Na manhã seguinte ao incidente com João, o ar em casa parecia carregado de uma tensão silenciosa, como se todos nós carregássemos segredos não ditos. Enquanto servia o café, perguntei a Fernando, com a voz mais neutra que consegui: "Amor, está tudo bem? Sobre ontem à noite..." Ele hesitou, mexendo o café com a colher, o rosto moreno claro mostrando um leve rubor. "Estou meio sem jeito com o pai", confessou, os olhos fixos na xícara. "Foi estranho, mas... está tudo bem foi por uma boa causa. Só quero que ele melhore." Eu assenti, aproximando-me para tocar seu ombro. "Pensei nisso, Fernando. Talvez uma punhetinha pra ele toda noite possa ajudar. Assim, economizamos e chamamos a Carla só uma vez por mês, pra dar aquela aliviada total." Ele franziu a testa, claramente desconfortável. "Não gosto dessa ideia, Solange. Mas... se é pelo pai, eu aceito." Finjo consolá-lo, abraçando-o com força antes que ele saísse para o trabalho. "Vai dar tudo certo", murmurei, sentindo o calor do seu corpo contra o meu, mas minha mente já vagava para o que acontecera – e para o que eu sabia que ainda viria.
Mais tarde, por volta do meio-dia, eu estava na nossa academia caseira, suando na esteira. Vestia um short justo e um top esportivo, o cabelo loiro preso num rabo de cavalo, o corpo malhado de 1,69 metro movendo-se com determinação. Cada passo era uma tentativa de descarregar a inquietação que crescia dentro de mim. Foi quando João apareceu na porta, com aquele short largo que mal disfarçava suas formas e uma regata que destacava os músculos firmes para seus 59 anos. Sua careca brilhava sob a luz do sol que entrava pela janela, e ele sorriu, tímido. "Vou fazer um supino, filha. O corpo precisa se mexer." Acompanhei-o, ajustando os pesos com cuidado, repetindo: "Vá devagar, sogro." Enquanto ele levantava a barra, os músculos do peito e dos braços tensionando, meus olhos traíram-me novamente, descendo ao volume evidente no short. Mesmo flácido, era impossível ignorar aquela tora preta. Desviei o olhar, o coração acelerado, e fingi ajustar a esteira.
Depois do treino, sentamos no banco da academia, ainda ofegantes. João quebrou o silêncio, a voz grave carregada de constrangimento: "Solange, me desculpe por ontem. Você não devia ter passado por isso." Eu sorri, tocando sua mão de leve. "Sogro, sempre que precisar, eu ajudo. Você é como um pai pra mim." Ele agradeceu, os olhos brilhando com gratidão. "O que você precisar, filha, eu faço. Sempre." Suas palavras, tão sinceras, plantaram uma semente perigosa em minha mente.
Por volta das três da tarde, enquanto eu via TV na sala, ouvi barulhos vindos do quarto de hóspedes. Gemidos abafados, o som inconfundível de um filme pornô ecoando pelo DVD. Levantei-me na ponta dos pés, movida por uma curiosidade que já não podia negar, e espiei pela porta semiaberta. João estava lá, sentado na beira da cama, a tora descomunal entre suas mãos escuras e fortes. Mesmo com o esforço, ele parecia frustrado, o membro enorme mais grosso que meu pulso, veias pulsantes como cordas – movendo-se sem resultado. O instinto falou mais alto. Entrei, e ele se assustou, tentando cobrir-se com o lençol. "Desculpe, filha, deveria ter fechado a porta!" Perguntei, com a voz calma: "Está conseguindo?" Ele balançou a cabeça, derrotado. "Não adianta. Filmes nunca funcionam comigo. Preciso de toque físico."
Era três da tarde, o sol ainda alto. Resolvi oferecer ajuda, ignorando o bom senso. "Posso tentar, sogro. Pelo seu bem." Ele recusou de imediato, os olhos arregalados. "Não, Solange, isso é errado." Mas lembrei-o do médico: "É pela sua saúde, João." Ele cedeu, relutante, e eu me ajoelhei diante dele, frente àquela tora imensa, já dura pelo estímulo do filme. Comecei a masturbá-lo com as duas mãos, que mal cobriam metade do comprimento. Ele não gozava, mesmo após minutos de movimentos firmes. "Está tentando?", perguntei. Ele assentiu, olhos fechados, tenso. "João, abra os olhos. Olhe pra mim." Ele obedeceu, e intensifiquei o ritmo, minhas mãos movendo-se com força, admirando aquela anatomia surreal. Eu estava excitada, o calor entre minhas pernas traindo meu fingido profissionalismo.
Ele murmurou, ofegante: "Preciso tocar algo... sempre fui assim. Quanto mais demora, mais duro fica." E era verdade – o pau dele parecia uma rocha, cada vez mais rígido, a ponto de bala após meia hora de esforço. Num impulso, tirei o top e o sutiã, deixando meus seios à mostra. João se assustou, mas eu disse, firme: "Olhe pra eles, seu João." Peguei sua mão e a coloquei sobre meu peito. Ele massageou, hesitante, e eu quase gemi de tesão, mordendo o lábio para me controlar. "Vou gozar", avisou ele, ofegante. A caixa de lenços estava longe, então, num reflexo, coloquei a boca. A explosão veio como uma torrente – minha boca encheu-se, as bochechas infladas, porra escorrendo pelos cantos. Ele pediu desculpas, envergonhado. Fiz um sinal de que ia cuspir no banheiro, peguei minhas roupas e saí. No corredor, porém, engoli tudo, saboreando o gosto salgado e primal, lambendo o que escorria com a mão, um prazer secreto que me consumia. No banho, me masturbei pensando nele, sentindo coisas que meu corpo havia esquecido – um desejo cru, incontrolável.
À noite, Fernando sentou-se com João e reforçou nosso combinado: "Pai, a Solange vai te ajudar com isso todo dia, pra evitar crises. Só chamamos a Carla uma vez por mês." João assentiu, sem mencionar a tarde, e eu mantive o silêncio. Mais tarde, no quarto de hóspedes, bati uma para ele na frente de Fernando, que observava com um misto de desconforto e fascínio. João demorou, mas gozou em um lenço que eu trouxe, uma quantidade enorme que encharcou o tecido. Ele parecia insaciável, gozando duas vezes no mesmo dia, cada vez com uma potência descomunal. Depois, no nosso quarto, tranzei com Fernando alucinadamente, montando-o com uma força quase sobre-humana. Ele gozou quatro vezes, ofegante, quase pedindo trégua. Deitei ao lado dele, o corpo exausto, mas a mente em chamas. Enquanto ele dormia, pensei: Estou ficando viciada em sexo. No pau de João. Na porra dele. e agora o que faço ?.