Meu nome é Júlio, tenho vinte e dois anos e, desde os dezoito, sou completamente apaixonado por leite. Há algo nele que me prende, que desperta minha atenção e o desejo de estar perto, como se cada instante pudesse ser prolongado. No meu trabalho, eu ficava escondido, esperando o momento em que um homem fosse ao banheiro para apreciar um pouco de leite fresco saindo na hora. Aquilo me enlouquecia.Desde então, eu não podia perder nenhuma oportunidade de ver aquele leite quente. A intensidade daquele momento, o calor que se espalhava, fazia tudo ao redor desaparecer. Era uma entrega silenciosa que prendia meu olhar e meu pensamento, como se o tempo parasse para mim.O leite tornou-se mais do que uma fantasia — tornou-se uma experiência, uma presença que ocupava meu corpo e minha mente, envolvendo-me e tornando tudo mais intenso.Meu patrão, Miguel, sempre me observava com um olhar diferente. Em uma conversa, ele me perguntou se eu gostava mesmo de leite. Respondi que o amava, e ele então me propôs uma parceria: "Olha, Júlio, se você quiser, eu posso te fornecer leite três vezes por semana, depois do horário do trabalho". Adorei a ideia e marcamos para as vinte horas.Ele já estava no quartinho dos fundos quando vesti minha roupa e fui encontrá-lo. Ao me ver, sorriu, e a primeira coisa que perguntei foi se realmente teria muito leite disponível. Ele sorriu, segurando a rola marcada e respondeu que tinha o dobro do que armazenava antes. Minha boca se encheu d'água de vontade. Ele parecia saber do meu vício; tirou com graça a rola que escondia e me convidou: "Vem, Júlio, tomar o seu leite".A partir de então, ele se tornou meu principal fornecedor — somente leite fresco, três vezes por semana. Mandou que eu me ajoelhasse e retirasse o leite. Fiz como uma obediente bezerra, aproximando-me de joelhos, colocando aquela rola quente na boca. Ele segurava minha cabeça, guiando-me, e aquela sensação deliciosa se espalhava.O sabor veio intenso, em grande quantidade, até que quase me engasguei com tanto leite que saía. Limpei o que podia e continuei, querendo mais. Ele sorriu e falou, com um tom quase possessivo, "Você é realmente meu, Júlio". Sorri e pedi mais leite, e ele não resistiu, enchendo minha boca daquela leite intenso.Engoli tudo, me limpei e saí satisfeita, cheia daquela sensação que só o leite fresco podia me dar. Desde aquele dia, nunca mais fiquei sem o meu leite. O tempo passou, e algo mais aconteceu entre nós, mas essa história fica para outro momento.
Vício sedutor
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