Era uma noite comum de quinta-feira, daquelas em que o cansaço do dia se mistura com o desejo de algo simples, como um jantar caseiro e um filme no sofá. Eu, Juliana, deitei a cabeça no ombro de Alberto enquanto ele mexia no celular, rindo de alguma mensagem do trabalho. Fazia cinco anos que morávamos juntos em nosso apartamento pequeno, mas aconchegante, no centro da cidade. Eu, loira, com cabelos que caíam em ondas suaves até os ombros, pele clara e um corpo delicado. Ele, branco como eu, com olhos castanhos profundos, barba sempre bem aparada e um lindo sorriso. Éramos um casal comum, ou pelo menos era o que eu pensava até aqueles pensamentos começarem a invadir minha mente.
Tudo começou de forma sutil que vai ganhando força. Eu notava como Alberto era admirado no escritório. Ele trabalhava em uma agência de marketing, cercado de gente criativa. Mas foi Flávia quem chamou minha atenção. Eu a vi pela primeira vez em uma foto de uma festa da empresa que ele postou no Instagram. Mulata de pele caramelo, com curvas que pareciam esculpidas por mãos divinas: seios fartos, cintura fina. Seus cabelos cacheados, escuros e volumosos, emolduravam um rosto de traços fortes, com lábios carnudos e olhos castanhos. Ela era o oposto de mim, confiante, extrovertida. E eu sabia, pelo jeito que Alberto falava dela casualmente, que havia algo ali. Um flerte sutil no ar, talvez.
No começo, aquilo me incomodava. Um ciúme ácido subia pela garganta quando imaginava os dois rindo juntos no intervalo do café. Mas, aos poucos, algo mudou. Em vez de raiva pura, veio uma excitação estranha, diferente. eu me pegava fantasiando com Alberto tocando outra mulher, traindo-me de alguma forma que eu pudesse testemunhar. Não era apenas sexoo; era a humilhação sutil, o sentimento de perda misturado ao desejo. Eu lia sobre isso na internet, em fóruns anônimos, e descobri que havia um nome: cuckquean. Mas eu não contava a ele. Como poderia? Eu mal admitia para mim mesma. Era como se uma parte de mim quisesse ser diminuída, para depois me sentir viva de novo.
O ponto de virada veio em uma noite de samba, em um bar lotado no bairro boêmio da cidade. O ar estava úmido, carregado do cheiro de caipirinha e suor. A música pulsava, com o ritmo do pandeiro. Alberto e eu havíamos saído para relaxar – eu usava um vestido leve, florido, que realçava minha silhueta esguia; ele, uma camisa social aberta no peito, revelando a pele clara e os músculos definidos de quem malha esporadicamente. Estávamos dançando, corpos colados, quando a vi. Flávia, radiante em um top justo que destacava seus seios volumosos e uma saia curta que acentuava suas coxas firmes. Seus olhos encontraram os de Alberto primeiro, e um sorriso se abriu em seu rosto.
— Alberto! Que surpresa te ver aqui — disse ela, aproximando-se com um abraço que durou um segundo a mais do que o necessário. Seu perfume, doce e almiscarado, invadiu o espaço entre nós.
Ele riu, um riso genuíno, e retribuiu o abraço.
— Flávia, oi! Essa é a Juliana, minha namorada.
Eu sorri, apertando sua mão macia, sentindo um arrepio. Seus olhos se fixaram nos meus por um instante, como se avaliassem algo.
— Prazer, Juliana. Ouvi falar tanto de você. Alberto não para de elogiar.
A conversa fluiu, mas o álcool, drinks indo e vindo, soltou as amarras. Flávia começou a flertar abertamente, rindo das piadas dele, tocando seu braço de leve. Eu observava, o coração acelerado. Parte de mim queria intervir, puxá-lo para mim. Mas outra parte... ah, essa outra parte se deliciava com o desconforto. Imaginei Alberto, meu nmorado branquinho, com aquela mulata de corpo perfeito. Seus contrastes: a pele clara dele contra o caramelo dela, os movimentos dela dominando os dele. Meu estômago revirava, mas entre as pernas, uma umidade traiçoeira se formava.
Nós nos sentamos em uma mesa mais reservada, no canto do bar, onde as luzes eram mais baixas e o som da música abafado. Alberto e eu de mãos dadas sob a mesa, mas Flávia se inclinou para frente, seus seios quase roçando o braço dele.
— Sabe, Alberto, você é o tipo de cara que faz o dia no escritório valer a pena — murmurou ela, os olhos brilhando. Sempre tão... atento.
Ele corou levemente, mas não recuou. Eu apertei sua mão, mas em vez de puxá-lo, meu polegar traçou um círculo suave em sua palma, um sinal sutil, que eu mal acreditava estar dando. Continue. Veja onde isso vai dar.
Flávia notou. Seus olhos se voltaram para mim, uma sobrancelha arqueada em questionamento. Ela testava os limites, e eu, paralisada pela excitação, não a impedia.
— Juliana, você não se importa se eu dançar com ele um pouco? — perguntou ela, a voz baixa e provocativa. Prometo devolver inteiro.
Meu coração martelava. Eu sorri, forçando naturalidade.
— Vá em frente. Eu observo daqui.
Alberto me olhou, confuso, mas o álcool e o momento o levaram. Eles se levantaram, e eu os vi dançando. As mãos dela em sua cintura, os quadris se movendo em sincronia. O ciúme queimava, mas o tesão era mais forte. Eu me sentia exposta, vulnerável, como se Flávia estivesse me despindo junto com ele.
Quando voltaram, ofegantes, Flávia se sentou mais perto dele. Seus dedos traçaram o braço de Alberto, subindo devagar.
— Você é gostoso de dançar, sussurrou ela, olhando para mim. Juliana, ele é todo seu... por enquanto.
O "por enquanto" ecoou em mim como um desafio. Eu poderia parar tudo. Mas não queria. Meu corpo traía: os mamilos endurecidos sob o vestido, a respiração acelerada.
Alberto hesitou, mas eu apertei sua mão de novo, um encorajamento mudo. Flávia sorriu, vitoriosa, e se inclinou para beijá-lo. Um beijo leve no início, lábios se tocando, mas que deepened rapidamente. A língua dela invadindo a boca dele, as mãos em seu pescoço. Eu assistia, o estômago revirando de humilhação sutil, ela o tomava de mim, na minha frente. Mas o tesão era avassalador. Minhas coxas se apertaram, buscando alívio.
— Vem cá, murmurou Flávia para ele, puxando-o para um canto ainda mais escuro, atrás de uma cortina que separava o bar de um corredor. Eu os segui, como uma sombra, o coração na garganta.
Lá, no...quartinho semi-escuro (não era bem um quarto mas era o que tinha), Flávia o prensou contra a parede. Suas mãos desceram para a calça dele, abrindo o zíper com destreza. Alberto gemeu, olhando para mim.
— Juliana... — começou ele, mas eu balancei a cabeça, os olhos vidrados.
— Continua, sussurrei, a voz rouca de desejo.
Flávia riu baixinho, triunfante.
— Ela gosta de ver, né?
Ela se ajoelhou, sua boca envolvendo o pau dele branco, ereto, contrastando com sua pele caramelo. Eu via tudo: a forma como ela o chupava devagar, a língua rodando na cabeça, os gemidos dele ecoando. Meu ciúme se misturava ao prazer; eu me toquei discretamente, os dedos escorregando sob o vestido.
Eles se moveram para o chão, em um tapete improvisado. Flávia montou nele primeiro, sua boceta escura e úmida engolindo-o inteiro. Seus quadris rodavam devagar, os seios balançando. Alberto a segurava pelas nádegas firmes, os dedos afundando na carne macia. Ela olhava para mim enquanto cavalgava, um sorriso provocador.
— Olha só, Juliana. Ele adora isso. Sente como ele pulsa dentro de mim?
Eu me sentei ao lado, tocando-me ao êxtase. Então, ela o virou, ficando de quatro. Alberto a penetrou por trás, suas estocadas ritmadas, o som de pele contra pele preenchendo o ar. As curvas dela tremiam a cada impacto, seus gemidos altos e reais.
— Mais forte, pediu ela, arqueando as costas. Mostra pra ela como você me fode bem.
Ele obedeceu, as mãos em sua cintura, o suor escorrendo por seu peito claro contra as costas dela. Eu via o pau dele entrando e saindo, brilhante de umidade. Meu orgasmo veio primeiro, silencioso e intenso, enquanto os observava.
Por fim, Flávia o deitou de costas e sentou-se em seu rosto, esfregando-se enquanto o masturbava. Ele lambia avidamente, sua língua explorando os lábios escuros dela. Ela gozou assim, tremendo. Então, montou nele de novo, de frente para mim, e o cavalgou até ele explodir dentro dela, gemendo meu nome misturado ao dela.
Eu não sabia que a mulata fodia tão bem, mesmo num canto improvisado. Ela fez fácil o o eu faço achando difícil. Entendi pq Alberto tinha tesão nela. Não queria admitir mas ela fez meu homem gozar melhor do que eu.
No fim, estávamos os três exaustos. Flávia se vestiu, beijou Alberto uma última vez e piscou para mim.
— Foi divertido. Quem sabe repetimos?
Alberto me puxou para si, confuso mas satisfeito. Eu me aninhei em seu peito, o ciúme ainda ali, mas agora entrelaçado a uma nova liberdade. Aquela noite mudou tudo, não para pior, mas para um lugar onde o desejo não tinha mais vergonha. E eu, finalmente, me sentia viva.
Em casa, transamos muito, me assumi cuckquean e conversamos sobre nossos limites. Nossa fase sexual esta mais intensa e gostosa do que nunca. Logo quem sabe, não vamos a outro samba por ai e com sorte, encontramos outra mulata palmiteira. Têm até uma mulatinha vizinha sendo possível candidata mas...vamos com cama.