O Vizinho do apto. 69

Um conto erótico de Leitora Submissa
Categoria: Heterossexual
Contém 437 palavras
Data: 10/10/2025 13:27:00

Toda noite, a mesma janela com luz baixa, sombras dançando.

Eu digo a mim mesma que não vou olhar, que hoje será diferente.

Mas minto. Sempre minto.

A cortina entreaberta me chama como um segredo sussurrado.

Não sei seu nome, só sei que mora no 69.

O número me faz sorrir, como se o universo tivesse senso de humor.

Ele chega sempre às 22h. Pontual como um ritual.

A luz se acende, suave, amarelada.

E então começa o espetáculo silencioso.

Às vezes ele lê.

Às vezes toca violão.

Mas o que me prende é quando ele se deita no sofá,

abre a calça com calma e começa a se tocar.

Devagar. Concentrado.

Como se estivesse pensando em alguém.

Como se fosse eu.

Minha calcinha se encharca.

E quando percebo, já estou tirando-a com pressa, desajeitada,

tentando não perder nenhum ato do seu espetáculo.

Meu mel escorre entre minhas coxas, quente, impaciente.

Meus dedos deslizam por mim, molhados, famintos.

A janela vira palco.

E eu, sou seu publico mais fiel.

Mas hoje, não é só a calcinha.

Hoje, eu tiro tudo.

A blusa, o sutiã, a saia.

Cada peça cai como se obedecesse ao desejo que me domina.

Fico nua diante da janela, envolta apenas pela penumbra e pelo desejo.

Meus seios estão expostos, duros, sensíveis.

Meus dedos passeiam por eles, provocam, apertam.

Desço devagar, sentindo cada arrepio.

Me abro.

Me toco.

Me ofereço.

Já o vi dançando sozinho, como se o mundo lá fora não existisse.

As sombras projetadas na parede criam histórias que minha mente completa.

Impossível não imaginar seu membro dentro de mim,

suas mãos sobre o meu corpo,

seus dedos em meu clitóris,

sua língua passeando devotamente na minha buceta.

Imagino ele me segurando pelos quadris,

me penetrando com força, com fome, com precisão.

Me fazendo gemer alto, sem vergonha.

Me fazendo esquecer o mundo lá fora.

Ah, como desejo seu toque.

Como desejo sua boca, sua pele, seu cheiro.

Como desejo que ele me veja.

Que ele me queira.

Que ele venha.

Um amante solitário?

Um artista recluso?

Ou apenas alguém que não sabe que é observado?

Eu prometo não olhar.

Mas falho.

Toda noite.

Hoje, algo muda.

A luz fica mais forte.

Ele se aproxima da janela.

E pela primeira vez, me encara.

Não há raiva.

Não há surpresa.

Só olhos que sabem.

E um leve sorriso.

Eu congelo.

Mas não me escondo.

Meus dedos ainda estão entre minhas pernas.

Meu corpo ainda pulsa.

E ele vê.

Vê tudo.

O coração dispara.

A cortina se fecha lentamente.

Fim do ato.

Mas amanhã...

A janela estará lá.

E eu também.

Nua.

Molhada.

Esperando.

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Comentários

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Se eu fosse teu vizinho você não tinha mais nenhuma preguinha nesse cu, já tinha te arrobado

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Você parece ser muito gostosa. Deixa eu chupar sua bucetinha?

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