Eu não tive forças para sair daquela cama. Tinha acabado de destruir meu casamento. Fernanda estava certa, eu a traí. Não como ela pensava; nunca passou pela minha cabeça ter qualquer tipo de relação com Robson que não fosse amizade. Porém, eu traí a confiança dela, trai o que a gente tinha construído, e o pior, foi por meia dúzia de elogios. Agora eu a havia perdido e talvez nunca a tivesse de volta, mas eu não iria desistir. Eu iria lutar até as minhas últimas forças para conseguir seu perdão.
O problema é que eu não sabia o que fazer; ficar só pedindo desculpas com certeza não iria adiantar. Eu precisava agir, mas de cabeça quente, não conseguiria fazer nada. Precisava me acalmar para pensar em algo que pudesse me ajudar, mas naquele momento, não havia como acalmar os sentimentos dentro de mim. Então, não tinha muito o que fazer, a não ser chorar. Talvez fosse o melhor jeito de tentar aliviar a dor que eu sentia. Foi isso que fiz: chorei muito, ali deitada naquela cama. Ficava passando um filme na minha cabeça, momentos lindos que tivemos, momentos horríveis que superamos juntas, e aquelas conversas sem importância que agora faziam tanta falta. Eu nem percebi quando consegui parar de chorar e muito menos quando dormi.
Acordei assustada na manhã seguinte, como se eu tivesse acabo de ter um pesadelo. Quando me lembrei do que havia acontecido, me toquei que o pesadelo era real. Meus olhos começaram a marejar e aquela dor horrível tomou conta do meu peito. Olhei no relógio do celular: eram cinco e pouca da manhã. Meus olhos ardiam, provavelmente de sono e de tanto chorar; eu não tinha dormido quase nada. Levantei, peguei a aliança da Fernanda e a guardei. Eu tinha esperança de colocá-la de volta no seu dedo; fiz daquilo meu objetivo a partir daquele momento. Tomei um banho demorado, fiz um café forte e comecei a pensar no que poderia fazer. Pensei em várias coisas, mas nada me parecia certo.
Foi então que comecei a lembrar tudo que Fernanda disse durante nossa briga, tudo que ela me acusou de fazer e que a incomodou de alguma forma. Uma das coisas que me chamou a atenção foi ela me chamar de mentirosa. De tudo que ela me acusou, essa parecia ser a pior parte, a que mais a feriu. O pior é que eu nem tinha como dizer que não menti. Algumas vezes, fiz isso com boa intenção, mas menti. Então, se eu queria o perdão da Fernanda, precisava ser honesta o máximo possível; mentiras com certeza não fariam mais parte da minha vida. Comecei a pensar no que fazer. Minha ideia era contar toda a verdade para Fernanda, mas não tinha como. Ela com certeza não queria me ver nem pintada de ouro. Se eu ligasse, ela até poderia atender por causa da Sophia, mas com certeza não iria me deixar contar o que houve. Foi aí que tive uma ideia; isso iria me ajudar de duas maneiras e talvez ajudasse Fernanda também.
Peguei meu celular e comecei a colocar meu plano em prática. Criei um grupo no WhatsApp e adicionei: Fernanda, Ingrid, Camila, Talita, Joyce, Mickaela, Laís, Diego e Mariana. Assim que coloquei todos no grupo e o configurei, respirei fundo e comecei a gravar o primeiro áudio explicando o motivo de eu ter criado o grupo. Contei que o casamento tinha acabado, que Fernanda tinha saído de casa e que eu criei o grupo para contar os motivos, para que tanto eu quanto Fernanda não precisássemos explicar para cada um deles. Dali para frente, comecei a contar tudo que tinha acontecido, sem esconder nada. Quando o choro começava a atrapalhar, eu parava, respirava fundo e continuava. Não sei quanto tempo levou, mas no fim pedi desculpas a todos e disse que só tinha contado aquilo porque com certeza todos iriam querer saber o motivo, e achei melhor fazer aquilo logo, assumir meus erros e procurar aprender com eles.
Quando terminei, estava acabada, mas precisava me manter forte. Minha filha provavelmente chegaria em breve e eu tinha que ficar bem o máximo possível, por ela. Enquanto tentava me recompor, uma dúvida surgiu na minha cabeça: como Fernanda descobriu tudo? Do jantar, do Robson, da noite em que menti dizendo que estava com Diego? Eu ainda não tinha pensado sobre esse assunto, mas alguém tinha visto ou descoberto tudo. Mas quem? Ninguém sabia do jantar a não ser eu e Robson. Será que ele tinha contado a ela por vingança? Não fazia sentido; se ele fosse fazer isso, primeiro tentaria ficar comigo, e ele não conseguiu. A não ser que tenha contado assim que eu saí do restaurante. Talvez ele tenha conseguido o contato da Fernanda e fez isso como forma de se vingar de nós duas. Bom, se foi ele, no fim, ele não conseguiu seu objetivo principal, mas de qualquer jeito, separou nós duas. Também não adiantava chorar pelo leite derramado; se foi ele ou outra pessoa, não mentiu, eu realmente fiz tudo que Fernanda descobriu, só não a traí com ele como ela imaginou. Achei melhor não ficar pensando naquilo.
Tomei mais café forte e comi umas frutas; era a única coisa que meu estômago aceitava. Fiquei ali sentada sem saber o que fazer e começaram a chegar as primeiras mensagens no grupo. A maioria dizia que sentia muito e torcia para que ficássemos bem. Eu já esperava por isso e só fui agradecendo a cada um que mandou mensagem. Logo ouvi o barulho da porta; minha filha estava chegando. Levantei e fui encontrar com ela. A babá chegou com ela no carrinho e disse que ela estava dormindo. Aproveitei e falei para ela que precisávamos ter uma conversa séria. Ela fez uma cara de assustada, mas tratei de acalmá-la, dizendo que não era nada de ruim, pelo menos não para ela.
Contei que Fernanda tinha ido embora e que eu precisaria de uma babá que pudesse cuidar da minha filha quando eu estivesse fora e dormir na casa nas noites em que tivesse que trabalhar. Provavelmente só na sexta, já que no sábado, Sophia estaria com a outra mãe dela. Disse que pagaria um terço a mais do salário e daria folga nos finais de semana em que Sophia não estivesse aqui. Minha preferência era que fosse ela, porque eu já a conhecia, tinha confiança nela e Sophia já estava acostumada com ela. Porém, eu iria entender se ela não pudesse. Ela nem pensou duas vezes e disse que poderia sim. Fiquei aliviada com isso; era menos um problema para resolver e eu estava muito feliz por Cláudia poder continuar com a gente.
Sophia acordou já eram umas nove da manhã e com choro de fome. Fui amamentá-la e fiquei conversando com a babá, era visível que ela estava triste por Fernanda ter ido embora. Era só olhar na cara dela que dava para notar isso. Depois do almoço, fiquei com Sophia e Cláudia perguntou se eu não iria para a academia. Disse que não, que queria passar mais tempo com minha filha. Porém, eu teria que trabalhar à noite e ela teria que dormir na casa. Cláudia disse que não tinha problema, que só iria avisar sua mãe e pedir para ela trazer roupas para trocar à noite, já que os objetos de higiene ela já tinha ali. Eu disse que ela poderia ir em casa buscar se quisesse, que eu daria o dinheiro para um Uber e ficaria com Sophia. Ela aceitou e logo saiu para buscar suas roupas.
Estranhei porque todo mundo tinha mandado mensagem no grupo, menos Fernanda e Ingrid. Fernanda eu já esperava; até pensei que ela sairia do grupo, mas não saiu. Ingrid achei estranho não ter mandado nada, mas se não mandou, é porque tinha seus motivos.
A cada momento, eu ficava pensando em algo diferente, como se minha mente estivesse agitada o tempo todo. Até tentava me distrair com Sophia; em alguns momentos, conseguia, mas isso não durava muito e logo eu estava remoendo algo na cabeça sobre o que havia acontecido.
Já eram umas quinze da tarde, Sophia tinha dormido e Cláudia já estava de volta há algum tempo. Eu estava jogada no sofá pensando na merda que minha vida virou de uma hora para outra, quando o interfone tocou. Levantei e já vi pela câmera que era Ingrid. Acionei o botão para abrir o portão e fui abrir a porta para minha amiga. Assim que ela entrou, me deu um abraço apertado e perguntou como eu estava. Eu disse que péssima, mas tentando viver da melhor forma possível. Chamei-a para a gente se sentar e assim que ela se sentou, já soltou uma bomba.
Ingrid— Você precisa de um psicólogo ou talvez até de um psiquiatra, isso tem que ser para ontem.
Sabrina— Não é para tanto. Eu já estou bem com minha aparência e se for por medo de eu fazer besteira, pode ficar tranquila que eu nunca faria isso. Tenho uma filha para criar.
Ingrid— Por favor, Sabrina, me ouça. Você claramente não está bem. Você agiu como se fosse outra pessoa; não tem como você estar bem. Olha, acredita em mim, você precisa de ajuda. Mesmo que já seja um pouco tarde para evitar alguns estragos, você precisa. Não cometa o mesmo erro pela quarta vez; procure ajuda.
Sabrina— Mas Ingrid, eu estou bem. Já passou.
Ingrid— Você também achou que estava bem quando a obstetra te pediu para procurar ajuda. Fez o mesmo nas duas vezes que a Fernanda te pediu. Você tinha certeza de que estava bem. A mesma certeza que você tem agora.
Sabrina— Mas era diferente; dessa vez é verdade.
Ingrid— Tudo bem, faça o que quiser. Eu vim aqui para tentar te ajudar e ajudar você a ter a chance de voltar a ser a mulher que você era, a mulher que Fernanda ama. Mas se você continuar sendo essa mulher teimosa que não ouve ninguém e se acha dona da razão, eu vou embora. Achei que você estava disposta a pelo menos tentar salvar seu casamento, mas se você não quer, paciência, eu lavo minhas mãos. Se cuida e boa sorte.
Sabrina— Espera, Ingrid! Por favor, não vá embora. Você acha mesmo que eu preciso de ajuda? Que eu tenho algum problema?
Ingrid— Não, Sabrina. Eu tenho certeza absoluta de que você não está normal. Você nunca faria o que fez se estivesse bem.
Sabrina— Mas e se eu estiver certa? Se realmente estiver bem agora.
Ingrid— Se você estiver, ótimo. Mas e se eu e a Fernanda estivermos certas? Pelo menos tenta. Se você estiver bem, o psicólogo vai dizer; se não estiver, ele te ajuda a melhorar ou te encaminha para um psiquiatra, se precisar. Pelo menos tenta por um mês, duas vezes por semana. Eu pago tudo se você estiver certa, para você não ter prejuízo. Que tal?
Sabrina— Tudo bem, um mês e pronto.
Ingrid— Combinado! Muito obrigada por concordar em pelo menos tentar.
Sabrina— Você é minha melhor amiga; eu já perdi minha esposa, não quero te perder também.
Ingrid— Você também é minha melhor amiga e você não ia me perder. Era uma blefe e que bom que funcionou.
Sabrina— Pow, sacanagem, você me assustou.
Ingrid— Desculpa, mas eu precisava fazer algo para te ajudar. Vou marcar com uma psicóloga amiga minha e te aviso depois, tá bom?
Sabrina— Tudo bem, te agradeço. Mas você acha mesmo que preciso disso? Será que estou doida?
Ingrid— Sim, tenho certeza de que precisa e não, você não está doida; só está com problemas que precisam de ajuda profissional.
Sabrina— Tudo bem, vou fazer isso porque você está pedindo e se é algo que pode me ajudar a recuperar a Fernanda, eu farei.
Ficamos ali conversando mais um pouco e Ingrid me contou tudo que sabia, os conselhos que deu a Fernanda e que achava que ela deveria ter sido mais firme comigo depois que a Sophia nasceu. Eu ouvi tudo aquilo e comecei a acreditar que realmente tinha algum problema. Se isso se comprovasse como verdade, eu me sentiria um pouco aliviada por ter tomado algumas decisões sem estar no meu juízo perfeito, mas ficaria ainda mais angustiada por não ter ouvido Fernanda quando ela tentou me ajudar.
Ingrid se foi e eu fui me arrumar para o trabalho. Vesti várias roupas, mas parecia que nada ficava bem em mim. Por fim, escolhi a última que vesti e fui para a boate. Poucos antes de sair, pedi para Cláudia tentar entrar em contato com Fernanda e combinar com ela onde e quando queria pegar Sophia no sábado. Deixei claro que o que elas combinassem eu estava de acordo e que se ela quisesse vir buscá-la aqui, poderia vir tranquila que eu não iria tentar falar com ela, a não ser que precisasse. Cláudia disse que iria tentar falar com ela e me avisaria.
Fui para a boate e passei a pior noite da minha vida ali. Tudo estava ruim e a noite parecia não acabar nunca. Diego me deu uma força, mas como ele mesmo disse: não tinha muito o que ele dizer, a não ser que o ombro dele estava ali se eu precisasse. Pelo menos tive uma notícia boa; Laís me contou que Fernanda estava no apartamento e ia morar com ela. Eu imaginei que ela faria isso, mas ter certeza de que ela estava lá e ainda com Laís para apoiá-la me deu um certo alívio. Laís também me disse que Fernanda estava muito mal e que com certeza ainda me amava muito. Talvez eu ainda conseguisse fazer com que ela mudasse de ideia. Torcia muito para que isso acontecesse. Agradeci a ela e disse que eu iria tentar de tudo para recuperar Fernanda. Tirando isso, a noite foi horrível, mas chegou ao fim e eu voltei para casa; pelo menos lá ainda restava a única coisa boa que sobrou do meu casamento: Sophia.
Infelizmente, meu tempo com Sophia foi pouco. Cheguei quase às seis da manhã; Sophia estava dormindo e Cláudia tinha me avisado que às oito Fernanda viria buscar ela. Entrei no meu quarto devagar para não acordar as duas e olhei se minha filha estava bem. Cláudia dormia na minha cama. Pedi para ela dormir lá para ficar perto do berço, mas na verdade eu não queria dormir sozinha na minha cama. Preferi dormir no quarto de hóspedes. Saí do meu quarto e fui dar um jeito de dormir; não foi difícil, eu estava muito cansada e com muito sono.
Quando acordei, a casa já estava vazia. Era tão triste ver ela daquele jeito que não consegui ficar por muito tempo e fui para a boate. Mas lá também estava ruim. O problema não era o lugar, era a tristeza que me acompanhava onde quer que eu fosse. O domingo foi terrível, mas no início da noite tive uma surpresa: Fernanda veio me entregar Sophia. Não achei que ela viria, mas ela veio. Quando a vi, travei; não sabia como agir ou o que dizer. Acho que ela percebeu e se aproximou. Me entregou Sophia nos braços, pegou a bolsa com as coisas de Sophia e colocou ao meu lado.
Fernanda— Você está bem para ficar com ela?
Sabrina— Sim, estou. Eu só não sei o que fazer ou dizer para você, por isso fiquei calada. Desculpe.
Fernanda— Tudo bem, te entendo. Mas precisamos tentar agir o mais normal possível; temos uma filha em comum, vai ser difícil não nos encontrarmos às vezes. Pelo menos vamos tentar ter uma convivência decente.
Sabrina— Claro, vamos sim. Você quer entrar?
Fernanda— Acho melhor não, mas talvez outro dia. Olha, eu vou pedir alguém para vir buscar o resto das minhas coisas. Não mandei antes porque realmente esqueci.
Sabrina— Não se preocupe com isso, a casa também é sua, Fernanda. Sempre... Desculpe, eu prometi não te chatear.
Fernanda— Tudo bem. Eu preciso ir, mas antes queria dizer que achei legal da sua parte o que fez.
Sabrina— Como assim? O que eu fiz?
Fernanda— Os áudios no grupo. Mas não tente assumir os meus erros; eu sei lidar com eles. Ah, Ingrid me disse que você aceitou procurar ajuda, eu fico muito feliz com isso, de verdade.
Sabrina— Desculpe, eu não quis assumir seus erros; só falei o que realmente penso sobre tudo. Apenas fui honesta ao máximo. Sei que é tarde, mas eu só queria dizer toda a verdade. Quando procurei ajuda, fui ameaçada, então aceitei. No fim, acho que vocês têm razão. Outra coisa que entendi tarde, mas quero concertar os erros que ainda dá para serem concertados, aprender com os que já é tarde para isso e tentar melhorar para não cometê-los novamente.
Fernanda— Que bom, Sabrina. Eu realmente fico feliz por isso. Bom, tenho mesmo que ir.
Sabrina— Antes de ir, posso te fazer uma pergunta? É só uma curiosidade mesmo.
Fernanda— Pode sim, se eu puder responder, eu respondo sem problemas.
Sabrina— Como você descobriu tudo? Olha, eu juro que não vou ficar com raiva de quem te contou. Até porque a pessoa não mentiu; se foi aquele idiota, não tem como eu ficar mais irritada com ele do que já estou, então pode falar sem medo.
Fernanda— Posso te contar sim, até porque quem me contou achou que você estava me esperando. Foi a Talita; ela estava no restaurante com o marido dela. Ela tirou uma foto e me enviou, ainda disse que eu me apressasse porque você já estava me esperando. Bom, avisei que não era eu que você esperava e pedi uma foto da pessoa que você estava esperando. Ela mandou e ainda pediu desculpas. Depois que vi a foto, eu fiquei pensando a quanto tempo aquilo estava acontecendo, então me lembrei do dia que você sumiu, então perguntei à Camila por mensagem se ela viu Diego na terça. Ela não viu, mas ele ligou; os horários não batiam, e eu só liguei uma coisa à outra.
Sabrina— Obrigada por contar; acho que agora entendi o que aconteceu. Eu não vi Talita no restaurante. Quando sentei naquela mesa, comecei a notar que estava errado e fiquei com vergonha até de olhar para o lado.
Fernanda— Eu sei, ela viu tudo. Você tirando a aliança, depois jogando um copo d'água no rosto do cara.
Sabrina— Então você sabe que eu não te trai?
Fernanda— Fisicamente, eu acredito que não traiu. Mas porque Talita me contou o que houve. Me desculpe dizer isso, mas eu não confio em você; estou sendo honesta e infelizmente essa é a verdade.
Sabrina— Eu te entendo; não se desculpe. Eu fiz por merecer isso.
Fernanda— Chega a ser engraçado, mas mesmo depois de tudo, a gente se entende conversando como estamos fazendo agora. A gente estragou tudo por falta disso, algo que fazíamos tão bem e mesmo agora ainda fazemos.
Sabrina— Talvez se tentássemos voltar ao que éramos.
Fernanda— Não dá; algo se quebrou entre a gente e não sei se dá para consertar algum dia. Bom, tenho mesmo que ir. Se cuida, Sabrina.
Sabrina— Eu vou tentar, nem que eu tenha que juntar e colar os cacos todos sozinha.
Ela não respondeu mais nada, virou as costas e saiu. Mas vi um pequeno sorriso em seus lábios; aquilo já me deu algo que eu precisava muito: esperança.
Continua...
Criação: Forrest_gump
Revisão: Whisper