retorno de viagem

Um conto erótico de ROCHaPG
Categoria: Heterossexual
Contém 645 palavras
Data: 08/10/2025 16:09:42

20 dias. Vinte madrugadas em que meu corpo se tornou um mapa de saudades, traçando linhas imaginárias sobre a pele onde suas mãos deveriam estar. Lucas partiu para uma viagem de trabalho, e eu, Clara, afundei-me em lençóis frios e mensagens obscenas que só aumentavam o fogo.

Na manhã do vigésimo dia, recebi a mensagem:

"Chego ao meio-dia. Encontre-me no Motel Lua de Mel. Vem de vestido vermelho e nada por baixo."

O sangue pulsou nas minhas têmporas. O vestido era aquele mesmo, o do nosso aniversário, que ele rasgara com os dentes numa noite de vinho e ciúmes.

No Motel

O quarto cheirava a veludo e luxúria. Cortinas pesadas bloqueavam o sol, deixando apenas um filete de luz que cortava o corpo de Lucas, nu da cintura para cima, sentado na beirada da cama. Seus olhos escuros devoraram-me assim que entrei, a porta fechando-se com um clique definitivo.

— Vinte dias sem te tocar — ele disse, a voz rouca. — Sabes o que isso faz com um homem?

Aproximei-me, deixando que ele vislumbresse, através do decote, os seios que tanto desejara. Seus dedos cerraram meu pulso, puxando-me para seu colo. A pele dele queimava.

— Mostra-me o que escondes — ordenou, mãos escorregando pelas minhas coxas.

"Tira o vestido", ele ordenou

O vestido deslizou no chão, e seu suspiro foi minha vitória.

Ela obedeceu com movimentos lentos, deixando o tecido vermelho escorregar pelo corpo até formar um pool de seda em torno dos pés. Fiquei parado, bebendo cada centímetro exposto - os mamilos duros sob a luz âmbar, a curva macia da cintura, o triângulo loiro já úmido entre as coxas.

"Vira-se", raspei. "Mostra o que é meu."

Quando ela se virou, meu pau latejou dentro da calça. Aquele rabo perfeito, as covinhas nas costas que eu beijara tantas vezes, agora marcadas apenas pela sombra do meu desejo.

"Na cama. De quatro."

Ela se ajoelhou no colchão, arqueando as costas daquele jeito que me deixava louco. Me aproximei, passando a mão pela curva da sua nadega antes de dar um tapa firme.

"Mais alto", ela gemeu, empinando mais.

Outro tapa, mais forte desta vez, deixando a pele rosada. Me abaixei, cuspindo naquele cuzinho rosa que eu conhecia tão bem, vendo o músculo se contrair sob meu hálito quente.

"Você lembra como eu gosto?" perguntei, passando a cabeça do meu pau já escorrendo pré-cum entre seus lábios inchados.

"Por trás", ela respondeu, ofegante. "Sempre por trás no primeiro round."

Empurrei de uma vez, afundando até as bolas naquele calor úmido que me envolveu como uma luva. Ela gritou, as unhas cravando no lençol, e eu comecei a foder com movimentos curtos e brutais, a visão do meu pau entrando e saindo daquela boceta molhada me deixando ainda mais louco.

"Espalma essas nadegas", grunhi, batendo mais forte. "Quero ver tudo."

Quando ela obedeceu, abrindo-se ainda mais, não resisti - enfiei o polegar no cuzinho ao mesmo tempo que acelerava as estocadas. O gemido que saiu dela quase me fez gozar ali mesmo.

"Não para", ela choramingou, empurrando o corpo contra o meu. "Por favor, não para."

Segurei seus quadris com força, marcando a pele com meus dedos enquanto metia cada vez mais fundo, até sentir seu corpo começar a tremer.

"Goza", ordenei no seu ouvido. "Goza na minha pica."

Ela explodiu com um grito abafado no travesseiro, as paredes da boceta apertando meu pau como um punho quente. Foi o suficiente para me fazer perder o controle - enterrei até o fim e jorrei dentro dela, os dentes cravados no ombro enquanto meu corpo tremia com cada jato.

Quando caímos de lado, ainda conectados, seu suspiro quente contra meu peito foi a única coisa que quebrou o silêncio.

"Round dois em cinco minutos", murmurei, passando a mão por seu corpo suado. "Dessa vez você vai pedir."

E pelo sorriso safado que apareceu nos seus lábios inchados, eu sabia que ela mal podia esperar.

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