A liberdade que nos une capítulo 15

Um conto erótico de Corno da Fah
Categoria: Heterossexual
Contém 731 palavras
Data: 11/10/2025 15:20:58

CAPÍTULO 15: O APARTAMENTO DELE - PRIMEIRA VISITA

"Vou conhecer o apartamento do Igor hoje," Fah anunciou pela manhã, seus olhos não apenas brilhando, mas carregados de uma promessa úmida e pesada. Ela se inclinou sobre a mesa do café, e o decote do roupão deixava ver a sombra entre seus seios, um visual que ela sabia que me deixaria pensativo o dia todo. "Ele vem me buscar depois do trabalho. Não espere que eu volte cedo."

Quando finalmente voltou, já passava da meia-noite, e ela entrava em casa como uma brisa carregada de tempestade. Havia uma energia diferente nela, uma languidez satisfeita em seus movimentos, misturada com uma agitação nervosa. Seu perfume de sempre estava envolto por uma camada mais profunda, amadeirada: o cheiro dele.

"É um apartamento de solteiro, mas surpreendentemente arrumado para um homem como ele," contou, deixando seu vestido deslizar pelo corpo e se jogando nua na cama ao meu lado, como se o próprio ar sobre sua pele fosse um convite. "Cheiro de homem limpo, de sabonete corporal e uma pitada de whiskey. Livros de arquitetura espalhados, um violão no canto... e a cama, amor. Larga, baixa, com lençóis de algodão escuro."

Seu relato não era mais apenas um conto; era uma possessão. Ela me puxou para seu universo dentro daquela sala estranha. "Foi a primeira vez que transamos na cama dele. É completamente diferente. Cada gemido que eu soltava ecoava num espaço que é dele, era absorvido por travesseiros que carregam o aroma da nuca dele. Quando ele me virou de bruços e pressionou meu rosto contra os lençóis, eu sentia o cheiro dele em cada respiração, era como se eu estivesse sendo possuída pela essência dele."

Ela fez uma pausa dramática, seus dedos traçando círculos na minha perna. "E aí, no momento mais intenso, quando eu estava prestes a gozar, gritando com o rosto enterrado no travesseiro dele... a energia acabou. Tudo ficou em absoluta penumbra, só a luz âmbar dos postes da rua filtrando-se pela janela, pintando nossos corpos de sombras e contornos dourados." Ela sorriu, um sorriso de pura malícia. "E foi deliciosamente animal. Continuamos no escuro total, guiados apenas pelo tato, pela audição. Eu não via nada, só sentia: o peso dele sobre mim, a textura suada de suas costas sob minhas unhas, o som abafado da sua respiração no meu pescoço. Cada beijo, cada mordida, cada penetração era uma surpresa. Gozei como uma louca, cega, dependendo apenas do corpo dele."

Duas semanas se passaram. Um dia, ela sumiu no fim da tarde, dizendo apenas que ia jantar com uma amiga. Mas quando voltou, de Uber, já senti a diferença no ar. Ela veio direto para o quarto, onde eu lia, e parou diante de mim, com aquele mesmo vestido que usara na primeira vez, agora levemente amarrotado.

"Te fiz de corno hoje à tarde," ela declarou, sua voz era um fio de seda cortante. A revelação não era um segredo, era uma exibição.

Sem cerimônia, ela subiu na cama, a cavalgou sobre minhas pernas e abriu amplamente as pernas, segurando-se atrás dos joelhos, expondo-se completamente para mim. O aroma inconfundível de sexo e musk masculino preencheu o espaço entre nós, intenso e cru.

"Sente," ordenou, sua voz baixa mas implacável. Ela pegou minha mão, que pendia inerte ao meu lado, e pressionou-me contra sua carne nua. "Sente sua esposa, sua mulher, completamente arrombada e estufada pela porra do seu amigo. Sente como ele me abriu, como ele me usou a tarde toda naquele sofá de couro que ele adora."

A verdade era inegável, palpável. A umidade quente e abundante, a textura inchada e sensível de seus lábios, a maneira como ela estremeceu ao contato dos meus dedos – era a prova física, vívida e crua, da tarde que haviam passado. Enquanto eu a tocava, minhas pontas dos dedos ficando meladas com a essência deles, ela se inclinou para frente, seus lábios quase tocando meu ouvido, e sussurrou com uma voz embriagada de prazer e poder:

"Já me sinto tão dona daquele lugar, tão à vontade na casa dele... e tão, tão completamente dele quando estou sob ele."

E naquele momento, enquanto a evidência do prazer dela com outro homem escorria entre meus dedos e o sussurro dela ecoava em minha mente, uma estranha e profunda paz me invadiu. Eu também me sentia perversamente à vontade em nosso novo e deliciosamente tortuoso normal.

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Comentários

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Nunca li nenhum capítulo, me arrisquei em ler esse, mas já me arrependi, é tão degradante quanto qualquer outro conto de corno manso e frouxo

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Meu amigo, isso é surreal. Lamento por você. Você já perdeu ela pro Igor completamente. Apenas sua humilhação que te mantém perto dela. Isso é muito doentio.

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