Aos que leram o primeiro capítulo devem estar confusos com o meu comentário, mas devem ter entendido, eu acho! O problema que não conseguia achar um jeito de modificar o que me levou a fazer a única alteração que fez com que ele fosse postado. Mas vamos ver no que vai dar! Na verdade eu sou mais velho que a minha irmã o que inverteria as idades relatadas no primeiro! E na verdade tudo começou dois anos antes e também a explicação do uniforme foi modificada, não totalmente, mas foi! Acho que com esses detalhes ajudarão a entenderem os próximos! Espero que não me critiquem, mas se analisarem essa explicação entenderão o que vem pela frente porque foi só uma mudança na linha do tempo. O que não mudou nela até esse envolvimento foi a sua curiosidade e a sua confiança que despejava em mim por sempre proteja-la.
Assim que a minha irmã saiu com a sacola passei a sentir uma sensação totalmente diferente que ainda não sabia descrever, mas era algo semelhante ao que senti quando dei o primeiro beijo. Mas por ser a minha irmã não queria admitir que sentia o mesmo naquele dia e apenas procurei me acalmar para não assusta-la. Só sei que a ansiedade era tremenda e depois de um bom tempo de espera ela veio até a sala toda encolhida tentando tampar com os braços e mãos o que já estava coberto com as duas peças mostrando um olhar de vergonha e de quem fez algo tão errado, e que por isso iria pro inferno. Mas antes de elogiar procurei mostrar que estava preocupado por vê-la daquele jeito.
- Nossa Tatá! Está tudo bem? Porque te ver desse jeito me faz sentir muito culpado por ter comprado essa roupa. E também já estou arrependido e acho melhor voltarmos pra nossa rotina de antes, e assim cada um pode continuar com a sua vida e deixamos tudo isso pra trás! Ela me olhava toda envergonhada tentando tirar os braços e as mãos para mostrar que estava tudo bem, mas era algo meio complicado para ela ainda mais por ser roupas que na sua mente não eram dignas de uma mulher usar. – E você tem razão quando falou que tinha ido longe demais, mas apenas achei que como irmãos poderíamos compartilhar de vontades que na igreja dizem ser erradas. Me desculpa e se quiser se trocar de novo pode ir que não vou ficar chateado. Pensei que se falasse pondo um ponto final naquela situação ajudaria igual quando falei que ia guardar a sacola antes de se decidir e novamente fui feliz no que disse.
- Me desculpa Samuel! Mas mesmo sendo meu irmão me vejo fazendo algo errado e você sabe que nunca me vesti assim nem pra dormir! Parece que estou me mostrando além do que posso. Eu me sinto um pouco mau por estar com essa roupa, mas não queria parar com isso porque estou curiosa pra saber sobre a sua mudança e entender o porque você resolveu fazer coisas que aprendemos que são erradas. E não vou mentir que queria estar de vestido nesse momento, mas eu sei que posso confiar no que está me falando e se eu não me sentir bem eu troco de roupa, mas queria que me explicasse mesmo assim. Ouvindo ela percebia que não podia forçar a barra e deixar fluir com o passar dos dias. – Você promete que vai me explicar Samuca! Por favor! Fala que sim! Ela tinha razão no seu pedido e eu abaixei a guarda. Mas ver as suas pernas a mostra por inteiras e sabendo que poderia ver mais se ela relaxasse me deixava vitorioso por estar derrubando um obstáculo.
- Como disse acho que fui longe demais, e você também Tatá! Mas vou te deixar a vontade pra fazer o que desejar e prometo que vou te explicar. E como eu disse vou começar hoje falando exatamente dessa situação. O que realmente podemos ou não vestir? Ela me olhou com mais tranquilidade e parecia que começava a relaxar. – Esse foi um dos motivos pra questionar sobre a orientação quanto ao que temos que vestir ou não. Veja sua situação Tatá! Se pensar com calma você está mostrando apenas as suas coxas o que não é visível com o seu shorts de EF. E um pouco mais dos ombros devido ao modelo da blusa. O que nos deixa confuso é o fato de sermos instruídos apenas em cima de um livro que em uma explicação podemos interpreta-lo de várias maneiras pela forma que foi escrito. Então se quiser realmente saber o que andei estudando podemos começar agora. Esses argumentos a deixaram mais curiosa e relaxada a fazendo abaixar os braços me revelando uma outra Tamires. Pude ver um corpo lindo e pela primeira vez seus peitinhos livres e cobertos por um pedaço de malha de algodão que devido ao atrito do tecido naqueles biquinhos os deixavam durinhos deixando o tecido marcado por eles. E na primeira vez que ficou de costas para mim quase perdi o fôlego por ver como ela era realmente gostosinha. Pude ver que a vendedora não mentiu e aquele shorts a deixou igual as suas amigas. Seu desconforto ainda era visível, mas a chamei pra se sentar ao meu lado e liguei o computador para começar as explicações. Evitei o máximo de ficar olhando para ela e depois que comecei a falar se esqueceu da vergonha e timidez, e me ouvia fazendo seus questionamentos, mas podia ver que ela concordava comigo e que realmente as roupas mudavam de épocas em épocas e de acordo com a região. Resumindo! Mostrei vestimentas daquela época! Da Grécia antiga! Falei das mudanças de alguma igrejas! Falei dos primeiros habitantes do Brasil! Falei do povo africano! Enfim uni tudo ligando ao início da vida e deixei claro que usarmos roupas mais curtas não vai nos fazer queimar no inferno desde que não sejamos vulgar. Apesar que hoje eu sei que isso não tem nada a ver e quando lembro chego a dar risada das situações! E reforcei que o que manda é nossos comportamentos e pensamentos, mas ainda estava me redescobrindo também. Foi um debate interessante e podia ver que ela até achava exagerado ter que usar só vestido e saia. E depois de quase duas horas falando sobre roupas ela pode relaxar mais.
- Acho que estou te entendendo Samuca! Eu também já achei que tudo isso é exagerado por causa dos comentários das minhas amigas. Mas você sabe que se eu falar disso com a mamãe é capaz dela me dar uma surra. Assim pensávamos de nossa mãe, mas com o tempo descobri que se soubéssemos abordar o assunto, ela discutiria sem problemas.
- Eu sei! Mas e agora? Tá mais calma por estar com essa roupa ao meu lado? Ela me olhou meio tímida, mas um pouco mais confiante antes de responder. – Tatá! Como eu disse é questão de costume! Suas amigas teriam uma reação quase parecida se fossem obrigada a usarem semente vestidos e saias. Com certeza elas não se sentiriam bem por estarem habituadas a roupas mais curtas, não concorda comigo? Então como eu disse, na minha opinião a roupa não muda nosso modo de pensar e nem de agir, e sim os nossos pensamentos e nossas atitudes!
- Realmente há muita coisa diferente nesse mundo Samuca! E eu até vejo que você tem razão, mas se eu fosse passar a me vestir desse jeito ia ser complicado até eu me acostumar e não sei se conseguiria. Mas estou menos incomodada com você ao meu lado e acho que você está certo no que disse.
- Como eu disse você está livre pra fazer o que quiser Tatá! Se quiser ficar assim ou não, é você quem decide! E se quer continuar a vestir roupas diferentes posso te ajudar a consegui-las. Ela ainda mostrou um certo receio, mas me deu um sorriso e mais solta ia perdendo a vergonha, e ali eu comecei a vê-la com outros olhos, e já desejava vê-la mostrando mais ainda o seu corpo. E para concluir naquele dia falei que ficaríamos nesse assunto até sanarmos todas as dúvidas e contradições, mas que assim como na igreja só discutíamos uma vez por semana para que ela não ficasse chocada com o que vinha pela frente. Durante os dias da semana ela vestia um pouco o shorts com a blusinha e quanto não estávamos estudando eu ficava pesquisando roupas que queria vê-la usando. E numa tarde depois de ter passado umas três semanas ela me impressionou ao me perguntar se eu queria vê-la com alguma outra roupa e vendo que já estava bem mais envolvida naquela situação comecei a mostrar o que achava bonito, mas como sempre impondo pra que usasse. Afinal adorava ver a sua bundinha naquele shorts e seus peitinhos marcando a blusinha, e só tinha que me controlar para não deixar ela perceber meus olhares de cobiça em cima dela.
- Samuca! Você tinha razão! Mesmo usando por pouco tempo aquele shorts, eu já não me sinto tão esquisita nele. E também não tenho mais vergonha de você me ver com ele e aquela blusinha, mas fiquei curiosa em saber como é usar outras roupas. Mas mesmo tendo essa curiosidade ainda acho errado e também não tenho dinheiro pra poder comprar, e a mamãe nem pode sonhar com o que vesti e com o que tenho curiosidade. Com mais uma brecha dada eu aproveitei para ver até onde ela ia.
- E o que você queria vestir agora Tatá? Afinal você quase me bateu quando te mostrei o shorts e a blusinha me deixando preocupado por te ver daquela jeito, se esqueceu?
- Mesmo tendo concordado, fiquei em pânico ao ver que tinha comprado e não sabia o que fazer naquele dia. E agora me deu vontade mesmo Samuca! Mas eu acho que entendi o que queria me mostrar e também acho que não tem problema se sempre usar apenas dentro de casa. Ela logo completaria mais um ano de vida e com isso muitos meninos iam começar a corteja-la mais do que já a cortejam, e isso me incomodava um pouco. Não queria que ela namorasse porque com certeza perderia essa relação com ela e ela passaria a ouvir mais o seu namorado que seria membro da igreja do que eu. Então eu precisava aproveitar das oportunidades e faze-la se soltar mais. E com o computador ligado mostrei pra ela.
- Olha Tatá! Eu não falo muito pra não te deixar desconfortável, mas te ver mais a vontade exibindo seu corpo é muito gostoso! Porque ele é lindo e perfeito! Mas se eu pudesse escolher o que queria te ver vestindo começaria por isso aqui! Mostrei uma modelo com um shorts jeans justinho na bunda e uma mine blusa que deixava a barriguinha a mostra.
- A Tininha adora andar com shorts assim. Mas você não acha muito provocante Samuca?
- Eu até achava, mas você já sabe o que penso a respeito disso! Mas esses são mais caros e não conseguiria de dar de presente porque senão fico sem nenhum centavo pra poder usar se precisar uma hora. Mas também queria poder ver você usando esses aqui, olha! Mostrei um pijama de blusa e shorts, alguns shorts de algodão e até uma mine saia e um vestido mais juvenil de alcinha que ia até metade das coxas sem dizer das blusinhas mais atrevidas! E pra quebrar o gelo lhe fiz uma pergunta a deixando sem jeito. – O que achou Tatá? Mas antes me mata uma curiosidade? Você não tem curiosidade de me ver com alguma roupa diferente também?
- Que roupa se você já fica de shorts o tempo todo! Mas você está sendo abusado de novo Samuca! As minhas amigas usam shorts assim e eu sei como fica. Esses não sei se usaria!
- Tatá! Você novamente está levando seus desejos para outro lado! Esses assim são mais baratos e se quiser eu consigo te dar pra experimentar. E pela foto eu acho legal menina usar pijama assim. Ela olhava a modelo que tinha praticamente a sua idade e percebia que realmente não era algo provocativo e apenas perguntou como iria dormir vestida com ele com a nossa mãe dentro de casa. E assim foi mais argumentos que ela poderia usar como fez com o shorts e assim por diante gerando aquele debate. E ao perguntar se queria usar pra matar a curiosidade ela falou que sim me fazendo explodir por dentro e só precisava esperar a próxima mesada, e também percebi que ia precisar ganhar mais dinheiro. Passado os dias veio o dia tão esperado e eu fui naquela mesma loja que ao ver aquela vendedora já fui até ela que não se lembrava até eu mostrar novamente o desenho e falar o que queria. E ao chegar na sessão feminina me mostrou os pijamas e eu escolhi um rosa e branco de alcinha com um ursinho estampado. E também peguei um shorts de algodão cinza e uma mine blusa com uma estampa bem juvenil. E como sempre tive que tomar o maior cuidado pra minha mãe não ver e como a Tatá não sabia quando compraria não ficava naquela ansiedade. Novamente tudo ocorreu tranquilo e era só esperar o momento certo e também mudar o assunto dos estudos. E no começo da semana eu já a surpreendi assim que apareceu com o shorts de educação física e uma camiseta.
- Hoje vou ficar vestida com essa Samuca! Eu sei que gosta de ver eu com o outro shorts, mas você vê outro dia.
- Que pena Tatá! Pois tinha preparado outra surpresa, mas fica pra outro dia! Quando falei isso ela ficou imóvel me olhando e podia ver sua cara de preocupação falando do que havia comprado.
- Você comprou mesmo o pijama Samuca? Eu pensei que demoraria mais por causa da sua mesada e não estava pensando nisso.
- Na verdade são três! O pijama, algo pra você ver depois, e também o nosso estudo vai mudar hoje. Vou começar a te mostrar algo que pode de deixar perplexa e dependendo do que achar vai querer parar com tudo ou ir em frente e saber mais sobre o assunto. Mas foi aí que eu mudei em relação a igreja! Ela me olhava preocupada, assustada e com dúvida em relação ao que fazia naquele momento. E o fato dela ter amizade com todos e de conversar com qualquer pessoa não importando com a idade a ajudava ser bem mais comunicativa, e como eu disse ter suas opiniões próprias.
- Minha nossa! Agora estou mais curiosa ainda! Mas eu posso ver o que comprou? Eu busquei a sacola, entreguei a ela, e quando viu o pijama e o shorts com a blusinha quase entrou em choque. E como sempre mantive a calma esperando sua reação mudar e quando ela respirou fundo e questionou por serem mais ousados do que o primeiro eu fui firme com as palavras mais uma vez, ainda mais quando comentou do sutiã onde reforcei que era apenas algo pra segurar os seios, que antigamente nem existia isso e as mulheres não se preocupavam. Na verdade em alguns povos as mulheres amarravam uma espécie de faixa até surgir esse peça que hoje as deixam bem sex e sensual.
- Ainda bem que você não teve a mesma reação da primeira vez Tatá! Mas como eu disse eu acho seu corpo lindo e eu vejo a sua curiosidade em poder experimentar, e você vê a minha de te ver como você ficaria. Mas não vou te forçar a nada e você decide se vai experimentar hoje, outro dia, ou não por achar que novamente exagerei na compra. Mas assim que resolver começamos o nosso estudo. Ainda era recente o que fazíamos juntos, mas dependendo da sua atitude naquele dia, saberia se ela estava eliminando aquela doutrinação ou não. E enquanto ela pensava eu apenas a olhava aguardando uma resposta. Ela se levantou em silêncio indo para o seu quarto e agora era só esperar. Novamente meu coração disparou e a ansiedade foi algo insuportável até saber o que faria. E dessa vez ela me surpreendeu ao aparecer com o shorts e a blusinha andando sem se preocupar em tampar seus peitinhos e sua bucetinha que dessa vez ficou mais destacada devido ao tecido me fazendo ver uma luxúria que era invisível aos olhos dela. Seu olhar era de curiosidade misturado com um pouco de timidez pra saber o que falaria do que vestia.
- Era Assim que queria me ver Samuca? Porque eu quase desisti quando me vi no espelho, mas você soube me deixar curiosa.
- E era isso que realmente queria experimentar Tatá? Respondi a sua pergunta com outra pergunta a deixando pensativa.
- Não sei se era isso, mas ao me olhar no espelho me senti diferente mesmo achando que não é certo o que estou fazendo, mas com certeza não ficaria assim na frente de outro menino! Isso com certeza não faria Samuel! Mas você não respondeu! Ela realmente estava demais! Seus peitinhos estavam bem destacados naquela mine blusa e sua bundinha nem se fala. Eu via suas amigas com roupas sensuais e também via vídeos de mulher pelada quando dava inclusive alguns de putaria. Mas ver a Tatá naquele momento foi incrível!
- Eu sabia que ficaria linda Tatá! Mas como irmão mais velho não deixaria outro te ver assim porque ficaria com muito ciúme da minha irmãzinha. Mas estava crente que usaria o pijama e deixaria esse de lado me pedindo pra troca-lo com outra coisa. Ela me deu um sorriso por ver que eu não concordaria dela ficar assim na frente de outro menino e nesse dia pela primeira vez ela me abraçou vestida daquela jeito, e pela primeira vez senti o meu pau ficar duro naquela situação tendo que me afastar, e disfarçar para que ela não percebesse. Mas foi algo que começou a mudar meus sentidos e interesse por ela. E também naquela noite eu fiz algo que muitos amigos falavam que faziam e eu achava um absurdo que foi me masturbar pela primeira vez pensando na minha irmã. E pena que suas calcinhas eram bem comportadas o que impedia do shorts dar aquela entradinha na sua bundinha.
- Na verdade eu experimentei os dois Samuel! Mas não sei porque achei que você queria me ver com essa roupa senão não tinha comprado, acertei na escolha?
- Não vou dizer que não queria! Mas que só vista elas na minha frente Tatá! Não quero ver aqueles tarados te olhando. Se já olham com as outras roupas imagine se te virem assim! Ela novamente ficou feliz e nos sentamos pra estudar. E era lógico que ela não sairia com aquelas roupas pra rua!
- Samuel, você sabe que nunca vou ficar assim na frente dos outros! E quanto ao que vamos estudar confesso que estou nervosa pelo jeito que falou do assunto. E se eu não gostar ou achar que não devo continuar, você vai achar ruim?
- De jeito nenhum! Afinal foi você que insistiu e eu não queria se lembra? Então se mudar de ideia paramos e seguimos com nossas conversas e debatemos um assunto ou outro. E quanto as roupas se quiser experimentar mais é só me falar e estudamos o assunto. Mas lembre que não pode comentar isso com ninguém e a mamãe não pode ver essas roupas aqui em casa. Então precisamos deixa-las bem escondidas num local que a mamãe jamais irá mexer. Ela ficou apreensiva quanto a esconder e para ajudar eu sugeri uma espécie de baú que tenho em meu quarto que era do meu pai e eu o mantinha trancado. Dessa forma não teria perigo por ser algo que a minha mãe nunca me pediu para abrir e também não gostava de olhar muito para ele por lembrar do passado.
- Obrigado Samuca! Mas acho que agora podemos estudar esse mistério que tanto tem medo de me falar.
- Olha Tamires! A questão não é medo e só vou prosseguir porque você já tem idade pra concordo ou discordar do que vê e ouve no dia a dia. Não vou mentir que o que vai ouvir vai te deixar em choque e meia perturbada com o assunto. Mas acredito que vai conseguir se acalmar e assim podermos debater sobre ele para que e eu possa ir te explicando e mostrando matérias sobre esse assunto.
- Tá Samuel! Para de enrolar e fala logo! Eu respirei fundo e agora era minha vez de olhar pra ela e pro computador onde puxaria o material que separei pra ir lhe mostrando. – E tô vendo que está com medo de falar sobre ele! Mas promessa é promessa então não enrola e abre esse boca. Minha mão começou a suar e por mais que era bom em conversar meu medo era dela surtar e me odiar pela ideia fantasiosa que tive na época.
- Tá bom Tatá! Tudo começou quando um de meus amigos falou sobre incesto.
- Incesto?
- Sim! Relações entre membros da mesma família!
- Que tipo de relação Samuel?
- A mais íntima possível! Podendo até se casar um com o outro.
- Que absurdo Samuel! Ele é louco, é? E pelo jeito você também tá ficando por falar de uma perversidade dessas! Podia ver sua indignação até aquele momento, mas ainda ia piorar. – E o que isso tem a ver com a sua mudança? Que loucura é essa afinal?
- Ele falou algo sobre essa prática e no dia foi a maior discussão sobre esse assunto, mas depois comecei a pesquisar e vi que no fundo ele tinha razão. Como todos sabem em rodas de amigos o assunto é diverso e com o seu comentário me fez ir além, mas não queria choca-la mais do que já estava então deixei pensar que era curiosidade minha esse assunto.
- Razão em que? Ela já estava ficando nervosa e eu também, então dei um chute pra ver no que ia dar e digamos que foi meio tenso e tivemos que encerrar a discussão aquele dia, e até achei que ela não conversaria mais comigo como antes.
- Em sermos todos parentes já que tudo começou com Adão e Eva Tamires!
- Enlouqueceu Samuel? Isso é blasfêmia, é loucura e bem que falou que eu ia ficar desse jeito...
- Eu avisei e mesmo assim você insistiu! Então quer parar ou quer que eu continuei com a blasfêmia como você apontou? Ela me olhava séria e pediu para continuar. Bom! Quem quiser pesquise sobre o casal e seus filhos e assim por diante, mas não riem muito da minha suposição absurda da época! Mas fui puxando o assunto e falei que se foram o primeiro casal a povoar a terra então como iria surgir outras famílias? A linhagem era deles e dos filhos deles e assim por diante...no fim ela tentava argumentar e eu mostrava textos e assim por diante, e contrariada se levantou indo pro seu quarto e ali me bateu um certo desespero. Limpei o histórico arrumei tudo e fui dar uma volta para achar um jeito de mudar aquela situação se ela passasse a me odiar. E quando voltei ela estava na sala com alguns livros mexendo no computador. Ficamos sem conversar por uma semana fazendo a minha mãe desconfiar de algo, mas se ninguém chamou a minha atenção era sinal que cumpriu com o prometido. Depois voltamos a conversar, mas ela não tocava no assunto e também não usou mais os shorts. E passado mais umas duas semanas veio a surpresa.
- Samuel! Podemos conversar depois que terminamos de arrumar tudo?
- Você sabe que sim! Mas sobre o que quer conversar?
- Eu te falo quando terminamos. Assim que acabamos nos acomodamos na sala e ela deu início assim que me desculpei pelo que fiz, mas quando achei que tinha acabado ela me surpreendeu.
- Tatá! Eu não devia ter te mostrado e falado sobre incesto aquele dia! Me desculpa...
- Tudo bem Samuel! Mas quero continuar com esse assunto e entender mais sobre o que estudou. Ela havia pesquisado e procurado em seus livros religiosos algo sobre incesto e assim como eu achou muita coisa, mas o de cunho sexual ela não mexeu. Mas viu que realmente há relações incestuosas entre famílias e concordou com o doido sobre a origem da vida incestuosa. Falamos de casos bíblicos e assim por diante. E no fim eu lhe dei exemplos entre imperadores e falei que casamentos entre primos acontecem e que tem sim casos entre mães e filhos, pais e filhas e até entre irmãos. E que quando eu procurei resposta na igreja quase levei uma surra, mas ninguém me convenceu o contrário sobre os meus argumentos. Se perceberam o assunto saiu da ideia de sermos todos parentes após a criação da terra indo apenas para relações incestuosas o que me ajudava nas explicações. E que conversando com o tio Bere ele falou que mesmo que não frequentemos uma igreja, mas se tudo o que fizermos em nossa vida for feito sem prejudicar, mas sim procurando ajudar o próximo não precisamos nos preocupar em sermos punindo. Que então eu passei a pesquisar e foi por isso que passei a achar que nossa doutrina é muito rigorosa sem necessidade, que estava adorando nossas tardes, mas que com certeza havia estragado tudo.
- E agora que teve uma explicação acho que com isso encerramos esse assunto Tatá! E depois eu dou um jeito de desaparecer com as roupas que comprei. Ela parecia indecisa com o que aprendia e com o que debatemos durante dias e não foi só essas palavras, mas muitas horas tentando entender meus argumentos com os da igreja. Hoje ela da risada por ter acreditado neles, mas não se arrepende por me amar muito e termos vivido momentos inusitados na nossa adolescência. E como eu disse ela era quase igual a mim em matéria de debates e diálogos cheios de argumentos para serem esclarecidos.
- Por enquanto Samuca! Eu sei que fui chata esses dias, mas assim como você precisei fazer a minha pesquisa e também tirei muitas dúvidas sobre o nosso jeito de se vestir na igreja, e isso foi com as minhas amigas. E elas também acham que a nossa igreja é muito rigorosa e elas queriam poder vestir saias mais curtas e até mesmo vestidos além de poderem cortar o cabelo com cortes da moda e um pouco mais curtos. E quanto ao incesto é meio complicado, mas você tem razão de me pedir pra não comentar com ninguém. Mas pude ver que pode ter tido sim um relacionamento entre os filhos de Adão e Eva. Mas vamos deixar isso de lado e vamos conversando como sempre fazemos, e vendo que não sou só eu que tenho desejos fora da igreja quero continuar realizando eles com você Samuca! Nessa ora meu coração disparou e pude ver que podia continuar com meus desejos. Mas minha dúvida era se ela fazia por gostar de se expor para mim, ou se era apenas por suas curiosidades. – Então queria propor uma coisa com você. Que no meu aniversário você me de algo que realmente gostaria de me ver vestindo e que me surpreenderia com a sua atitude e assim podemos ver como nos comportaríamos diante dessa surpresa.
- Minha nossa Tamires! É sério essa sua decisão? Ainda quer falar e continuar a vestir roupas mais ousadas em relação as que usa? Ela apenas afirmou com a cabeça e eu continuei. – Vou ver o que consigo comprar até o seu aniversário, mas você não tem mesmo vergonha de ficar com elas na minha frente? Nessa ora eu percebi que a confiança é a principal arma do negócio para nos darmos bem.
- No começo foi muito estranho, mas depois percebi que não estava pelada e que realmente não faz sentido seguirmos tradições impostas por pessoas ao nosso redor. Vou respeitar a mamãe usando vestidos e saias porque como disse não conseguiria sair vestida iguais as minhas amigas. Mas sozinha e com você junto quero poder me vestir igual as minhas amigas e confio em você para me proteger e me proporcionar desses momentos Samacu. Mas não exagera! Demos risadas e ela me deu aquele abraço selando um novo recomeço de amizade entre irmãos. Mas antes eu deixei claro para ela o que desejava.
- Não vou exagerar, mas vou sempre te mostrar o que gostaria que vestisse para mim. Afinal sou o homem dessa casa! Falei dando risada e ela me deu aquele tapa no braço dizendo que estava sendo abusado, mas ficou feliz com o que falei em seguida. – E também não quero que deixe de usar suas roupas pra sair porque gosto de vê-las nelas. Mas vou procurar atender aos seus pedidos conforme minhas condições. Depois desse dia nossa rotina foi muito aberta e numa bela tarde ao chegamos da escola ela foi no meu quarto destrancou o baú, pegou o pijama que havia comprado e vestiu me surpreendendo. Parecia que via a modelo da foto. E por ser de alcinha seus peitinhos se destacavam, sua bundinha ficou perfeita e como eu disse só não ficava melhor porque não ficava enfiadinho nela. E realmente ela não se preocupava comigo e nem parecia que era uma irmãzinha de igreja. Mas uma ora ela percebeu meu olhar e tive que ser sincero.
- Samuca! Eu sei que gosta de me ver assim, mas acho que está me olhando demais com esses olhos, você não acha? Nessa hora meu coração disparou por saber que me deixei levar pela confiança na nossa rotina e tentei falar algum argumento pra tentar disfarçar meus desejos.
- Me desculpa Tatá! Mas você é tão linda e fica mais ainda com essas roupas que não tem como não te olhar. Mas você tem razão! Acho que estou exagerando nos olhares pra você. Ela me deu um sorriso após o elogio e vendo minha sinceridade falou que tudo bem. E até o seu aniversário ela pode apenas usufruir daquelas roupas porque precisava comprar um presente para ela ou melhor! Dois! Mas quando vestia o shorts cinza eu ia a loucura e minhas punhetas passaram a ser constante. E como sempre conversei com o meu tio e dele ter me falado que era normal na minha idade tendo apenas que que tomar cuidado com as duas, não me preocupava com o exagero. Mas após o aniversário a coisa desandou e vi que ela realmente não tinha vergonha de usar meus presentes na minha frente, mas primeiro questionava e depois aproveitava. E como ela disse, aquele assunto não havia encerrado.
Eu imagino que muitos estão bravos por não ter nada de excepcional nessa segunda parte, mas é como disse! Então peço um pouco de paciência que as coisas vão começar a esquentar. E talvez alguns podem vir a fazer críticas pela enrolação, mas como disse isso também não me preocupa.