Insana - Parte 3

Um conto erótico de Lucas (Por Mark da Nanda)
Categoria: Heterossexual
Contém 2825 palavras
Data: 07/10/2025 11:58:54

Saí da consulta com mais perguntas do que respostas. A Dra. Mariana havia sido clara, mas a ideia de que Clara poderia estar manipulando, mesmo que inconscientemente, ainda me assombrava. Por outro lado, sua vulnerabilidade nas sessões, as lágrimas, as confissões, os detalhes de seus medos, tudo parecia genuíno. Eu estava preso entre a raiva, a dor e uma pequena faísca de esperança que eu não queria admitir.

[CONTINUANDO]

No dia seguinte, ainda insatisfeito com as explicações, novamente liguei para a terapeuta:

- Doutora, e se acontecer de novo? E se ela me trair?

- Eu acredito no poder da terapia e da medicação que ela vem tomando, Lucas. Mas o risco sempre existirá, ele só é amenizado pelo tratamento e pela autoconscientização da eterna vigilância. Veja bem, Clara e você, ou o outro parceiro que ela venha ter, não viverão 24h grudados um no outro, correto? Haverá situações em que ela estará longe de você e irá interagir com outras pessoas, seja social ou profissionalmente, homens e mulheres, e alguns deles poderão despertar o interesse sexual dela. O tratamento tenta mostrar para Clara como resistir aos eventuais gatilhos da sua condição, entende? Mas sempre haverá um risco, mesmo que mínimo, dela ceder.

- E se ela ceder, o que eu faço?

- Essa é uma resposta difícil, Lucas. Cada pessoa reage de uma forma diferente a uma situação como essa. Eu não posso dizer para você simplesmente perdoá-la, porque consciente ou inconscientemente, é uma traição, pois é um descumprimento de uma das regras do casal, e isso sempre causa uma forma de dor. Mas também não posso dizer para você simplesmente abandoná-la, porque isso também seria doloroso, e veja só a ironia, em ambas as situações, a dor existe para os dois, você e ela. - Ela fez uma pausa, mas logo continuou: - Sinceramente? Eu não sei o que faria nessa situação hipotética... Eu acredito no perdão, então talvez eu tentaria racionalizar o acontecido para... sei lá... tentar ver algum lado positivo.

- Numa traição!? Como? Qual? – Perguntei, surpreso.

- Não na traição em si, é óbvio. Mas no que pode ser obtido a partir dela.

- Ainda não entendi...

- Você já pensou em como Clara ficou transtornada quando você descobriu sobre as recaídas dela e a confrontou, terminando o noivado de vocês?

- Recaídas... – Resmunguei sarcasticamente, já continuando: - As traições, a senhora quer dizer?

- Sim, as traições. Eu prefiro o termo recaída, mas tudo bem, foram traições.

- Respondendo a sua pergunta, eu nunca pensei a respeito, mas deve ter sido bem difícil, porque no dia em que a flagrei com o Rafael, eu a ouvi dizendo que me amava de verdade.

- Pois é... – Ela fez um silêncio rápido: - O que vou dizer fica entre nós apenas, ok? Eu sei que ela ficou transtornada e disposta a te procurar e fazer qualquer coisa para te reconquistar. Na cabeça dela, seria justo compensar o seu sofrimento com qualquer sofrimento que você quisesse infligir a ela. Eu que não a deixei te procurar enquanto não recobrasse o mínimo de equilíbrio, justamente para evitar que vocês seguissem por um caminho equivocado.

- Então, o que a senhora está propondo exatamente? Que, se ela me trair, eu devo usar isso ao meu favor, me vingando dela?

- Não se vingando, mas... - Ela fez uma pausa: - Sejamos francos, não há nada melhor do que um sexo de reconciliação, há? Ou talvez, quem sabe, experimentar situações que você nunca tenha imaginado antes...

- Como, por exemplo?...

- Ué, sexo com outras pessoas.

Fiquei em silêncio, atônito com a sugestão. A ideia de um “sexo de reconciliação” parecia aceitável, mas com outras pessoas me soava absurda, quase ofensiva, considerando a dor que a traição de Clara me causara. Mas, ao mesmo tempo, a franqueza da Dra. Mariana me desarmou. Ela não estava sugerindo manipulação ou vingança, mas uma perspectiva inesperada, encontrar algo positivo em meio ao caos. Ainda assim, a ideia me deixou desconfortável, como se trivializasse o que eu sentia:

- Não sei se consigo pensar assim, doutora. - Respondi, a voz tensa: - Não depois de tudo.

- Entendo, Lucas, e não estou dizendo que você deve aceitar isso. É apenas uma possibilidade, uma forma de olhar para a situação por um ângulo diferente, entende? Uma forma de fazer uma limonada com o limão que a vida te trouxe. O que importa é o que você quer para si mesmo. Mas qualquer que seja a sua decisão, voltar com ela ou seguir em frente, perdoe a Clara. Isso te fará um bem imenso. Acredite em mim.

As palavras da Dra. Mariana ecoaram na minha mente nos dias seguintes. Suas sugestões pareciam fora de lugar, mas o restante fazia sentido. Uma dúvida surgiu: Será que ainda havia algo a ser resgatado entre mim e Clara? Ou era apenas o resquício do amor que eu sentia por ela, lutando contra a lógica de seguir em frente, sozinho?

Continuei frequentando as sessões de terapia com Clara, apenas para lhe dar um apoio. Ela, por sua vez, parecia mais comprometida do que nunca. Ela falava abertamente e seus gatilhos foram ficando cada vez mais evidentes: o estresse no trabalho, a necessidade de validação, uma discussão mais acalorada comigo, uma paquera mais intensa na rua... A Dra. Mariana a guiava, explicando como o TDSH afetava o cérebro, como os impulsos podiam ser tão avassaladores quanto uma dependência química:

- Pensem nisso como uma fome que não explica... - Disse ela certa vez: - Para Clara, esses impulsos podem surgir de repente, como uma onda. A terapia e a medicação ajudam a reduzir a intensidade dessa onda, preparando-a para surfá-la e não se afogar em suas águas.

Clara, sentada ao meu lado, acrescentou:

- Eu sei que não posso apagar o que fiz, Lucas. Mas você tem visto, eu estou tentando. Estou aprendendo a reconhecer quando os impulsos surgem, a parar e pensar antes de agir. É difícil, mas estou tentando.

Eu queria acreditar nela. Queria acreditar que a mulher que eu amava ainda estava ali, lutando para ser melhor, mas a imagem dela com Rafael, a risada, as confissões, ainda queimava na minha mente. A terapia me ajudava a entender o TDSH, mas não apagava a traição.

Certo dia, comecei a receber cartas de Clara, não mensagens automatizadas, mas cartas escritas à mão, via Correio, algo impensável nos dias de hoje. Nelas, ela fazia um relato sobre sua jornada, sobre a culpa que a consumia quando pensava o que havia me feito, sobre os dias que vinha resistindo bravamente aos impulsos, inclusive contabilizando-os de uma forma divertida: “Dia 100 sem magoar o Lucas!”. Numa delas, escreveu um trecho que me emocionou:

“Lucas, sei que não mereço sua confiança agora, mas quero que saiba que estou lutando por mim mesma, não para te convencer a voltar, mas para ser alguém por quem valha a pena lutar. Se um dia você achar que eu me tornei essa pessoa, estarei aqui.”

As cartas eram um gesto pequeno, mas poderoso. Elas mostravam uma Clara que eu não via desde antes da traição, vulnerável, mas lutadora, determinada. Aos poucos, comecei a perceber que ela estava mudando, não era mais a mulher confiante e provocadora que vi com Rafael, nem a Clara doce e reservada que eu conhecia, ela estava se tornando alguém novo, alguém que enfrentava seus demônios com coragem em busca de uma lugar na vida.

Quatro meses após o flagra, aceitei tomar um drink com ela. Escolhi um bar discreto, música de violão, com mesas ao ar livre, onde o ambiente parecia menos claustrofóbico. Clara estava mais serena, bem produzida mas não para chamar a atenção de outros. Os olhos ainda carregavam culpa, mas havia agora uma força, uma determinação, que eu não via há tempos:

- Certeza que não quer beber um drink? – Perguntei a ela ao receber meu uísque.

- Tenho sim. - Ela disse, segurando seu refrigerante: - Sei que não estou curada, talvez nunca esteja, mas estou aprendendo a viver com isso e o álcool libera as inibições e pode facilitar os erros. Além disso, não posso misturar com o medicamento. Tô dando um tempo mesmo. Sem problemas...

- Muito bem, então.

- E, Lucas... Eu... Eu quero que você saiba que, se pudesse voltar atrás, eu nunca teria feito o que fiz.

- Eu acredito que você está tentando, Clara, aliás, eu tenho visto. – Respondi com uma voz firme, receptiva: - E fico feliz por você, mas não quero que você tenha esperan...

- Por favor! – Ela me interrompeu: - Só me deixa ficar com a ilusão de que tenho uma chance. Eu... sem você... eu não sei...

Eu não prometi nada. Mas, pela primeira vez em meses, senti uma faísca de algo que não era raiva ou dor. Talvez fosse esperança, talvez apenas curiosidade.

Semanas depois, encontramo-nos por acaso no aniversário de um amigo que eu nem sabia que era comum. Foi uma surpresa, e boa! Conseguimos interagir como nos bons tempos, conversando, brincando, rindo, eu dela e ela de mim, e nós dos outros. Foi uma festa bastante agradável. No final, nos despedimos dos demais e como ela seguia a pé para um ponto de táxi, lhe ofereci uma carona em minha moto.

Sentir o corpo dela grudado ao meu, com aqueles seios volumosos se afofando em minhas costas, foi uma sensação inesperada e que me fez ficar duro de imediato. Interessante que só aí me dei conta de que eu não havia ficado com ninguém desde a nossa separação, uma curiosidade que tive sobre ela e perguntei assim que estacionamos em frente ao seu prédio:

- Ninguém, Lucas. Tô sozinha desde a gente se separou...

- Mas... E como você... né!? – Não consegui perguntar diretamente por ter ficado constrangido, mas ela entendeu e riu.

- Ué! Como diria Eliana: “meus dedinhos, meus dedinhos...” – Ela começou a rir de si mesma e após secar uma lágrima, me encarou: - Também tenho uns brinquedinhos... Inclusive, foi a Dra. Mariana que me sugeriu ter alguns para eu descarregar a tensão.

- Entendi...

Então ela me encarou e sorriu maliciosamente:

- Aliás, eu duvido que você não bata uma punheta vez ou outra pra descarregar também. Ainda mais você, né?

- Eu o quê? - Perguntei, sorrindo.

Ela me encarou de uma forma ainda mais intensa, íntima e não fugiu à pergunta:

- Você é um safado! Sei que adora sexo. Eu é que devia ter abusado um pouquinho mais de você. Acho que se tivesse feito isso, nem teria tido fogo para ter recaída alguma. - Ela gargalhou de si mesma, apoiando a mão no meu peito.

Só que a mão dela, apesar de nos separar, pareceu trazê-la para ainda mais perto. Eu sabia que ainda sentia algo por ela e fui eu que a trouxe para um beijo. No ato, senti ela ficar toda mole nos meus braços, tendo um leve tremor. Olhei em seus olhos e ela praticamente implorou:

- Sobe comigo. Eu... A gente... Por favor, vem.

Fui. Subi. E só não nos comemos no elevador, porque era o elevador. Ela inclusive esfregava uma perna na outra, enquanto me beijava, antecipando orgasmos que eu imaginava ter acumulado neste tempo todo.

Mal entramos em seu apartamento e nos despimos um ao outro. Nossas mãos e bocas tomaram posse dos nossos corpos com uma necessidade impressionante. Clara se ajoelhou à minha frente e abocanhou meu pau com uma sede que parecia inesgotável. Ela me chupava, lambia, beijava, cheirava, esfregava o pau no rosto, enfim, tentava tirar meses de atraso. Eu tive que puxá-la para mim e jogá-la nos ombros para conseguir chegar à cama. Ela reclamou num primeiro momento, mas depois gargalhou alto.

Na sua cama, deitei-me e sugeri um 69 que foi aceito de imediato. Agora eu também tinha acesso às suas carnes e vou dizer, ela estava transbordando, escorrendo pelas pernas. Eu também tive os meus momentos de devaneio, abusando daquelas carnes, fazendo Clara urrar de prazer agarrada ao meu pau:

- Eu... vou... gozar. - Ela choramingou.

- Goza! Aproveita bastante.

Duas lambidas e três dedadas depois, ela tremia de uma forma como eu nunca vira antes, desabando ao meu lado e agarrando os joelhos em posição fetal, choramingando bem baixinho palavras ininteligíveis.

Acho que um ou dois minutos depois, só o tempo para ela se recobrar, ela mesma pulou em cima de mim, sentando sobre o meu pau e o direcionando à sua buceta. Parou, de repente, e me encarou:

- Quer... camisinha?

Eu a olhei, surpreso:

- Por que? A gente nunca usou antes?

- Mas eu... Agora você sabe que eu também transei com outros, né? Então, sei lá...

- Transou sem proteção!?

- Não, nunca! Pelo menos, isso não. Eu sempre usei camisinha. Só oral que às vezes... - Ela se calou, encabulada.

Peguei o meu pau de sua mão e o encaixei em sua buceta, olhando em seus olhos e fazendo menção de empurrá-la em sua direção. Não precisei. Ela entendeu e foi rebolando, subindo e baixando, levemente, lentamente, até engoli-lo todo. A partir de então, foi acelerando até cavalgar-me como uma amazona desvairada. Passamos a trocar de posições, alternando entre ela se dar e eu a comer. Passamos a noite e a madrugada transando. Eu consegui o improvável de gozar três vezes; ela, parei de contar na quinta sessão de tremedeira.

Acordei com ela me beijando, vestida num robe de cetim vermelho e com um sorriso lindo no rosto:

- Booooooom Diiiiiiiiiaaaaa! “Bom dia, bom dia / bom dia, luz do dia.” “Bom dia, bom dia / bom dia, luz do dia.” – Cantarolava feito uma boba, rindo de si mesma: - Fiz um café da manhã para repor suas energias.

Ela apontou para uma bandeja e eu sorri, ajeitando-me na cabeceira da cama. Ela colocou a bandeja sobre o meu colo e ficou olhando eu comer:

- Você não vai comer? - Perguntei.

- Ah... Depois em como. Agora quero te assistir daqui. Ainda não estou acreditando, sabia?

Eu a servi, obriguei a comer, tratando na boca. Brincamos a manhã toda como dois namorados. Passamos o dia juntos, surpreendentemente sem sexo algum, mas à noite, transamos novamente, e à madrugada também.

Decidimos voltar a namorar, mas cada um morando em seu espaço. A Dra. Mariana vibrou com a notícia, mas foi bastante serena:

- É uma chance de ouro, Clara. Valorize essa oportunidade.

- Eu sei, doutora. Nunca mais vou fazer o Lucas sofrer. Eu sei que consigo.

- Ótimo, e eu acredito. Mas... - A doutora fez uma pausa, chamando a nossa atenção: - Mas, se algum dia você desconfiar que pode estar para ter uma recaída, ligue para ele sem falta e converse. Explique o que se passa e, se possível, peça para ele ir te buscar imediatamente.

Ela confirmou com a cabeça, mas apresentou um sorriso meio chateado, talvez por sua terapeuta aparentemente não acreditar firmemente em suas palavras:

- E Lucas... Paciência! Se acontecer dela te ligar, saiba ouvir com calma, receptividade, assertividade. Se for possível, vá até ela e a ajude a superar o ímpeto. Mas se não for possível o contato, ou acontecer a recaída... - Ela fez uma pausa, olhando no fundo dos meus olhos: - Nós já conversamos, né?

Clara nos olhou, intrigada, mas a conversa fora nossa e a Dra. Mariana disse que era algo com que ela não precisava se preocupar.

Sempre que podíamos, eu e Clara nos encontrávamos, mas ela sempre que não podia, me mandava mensagem, dizia onde estava, com quem, enfim, ela literalmente queria me mostrar que não havia mais motivo algum para eu duvidar dela. E nosso namoro floresceu por belos quatro meses.

No início do quinto, num final de tarde de sexta, ela me ligou, aflita:

- Amor, eu estou aqui no shopping do centro. Eu... estava passeando comprando umas lingeries e... Amor, tem um cara aqui. Ele está me encarando e eu conheço aquele olhar. Pior! Eu também estou olhando para ele.

- Clara, sem controla! Toma um sorvete. Vai para outro lado. Faz alguma coisa, ué.

- Eu já tentei, mas ele veio atrás e já me abordou. Agora ele foi comprar um maço de cigarros e eu não sei o que fazer.

- Volta pra casa! Pega um táxi e vem. Eu estou entrando numa reunião daqui cinco minutos. Não posso ir te buscar.

Ela suspirou profundamente e ficou em silêncio. Ouvi então uma voz masculina, mas não consegui entender a conversa. A ligação caiu.

Liguei para ela, mas por duas vezes, fui recusado. Mandei mensagem, mas não foi lida. A tensão começou a me dominar. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas podia imaginar a batalha que ela estava travando contra seus próprios impulsos. Fui chamado para minha reunião e pouco ou nada me concentrei. O pior é que era uma reunião decisiva para me dar uma promoção. Saí desolado pela segunda vez.

Fui até minha sala, organizei minhas coisas e fui dar uma olhada no meu celular. Havia uma mensagem de Clara e o seu conteúdo, mudaria todo o conceito que vínhamos construindo com muito esforço:

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS E OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL SÃO MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 318Seguidores: 694Seguindo: 28Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Esse final ai foi só pra criar suspense….certeza que a Clara resistiu e o Mark só querer deixar a galera no veneno haahahahah

Dito isso, o Lucas ta errado em voltar, a condição dela pode ser clinica, mas ela nunca pensou em contar que tinha essa doença pro NOIVO.

Outra coisa é que todas as traições delas foram premeditadas, ela já fazia de um jeito que o Lucas não ia descobrir, isso não é impulso, é caso pensado.

E o Lucas também, custava ir num psicólogo diferente pra conversar? Não na mesma pessoa que está tratando a Clara?

Até porque ele ali não estava numa consulta….

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Também acho que ela conseguiu resistir.

Mas se ela resistir mesmo, o conto vai ficar bem morno.

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Não necessariamente, ela pode resistir agora e dai ele restaura a confiança nela pra depois de casados ela começar a dar pra todo mundo de novo

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Se ela tivesse resistido, ela não teria deixado de atender as duas ligações que o Lucas fez em sequencia.

Além disso, a mensagem só veio durante/depois de uma reunião decisiva para o Lucas. Ou seja, houve um tempo para "algo" acontecer. Não acho que ela conseguiu resistir. Talvez tenha resistido ao sexo, mas pelo menos um amasso pode ter acontecido.

Ps: pelo texto, a reunião decisiva do Lucas não deu muito certo. Ele não conseguiu a promoção.

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Se ela tivesse resistido, o nome do conto seria Sã ao invés de Insana hahahahah. Mas o Mark sempre pode surpreender, veremos

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HAHAHAHAHAHAHHAHA você tem total razão, meu amigo. É isso mesmo ! kkkk

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Concordo que a Clara deve ter conseguido se segurar no último instante, até porque ajuda no desenvolvimento da trama, concordo que o Lucas deveria ajudar no tratamento da Clara sim, mas não deveria voltar a se envolver amorosamente, pelo menos até que tudo fosse esclarecido, concordo que é tudo de caso pensado e também concordo que ele deveria buscar uma segunda opinião de um profissional, buscando isenção, pois, aparentemente a terapeuta da Clara, está com um viés tendencioso e invasivo.

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É uma situação bem parecida com o da Amanda do conto "duelo de titas". O Marido ali teve paciência (e coloque paciência nisso) e no final conseguiu dar certo com a esposa.

Vamos ver o que vai acontecer aqui nesse conto, mas por enquanto de todos os contos esse ainda está bem morno.

Lucas não é do tipo perdido, ele terminou quando teve que terminar e por mais que voltou a namorar a ex noiva ele está com o pé atrás.

A parte dele, ele está fazendo, mas não acredito que ele seja igual ao protagonista do último conto que demorou pra ter uma reação.

Vamos ver do que se trata essa informação do celular. Não vejo Lucas admitindo certas coisas, pra ele se manter nesse relacionamento e pra virar liberal, ele vai precisar de algo bem justo.

Justo pra ele se sentir confortável com a situação e justo pra ela também, pois uma coisa é fazer sexo movida por uma doença compulsiva, outra coisa é fazer sexo pq quer.

Uma questão que vou levantar, a compulsão dele me parece estar ligada ao flerte, ao que tudo indica ela precisa de uma troca anterior prévia com a pessoa que ela vai fazer sexo, como troca de olhares, sorrisos, insinuações e etc, parece que ela precisa se sentir desejada.

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Esse conto, "duelo de titãs", é daqui do CDC?

E sobre ser liberal, não acho que seja algo que satisfará o Lucas. Não faz o jeito dele. Ele não se sentirá vingado apenas porque comeu outra mulher.

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É do próprio Mark, Duelo de titãs: amante x marido.

Só procurar no perfil dele

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Pois é, a dra sugeriu o caminho das pedras (supostamente), ao Lucas, mas aí eu pergunto, como viver ao lado de alguém q mentiu, omitiu, manipulou, traiu, humilhou, será mesmo q seria possível viver ao lado de uma pessoa assim?

Na minha opinião Lucas de um tiro no pé aí voltar a namorar a Clara, a dra deixou claro q ela nunca vai se curar, ou seja ou ele aceita ser corno manso ou vai viver sofrendo, e outra não acho q Lucas deveria continuar a ser a muleta sentimental da Clara, a doença dela é anterior ao início do relacionamento dos dois, e se ela realmente se preocupasse com ele teria contado a ele sobre a doença e as possibilidade dele tomar gaia, aí sim ele poderia decidir o q fazer, continuar se envolvendo ou sair fora, mas ela foi mau caráter e egoísta, pensou somente no seu bem estar, não vejo como culpar somente a doença por tudo q ela fez e disse, mas como já disse repito, a solução está na sugestão da dra, Lucas liberando a clara e aceitando de bom grado as galhadas, fora isso só resta a separação e clara q se vire com seus problemas

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Só discordo de você em um ponto querido Velhaco, ele leva ela para uma casa de swing e os dois passam a aproveitar, aí eu quero ver ela aceitar

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Com certeza, ela não vai aceitar. Pessoas assim costumam ser hipocritas.

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Concordo com o mau caratismo da Clara. Não resta dúvidas. Você elucidou bem os motivos. Para mim, a solução não passa num cenário onde o Lucas aceite o "liberalismo". Ele não é assim, tanto que sentiu bastante a infidelidade dela. Para mim, a solução passa, no mínimo, pela culpa dela ou por cada qual seguindo seu caminho.

Talvez ela, iniciando um novo relacionamento, do zero, sem traições, ela consiga enfim se superar e se curar. O relacionamento dela com o Lucas, quer queira quer não, já está manchado.

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Pelo titulo do conto já imaginava que tudo não passava de um personagem da antagonista. Vamos ver o desenrolar dos fatos ... Conto excelente, como sempre Mark!

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Pensando aqui que ela recusou as duas ligações seguintes que o Lucas fez e que depois, a mensagem dela mudaria tudo que foi conquistado até sim, com muito esforço.

Por que ela recusaria as ligações subsequentes? O cara a forçou? Será que ela foi abusada/forçada? Estuprada? Uma coisa assim levaria o drama dela para outro patamar acima de qualquer doença ou mau caratismo dela.

Fiquei muito ansioso agora para o próximo capítulo.

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Vamos lá...

Clara disse pro Lucas que sempre usou camisinha, mas no papo com o Rafael, ela deu a entender que não tinha usado e disse que o Rafael ser amigo do Lucas era uma vantagem para ela não usar camisinha. Inclusive, ela disse que não gostava de camisinha, que preferia pele com pele.

Acho que ela realmente gosta do Lucas como homem que quer pra sua vida. Não gostaria de dizer que é amor porque, sei lá, não consigo associar amor verdadeiro com traição.

Também acho louvável que Lucas esteja perto e esteja ajudando ela a se recuperar e superar o problema, mas não sei até que ponto será viável. Óbvio que ela terá recaídas e todas serão dolorosas. Ninguém gosta de ser traído, de ser corno, de imaginar a mulher e o ricardão te xingando, te humilhando, por mais doença que possa ser, isso não me entra. Não sou médico, mas vendo de longo, não consigo jogar isso só na conta da doença. Há um mau caratismo nisso.

E pior ainda foi a sugestão da Mariana do Lucas ser "vingativo" (isso, falando de forma bem resumida). Ele poderia fazer o que? Ah, já que ela me traiu, então ganhei o direito de comer outra mulher. É sério isso? Pode ser uma proposta muito atraente no começo, mas ir por esse caminho, é levar o Lucas também para o fundo do poço. Isso não tende a ser saudável.

Repetindo, louvável a atitude do Lucas, mas não vejo como esse relacionamento ter um final feliz e verossímel.

Parabéns Mark, por mais um capítulo brilhante dessa saga. As reflexões que têm proporcionado tem sido gratificante.

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A dra sugeriu nas entrelinhas pra ele se tornar liberal, assim toda vez q ela o trair,(o q estão chamando de recaída), ele não veria mais como traição e com isso ganharia o direito de comer outras, e na minha opinião, não vejo como louvável a atitude do Lucas, mas sim atitude de um trouxa apaixonado por um bomba relógio q pode explodir a qualquer momento

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Falei louvável no sentido de que ele poderia ter cagado completamente pra situação dela e seguido em frente, mas mesmo assim, ele resolveu ir nas terapias, até para que ela tenha um norte.

Admito, porém, que "louvável" talvez não seja o melhor termo.

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Caramba, Mark! Como você pode fazer isso com a gente? E a minha ansiedade? Hahahaha

Capítulo muito bom, terminei carregado de expectativa. Quando estava começando a torcer pelo casal... Mas bem, estava claro que uma crise era questão de tempo. Agora é esperar pra saber como ela e como ele vão lidar com isso.

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Pois é, crise era inevitável mesmo. Quando eles tiverem a noite de sexo, eu imaginei que o capítulo iria terminar com um suspense desse, com ela em crise...

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