Insana - Parte 2

Um conto erótico de Lucas (Por Mark da Nanda)
Categoria: Heterossexual
Contém 3041 palavras
Data: 04/10/2025 15:46:29

Os olhos dela se encheram de lágrimas, o rosto pálido, como se um abismo se abrisse sob seus pés. Havia dor ali, uma dor genuína, mas não era suficiente para apagar a minha. Rafael ficou em silêncio, o rosto tenso, como se soubesse que qualquer palavra sua só pioraria as coisas. Virei-me e comecei a caminhar de volta para a saída do bar. Mesmo com a música ambiente, ouvi o som dos soluços de Clara ficando mais altos a cada passo. Era um choro desesperado, quebrado, mas eu não olhei para trás. Ela merecia sentir pelo menos uma fração da dor que ela havia me causado.

[CONTINUANDO]

Os dias seguintes foram um borrão de emoções cruas. A raiva inicial deu lugar a um vazio que parecia engolir tudo. Engana-se quem pensou que ela me procurou já no dia seguinte. Não mesmo! E foi bom, porque consegui juntar todas as minhas coisas e me mudar para uma quitinete bem legalzinha perto do meu trabalho. O apartamento em que morávamos pertencia aos pais da Clara e era justo que ela permanecesse. Além do mais, cada canto de lá me lembrava dela e tudo o que eu queria era esquecê-la.

Foi somente após uma semana que as mensagens dela começaram a chegar no meu celular, mas não pararam mais, lotando o meu aparelho. Tinho de tudo, longos textos falando sobre o perdão, perguntas em que ela dizia querer entender o porquê de eu tê-la abandonado, áudios com a voz embargada pelo choro. Eu não respondi. Nenhuma. Nada. Apenas deixei o silêncio falar por mim. Logo, ela começou a dar explicações que indiretamente confessavam suas traições e pior foram as justificativas, uma pior que a outra.

Rafael tentou me contatar uma vez, de longe é claro, enviando uma mensagem curta e covarde:

RAFAEL - “Lucas, me desculpa, cara. Não era pra ser assim.”

Bloqueei o número sem pensar duas vezes, afinal, ele não merecia minha atenção. Mas confesso que a sua audácia reacendeu a raiva que eu tentava controlar há dias. A dor me consumia forte ainda, mas eu precisava focar em meu trabalho, na minha vida, no meu futuro e foi isso que eu fiz, para o meu bem ou para o meu mal.

Não sei como, mas Clara descobriu o meu endereço e apareceu no prédio cerca de dez dias depois do flagra. Eu estava chegando e ela aguardava num sofá no saguão. Ela estava diferente, o cabelo preso num coque desleixado, os olhos inchados, a pele sem o brilho que eu costumava admirar. Ela vendo que eu não iria parar, se levantou e veio correndo na minha direção, parando à minha frente:

- Lucas, por favor, me deixa explicar. - Ela começou, a voz fraca.

- Não há o que explicar, Clara. - Cortei, o tom seco: - Eu vi. Eu ouvi. Já doeu demais naquela vez, não quero ouvir tudo de novo.

- Eu sei que errei e sei que te machuquei. Mas não era pra ser assim... eu nunca quis te magoar.

- E você achava que me traindo iria fazer o quê, me deixar feliz?

Ela baixou o olhar, os olhos marejando. Continuar ali não seria bom para a minha imagem. Já estávamos prestes a discutir e tudo o que eu não queria era que o prédio todo soubesse que eu fui corno, várias vezes, com várias pessoas:

- Tem uma padaria aqui perto. Vamos conversar lá, ok?

Ela acenou positivamente com a cabeça e saímos. Ocupamos uma mesa de canto e peguei dois café coados para a gente. Assim que sentei, já parti para o ataque:

- Certo. Fala.

Ela não falou. Continuou olhando para o copo americano, como se dali fosse brotar um milagre. Eu insisti:

- Por que fez aquilo? Por que me traiu, não uma, mas várias vezes? - Minha voz subiu, atraindo olhares curiosos de outros clientes: - Você riu enquanto contava para aquele filho da puta como me enganava.

Ela me olhou, enfim, mas logo baixou o olhar novamente. Suas mãos tremiam sobre a mesa, mas agora ela falou:

- Eu... Eu não sei explicar. Nunca amei nenhum deles. Nunca quis nenhum deles, mas... era como se eu precisasse de algo mais, algo que me fizesse sentir viva. Mas eu sempre te amei, Lucas, aliás, eu te amo e tá doendo demais ficar longe de você.

- Ama!? – Sorri, amargamente: - Quem ama não mente, Clara! Amor não se dá para estranhos ou para falsos amigos em carros na calada da noite.

As lágrimas escorriam pelo rosto dela, mas eu não sentia pena. Sentia raiva, sim, mas também uma tristeza profunda, como se uma parte de mim tivesse morrido naquele dia e agora tentasse ressurgir como um zumbi. Ficamos um tempo em silêncio, mas não me contive:

- Tem mais alguma coisa para me falar?

Ela me olhou e deu de ombros. Entendi que ela tinha muito a dizer, mas não sabia como. Não a culpo, na situação dela, eu também não saberia. Deixei o dinheiro do café sobre a mesa e pedi:

- Não me procura mais. Você não é bem vinda na minha casa, no meu trabalho, enfim, na minha vida.

Saí da padaria, com o coração pesado, mas com uma clareza que não tinha antes. Clara não era a mulher que eu pensava conhecer e eu não era mais o homem que confiava cegamente, talvez nunca mais.

Três dias depois, Clara me enviou outra mensagem, com um documento anexado e uma simples palavra:

ELA - “Leia”.

Nada do que ela dissesse poderia me convencer, mas o documento me deixou curioso. Li. O documento era uma espécie de relatório médico sobre ela. Nele havia várias explicações que eu entendi quase nada e um diagnóstico de “Transtorno do Desejo Sexual Hiperativo”, mas uma palavra anotada à mão ao lado foi justamente a que me chamou a atenção: “Ninfomania”. Essa eu sabia mais ou menos o que significa, mas fui pesquisar melhor sobre o termo técnico na internet e me surpreendi. Clara, a quem eu endeusava e imaginava a mais pura das mulheres, mas que caíra na lama após eu descobrir suas traições, era uma quase uma caixinha de Pandora. Mandei uma simples mensagem para ela:

EU - “Que história é essa, Clara? Do que se trata isso agora?”

ELA - “Posso te ligar? Para explicar...”

EU - “Tudo bem.”

Ela me ligou no mesmo ato e após dizer que estava com saudades de mim, insisti na pergunta e ela me explicou:

- Eu... tenho uma doença... essa aí. Faço tratamento há um tempão, inclusive com remédios, terapia, mas... - Ela se calou, fungando como se tivesse chorado: - Acho que... É... Às vezes, eu tenho umas recaídas. Daí faço essas besteiras...

A voz dela tremia, carregada de vergonha e desespero. Eu fiquei em silêncio, processando as palavras. Uma doença? E como eu nunca soube disso? Era difícil acreditar que algo assim pudesse explicar todas as mentiras, as traições, mas havia algo na voz dela, uma vulnerabilidade que eu não ouvia há muito tempo e que me fez hesitar:

- Clara, eu não sei o que pensar disso. Se você quer o meu perdão, eu te dou. Pronto. Vai viver a sua vida. – Falei até mais calmamente do que ela merecia: - Mas a gente não vai voltar. Você me machucou. Muito. Não é só uma questão de “recaídas”. Você escolheu mentir, esconder, me enganar e isso não dá para ignorar.

- Eu sei, Lucas. Eu sei que não justifica. Mas eu não tenho controle. Estou tentando melhorar. Eu faço terapia, tomo remédios, mas... - Ela fez uma pausa, a respiração irregular: - Quero que você veja que não estou mentindo sobre isso. Você... Você viria a uma sessão comigo? Pra entender melhor? A terapeuta pode explicar tudo.

Eu hesitei. Parte de mim queria cortar qualquer contato, deixar Clara e toda aquela dor para trás. Mas outra parte, talvez a que ainda amava a mulher que ela costumava ser, queria respostas, talvez até ajuda-la:

- Uma sessão. – Falei, por fim: - Só isso. Não prometo nada além disso.

- Obrigada, Lucas. É tudo que eu peço.

A clínica era um espaço pequeno, mas acolhedor, com paredes pintadas de azul claro e móveis de madeira clara que davam um ar de serenidade. Clara me encontrou na recepção, o rosto pálido, mas com um leve sorriso de esperança. Ela estava mais arrumada do que na última vez em que nos encontramos, vestindo uma blusa de manga longa e jeans, o cabelo solto, mas sem o brilho que eu lembrava. Seus olhos castanhos me encararam com uma mistura de nervosismo, mas de felicidade também:

- Obrigada por vir, Lucas.

Eu apenas assenti, sem saber o que dizer, muito menos o que esperar. Fomos conduzidos a uma sala onde a terapeuta, Dra. Mariana, nos aguardava. Ela era uma mulher na casa dos cinquenta, com cabelos grisalhos e curtos, e óculos de armação fina que davam a ela um ar de autoridade tranquila. Seus olhos verdes eram gentis, mas penetrantes, como se pudesse ler além das palavras:

- Lucas, Clara, sentem-se, por favor. - Disse a Dra. Mariana, apontando para duas poltronas confortáveis: - Clara me contou que você está aqui para entender melhor o que ela está enfrentando. Estou feliz que você tenha vindo.

Eu me sentei, não olhando para Clara:

- Quero entender o que está acontecendo, doutora. O que é esse... transtorno que a Clara mencionou.

A Dra. Mariana assentiu, cruzando as mãos sobre o colo:

- Clara foi diagnosticada com Transtorno do Desejo Sexual Hiperativo, ou TDSH. É uma condição médico-psicológica caracterizada por impulsos sexuais intensos e recorrentes que podem ser difíceis de controlar e que, muitas vezes, causam sofrimento à pessoa ou a quem está ao seu redor. Não é, como algumas pessoas pensam, apenas uma questão de “querer muito sexo”. É um padrão de comportamento que pode levar a decisões impulsivas, como as que Clara descreveu para mim.

Ela olhou para Clara, que baixou o olhar, as mãos apertadas no colo. Então, continuou:

- No caso da Clara, o TDSH se manifesta em momentos de recaída, onde ela busca alívio para esses impulsos de forma que pode ser prejudicial. Isso não significa que ela não ame você ou que não valorize o relacionamento de vocês. Mas, sem o tratamento adequado, esses impulsos podem levar a comportamentos que ela mesma reconhece como erros.

Eu senti um nó na garganta, mas decidi intervir:

- Não temos mais um relacionamento, doutora. Eu só quero entender melhor essa história. Mas nunca disse que iríamos voltar.

A doutora concordou com um movimento de cabeça e falou:

- Talvez eu tenha me explicado mal... O que eu quis dizer é que, embora ela não tenha controle sobre a doença, ela valorizava o relacionamento de vocês, tanto que sofria após cada recaída e sofreu demais quando vocês romperam.

- Certo. Então, a senhora está dizendo que ela não tinha controle? Que ela não podia evitar trair?

A terapeuta inclinou o corpo em nossa direção, escolhendo as palavras com cuidado:

- Não é tão simples, Lucas. O TDSH não “obriga” alguém a agir de certa forma, mas cria impulsos muito fortes que podem ser difíceis de resistir, especialmente sem estratégias terapêuticas ou medicação. Clara está trabalhando nisso, mas o processo é longo. Ela tem recaídas, como ela mesma admitiu, mas me procurou espontaneamente porque quer mudar.

Clara levantou o olhar, as lágrimas brilhando nos olhos:

- Lucas, eu sei que te machuquei e sei que não mereço seu perdão agora, mas eu... eu estou tentando. Quero ser melhor, por mim e... por nós, se você ainda me quiser.

Eu não respondi de imediato. Minha mente girava, tentando conciliar a explicação com tudo o que eu ouvira. A Dra. Mariana continuou:

- O tratamento de Clara envolve um TCC. Sabe o que é isso? – Neguei com minha cabeça e ela explicou: - TCC é terapia cognitivo-comportamental. Ela visa identificar os gatilhos da doença e desenvolver mecanismos de enfrentamento. Ainda assim, a medicação regular é muito importante, pois ajuda a regular os impulsos e...

- Então está precisando aumentar a dose, doutora, porque não foi só uma recaída. – Falei, tomado pela minha mágoa.

A doutora Mariana encarou Clara e balançou afirmativamente a cabeça:

- Não precisamos aumentar a dose, Lucas. Precisamos apenas tomar corretamente a dose, não é, Clara? – Então, ela me encarou e explicou: - Várias das recaídas dela aconteceram porque ela já se imaginava bem e deixou de tomar o remédio.

Surpreso, encarei Clara e acabei brincando:

- Bonito, hein? Ganhei uma galhada porque a senhorita não tomou sua medicação.

Clara baixou a cabeça e pediu desculpas. A terapeuta continuou:

- Mas além de tudo isso, a terapia, a medicação, o apoio de pessoas próximas é essencial para o sucesso do tratamento, pessoas como você.

Eu a encarei inconformado e estava prestes a rebater, mas ela, com um movimento de mão, pediu que eu me acalmasse e continuou:

- Não estou pedindo que você volte para o relacionamento, Lucas. Isso é uma decisão sua. Mas entender o que ela enfrenta pode ajudar a dar um encerramento emocional a vocês, um “closure”, entende? Ou até a abrir um novo caminho, se vocês escolherem isso.

A sessão ainda foi longe, comigo perguntando, a terapeuta respondendo e Clara pontuando. Acabei concordando em retornar em mais algumas sessões depois que Clara disse coisas nesses dia para a terapeuta que ainda não havia revelado. Depois a doutora me explicou que Clara pode ter revelado novas informações justamente por eu estar presente, inconscientemente querendo mostrar que ela estava disposta a tudo para se mostrar novamente digna.

As sessões seguintes foram um teste de resistência. Cada sessão era um mergulho em camadas de Clara que eu nunca conhecera. Ela falava abertamente sobre seus impulsos, sobre a culpa que a consumia depois de cada “recaída”, sobre o vazio que sentia mesmo quando buscava prazer. A Dra. Mariana guiava as conversas com paciência, ajudando Clara a articular suas emoções e me explicando como o TDSH afetava não apenas o comportamento sexual, mas também a autoestima e a convivência social:

- O TDSH pode levar a um ciclo de culpa e busca por validação. - Explicou a Dra. Mariana em uma sessão: - Clara, por exemplo, descreveu momentos em que se sentia compelida a buscar atenção ou prazer para preencher um vazio emocional após alguma discussão com você. Claro que isso não é uma desculpa para as escolhas dela, mas é parte do quadro, é um dos gatilhos, entende?

Clara, em lágrimas, acrescentou:

- Eu nunca quis te machucar, Lucas. Quando estava com o Rafael, ou outros, era como se eu estivesse fora de mim. Depois, quando eu te encontrava e via o amor no seu olhar, a culpa me destruía, mas na hora... eu não conseguia parar.

Eu escutava, mas as palavras não apagavam a imagem de Clara com Rafael, a risada dela enquanto confessava suas traições. A terapia me ajudava a entender e facilitava o perdão, mas não a retomada do relacionamento.

Certo dia, movido por uma curiosidade, liguei para a Dra. Mariana e perguntei se ela concordaria em me receber para esclarecer alguns pontos sem a presença da Clara. Ela concordou.

No dia marcado, fui recebido por ela e apresentei as minhas dúvidas:

- Doutora... - Respirei fundo, constrangido comigo mesmo.

- Lucas, estou aqui para ajudar. Só não posso responder sobre questões íntimas que Clara tenha me contado, mas se for alguma dúvida técnica quanto à doença ou o tratamento, estou à sua disposição.

- Eu não sei bem onde isso se encaixa, doutora. - Calei-me novamente, mas logo continuei: - No dia em que flagrei Clara com o Rafael, e ouvi a conversa dos dois, ela parecia satisfeita quando falava para ele da forma como conseguia me enganar. Eu...

- Você tem medo de que ela possa estar te manipulando, é isso? - Ela me interrompeu, mas foi certeira na minha dúvida.

- Isso... - Resmunguei.

A Dra. Mariana ajustou os óculos, o olhar firme, mas acolhedor:

- É uma preocupação válida, Lucas. Quando alguém é traído, especialmente de forma tão dolorosa quanto você foi, é natural questionar a sinceridade da outra pessoa, mesmo quando ela apresenta uma explicação médica como o TDSH. O que você ouviu naquela noite, as risadas, a naturalidade com que Clara falava das traições, pode ter sido uma expressão do transtorno, mas também reflete escolhas dela. Ela pode, por exemplo, ter dito aquilo como uma forma de se auto promover para o amante, de modo a se mostrar mais interessante sexualmente falando, afinal, uma mulher sem freios, é uma mulher muito mais desejável para uma noite de sexo, concorda? O TDSH pode amplificar impulsos e reduzir inibições, mas não elimina o animus da pessoa, nem consequentemente a responsabilidade pelos atos. Clara sabe disso e é por isso que ela está em tratamento.

- Mas como eu posso confiar que ela não está usando isso como uma desculpa? - Minha voz saiu mais áspera do que eu pretendia. - Como sei que ela não está manipulando a situação pra me manter por perto? Ou tentar me reconquistar, sei lá...

- Você nunca terá certeza absoluta, Lucas. A confiança é algo que se reconstrói com o tempo, com ações consistentes. Clara está tentando, mas isso não significa que você precisa aceitá-la de volta. Perdoar eu acho ótimo, porque alivia o seu próprio fardo, mas perdoar não significar voltar a conviver, entende? O que posso te dizer é que, nas nossas sessões, ela demonstra um remorso genuíno e um desejo real de mudar.

Eu a ouvia e concordava, mas logo ela explicou algo que me incomodou:

- Mas você precisa entender que o TDSH é uma condição crônica. Mesmo com tratamento, recaídas podem acontecer. A questão que você deve responder se eventualmente decidir continuar com ela é se você está disposto a acompanhar esse processo ao lado dela, sabendo que não há garantias de que ela não vá se envolver com outros novamente.

Saí da consulta com mais perguntas do que respostas. A Dra. Mariana havia sido clara, mas a ideia de que Clara poderia estar manipulando, mesmo que inconscientemente, ainda me assombrava. Por outro lado, sua vulnerabilidade nas sessões, as lágrimas, as confissões, os detalhes de seus medos, tudo parecia genuíno. Eu estava preso entre a raiva, a dor e uma pequena faísca de esperança que eu não queria admitir.

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS E OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL SÃO MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 317Seguidores: 694Seguindo: 28Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Bahhh duas vezes não.... LUCAS é cilada!!!. Sinta pena dela pela doença, perdoa, são amigos, mas relacionamento nunca mais. e se sentir mal com alguma outra conduta por parte dela nem amigos...

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Puts....., o q vai aparecer de mulher correndo atrás de laudo médico pra justificar seu mau carátismo não está escrito, kkkkkkk, depois de ler esse capítulo percebi q tudo está se desenrolando com muita semelhança ao conto do Jurandir e acho q o final também vai pelo mesmo caminho, a menos q Lucas seja menos trouxa q o marido do outro conto, pois se não o final já está mais q óbvio, Clara se tornando puta liberada e Lucas corno manso amoroso, ou seja, tudo se resolvendo ao se tornarem liberais, mas também observei algumas incoerências nas atitudes e fala da Clara, na minha opinião, ainda a vejo como mau caráter, manipuladora, mentirosa, a doença até pode ser real, mas se ela realmente se importasse com o relacionamento deles, seria rigorosissima com seu tratamento, e não se esqueceria de tomar os remédios, dando brecha pra possíveis recaídas, na boa, ela usa o Lucas como muleta emocional e financeira, enquanto se diverte muito com outros sem o menor remorso

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É Lucas siga sua vida solo, porque ao lado de uma vadia dessa, sua vida será corno pô resto da sua vida!!!!!

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Mais um capitulo que gera mais duvidas vamos, mas tem a posição que Clara escondeu do noivo o transtorno e isso e motivo de quebra de confiança

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Ela quer mais sexo?leva ela pro mundo liberal e passa a comer todas também pra ver se ela vai aceitar. Show novamente grande Marck 3 estrela.

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Eu particularmente, não gosto dos contos que envolvem psicologia. Acho que perde uma boa parte do enrrendo nas seções e tornam as coisas mais massantes.

Achei que a doença e a atitude dela na conversa com o amante não condiziam. No primeiro capítulo ela demonstração ter controle de tudo e de fato estar sentindo satisfação com as traições.

Não acho que a doença combinou com primeiro conto, mas vamos ver no que vai dar.

Sobre o conto da Nanda, tem alguma previsão de continuação?

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Agora, eu penso que ela ter uma doença não a impede de ser mau carater também.

Falando de outra forma, ela pode ter a doença, de fato, e ser mau carater do mesmo jeito.

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Mais um bom capítulo e eu acho que Clara e a Dra estão armando pro meu mano Lucas. O jeito como ela conversou com o Rafael não parece ser de alguém com transtorno. Ela não parecia ter culpa. Ela disse que amava o Lucas, mas a traição era algo que ela gostava de fazer por se sentir livre, que não gostava de se sentir presa. Sinceramente, tá com cheiro de armação mesmo.

Dito isso, supondo que todo drama da Clara é verdade genuína, se eu fosse meu mano Lucas, ficaria num relacionamento aberto com ela. Vamos ver se a Clara suportaria isso...

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