CAPÍTULO 13: O ESCRITÓRIO DELA
O celular vibrou discretamente sob a mesa de reuniões, e uma rápida olhada revelou a mensagem de Fah: "Igor veio me visitar no escritório hoje à tarde." O tom, mesmo por texto, era de uma satisfação profunda, carregada de uma promessa que fez o sangue correr mais quente nas minhas veias. Foi impossível concentrar-me no resto do expediente.
Ao chegar em casa, o ar parecia carregado de eletricidade. Fah estava à minha espera, um copo de vinho na mão, e seus olhos escuros cintilavam com uma mistura de desafio e pura luxúria.
"Mal consegui fechar a porta do meu escritório," ela começou, a voz um sussurro rouco e sedutor, "e ele já estava em cima de mim. Suas mãos grandes envolveram minha cintura e, com um único movimento, varreu todos os meus papéis e a tela do computador para o chão. Não foi uma transa, foi uma tomada. Ele me colocou de quatro sobre a mesa, a madeira lisa e fria contra a minha pele quente."
Ela se aproximou, seu hálito quente no meu pescoço. "Dessa vez foi primitivo, animal. Ele não puxou minha calça, rasgou minha calcinha fio dental. Entrou em mim de uma vez, um golpe profundo que me fez gritar e agarrar a borda da mesa. Ele segurava meus quadris com tanta força que eu sei que as marcas de seus dedos vão durar dias."
Fah fez uma pausa teatral, saboreando cada palavra. "Ele me usou sem piedosa, amor. Cada embate era uma afirmação, cada gemido abafado dele era um elogio à minha submissão. Gozou dentro de mim uma primeira vez, quente e abundante, e mal parou antes de estar duro de novo, me virando de frente para ele e me sentando em sua volta na cadeira de couro. A segunda vez foi mais lenta, mais profunda, com ele me olhando nos olhos enquanto eu me contorcia nele. Sussurrou no meu ouvido que eu era dele pelo resto do dia, que queria que seu sêmen escorresse pelas minhas coxas e manchasse a reunião das 16h, que queria que eu sentisse a lembrança dele a cada passo que eu desse."
Ela então se levantou do sofá, e com uma lentidão deliberada, caminhou até onde eu estava paralisado. Seu vestido justo subiu suavemente enquanto ela abria as pernas, plantando os pés no chão.
"Agora, corno," ela ordenou, sua voz uma mistura de autoridade e doce tentação. "Seu amigo, o seu ídolo, o homem que você admira, me encheu até a borda. Sua porra ainda está quente dentro de mim, escorrendo pela minha pele. Está na hora da sua homenagem. Limpa. Limpa tudo. Quero sentir sua língua lambendo cada gota que ele deixou para trás."
Ajoelhei-me sem hesitar, minhas mãos tremulas segurando suas coxas firmes. Fechei os olhos, mas foi inútil. O aroma intenso, doce e muskoso deles, era esmagador. Quando minha língua tocou sua pele, foi uma explosão de sabores – o sabor salgado e único dele, misturado com o mel natural dela. Era a prova final da minha submissão, o selo do nosso acordo perverso.
As mãos de Fah enterraram-se em meus cabelos, não com carinho, mas com posse, puxando-me com força contra seu corpo, guiando-me, usando minha boca para sua própria limpeza e prazer. Eu era seu servo, seu degrau, o papel fundamental na cena que ela e outro homem tinham coreografado. E naquele sabor, naquela humilhação, eu encontrei o meu próprio êxtase.