A corrupção - Capítulo 4 - A Amiga

Da série A corrupção
Um conto erótico de J.M.Calvino
Categoria: Heterossexual
Contém 1716 palavras
Data: 08/10/2025 23:57:50

CAPÍTULO 3 - A AMIGA

Baseado em fatos reais.

Durante a semana seguinte, os desejos proibidos de Eduarda continuaram crescendo de forma incontrolável. Cada interação com sua família ou colegas se tornava uma tortura de luxúria reprimida.

Dentro da igreja ela via seu pai acender algumas velas no altar, uma delas, bem grossa, possuía marcas que Eduarda reconheceu como seus fluidos, a exposição deixou a beira de um orgasmo.

Quando o Pastor Jasper falava, sua voz grave enviava arrepios por todo o corpo da filha, ela se imaginada de quatro no chão lambendo e chupando o pau dele.

Com sua mãe Helena não era diferente. Eduarda se pegava admirando as curvas generosas da mulher mais velha enquanto ela preparava o café. Fantasiava sobre como seria tocar aqueles seios fartos, provar o gosto de seus lábios macios e chupar sua vagina. O cheiro do perfume de Helena a deixava tonta de desejo.

Mas era com Maicon que seus pensamentos se tornavam mais intensos e depravados. Eduarda não conseguia mais olhar para o irmão sem imaginar cenas eróticas. Ela visualizava Maicon a prensando contra a parede, suas mãos fortes explorando cada centímetro de seu corpo jovem. Em sua mente, eles se entregavam a uma relação proibida onde ela a obrigava a fazer sexo e a humilhava.

Na ida para a faculdade, mesmo o que parecia ser uma jovem loira de cabelos levemente encaracolado passou do outro lado da rua, usando um vestido leve de verão e sandálias de couro, despertando os instintos de Eduarda.

Na faculdade, a situação estava cada vez pior. Eduarda se pegava encarando fixamente os seios das suas colegas nos intervalos. Durante as aulas, ela mal conseguia se concentrar, ficava mexendo suas coxas tentando estimular sua vagina. Sua mente vagava constantemente para fantasias eróticas envolvendo seus colegas de classe. Em seu delírio luxurioso, Eduarda chegava a fantasiar com orgias envolvendo toda a turma e a professora. Em sua mente, a sala de aula se transformava em um cenário de depravação total, com corpos nus se entrelaçando em êxtase.

O auge aconteceu no intervalo das aulas na sexta-feira, Eduarda tinha usado o banheiro e lavava as mãos, quando sentiu alguém atrás dela. Eduarda foi incapaz de segurar um gemido — Ahhh — Antes que pudesse reagir ela sentiu um par de mãos femininas com unhas compridas explorando sua bunda, uma delas acabou subindo por dentro da camisa de sua roupa, explorando sua barriga, as unhas decoradas strass causavam choque enquanto deslizavam sobre a pele, primeiro explorando seu abdome, umbigo e depois seus seios que continuavam a crescer. A outra mão entrou por sua saia, as unhas compridas arranharam a calcinha de Eduarda, que ficou completamente molhada. Eduarda tinha se rendido ao prazer do momento, ela sabia que deveria protestar para parar o mais rápido possível e que alguém poderia entrar a qualquer momento. Mas aquelas carícias… elas não podiam ser recusadas, eram boas demais pra isso.

Eduarda olhou para trás e viu Mariane, a aclamada vadia da faculdade e um dos seus objetos mais íntimos de desejo. Ela tinha cabelos tingidos de loira e pele bronzeada, os botões abertos de sua camisa proporcionavam um decote generoso. A garota se aproximou para um beijo, Eduarda se aproximou e tentou corresponder completamente inexperiente, precisou se acostumar aos poucos. Era seu primeiro beijo.

— Quem diria que a crentinha está virando uma devassa? Te vi olhando os garotos e as minas! — Falou Mariane, em um falso tom acusatório, com uma cara de imensa safadeza.

— Não é o que parece… — Eduarda tentou responder, quando Mariane colocou seus dedos dentro da calcinha de Eduarda, onde nunca ninguém antes tinha tocado antes. Eduarda não se afastou, mas foi em direção aos dedos da outra garota.

Mariane a virou de frente, a bunda de Eduarda ficou encostada no mármore da pia, Mariane rapidamente subiu a saias das duas e entrelaçou seus joelhos sua calcinha fio dental vermelha combinava com seu sutiã. Eduarda sentia o joelho de Mariane em sua intimidade, e o joelho dela tocava a da garota, aos poucos os movimentos começaram, Eduarda tentou acompanhar o ritmo da Mariane. Era como se fosse uma troca, uma dando prazer a outra.

A boca de Mariane se movia para cima e para baixo, cobrindo todo o pescoço de Eduarda com beijos molhados e mordidas suaves. A garota tinha uma habilidade incrível em fazer carícias, sabia exatamente onde tocar para provocar os maiores gemidos de prazer em sua parceira. Eduarda nunca tinha imaginado que poderia sentir tanto prazer com outra mulher. Os gemidos das duas ecoavam pelo banheiro vazio, cada vez mais altos e intensos. O prazer estava tomando conta do corpo de Eduarda, fazendo-a perder a noção do tempo e espaço. Sentia-se livre e entregue aos desejos que antes eram proibidos para ela.

— Preciso dar umas aulas de beijo pra você — Imediatamente ela se aproximou de Eduarda e a beijou.

Um misto de emoções tomou conta de Eduarda enquanto se entregava ao perigo excitante. Seu corpo tremia com a necessidade de UM orgasmo, mesmo aquele momento tão intenso, sua primeira relação com alguém, ainda mais com outra garota, ela precisava alcançar o clímax.

Mariane, ao perceber a necessidade da outra a beijou com força e velocidade, envolvendo-a num abraço apertado enquanto gemiam em uníssono. Mariane intensificou os movimentos, esfregando seu joelho com mais força contra a intimidade de Eduarda. Seus corpos se moviam em sincronia, o prazer crescendo a cada segundo.

— Isso, gostosa. Goza pra mim — Mariane sussurrou no ouvido de Eduarda.

Eduarda sentia o orgasmo se aproximando, uma sensação que ela nunca havia experimentado antes. Seu corpo inteiro tremia, à beira do clímax. Mas quando parecia que finalmente iria atingir o ápice, a sensação se dissipou, deixando-a frustrada e ofegante. Mariane percebeu a frustração de Eduarda e intensificou ainda mais seus movimentos. Ela deslizou a mão para dentro da calcinha da garota, seus dedos habilidosos entraram fundo e com facilidade na vagina de Eduarda.

— Uhhh… Que descoberta interessante — provocou Mariane enquanto agora bombava a buceta de Eduarda.

— Vamos lá, santinha. Deixa acontecer — Mariane incentivou, circulando o clitóris de Eduarda com movimentos precisos do polegar.

Eduarda sentiu o prazer crescer exponencialmente com os toques habilidosos de Mariane. Seu corpo inteiro tremia, à beira do clímax há tanto tempo negado. De repente, uma onda avassaladora de sensações a atingiu. Com um grito abafado, Eduarda finalmente atingiu o orgasmo. Ondas e ondas de prazer percorreram seu corpo, fazendo-a tremer violentamente. Seus joelhos fraquejaram e ela teria caído se Mariane não a estivesse segurando firmemente. Quando os espasmos finalmente diminuíram, Eduarda desabou nos braços de Mariane, soluçando incontrolavelmente. Anos de repressão e culpa vieram à tona de uma só vez, misturados ao prazer intenso que acabara de experimentar. Mariane a abraçou ternamente, acariciando seus cabelos.

— Shh, tá tudo bem — ela sussurrou — Deixa sair.

Eduarda chorou no ombro da outra garota por vários minutos, seu corpo ainda tremendo com os resquícios do orgasmo. Ela se sentia confusa, envergonhada, mas ao mesmo tempo incrivelmente aliviada.

— Que tipo de relação nós temos agora? — Eduarda perguntou hesitante, ainda ofegante após o intenso orgasmo.

Mariane sorriu de forma descontraída. — Amigas, amigas de beijo. Se você quiser, podemos até virar ficantes. Eu gostei de você.

Eduarda sentiu seu coração acelerar com a resposta espontânea de Mariane. Uma parte dela queria se entregar completamente a essa nova experiência, explorar todos os prazeres que Mariane poderia lhe mostrar. Mas outra parte ainda lutava contra anos de repressão e ensinamentos religiosos.

— Eu... eu não sei — Eduarda gaguejou — Isso é tudo tão novo para mim. E meus pais...

Mariane acariciou o rosto de Eduarda com ternura. — Ei, não precisa decidir nada agora. Vamos com calma, ok? Sem pressão.

Nesse momento, elas ouviram vozes se aproximando do banheiro. Rapidamente, as duas se recompuseram, ajeitando as roupas amassadas.

Antes que pudesse pensar mais nisso, Mariane a puxou pela mão e saiu do banheiro. As duas voltaram para o corredor como se nada tivesse acontecido, mas em seus olhares havia uma cumplicidade inexplicável.

— A gente se fala depois — Mariane sussurrou, dando uma piscadela antes de ir para seu lugar.

A amizade entre Eduarda e Mariane cresceu rapidamente. As duas se tornaram inseparáveis nos intervalos das aulas, faziam tudo juntas, inclusive dando voltas escondidas pela cidade. Mariane ensinou Eduarda a maquiar-se de forma sensual, mostrou como usar roupas provocantes, até a fumar e tomar gosto pelo cigarro, nada que ela tinha coragem de expor perto dos seus pais. Eduarda ficou deslumbrada com as novas possibilidades que sua amiga lhe apresentava, era como se um novo mundo se abrisse diante dos seus olhos.

No entanto, nem todos na faculdade aceitaram tão facilmente essa nova amizade das duas garotas. Alguns alunos da igreja começaram a virar o rosto quando as viam juntas, sussurravam coisas maldosas e faziam comentários pejorativos. Com Mariane, Eduarda aprendeu tudo o que sempre quis saber sobre sexo e relacionamentos amorosos. A cada encontro secreto no banheiro ou em algum canto vazio, durante as “aulas de beijos”, ela se entregava cada vez mais ao prazer das trocas de carícias e beijos intensos entre amigas. Mariane também lhe ensinou palavras de baixo calão que ela nunca tinha ouvido antes na sua vida tão regrada pela igreja. E foi nesse momento que ela percebeu o quanto havia sido ingênua por tanto tempo.

À noite, sozinha em seu quarto, Eduarda estava deitada na cama tentando dormir, mas seu corpo não colaborava. Ela se contorcia e se revirava na cama, incapaz de encontrar alívio para o desejo ardente que a consumia. Suas mãos percorriam seu corpo febrilmente, mas nada parecia ser suficiente. Ela pensava em Mariane, nas trocas de carícias proibidas e sentia um calor intenso tomar conta do seu corpo. Mas ao mesmo tempo, uma voz ecoava na sua mente dizendo que isso era errado, pecaminoso.

Eduarda tentou ignorar esses pensamentos e continuou explorando seu corpo com as mãos. Ela imaginava Mariane beijando cada parte do seu corpo e isso a deixava ainda mais excitada. Mas de repente, sua mente foi invadida por imagens perturbadoras e assustadoras.

Ela via demônios a possuindo, sussurrando coisas em seus ouvidos e levando-a para o caminho do mal. Assustada com esses pensamentos intrusivos, Eduarda gritou e acendeu a luz do quarto. Seu coração estava acelerado e ela tremia de medo. Odiava pensar nessas coisas horríveis enquanto se tocava de forma íntima.

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Comentários

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Muito boa essa história. A contradição entre o ambiente puritano, religioso e repressivo em que ela vivia e as atitudes dela diante da possessão quando tinha imaginações intensas olhando o corpo de cada cara e cada mulher gostosa, além da presença de demônios pra reforçar a religiosidade e o sobrenatural nessa história.

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