Insana - Parte 4

Um conto erótico de Lucas (Por Mark da Nanda)
Categoria: Heterossexual
Contém 2705 palavras
Data: 08/10/2025 00:13:40

Fui até minha sala, organizei minhas coisas e fui dar uma olhada no meu celular. Havia uma mensagem de Clara e o seu conteúdo, mudaria todo o conceito que vínhamos construindo com muito esforço:

[CONTINUANDO]

CLARA – “Amor, já estou em casa. Deu tudo certo. Pode ficar tranquilo.”

Olhei quase sem acreditar e vi que a mensagem havia sido enviada 5 minutos depois que entrei na reunião. Anexada a ela, uma foto de Clara sorrindo no sofá de nossa casa. Aquilo me relaxou e animou de tal forma que fui até a sala do meu chefe e após muita insistência com sua secretária, ela me anunciou e tive uma reunião particular com ele, apresentando as ideias que não consegui desenvolver na reunião:

- Lucas, caralho... Por que você não falou isso na reunião, cara?

- Eu... É complicado...

- Problemas em casa.

Apenas concordei com um movimento de cabeça:

- Devia ter falado, cara. Ninguém consegue produzir de cabeça cheia. – Ele falou, semblante sério, tamborilando uma caneta sobre a mesa: - Mas se você veio me falar de suas ideias agora, presumo que tenha controlado a crise, correto?

- Sim.

- Ok... É o seguinte: você ainda está na lista de promoção, mas procure focar no seu trabalho enquanto estiver aqui. Seus problemas lá não podem te desestruturar aqui. Por mais que eu te entenda e me solidarize, não decido sozinho sobre a promoção. E enquanto você estiver se deixando afetar, a Luíza e o Zé Augusto estão aí produzindo, propondo, lutando pela mesma vaga que você almeja. Foco, Lucas. Foco!

Foi a puxada de orelha mais didática e satisfatória que já recebi na vida, principalmente porque soube que eu ainda estava no páreo. Voltei para casa e Clara, animada, preparava um jantar para dois: um delicioso espaguete a carbonara, com bifes de peito de frango com crosta crocante e um vinho rose. Cheguei lhe dando um beijo no pescoço e a vi se arrepiar inteirinha:

- Lucas, eu resisti lá, mas aqui eu não sei se consigo.

Desligamos o fogo dos alimentos e a puxei para um banho. Ela estava louca de tesão e após me chupar como uma bezerra sedenta, apoiou-se no azulejo e abriu as bandas da bunda, exibindo seu cuzinho depilado:

- Quer?

- Há! Que pergunta...

A comi feito um louco. Ela se deu feito uma louca. Gozamos como dois insanos. Nessa noite, enquanto jantávamos, recebemos a visita do síndico, Seu Amadeu, pedindo que fôssemos mais discretos:

- Como assim, seu Amadeu? – Perguntei.

- Lucas... cês moram no quinto andar. Recebi reclamação do oitavo, novo, segundo e quarto andares. Vocês estão extrapolando. Por favor, sejam mais discretos.

Assim que ele se foi, Clara, vermelha igual um pimentão, começou a rir, gargalhar. Depois do jantar, em nossa suíte, entregamo-nos novamente a um momento de intimidade. Clara não conseguia se segurar. Então, pela primeira vez, eu a amordacei. A danada adorou e pediu que eu a amarrasse à cama. Foi novamente uma transa homérica, desta vez com seus gritos e gemidos abafados pela mordaça.

A vida seguia normalmente. Clara começou a fazer um estágio atrelado ao seu curso de administração, o que a deixava eufórica. Todo dia ela trazia uma novidade para a mesa do jantar. Fiquei muito feliz por ela.

Acabei não conseguindo a promoção, Luíza se mostrou mais capaz e equilibrada, sendo escolhida. Não a culpo. Como meu chefe mesmo disse, eu perdi um pouco do foco no trabalho devido aos problemas de Clara e a escolha foi justa. Ainda assim meu chefe me disse que eu tinha um grande futuro na empresa e que, se me focasse, a próxima vaga poderia ser minha.

Clara também não faltava a nenhuma de suas sessões com a Dra. Mariana. Eu, vendo que ela estava mais equilibrada e consciente de suas limitações, e também visando focar mais em meu trabalho, não pude acompanha-las a todas. Mas quando conseguia um tempo, eu comparecia.

Não me recordo exatamente se foi no oitavo ou nono mês de nosso namoro, mas me lembro que era um sábado e extraordinariamente eu estava fazendo parte de um grupo desenvolvendo um projeto no trabalho, quando recebi uma ligação da Clara:

- Lucas, estou naquela festa de aniversário da Ju, com as meninas. Mas tem um cara aqui... Ele tá me olhando de um jeito que eu... eu sei o que significa, sei o que ele quer. Ele... Ele não se aproximou ainda, nem quero falar com ele, mas tô sentindo aquela onda de calor de novo e eu... eu...

A ligação caiu. Tentei ligar para ela, mas apenas dava caixa postal ou fora de área. Notei que o sinal de antena do meu celular havia desaparecido, provavelmente algum defeito técnico. Tentei fazer chamada pelo WhatsApp, mandar mensagens, mas nada, parecia ser uma pane geral. O pior é que eu não poderia sair, nem pude acompanhá-la no tal aniversário, por ter uma reunião no meu trabalho.

Ainda assim, insisti, tentando ligar, mandando mensagens, mas nada dela me responder. Das 15 às 17 horas, a tensão me consumiu como nunca antes, tanto que deve ter ficado estampado em meu rosto, pois o meu supervisor direto me perguntou se eu estava nervoso com a apresentação, e eu confirmei, embora não fosse com a reunião em si. A reunião não foi um desastre, mas também ficou bastante aquém do que eu poderia ter oferecido.

Eu não sabia exatamente onde seria o tal aniversário, só sabia que seria num restaurante do centro. Então, assim que saí do trabalho, fui até o apartamento da Clara. Ela já havia me dado as chaves e permissão para entrar, mas, apesar disso, eu não havia entrado, não sem ela. Dessa vez eu entrei e vi que ela não havia voltado.

Fiquei desolado, já imaginando o pior. Sentei-me no sofá da sala, “assistindo” algum programa na televisão, quando ela entrou. Já passava das 22 horas. Ela entrou cabisbaixa, o cabelo úmido e as suas roupas levemente amassadas. Nada precisava ser dito. Assim que seus olhos cruzaram com os meus, eu soube o que havia acontecido. Ela nem tentou mentir:

- Desculpa...

Saiu correndo e se fechou no quarto, chorando alto, soluçando mesmo. Fui até lá e ouvi quando ela entrou no banheiro, se xingando:

- BURRA, BURRA, BURRA!

Abri lentamente a porta do quarto e vi a do banheiro apenas encostada. Ela não parava de se punir:

- Por que você tinha que fazer isso, sua idiota? Logo agora!? Estava tudo indo tão bem, sua tarada, safada, pilantra, traidora dos infernos...

O som dos soluços de Clara ecoava pelo apartamento, cada palavra que ela jogava contra si mesma cortando o ar como uma lâmina. Meu coração batia forte, uma mistura de raiva, decepção e algo que eu não entendia.

Abri a porta do banheiro lentamente, o vapor do chuveiro embaçando o ar. Clara estava debaixo da água, ainda vestida com a blusa e a saia que usara na festa, uma roupa bastante simples para alguém como ela, a maquiagem escorrendo pelo rosto em traços pretos. Ela não me viu de imediato, os olhos fechados enquanto a água caía e ela repetia como se fosse um mantra “Burra! Burra! Burra!”, como se tentasse lavar algo que ia além da pele, além da alma:

- Clara. - Chamei, a voz firme, mas com um leve tremor que eu não consegui esconder.

Ela abriu os olhos, assustada, e virou o rosto para mim. Seus lábios tremiam e ela abraçou o próprio corpo, como se quisesse se proteger da minha presença:

- Lucas, eu... eu juro que não queria... - Ela engasgou, as lágrimas se misturando com a água do chuveiro: - Eu tentei. Eu tentei. Eu liguei pra você. Eu quis vir embora, mas... mas...

- A ligação caiu. - Completei, o tom seco: - E não consegui mais falar com você. Eu...

- Não fui eu! Eu não desliguei. – Ela me interrompeu.

- Eu sei. Foi uma pane geral. Ninguém conseguia falar com ninguém.

- Poxa! Que saco! - Ela bateu as mãos contra o peito, a voz quebrando: - Eu sou uma idiota, Lucas, uma idiota egoísta, uma tarada, uma... não sei. Acho que eu deveria morar na zona e virar uma puta de uma vez.

- Clara, calma.

- Calma!? Acabei com o nosso namoro de novo e você me pede calma? Eu... Eu não mereço você e... é melhor você ir embora. Vai! Encontra uma mulher que te respeito. Você merece mais.

Eu me aproximei, parando na entrada do box, o vapor quente tocando meu rosto. Minha mente girava, dividida entre a raiva que queimava meu peito e uma curiosidade mórbida que eu não conseguia explicar. A Dra. Mariana havia falado sobre encontrar algo positivo no caos, sobre o “sexo de reconciliação” ou com outras e embora a ideia ainda me repugnasse, havia algo naquela dor, naquela vulnerabilidade de Clara, que me puxava para ela:

- Quem era ele, Clara? - Perguntei, a voz baixa, quase um sussurro. – Quer me contar o que aconteceu?

Ela hesitou, os olhos arregalados, assustados, me encarando como se não acreditasse que eu estava pedindo detalhes. Então, com a voz trêmula, começou:

- Melhor não, Lucas...

- Ficar chorando não vai resolver. Se quiser conversar.

- Você não merece.

- Só estou tentando entender... – Insisti.

Ela ainda me olhou perdida por instantes e depois de um longo e profundo suspiro, começou a falar:

- O nome dele é Augusto. Ele estava na festa. Acho que é amigo da Ju, não sei... Ele não se aproximou de cara, mas eu senti o olhar dele, aquele jeito de homem safado que quando quer sabe mostrar. Lembrei de você e você sabe que isso me deixa fraca. Eu tentei ignorar, juro. Fiquei com as meninas, tentei me distrair, dançar, conversar, mas ele se aproximou, ficando na nossa roda de conversa. Fiquei nervosa e daí fiz uma cagada, bebi. Não foi muito, mas eu havia tomado o meu remédio antes de ir, então... – Ela deu de ombros, reconhecendo seu próprio erro: - Ele foi mudando de lugar até ficar ao meu lado e começamos a conversar. Ele nem é bonito, sabia? Mas é aquele tipão maduro, talvez uns 40 anos, charmoso, inteligente, conversa divertida, com aquele maldito jeito sedutor que parece que te lê como um livro.

Ela fez uma pausa, desviando o olhar e engolindo em seco:

- Eu não sei como aconteceu, Lucas, juro que não sei. Mas logo estávamos dançando, depois conversando a sós, rolou um beijo. Aí... uma coisa levou à outra e...

- Mas... você não pensou em mim, na gente?

- Pensei! O pior é que pensei. Eu até tentei ligar para você num momento em que ele havia ido ao banheiro, mas não consegui. Então, fui até a porta para vir embora, mas sem telefone, não consegui pedir um Uber. Ele surgiu e perguntou por que eu estava fugindo. Falei que apenas estava tentando pegar um Uber para ir embora, pois já era tarde e você já devia estar me esperando em casa. Ele se ofereceu de me trazer. Neguei, claro, mas ele insistiu. No carro dele, numa troca de marchas ele roçou a mão na minha perna e...

- E... E o quê, Clara? – Perguntei, sentindo um estranho arrepio.

- Eu pedi para ele me levar para o motel!

- Oi!? Como é que é?

- É isso mesmo que você ouviu: eu... a puta que vos fala... pediu para o garanhão... me levar para o motel. – Falou pausadamente, entre os soluços.

Calei-me e acabei eu desviando o olhar dela, sentindo as palavras me atingirem como um martelo de guerra:

- Um motel? - Minha voz saiu mais alta do que eu pretendia, a raiva borbulhando.

- Por isso falei que você merece uma mulher melhor. O Augusto... ele é homem, ele fez o que todo homem faria e lá ele me comeu de todas as formas possíveis, Lucas. Eu não sei por que deixei acontecer. Eu só... não consegui parar.

Eu senti um aperto no peito, como se o ar tivesse sido sugado do ambiente. Mas, ao mesmo tempo, uma onda de calor subiu pelo meu corpo, uma reação que eu não queria entender. Meus olhos percorreram Clara, a blusa colada ao corpo molhado, a saia desajeitada, as pernas trêmulas. Eu me odiei por sentir desejo naquele momento, mas não podia negar o que meu corpo gritava:

- Me conta tudo, Clara. Deixa eu tentar te entender... - Falei, a voz rouca, começando a tirar a camisa: - Quero saber cada detalhe. Tudo o que ele fez com você.

Ela me olhou, atônita, a água escorrendo pelo rosto:

- Lucas, por quê? O quê!? Como? Por que você quer saber isso? - Sua voz era uma mistura de confusão e medo.

- Porque eu preciso entender para decidir. - Respondi, jogando a camisa no chão e começando a desabotoar a calça: - Quero entender o que te leva a se submeter, o que te faz ceder...

- Mas... aqui!? Juntos?

Clara hesitou, os olhos fixos em mim enquanto eu me despia. Quando tirei a cueca, ela viu que meu pau estava quase duro e sua expressão mudou, uma mistura de choque e talvez de alívio, talvez de desejo. Ela desligou o chuveiro, mas permaneceu no box, as mãos trêmulas:

- Ele... Eu... Ele foi direto pro motel depois que eu pedi. – Ela começou, a voz ainda nervosa: - No motel, mal entramos no quarto e ele me puxou contra a parede. Me beijou com força, como se quisesse me devorar. Suas mãos eram grandes, firmes, mas não brutas. Ele sabia o que estava fazendo. Tirou minha blusa, minha saia, e me jogou na cama. Ele... Ele chupou meus seios, mordeu de leve, e depois desceu, lambeu minha buceta por tanto tempo que eu achei que ia desmaiar.

Nesse instante, talvez movida pela minha curiosidade, talvez pelas lembranças ainda recentes, ela tocou o seio de leve, mesmo por cima da roupa, tendo um ligeiro tremor:

- Depois, ele me virou de quatro, me segurou pelos quadris e... bem... Ele me comeu, amor, e com força. Ele batia na minha bunda e... Acho até que estou marcada, sabia?

- É? – Perguntei, levando às mãos à sua cintura: - Posso ver?

Ela me encarou quase brava, mas não negou. Tirei sua saia e a virei de costas, vendo marcas avermelhadas nas nádegas, tal qual ela havia contado. Então a virei novamente para mim:

- Continua.

Ela deu uma olhada no meu pau que já começava a ganhar volume e direção ascendente, e continuou:

- Ele falava coisas no meu ouvido, dizia que eu era dele, que ele sabia que eu queria aquilo e...

- E você queria?

- Não. Não sei. Talvez... – Ela falou me encarando: - Acho que sim, porque eu gozei duas vezes assim.

- Duas!? – Perguntei.

- Duas. – Ela confirmou: - Depois, ele me colocou de lado, levantou minha perna e me penetrou de novo, lento, mas fundo. Ele não parava de falar, de me provocar, de me fazer sentir que ele estava no controle. E eu... deixei, Lucas, simplesmente eu deixei, me entregando ao momento.

Enquanto ela falava, a proximidade de nossos corpos ficava cada vez menor, primeiro porque eu a queria por perto, segundo porque o espaço pequeno não nos dava escolha. Eu podia sentir o calor do corpo dela. Minha ereção era evidente agora, e Clara não disfarçava sua surpresa, ou confusão, mas sem recuar:

- Lucas, eu não quero... Eu me sinto suja. - Ela murmurou, os olhos marejados, mas a voz ficando rouca de uma excitação incontrolável: - Eu não mereço você agora.

Eu segurei o rosto dela, forçando-a a me olhar:

- Ele pode ter ficado com você hoje, Clara, mas vou apagar a marca dele no seu corpo, colocando a minha. Não me recuse.

Ela hesitou, mas então, com um suspiro trêmulo, abriu a blusa, revelando os seios que também tinha marcas vermelhas de mordidas e chupões. Baixei sua calcinha e vi a buceta vermelha e inchada. Cada marca era uma prova do que ela havia feito, mas também um desafio, um convite para eu tomá-la de volta:

- Eu cuido de você. - Falei, a voz firme, mas carregada de desejo: - Mas só depois que você voltar a ser minha.

Clara me encarou, os olhos brilhando de culpa. Ela se aproximou, os lábios roçando os meus, e sussurrou:

- Então me faz sua de novo.

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS E OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL SÃO MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 319Seguidores: 695Seguindo: 28Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Caro Mark. Estou deveras preocupado. Pra onde esse conto vai nos levar. Será mais um conto de relacionamento liberal. Nada contra, mas no caso da Clara, pela sua doença ela é considerada vulnerável. O que vai acontecer no meio liberal. Ela tem estrutura emocional pra isso? Claro que não. Então é melhor fazer o que ela próprio sugeriu. Ir pra zona e virar puta. Mas o autor é vc e com a tua excepcional criatividade vai encontrar uma saída digna para os dois. Por favor, não crie mais um conto de corno manso passivo que está repleto neste site. Confio em vc e na sua grandeza como escritor. Abraços.

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Bom acho que é a tal reconciliação

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Clara e Lucas, corninho assumido que gosta de ser traído e uma putinha de atestado médico que gosta de trair, combina tudo, até nos nomes combinam, que sejam felizes enquanto a galhada aguentar.

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