As vizinhas

Um conto erótico de Taradenhum
Categoria: Heterossexual
Contém 560 palavras
Data: 01/10/2025 13:37:19
Assuntos: Heterossexual

O calor naquele dia estava insuportável. O ar parecia parado, pesado. A cerveja gelada na minha mão já não dava mais conta. Foi quando a campainha tocou. Era a minha vizinha do apartamento de cima. Estava com um vazamento na pia e, pelo que eu sabia, morava sozinha com a filha.

Abrir a porta foi como receber uma brisa inesperada. Ela usava um shorts curto e uma camiseta justa, sem sutiã. O suor fazia o tecido colar levemente no corpo. Expliquei o problema, simples, e ela me pediu para dar uma olhada.

Enquanto mexia nos canos embaixo da pia da cozinha, ela se inclinava sobre mim para ver o que eu fazia. Sentia o calor do corpo dela, o cheiro suave do seu suor misturado com perfume. A respiração dela perto do meu pescoço. Não deu outra. Virei de repente, ainda ajoelhado, e encarei-a. Os olhos dela brilharam, sem hesitação. Puxei-a pelos quadris até minha boca, encontrando a umidade quente através do tecido do shorts. Ela soltou um gemido abafado e puxou meu cabelo.

Foi rápido e intenso ali mesmo, no chão da cozinha. Roupas foram arrancadas, suor se misturou, e os gemidos ecoaram na cozinha silenciosa. Ela guiou minha mão, mostrando o que queria, e eu obedeci, encontrando um ritmo forte e profundo que a fez gritar e arranhar minhas costas. Terminamos ofegantes, encostados nos armários da cozinha.

Enquanto me vestia, ainda com o gosto dela na minha boca, ouvi um ruído. Na porta da cozinha, parada, estava a filha. Deve ter uns dezoito anos. Herdara os mesmos olhos intensos da mãe, o mesmo corpo esguio. Usava apenas uma camiseta larga. Ela não parecia chocada. Parecia… curiosa.

A mãe, sem nenhuma vergonha, se levantou e foi até a geladeira. “Quer uma água?”, perguntou, como se nada tivesse acontecido. A filha não tirou os olhos de mim. “Ele consertou a pia?”, perguntou, com uma voz suave que contrastava com a intensidade do seu olhar.

“A pia está ótima”, a mãe respondeu, passando uma garrafa de água para mim. Nossos dedos se tocaram.

Mais tarde, já noite, a campainha tocou de novo. Dessa vez, era a filha. “A torneira do meu banheiro está fazendo um barulho estranho”, disse, mordendo levemente o lábio.

Eu sabia que não era sobre a torneira. Deixei-a entrar.

Ela era diferente da mãe. Mais lenta, mais exploratória. Suas mãos tremiam levemente ao desabotoar minha camisa. Deitei-a na minha cama e a explorei com a boca, cada curva, cada som novo que ela emitia era uma descoberta. Ela era mais quieta, mas sua respiração ofegante e o modo como seus quadris se arqueavam contra a minha boca diziam tudo. Quando a penetrei, foi com uma calma que não tive com a mãe. Ela envolveu minhas costas com as pernas, sussurrando meu nome no meu ouvido. Foi doce e ao mesmo tempo intensamente sensual.

Quando acabou, ela se deitou sobre meu peito, ouvindo meu coração desacelerar. Não trocamos muitas palavras. Ela se vestiu em silêncio, deu um beijo leve na minha boca e saiu.

Fiquei deitado na cama, o cheiro das duas ainda no ar, no meu corpo. A mãe, feroz e direta. A filha, doce e inquisitiva. Dois sabores, uma única noite. O calor finalmente tinha arrefecido, mas um fogo novo queimava dentro de mim. E eu sabia que aquele silêncio no corredor nunca mais seria o mesmo.

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