o Sargento Freitas.

— Pronto, minha irmã é corretora e ela é muito boa, acredito que antes da sua folga acabar você vai ter um teto Vieira.

Primeiro dia de folga fiquei ajudando na cozinha escondido do Sargento sabia que se ele me pegasse trabalhando ia me jogar para fora do quartel, no segundo dia depois do almoço já caminhava para a cozinha quando o vejo vindo na minha direção, bato continência como de praste e ele me mandou descansar.

— Vamos, Vieira.

— Para onde senhor?

— Eu te falei que você só ia ficar aqui até ter um teto, então vamos.

Segui com ele, mesmo sem ter certeza se ele estava falando sério, ele não era dado a brincadeiras, era um homem sério e até quando ria era genoíno, fomos até um prédio pequeno de quatro andares que era próximo ao quartel, algumas quadras apenas, ainda sim fomos de carro, logo na entrada vejo uma mulher com cabelos cacheados ruiva, com roupa social, ela era muito bonita e tinha alguns traços bem parecidos com os do Sargento.

— Olha Bê, você me deve até a geração dos nossos netos por esse achado.

— Não exagera Lelê, esse é o recruta Vieira, Vieira essa é minha irmã Alexia.

— Oi prazer, sou Diogo Vieira.

— Nosso se eu soubesse que ele era um gato tinha despejado minha amiga para ele dividir AP comigo.

Fiquei meio constrangido por esta na frente do Sargento e por esta sendo elogiado pela sua irmã, ele apenas riu e balançou a cabeça, Subimos o AP ficava no terceiro andar, era pequeno mais aconchegante, tinha sala, cozinha, quarto e um banheiro, e a maior vantagem ser bem perto do quartel, um aluguel eu conseguiria pagar mais um transporte estava fora de questão, minha sorte era que eu ainda tinha as economias então pagaria tranquilo os trâmites de contrato e alguns móveis que eu precisaria, como passaria muito tempo no quartel só compraria o básico.

— Então, gato fala eu arraso, não arraso? Ele é ótimo e consegui um valor bem bacana, já que cê sabe que aqui aluguel costuma ser caro, a dona é amiga da família e acabou de ser vago, foi o que eu chamo de muita sorte.

— Eu adorei, é quanto preciso pagar de caução ? — Normalmente na minha cidade você precisa pagar para entrar na casa, aqui chamamos de caução.

Alexia olhou para mim com cara de confusa, e eu parecia mais ainda que ela, até que ela parece ter percebido o que aconteceu.

— Bê como você se coloca de fiador de alguém sem nem esse alguém saber?

— Fiador? Como assim?

— Ele precisa do AP para hoje Lelê, só da o contrato para ele assinar e pronto.

Eu pensei em questionar, mas como falo para o meu Sargento que não quero ajuda dele depois dele ter me ajudado a ter um teto? Enfim assinei o contrato e essa foi a mudança mais rápida que fiz na minha vida, o único problema era que eu não tinha nada para pôr naquele apartamento além das minhas roupas. Peguei a chaves e quando chegamos na portaria o Sargento Freitas e eu nos despedimos da Alexia e ele com uma naturalidade assustadora me fala para ir com ele e mais uma vez estou eu indo ao completo desconhecido com aquele homem rígido e autoritário na qual não poderia dizer não.

Tamanha foi minha surpresa ao ver que estávamos entrando no Shopping e ambos fardados, ele me perguntava coisas sobre o meus plantões parecendo muito uma das conversas que tínhamos antes de começar meus turnos no serviço, entramos em uma loja de móveis e ai não teve como não parar e perguntar o que estávamos fazendo ali.

— Vieira não precisa ser um gênio para saber o que se faz em um shopping.

— Eu sei, senhor é só que eu não entendo.

— Se você passar mais uma folga no quartel eu vou te arrastar para minha casa, então você escolhe seu apartamento ou meu.

Assenti e rir porque sua frase tinha um duplo sentido malicioso em minha mente, ele entendeu meu momento de quinta série e sorriu, “Você entendeu Vieira”. No AP para minha sorte já tinha um guarda roupas — que depois soube que era uma doação do Sargento e não deixado pelo antigo morador — Comprei uma geladeira e um fogão, junto com uma cama e era isso que meu dinheiro poderia pagar, na hora do caixa o Sargento toma a frente e paga pela geladeira.

— Sargente eu posso pagar pela minha geladeira, tenho um dinheiro guardado.

— Vieira, você não pode entrar em uma casa para morar só sem nenhuma economia, considere isso como presente de casa nova.

Na hora de escolher a cama passamos por uma situação muito inusitada, tinha uma cama de casal box que parecia boa e com preço bacana, mas o Sargento disse que quando eu estivesse em casa precisava de conforto então me indicou outra mais cara e ainda se propôs a pagar pela diferença, a essa altura discutir com ele já era uma tarefa impossível, olhando para a cama não vi muita diferença.

— Porque você tem que experimentar Vieira.

E o que eu achava impossível aconteceu, ele deitou na cama e me chamou para deitar com ele, agora imagina você um militar loiro, lindo e fardado me chamando para deitar com ele, pois é já estava a muito tempo sem gozar foi inevitável não imaginar coisas, dessa vez escapei de seus olhos afiados e ele não percebeu minha mente divagando sobre seu convite e para evitar ele me ordenar a deitar na cama o que só atiçava minha mente poluída eu deitei.

— Te falei que essa é melhor, é igual a minha.

— É, tenho que admitir que o senhor está certo, Sargento.

Somos interrompidos por um pigarro da vendedora claramente constrangida de ver dois militares deitados em uma cama no meio de uma loja de móveis, o Sargento pareceu não se importar e quando levantou anunciou que ficaríamos com a cama, dando a entender para a vendedora que já formulava uma fanfic na cabeça que a cama seria “nossa”. Lanchamos no Shopping e eu não conseguia entender como o Sargento conseguia ser tão bruto e autoritário no quartel e tão gentil e engraçado fora dele.

Pelo menos o frete ele deixou eu pagar, porém o filho da puta do motorista disse que não subiria as coisas, então tivemos que dar um jeito nós dois mesmo, colocamos tudo no estacionamento e subimos para abrir o apartamento e enquanto eu me preparava para descer vejo o Sargento tirar a parte de cima da farda, nessa hora me faltou o ar, ele ainda usava uma camiseta branco e seus músculos eram ainda mais evidentes que os meus, me perdi olhando para ele, até ele mesmo me tirar do transe me chamando para buscarmos as coisas, no fim deu trabalho, mas tudo estava dentro do apartamento e ele ainda me ajudou a organizar as coisas no lugar, o Sargento não era só prestativo ele realmente era alguém que tinha prazer em ajudar e quanto mais tempo eu passava conversando com ele mais eu entendia sobre a vida.

A noite pedimos uma pizza, Sargento Freitas tinha razão eu precisava de um descanso da fortaleza da solidão e respirar um pouco pela primeira vez em muito tempo usar uma roupa folgada, o que nos levou ao nosso segundo momento de constrangimento, quando derramei maionese na minha camisa por esta em casa nem pensei só tirei ela e tive a impressão de que o Sargento estava admirando meu corpo.

Quando ele foi embora fui tomar um banho para dormir já que estava com muito sono aproveitando que estava sozinho em casa o que eu não tinha a quase dois meses privacidade, comecei a me tocar no banho e não demorou para minha mente viajar até Fábio, nem lutava mais, porque era ele em meus pensamentos sempre, imaginava sua boca quente em meu pau, me chupando com aquela cara de submissão que ele adora fazer, meus movimentos foram se intensificando até um outro pensamento invadir minha fantasia, Fábio me chupava de joelhos enquanto as mãos grandes e fortes do Sargento percorriam meu corpo, senti um calafrio e quase ouvir ele sussurrar meu nome em meu ouvido, senti sua boca em meu pescoço, suas mãos brincando com meus mamilos.

Eu gemia e intensificava meus movimentos, eu sabia que aquele pensamento era estranho mais me entreguei mesmo assim, até sentir o gosto da boca do Sargento na minha, ele segurava meu pau com força e me masturbava com vontade, não aguentei e gozei e o mais estranho aconteceu no fim de minha fantasia não era o Fábio que está lá e sim o Sargento.

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Comentários

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Ótimo capítulo, sempre gostei muito do Diogo, ele também sofreu um pouco bom. Estou com raiva do Fábio então já estou gostando do novo casal

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Como assiimmm faltam 3 capítulos e tá essa fissura entre Fabim e Di?? O casal vai de desfazer nessa versão paralela??

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Que NOJO que eu tenho desse Diogo! Não foi homem para ficar com o Fábio e o abandonou, voltou "apaixonado " pelo Fábio, mas no primeiro homem gostoso que encontra já o esquece. Ridículo! E ainda foi atrás do Fábio pra quê? E o pior, todos achando que ele foi traído. Ele é um safado, isso, sim. Por mim, o Fábio ficaria com o Ryan e o Diogo sozinho. Depois de conhecer esse lado mau-caráter dele de estar afim do sargento e ainda procurar o Fábio, quero mais que ele se FODA!

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O Diogo correu atrás do Fábio, mas já estava interessado no Sargento... mania que as pessoas tem de se envolverem com uma pessoa, pensando em outra.... agora penso que o Diogo tem que ficar com o Sargento mesmo, pois desde o começo ele se deixou encantar pelo Sargento, mesmo estando preparando tudo para voltar com o Fábio... Se ele gostasse do Fábio 100%, ela não teria se permitido.

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Eu acho que o Diogo deveria ficar sozinho, isso sim.

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Faltam três capítulos para acabar!

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Poxa, seus contos não deveriam acabar, Rafa.... sempre fica um gosto de quero mais!

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