A liberdade que nos une capítulo 12

Um conto erótico de Corno da Fah
Categoria: Heterossexual
Contém 809 palavras
Data: 10/10/2025 00:03:44

CAPÍTULO 12: A PRIMEIRA VEZ EM CASA

O til-til do celular de Fah cortou o silêncio da nossa sala como um pequeno choque elétrico. Estávamos vendo um filme, mas seus olhos se encontraram com os meus por uma fração de segundo antes de baixarem para a tela. Um sorriso rápido, quase imperceptível, surgiu em seus lábios.

"É o Igor," ela disse, a voz contida, mas carregada de uma intenção que fez o ar ao meu redor parecer mais pesado. "Disse que está a cinco minutos. Que quer me ver agora."

Meu coração acelerou, um tambor surdo batendo contra minhas costelas. A rotina doméstica da noite—o sofá, o filme, o cobertor—de repente parecia uma frágil fachada para algo muito mais primitivo. Antes que eu pudesse formular uma pergunta, o interfone tocou. Ela atendeu, ouviu um "Já subo" do outro lado e desligou.

Os segundos que se seguiram foram uma agonia silenciosa. O ruído do elevador chegou até nós. Então, os passos firmes no corredor. Fah se levantou com uma calma que era puro teatro.

"Vai para o quarto," ela ordenou, seu tom era suave, mas deixava absolutamente claro que era uma instrução, não um pedido. "E não faça um só barulho. A Maria está dormindo."

A menção do nome da nossa filha no mesmo contexto daquela situação enviou um arrepio duplo pela minha espinha—um de preocupação paterna e outro de excitação proibida. Obedeci, movendo-me como um sonâmbulo até o nosso quarto, deixando a porta entreaberta o suficiente para criar uma fresta, uma janela clandestina para o que estava por vir.

A porta da frente se abriu e fechou. A penumbra do living engoliu Igor. Ele não perdeu tempo. Nem mesmo um cumprimento. Eu o vi, uma silhueta alta e sólida, avançando sobre Fah e empurrando-a contra o braço do sofá, com as costas voltadas para mim. Seu vestido, aquele vestido vermelho que eu adorava, foi levantado rapidamente, revelando as curvas nuas e familiares que eu conhecia tão bem.

"Você é uma delícia, sua casada gostosa," a voz dele era um rosnado baixo e áspero, carregando uma posse que deveria me enfurecer, mas que, em vez disso, acendeu um fogo na minha base. Suas mãos, grandes e escuras, seguraram os quadris dela com força, marcando território.

Fah gemeu, um som abafado e profundo. "Mete mais forte!" ela suplicou, sua voz um sussurro rouco de desejo puro. Ela arqueou as costas, oferecendo-se, enquanto ele a possuía por trás com estocadas firmes e audíveis.

O som úmido e rítmico de seus corpos se encontrando encheu a sala escura, um ruído obsceno e inconfundível que parecia mais alto do que qualquer música. Os gemidos abafados de Fah, os grunhidos curtos de Igor—era a trilha sonora da nossa transgressão. Eu me apoiei na porta, minhas mãos suando, meu corpo tenso entre o choque e a excitação. Quando os gemidos de Igor se intensificaram, culminando em um rugido abafado que foi seguido por um silêncio súbito e ofegante, eu soube. Ele havia gozado dentro dela.

A cena parecia congelada por um instante. Então, ele se afastou, ajustou a roupa e, com um último sussurro inaudível para mim, saiu. A porta da frente se fechou com um clique final.

O silêncio que se seguiu foi mais pesado do que o anterior. A porta do meu quarto se abriu completamente. Fah entrou. Seu corpo ainda tremia levemente, um tremor pós-clímax. Seu vestido estava desarrumado, o cabelo despenteado. Mas eram seus olhos que me prendiam—eles brilhavam com uma mistura de poder intoxicante e desejo satisfeito, um fogo que não se apagava.

Ela parou diante de mim, sua respiração ainda não totalmente normalizada. Seu olhar era um comando.

"Agora, corno," ela sussurrou, a voz um fio de seda cortante. Lentamente, deliberadamente, ela se sentou na beirada da cama e abriu as pernas diante de mim.

A visão me tirou o fôlego. Na suave penugem loira e nos lábios inchados e úmidos, o fluido branco e opalescente de Igor escorria, um contraste visceral e marcante contra a pele morena e macia da sua parte íntima. Era a prova física, crua e inegável, do que havia acontecido.

"Sente," ela ordenou, seu olhar fixo no meu, desafiador. "Sente o que outro homem fez na sua mulher."

Sem hesitar, ajoelhei-me no chão, o carpete áspero contra os meus joelhos. O cheiro dela, misturado com o dele, era um perfume intoxicante de proibição. Fechando os olhos, obedeci. Minha língua encontrou a mistura salgada, amarga e única, um sabor que era ao mesmo tempo de humilhação e de uma intimidade profundamente pervertida. As mãos de Fah se apertaram em meu cabelo, não com carinho, mas com posse, guiando meus movimentos, pressionando meu rosto contra ela, forçando-me a limpar, a saborear, a completar o meu papel naquela humilhação erótica que nos unia de forma mais profunda do que qualquer voto de casamento.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive fah a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

MDS que conto ruim lá atrás eu já tinha falado que ela não respeitaria mais o esposo e se confirmou nos próximos contos agora o esposo vai virar apenas o banco e o cara que limpa a porra do outro a mulher não se preocupa com o esposo não está nem ae com os sentimentos do marido isso e lamentável pois o conto.tinha tudo para ser um dos melhores com amor e cumplicidade mais só se transformou e mais do mesmo e Jajá ela vai largar o corno para ficar com o comedor

0 0