A CONVERSA
Diogo?! Meus olhos estavam mesmo vendo o Diogo, parece que levou uma vida para mim entender o que eu via, Diogo, meu Di que eu não via a quase um ano estava mesmo, por cima do Roger no chão socando a cara dele? E porque o Di estava com uma farda do exército? Tantas perguntas que eu só saí do transe quando ouvi sua voz rouca e poderosa se elevar mais que a da multidão.
— DA PRÓXIMA VEZ QUE VOCÊ SE ATREVER A ENCOSTAR UM DEDO NELE DE NOVO EU TE GARANTO QUE EU VOU FAZER MAIS QUE SÓ QUEBRAR A TUA CARA, ENTENDEU SEU MERDA?!
Finalmente funcionários da escola romperam a multidão e começaram a dispersar os alunos, Roger estava atônito, — quando Di ficou tão forte, tão imponente. — Ele era mais baixo, porém claramente tinha levado a melhor naquela luta, meus joelhos falharam quando sinto seus olhos em mim, aqueles olhos verdes que pensei que nunca mais os veria de novo, era como se só existisse eu e ele.
Já até esperava algo me despertar daquele sonho, ele então caminhou até onde eu estava, e pegou minha mão, e me puxou para sairmos dali, segurar a mão dele era surreal, aquele toque, antes de sairmos eu parei e olhei para Ryan que apenas assentiu com a cabeça então segui com Di ainda esperando que eu acordaria daquele sonho, ele estava de carro, um popular mais parecia novo, me colocou no banco do passageiro e depois entrou no banco do motorista e seguimos, eu só não sabia para onde.
Di estava em silêncio e era perceptível sua raiva, só me encolhi no banco e seguimos com o silêncio até pensei que iríamos para a praia de novo, mas não. Minha primeira surpresa foi ver que entramos em um apartamento no mesmo bairro que Lucas disse está morando, quase não tinha mobília e era bem pequeno porém aconchegante, tinha uma sala cozinha um corredor com o banheiro e o quarto, na sala tinha uma tevê no chão e uma colchão.
Di seguiu para a cozinha e voltou com uma cerveja na mão, ele parecia tenso e eu também estava, era muito surreal respirar o mesmo ar que ele de novo, nós observamos por um tempo, ele estava ainda mais forte, com cabelo curto no corte militar e a farda de militar me arrancava o fôlego, eu estava excitado apenas por ver ele em pé na minha frente.
Diogo deu um passo na minha direção e eu fiz o mesmo, depois outro passo e no terceiro nos beijamos, a boca do Diogo era como oxigênio para mim, beijá-lo era a coisa mais perfeita do universo, escutei o som da latinha de cerveja cair e suas mão passaram a percorrer meu corpo, assim como as minhas desbravaram seu corpo, algumas partes dele me eram familiares e outras não, fomos para o quarto sem nos desgrudamos lá tinha uma cama e um guarda roupas — que eu só vi depois.
Tínhamos urgência um do outro, nosso beijo fazia sentido, suas mãos foram feitas para encaixar no meu corpo assim como as minhas tinham encaixe perfeito no seu corpo, Di arrancou minha roupa me deixando completamente nu e parou para me observar, tudo que eu ouvi sair da sua boca foi “Como eu precisava disso” voltamos a nos beijar e não era só desejo, era como se eu e o Di nunca tivéssemos nos separado.
Paramos de nos beijar e se agarrar para ele tirar a roupa e meu coração errou todas as batidas possíveis, Di estava ainda mais gostoso que antes, sua pele branca, seu adomem trincado, seus braços fortes, suas mãos e seus olhos, só me dei conta do quando precisava dele quando o tive nu em minha frente, seu pau era meu de novo e eu quis chorar de tanta emoção.
Pela primeira vez desde nossa ultima vez eu não me sentia completo como estou me sentindo agora, Diogo era minha vida, que agora ganhava cor de novo, voltamos aos beijos apaixonados e urgentes, ele passou a chupar todo meu corpo, sentia seus chupões no meu pescoço, depois em meu peito, em minhas coxas e depois no meu pau, só o Di sabia como me chupar de um jeito que me arrancava a alma do corpo, depois me deitou de costas para ele e chupou meu cuzinho e senti como na nossa primeira vez, suas mãos em minhas nádegas me deixando totalmente aberta para ele, eu ia a loucura.
Depois de um tempo fodendo meu cu com sua linguá eu queria seu pau, queria meu homem dentro de mim, queria meu namorado dentro de mim, queria o Diogo como nunca quis ninguém antes e nem depois, Di era único, ele sentou na cama e me puxou para seu colo, ficamos um de frente para o outro e então aconteceu como nossas testas coladas eu sentei de uma vez em seu pau, ambos arfamos, e nossas bocas se encontraram mais uma vez, sua língua dançava com a minha era embriagante.
— Diogo, eu te amo!
— Fábio, eu te amo!
Ouvir sua jura de amor foi como tentar apagar fogo com fogo, eu sentava no Di com tanta vontade e prazer, ele puxava meu cabelo para trás e me encheu de chupões no pescoço, aquele pau, grosso e branquinho da cabeça rosada, era meu encaixe perfeito, não gemia eu gritava de prazer, sentava nele como se quisesse compensar todo o tempo longe da pica que eu tanto amava, se aquilo fosse um sonho eu queria morrer sonhando e nunca mais acordar, fiquei de quatro e ele continuou metendo com força, eu rebolava como uma puta no cio, ele acertava minha bunda com força e puxava meus cabelos.
Di tinha uma maneira de me dar prazer de forma forte, mas sem dor, somente prazer, tirou o pau de mim e colocou em minha boca, em pé em cima da cama ele fodia minha boca com tanta vontade que eu engasgava, mesmo engasgando não conseguia parar, meu pau derramava todo o meu prazer, sentia seu pau se inchar dentro da minha boca e então veio, Di sempre foi galudo, mas eu engoli cada cota do seu gosto, nos deitamos e voltamos a seção de beijo, nem ele nem eu estávamos satisfeitos ainda, e foi só seu pau ficar duro de novo que ele voltou a me comer de lado na cama.
Levantava uma perna minha e isso me deixava senti lo ainda mais fundo dentro de mim, gozou de novo depois de um tempo dentro de mim, porém continuou metendo até amolecer dentro de mim, no fim estávamos os dois exausto e com a respiração ofegante, mesmo assim abraçados, e trocando carícias, quando criamos coragem tomamos um banho juntos onde ele me chupou de novo e gozei em sua boca.
No guarda roupa ele pegou uma roupa para mim e fiquei confuso vendo suas coisas arrumadas no guarda roupas, ele percebeu minha confusão e só falou que teríamos tempo para conversar, mas que agora teríamos que jantar, já eram oito da tarde e eu só agora me dei conta do quão faminto eu estava, acompanhei ele até a cozinha onde o observei cozinhar um arroz e requentar uma carne que estava na geladeira, percebi que era mais uma de suas novidades ele aprendera a cozinhar.
Não tinha mesa no ap então fomos para o colchão da sala e ligamos a tv para preencher nosso silêncio enquanto comíamos, estava uma delícia, mas era difícil engolir sabendo que tudo aquilo acabaria quando a conversa acontecesse. Ele lavou os pratos, enxugou e guardou tudo, eu mandei mensagem para minha mãe avisando que estava com ele e ela quase não acreditou, voltamos para o quarto, ele me deu uma escova e depois finalmente nos sentamos na cama do quarto. Tinha tanto a falar mas nada saia de minha boca então comecei a chorar, Di me puxou para seus braços e me consolou até que eu me acalmasse.
— Vamos fazer assim eu falo depois você, pode ser?
— Pode.
— Quando cheguei em Recife eu tive muitas crises de ansiedade e com menos de um mês meu pai me colocou na terapia, eu sei que mandei você viver e eu tentei fazer o mesmo, bem conheci uma pessoa, mas não deu em nada, nada que eu fizesse era suficiente para te tirar da cabeça, então passei a procurar notícias suas o que me torturava muito, minha psicóloga doutora Sandra quase me internou se eu não parasse com isso, como já tinha terminado o colégio eu acabei arrumando um trampo e por tempo isso me ajudou a ficar com a cabeça livre, só que quando Jana começou a me ligar eu um fiquei mal de novo. — pausa para respirar.
Isso só me fez ficar mais puto com Janna, ela não tinha nada que ter ido fazer fofoca para o Di, só não imaginei que ele estivesse sofrendo como eu, tipo todas as vezes que pensava no que ele estivesse fazendo, sempre me vinha à cabeça que por ele ser muito bonito e um cara incrível já devia ter seguido a adiante, mas não foi o que aconteceu pelo que ele está me contando, ainda cumprindo nosso combinado espero até que ele termine de falar.
— Eu me isole e funcionou por um tempo, já até consegui falar com os meninos sem perguntar por você, dormir com outras mulheres, porque só de olhar para outro cara me lembrava você, mas nem isso bastou, minha vó até disse que parecia que eu queria ser padre quando eu passei a nem sair mais de casa nos fim de semana, apenas trabalhava e juntava dinheiro na esperança de voltar ou te convencer a ir morar lá comigo. Por fim surgiu uma oportunidade de voltar, eu me alistei no exército e um amigo do meu pai deu uma força e comecei a servir aqui, nos primeiros meses não podia sair do quartel e não queria te ver até que eu pudesse sair do quartel, e na real tinha medo de você esta namorando outra pessoa, quando Lucas me contou o que aconteceu eu não me controlei porque lembrei de quando você precisou de mim e eu não estava aqui, não poderia fazer isso com você outra vez.
Eu ouvia toda sua história com uma só batida no meu coração, quando ele acabou de contar o beijei e comecei a contar a minha história e assim como ele não atentei para os detalhes como nomes nem como tinha acontecido, contei o quanto tinha sofrido sem ele e o quanto eu queria que ele tivesse me contado que tinha voltado.
— Desculpa! Fabim.
— Di tenho que te contar uma coisa — meu coração doeu, mas ele precisava saber a verdade.
— Eu sei, ele me contou.
— Como? Quando? Porque?
— Ele me ligou quando aconteceu na casa de praia que vocês foram, implorou pelo meu perdão, mas me falou algo que eu não quero repetir agora.
— Você me odeia né — falei saindo de seus braços — e está puto comigo eu entendo.
— Eu não te odeio porque nunca passou pela minha cabeça essa opção, mas tenho que admitir que eu estou puto sim.
Assenti e fui levantando da cama, mas ele me puxou pela braço e de volta para seu afago e continuou a dizer,
— Eu to puto comigo, não com você, tó puto porque não te protegi do Zé, não te protegi do meu pai, não te protegi na Janna, não te protegi do Marcos e cheguei meio tarde com o Roger.
Eu apenas escutava incrédulo “como…como você sabe sobre o Marcos?”
— Não importa, o que me deixa mais furioso comigo e saber que eu deixei você se apaixonar por outro, isso eu nunca vou me perdoar.
— Di eu eu.
— Eu sei meu amor, eu sei o que Ryan significa para você, ele estava lá quando eu não pude estar, te defendendo de tudo que eu não fiz e eu sou grato a ele por isso, você é incrível e ele seria um imbecil se não visse isso, mas eu não consigo desistir de você Fábio.
Diogo chorava e eu também me rendi às lágrimas.
— Então eu só quero te dizer que vou esperar você, mesmo que a resposta no final seja que você encontrou seu amor nele, eu vou estar aqui esperando sua resposta.
O que mais quebrava meu coração era saber que ele estava certo, eu o amava com todas as minhas forças, mas não conseguia dizer que Ryan não morava em meu coração também. Di me deixou em casa me deu seu numero, nos beijamos e dessa vez prometemos que manteríamos contato pelo menos e que eu o procuraria assim que soubesse o que meu coração realmente queria.
Em casa no meu quarto e no escuro eu pensava no que meu coração realmente queria, com Ryan eu me sentia protegido e mais forte, confiava nele e sentia meu coração se aquecer perto dele, mas Diogo era meu complemento, foi ele que me fez descobrir o amor, foi ele quem me deu segurança para me assumir, foi ele quem me mostrou que eu merecia mais, eu sempre sonhei com o dia em que beijava sua boca de novo, só que o destino me sacaneou e Ryan está em minha mente assim como o Di, ambos (Di e Ryan) resolveram me dar espaço no restante daquela semana, apenas troquei mensagens com eles para dizer que estava “bem” e que ainda precisar ficar sozinho e pensar no que eu realmente queria.
No fim de semana resolvi enfrentar meus problemas e ir até a casa do Ryan, ele me recebeu com um sorriso pequeno e triste, nunca tinha visto ele assim tão vulnerável, fomos para seu quarto estávamos sozinhos.
— Como você está?
— Péssimo, sinto que trai meu melhor amigo e ele entende e não ter gritado comigo só me fez me sentir pior, esperava que ele fosse querer me bater ou algo do tipo, mas não.
Ficamos calados por um tempo, entendi que eles haviam conversado e me aliviei por saber que não houve mais brigas, mas pela cara do Ryan teria sido melhor se eles tivessem saído na mão,
— Ryan, não traímos ninguém.
— Vocês transaram?
— Sim — não consegui mentir.
Mais um silêncio.
— Você veio terminar comigo?
Meu coração se partiu nesse momento, aquela pergunta mexeu comigo de um jeito que eu não sei explicar, aquele silêncio não era comum entre a gente, o silêncio da praia já havia se instalado entre mim e o Diogo eu não podia deixar ele me tomar o Ryan também, então por um momento eu não pensei apenas subi no colo do Ryan e com os olhos cravados nos seus o beijei, eu ainda não tinha certeza, mas algo em mim sabia que Ryan estava em meu coração e eu não queria deixar ele me escapar, não sabia o que aquele beijo significava, só que eu precisava dele, precisava acolher o Ryan e tirar aquela tristeza de seu peito, me doía vê lo daquele jeito, porque a verdade era que eu o amava e ele me amava também.
— Ryan, quer namorar comigo?
— Bim, isso é tudo que eu mais quero, mas você tem certeza, Di voltou para ficar.
— Di, Diogo vai sempre fazer parte da minha história Ryan, mas agora eu estou escrevendo um novo capítulo.
Nos beijamos de novo e de novo, cada beijo mais urgente, Ryan me abraçava com força para garantir que eu não sairia de seus braços, sentado em seu colo sentia sua dureza na minha bunda e aquilo me acendeu um fogo, ele tirou minha blusa com pressa, e passou a chupar meus mamilos, Ryan me chupava com tanta força que chegava a doer, porém eu queria sentir, queria sentir todo seu desejo, todo seu amor por mim, segurava nos cabelos dele enquanto minha própria cabeça estava jogada para trás, ele me puxou para mais um beijo.
Ryan estava sem camisa apenas com seu tradicional calção de jogar bola e para minha total felicidade ele não usava cueca quando estava em casa, por isso eu sentia toda sua paixão em minha bunda, Ele me jogou na cama e com um puxão tirou meu calção e cueca juntos, depois se despiu, Ryan tinha um corpo magro, mas tinha uma barriga tanquinho, sua pele bronzeada era linda de se admirar, seu pau duro feito pedra tinha 22 cm e era bem grosso, com veias que me deixavam maluco, passamos um tempo apenas nos encarando ele em pé e eu de joelhos em cima da cama.
— Isso está mesmo acontecendo, você me quer?
Levantei da cama e fiquei de frente para ele, nos olhamos nos olhos um do outro então as palavras saíram de minha boca “Ryan, eu te amo.” Ele me abraçou com força, me beijou e voltando a olhar em meus olhos ele também me falou “Bim, Eu te amo muito, mais do que já amei alguém na vida”, outro beijo dessa vez mais longo, daqueles que tirar o fôlego, depois ele me virou de costas e me encochou, senti seu pau entre minhas nádegas, mordeu minha orelha e falou “Pois hoje quem vai entrar em você sou eu, seu namorado!”
Fiquei louco de tesão com aquilo, comigo ainda de costas Ryan pegou o lubrificante e a camisinha, senti seus dedos me penetrando com o lubrificante, ainda me abraçando por trás ele levou uma mão para meu pescoço me segurando com força (mas sem machucar).
— Vou te fuder, você quer meu pau dentro de você não quer?
— Me fode, por favor me arromba — falei como uma puta no cio.
— Só te arrombo quando você me falar.
— ME ARROMBA RYAN, QUERO QUE MEU NAMORADO ME ARROMBE. — Já tinha perdido a linha e gritava de tanto tesão.
— Agora sim, meu putinho tá merecendo rola.
Ryan meteu em mim de uma vez, gritei, a dor foi tanta que se ele não me segurasse eu teria caído, nem reclamei só gritava e pedia mais, queria ser arregaçado por ele, queria ele dentro de mim do jeito que ele quisesse, para ele saber que meu cuzinho e meu coração eram dele agora, ele bombava em mim e eu como um bom puto que sou gemia cada vez mais alto, nem me preocupei com vizinho nem nada, só queríamos que o mundo soubesse que eu era dele e ele meu, Ryan ainda me fodeu de quatro, depois me pois para cavalgar na sua vara gostosa, cada vez que eu subia logo descia, Ryan estava com as mão atrás da cabeça só contemplando seu puto pular no seu pau, cavalgar de costas para ele, dando lhe a visão de seu pau me invadindo e saindo de mim.
Ele não aguentou e agarrou minha bunda e gozou dentro, me deitei em cima de seu corpo e ainda com ele dentro de mim senti sua mão agarrando meu pau e me masturbando até que eu gozar se também, ficamos de conchinha na cama até recuperar as forças, sem falar nada, porém o clima era outro, naquele momento senti que tinha feito o certo, com o tempo eu o Di poderíamos voltar a ser amigos e tudo iria ficar bem, porque com Ryan era fácil enfrentar os problemas da vida. Tomamos banho e resolvemos sair para comer, por coincidência ou azar quando chegamos a pizzaria nossos amigos estava todos lá comemorando o retorno do Diogo, o mesmo Diogo que só tirou os olhos dos meus para a minha mão que estava junto com a de Ryan.