SERVIÇO COMPLETO

Um conto erótico de Claudio Newgromont
Categoria: Homossexual
Contém 973 palavras
Data: 06/10/2025 13:18:17
Assuntos: Gay, Homossexual

A água do chuveiro demorando horrores a descer completamente pelo ralo, empoçando... me irritando. Precisei entrar em contato com o encanador do condomínio, pedindo para vir o mais cedo possível, porque eu tinha compromisso no meio da manhã.

Horário combinado, tive que me vestir, contrariando minhas concepções nudistas: camiseta cavada e short curto, largo. Nada mais. Só o suficiente para satisfazer as regras civilizatórias.

Horário combinado, um toque discreto na campainha. Um belo rapaz, perto dos 30 anos, cabelo ainda molhado e cheiro suave de banho recém tomado: decerto o primeiro serviço do dia. Seu pouco discreto olhar para o meio do meu corpo, onde minha rola livre ondulava o tecido do short – senti a olhada tão intensamente qual fosse uma carícia física.

Entrou, levei-o ao banheiro, e enquanto eu me esticava para abrir a torneira, sem me molhar, o espelho mostrou-me seu olhar novamente em meu corpo, desta vez mais demorado e incisivo, por eu estar de costas. Meu coração aos pulos, abri-me para além do necessário, certo de que ele flagraria meu pau através da perna larga e curta do meu sumário vestuário.

Ao me afastar para ele verificar o entupimento (banheiro compacto), não me furtei a uma olhadela para constatar um pau marcando a calça jeans. Ele se abaixou e o cofrinho acendeu de vez meu tesão, embora eu procurasse me controlar... Escorei no portal, já sentindo meu caralho se mexendo.

A conversa dele começou, óbvio, pelo calor. Aproveitei a deixa (eu aproveitaria qualquer assunto que ele puxasse – física quântica que fosse):

– É está quente demais. Eu mesmo só vivo sem roupa aqui dentro. Só me visto quando recebo alguém...

O peixe, já de guelras abertas, engoliu a isca com anzol e tudo:

– Se o senhor quiser, pode ficar à vontade. Por mim não tem problema... A casa é do senhor.

– Ah, cara... obrigado! Você não sabe como isso me alivia – enquanto falava, ia me livrando da roupa: camiseta no gancho da toalha. Ele virou-se para mim no momento em que descia o short e minha rola pulava, semidura...

– Massa... o senhor é peladinho – olhos fixos no meu corpo sem pelos.

– Detesto pelos em mim – falei, para falar alguma coisa, enquanto me aproximava discretamente dele, para pendurar o short na outra ponta do porta-toalhas.

– Fica lisinho, né? Laser? – enquanto ele falava, olhos fixos no meu púbis, minha rola endurecera geral e já palpitava no espaço.

– É, fica bem suave. Quer tocar?

Ele estirou a mão e tocou sob o meu umbigo, provocando um pinote na minha rola; ele foi alisando e descendo, até tocar no meu pau e acaricia-lo. Eu já gemia descaradamente. Senti o molhado de sua boca e o macio de sua língua engolindo e massageando meu falo, fazendo um barulhinho inebriante. Toquei de leve em sua nuca, pressionando, e senti a cabeça da minha rola em sua garganta.

– Vem me comer – falei, em sussurro, a voz cortando... e fui para o quarto, onde me lubrifiquei e me deitei de bruços, no meio da cama, rola para trás, sob mim.

Minha casa cheia de espelhos me dá mil olhos; acompanhei sua chegada à porta, já sem camisa e abrindo o cinto da calça, que, ao baixar, junto com a cueca, liberou um cacete rígido, que vibrou no ar.

Abri um pouco mais as pernas, expondo o meu cu brilhando de vaselina e fechei os olhos, para sentir toda a intensidade daquela pegada. Ao mesmo tempo que percebi o vulto do seu corpo sobre mim, senti sua rola descendo sobre minha bunda e se agasalhando entre minhas nádegas. Duas ou três tentativas de enfiar-se em mim, sem sucesso, até que a mão ajudou e finalmente senti a cabecinha na entrada e a leve pressão do seu corpo sobre o meu: seu pau foi deslizando, rígido e lépido, para dentro de mim.

Meus gemidos discretos rivalizavam com os seus, entrecortados de nossas palavras de sacanagem. Suas estocadas deixavam-me em brasa e queria mais e mais aquele homem no meu interior. Ele dizia baixinho, no meu ouvido, safadezas deliciosas; semiergui o tronco, virei a cabeça e catei seus lábios, num beijo cheio de ansiedade e tesão, enquanto ele não parava de entrar e sair de mim.

Até que o senti acelerar – “vou gozar!” – e o autorizei me inundar. Ele parou de estocar. Senti sua rola pulsar e explodir em mim, os jatos a me alagar, enquanto ele desabava, arfando, sobre minhas costas.

Quando ele se retirou, devagar, senti seu mel descer e ensopar minha rola e meu saco; meu cu piscava, expulsando as últimas gotas, como se fossem beijos molhados de agradecimento ao garoto encanador que me enrabara.

Deixei-me ficar na cama, acariciando meu cu, sentindo o macio de seu sêmen entre minhas pernas, enquanto ele se vestia e voltava ao serviço. Eu devia estar com a maior cara de quenga feliz do universo.

Provavelmente cochilei, porque segundos depois ouvi sua voz dizendo que terminara de desentupir o banheiro. Deu-me algumas instruções práticas, enquanto eu me levantava morosamente, dengoso e fofo de paz e felicidade.

Acompanhei-o à porta, sentindo ainda gotas de seu líquido descendo pelas minhas pernas, fazendo uma trilha de gotas no piso da sala.

– Qualquer coisa que precisar, é só chamar – falou seu clichê de final de serviço.

– Quando quiser voltar, não precisa ser para consertar nada no encanamento do prédio... O meu tubo estará esperando pelo seu a qualquer momento. (Sei, foi uma merda de frase, mas meu cérebro ainda estava turvado pelas recentes emoções, e não funcionava direito ainda).

Fechei a porta, fui descendo, roçando as costas na porta e me sentei no chão, a rola novamente se manifestando. Como eu tinha que limpar a sala dos respingos que eu deixara cair, aproveitei a posição, o cu piscando no piso liso e frio e minha mão arrancou de minha rola jatos intensos de prazer e felicidade.

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Comentários

Foto de perfil de Jota_

Você e suas situações cotidianas tão gostosas que me fazem imaginar como seria se acontecesse comigo... hehehe

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