FELIPE E JULIANA - CONTO AVULSO - A SECO

Da série Juliana e Felipe
Um conto erótico de JULIANA
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2397 palavras
Data: 31/10/2025 21:58:32

- Pronta?

- Não

Felipe praticamente ignora a minha resposta e encosta seu pau na entrada da minha buceta.

Ele dá uma gargalhada, enrola meus cabelos no punho, puxando minha cabeça em um ângulo absurdamente doloroso, enquanto com a outra dá um tapa estalado na minha bunda.

- Bom – e envia

Ele enfia seu pau extremamente duro na minha buceta extremamente seca.

“Entrar rasgando” nunca fez tanto sentido. É uma espada incandescente entrando dentro de mim sem pedir licença, é um espeto sendo enfiado no meu útero.

A pele se rebela, se retrai, meus músculos se contraem tentando impedir a entrada. Mas ele não para, ele não me dá a menor trégua.

Em segundos eu sinto seus pelos na minha bunda, eu grito, choro, esperneio. Na hora que tento fugir, ele se joga em mim com tanta força que caímos na cama, eu límpida, chorando, gemendo de dor, e ele rindo, ainda com os resquícios da sua gargalhada.

Minha pele rasgou, tenho certeza, sinto uma umidade lá embaixo e tenho 100% de certeza que não é prazer.

Tudo arde, tudo doí, tudo tenta fugir.

Eu me sinto violada. Eu fui violada. Seu pau entrou em mim contra a vontade do meu corpo.

Minha mente permitiu? Sim. Minha vagina liga para isso? Não

Tudo que ela sabe é que acordamos com Felipe levantando meu quadril até eu ficar com a bunda pro ar, se postou nos meios da minha perna e com apenas duas palavras se enfiou.

Tudo machuca, tudo lateja, tudo foi rasgado. Minhas lagrimas são mais do que de desespero, são de susto, de dor, de violação.

Esta palavra resume tudo o que está acontecendo, e o que eu estou sentindo.

Eu fui avisada que isso iria acontecer? Depende do ponto de vista. Eu concordei em um dia ser fudida a seco, eu dei a autorização para que em algum momento Felipe se enfiasse em mim sem me considerar, me preparar, sem garantir que eu estava pronta.

Mas eu jamais imaginaria que isso iria acontecer hoje. Ele me avisou que ia chegar tarde, e me mandou ir dormir peladinha para ele. Pensei que iria acordar com ele me chupando, me bulinando, me adorando. Jamais pensei que eu iria ser perfurada.

- Grita puta, chora, esperneia, tenta fugir. Hoje eu vou te fuder do jeito que eu quero. E você vai suportar tudo que eu quiser, não é?

É?

É

Eu estou humilhada, extremamente fora da minha mente. Choro por dor e desespero, e choro pela consciência que mesmo aqui, sendo literalmente aberta ao meio, não penso em nada mais do que garantir que Felipe esteja satisfeito.

Ele fica parado por pouquíssimos segundos e se retira completamente, me voltando a posição original. Eu não consigo me segurar, minhas pernas não me obedecem, e ele enfia uma almofada posicionadora embaixo de mim. Claro, ele estava pronto para isso.

Sinto seu pau duro batendo no meu cu, e começo a querer fugir. Se doeu como se minha alma estivesse saindo do corpo ser penetrada na buceta, eu nem tenho capacidade mental para imaginar o que vai acontecer quando ele me fuder no cu.

E eu autorizei essa loucura. Há bastante tempo, pelo menos 2 anos, eu autorizei. Nós tivemos uma D.R., ele pediu, e eu gostei da ideia. Sim, eu gostei da ideia de ser arrombada na buceta e no cu. Eu gostei de realizar uma vontade dele, uma que ele me disse que nunca fez com ninguém mais, que só era capaz de me pedir por ter confiança da minha confiança nele. E eu senti tesão, senti vontade de sentir a violação, o cnc que tanto já li.

E como me arrependo agora.

Felipe dá batidas com o pau no meu cu, e encosta a pontinha no meu anel.

- Por favor, não senhor, eu imploro. Por favor não faça isso. Eu não vou aguentar, eu vou desmaiar. Eu não aguento, por favor, tenha piedade.

- Desmaiar? Você pensa que vai fugir fácil vadia? Vai ficar bem acordada, sentindo absolutamente tudo que eu quiser fazer.

- Não, não, não – eu tento balançar minha cabeça, mas não consigo. Sua pega é apertada, puxando cada vez mais meus cabelos.

- Quer parar? Quer sua palavra de segurança? – ele pergunta em alto e bom som. Com a voz mais calma do mundo.

Eu nem a considero, nem por um segundo passou pela minha cabeça parar forçadamente esta cena.

- Não

- Então eu vou fazer o que eu quiser Juliana, vou enfiar o que eu quiser, onde eu quiser. Entendido?

- Sim senhor – eu gemo, minha garganta já está rouca com o grito que dei.

Felipe dá uma cuspida na minha bunda e tenta enfiar um dedo dentro dela. Mas eu não deixo, eu travo meus músculos o suficiente para que ele solte uma nova risada. Desta vez como se estivesse sendo desafiado.

- Quando você quiser ser uma boa puta me avisa, e eu paro

Para o que? Penso e em meio segundo sinto. Ele está com a mão que estava antes tentando de deflorar agora no meu clitóris, que coloca entre dois dedos, puxa e torce. Como se seu objetivo fosse o arrancar

Se antes doía, agora é insuportável. A dor é por toda a buceta. Eu perco até o controle da minha bexiga e solto um pouco de urina na cama.

- Nãaaaaaaaaao – eu solto um segundo grito, talvez maior que o primeiro, e ele ri.

- Vai coperar?

- S...s...sim – eu consigo completar a minúscula palavra após algumas tentativas.

- Então seja um boa puta e peça com carinho

A humilhação sai e o sentimento de degradação chega. Eu sou um lixo de ser humano por proferir minhas próximas palavras, mas não tenho opção. Meu corpo quer uma trégua, mas minha mente perturbada que ser uma boa puta

- Enfiaoqueosenhorquiserondeosenhorquiserporfavor – eu falo o mais baixo e rápido possível.

- Com prazer – Felipe me responde, voltando a enfiar seu pau na minha buceta. Graças aos céus.

Desta vez a dor é diferente. É menor por eu ter pelo menos algumas gotas de sangue e de pre-gozo dele dentro de mim, mas é maior, porque minhas carnes já sabem o que esperar.

Eu tento gritar, mas acho que gastei toda a minha energia nos anteriores. Tento pensar positivo, que pelo menos não é no meu CU, mas eu ainda não sei o que vai acontecer.

Novamente com tudo dentro, ele me dá um tapa forte, enquanto volta a puxar meus cabelos. Eu já estou com a barriga totalmente pressionada na cama, os peitos altos, de tão curvada que estou. Sinto como se minha cabeça fosse encostar na bunda.

Minhas mãos estão segurando fortemente os lençóis, para evitar que eu faça alguma loucura, como tentar empurrá-lo. Quem está no controle agora não é meu senhor, nem meu dono, muito menos Felipe. É o sádico, o monstro interno que as vezes sai para passear e me fuder – figura e literalmente.

A mão que me bateu entra na minha boca, puxando minha bochecha direita para traz, dando luz a o medo de ser rasgada.

- Molha

Eu obedeço imediatamente, grata pela parca lubrificação. Eu babo o máximo possível, e dou até uma cuspida em seu dedo.

Sinto outra cuspida em meu anel, e Felipe solta meus cabelos, permitindo que minha cabeça caia pesadamente na cama. Ele enfia este dedo dentro de mim, e reinicia seus tapas. Eles não são do tipo que me excita, que me anima. Nem dos que acalentam, que são carinhosos. São cruéis, tendo uma única função, me machucar.

Sinto minhas nádegas se levantarem, e seu dedo roda lentamente, até de um modo reverente. Quando ele sai e eu sinto um pequeno objeto sendo enfiado, eu me sinto curiosa. É estranho, porque não me machuca, é como se fosse o menor plug do mundo. A base é gelada e repousa logo acima dos meus esfíncteres. Pelo menos não vai entrar e se perder em mim.

Nesse momento eu preciso de pequenas vitorias para me manter sã.

Eu cometo o erro de relaxar um pouco, e como sempre, Felipe percebe, se aproveitando deste segundo para se movimentar.

Ele é lento, puxando cada centímetro de um modo que eu sinta não apenas o seu pau saindo, mas minhas carnes retornarem ao lugar. Novamente ele entra. Novamente minha buceta tem esperanças de quietude. Novamente ela esta errada.

Com a mesma lentidão seu pau volta, empurrando minhas carnes para dentro. E para fora. E para dentro. E para fora.

Eu tento não pensar em nada, tento absorver minha dor e quem sabe me aproveitar dela.

Fico na parte da minha mente que não é racional, uma parte que só precisa de servir. E isso dá certo. Minha dor corpórea é o combustível que minha mente precisava para desvanecer, para sumir.

E então eu relaxo, eu me entrego, e de um modo louco a dor diminui um pouco, menos que um fio de cabelo, dando espaço para um pouco de...... prazer?

Eu estou aqui, suportando tudo que meu dono quer, dando a ele meu bem mais precioso – eu mesma – e sendo a causadoras dos gemidos de prazer que saem da boca de Felipe.

Ele geme, rebola, solta obscenidades enquanto entra e sai de mim. Ele está tendo MUITO prazer, está realizando um sonho antigo. E eu sou a mulher que ele escolheu, sou a única mulher que ele já fez isso, e isso vai continuar assim.

Sim, sou um lixo, um buraco que não merece nem ser aquecido. Mas sou seu lixo, seu buraco, sua puta.

Quando me dou por mim, estou ajudando-o, indo ao encontro do seu quadril, e piscando minha buceta seca e em chamas.

Ele se abaixa, colocando a boca no meu ombro e então começa a arfar, me fudendo mais e mais rápido e finalmente se derramando dentro de mim, enquanto fecha seus dentes.

Tudo dói tanto que eu não sei especificar de onde vem cada estímulo. Tudo que sei é que estou uma bola de dor.

Um nada doendo.

Felipe fica dentro de mim por um tempo razoável, e quando saí, eu gemo de alívio.

Acabou. Certo?

Não

Ele me vira e abre minhas pernas, deixando cada uma escancarada enquanto puxa meu quadril para baixo. Meus calcanhares tocam minha bunda, minha buceta fica obscenamente aberta, e eu gemo pequenos “não, por favor”, “chega senhor”, “por favor pare” de olhos fechados, tenho esperança que se eu não ver a próxima crueldade chegando vai ser melhor.

Mas não. Hoje não tem nenhuma colher de chá para mim.

- Abre o olho – ele ordena seco e eu sou compelida a obedecer.

Na sua cara só há fome, um desejo nu e cru.

Ele dá um sorriso sádico e enfia dois dedos dentro de mim. Eles doem. Mas não tanto como doía a menos de 10 minutos atras. O filho da puta faz questão de enfiá-los fundo, como se mirasse meu útero, e voltar ele com eles em gancho, garantindo o máximo de dor que ele puder.

Minha mente sai do estado de nada, volta a prestar atenção no que esta acontecendo por pura curiosidade e quando eu vejo que junto dos seus dedos veio a sua porra eu arregalo os olhos.

Ela está vermelha, vermelha com meu sangue.

Felipe abre os dedos, e a mistura gosmenta faz uma linha entre eles, e ele enfia na boca, gemendo de prazer logo em seguida.

Ele bebeu meu sangue, minha porra – sim, porque se ele se derramou em mim, é meu. E parece que não está satisfeito já que se joga no colchão com tudo e aterrissa com a boca na minha buceta.

Com sua língua eu sinto cada pedacinho meu que está lacerado, cada corte, cada arranhão, cada parte dolorida. E com a sua língua estas partes acabam se transmutando em pequenos pontos de prazer.

A cada lambida, a cada sugada, a cada rodopio que ele dá em mim, minha dor diminui. Não, não diminui, transborda. Extravasa em prazer.

Não é rápido. Tem muita dor.

Mas depois de não sei quanto tempo eu estou rebolando, gemendo e minhas mãos voltam a segurar o lençol, mas desta vez para me manter aterrada ao mundo.

De repente algo começa a tremer dentro de mim, com uma vibração que completa a língua do meu senhor. Meu cu dança a dança de seu dono, o objeto misterioso se revelando.

Ao mesmo tempo que minhas entranhas se derretem, sua língua rodopia meu clitóris e um dedo solitário entra em mim. Finalmente me acariciando, me trazendo conforto.

Felipe me dá uma batidinha na bunda, e é toda a autorização que eu preciso para ter um dos gozos mais doloridos da minha vida.

As ondas de prazer ainda se confundem com a dor que vem de dentro de mim, e quando eu me permito voar, é como se eu fosse Icaro e finalmente alcançasse o sol.

É rápido, é lento, é forte, é fraco, é único, é múltiplo. É TUDO

Um orgasmo avassalador que me toma por inteira, indo do fio de cabelo ao dedo do pé. Me fazendo tremer e relaxar, enquanto ainda sou comida com reverencia.

No momento que eu acabo de ter tremilicar, Felipe está do meu lado, me abraçando forte e me dando um beijo completo. Que tem goste dele, de mim, de conforto, de amor, de sangue.

Ele sorveu toda a minha essência e agora é considerativo o suficiente para dividir comigo.

Eu tenho um fraco por sangue, por provar, por Felipe tomar.

Com o fim do beijo, vem inúmeras palavras de amor, “perfeita”, “meu amor”, “tão brava”, “tão completa”. Elas me aquecem, mas a última coisa que ele me fala é a que completa meu coração.

Ela me faz sair definitivamente do meu espacinho mental e voltar para a terra os mortais, me lembrando de tudo que vivemos e do que combinados viver, me trazendo à tona todo o sentimento de dever cumprido, o prazer indescritível que é superar mais uma coisa que Felipe me pede, de me entregar a tal ponto que tudo que eu quero é o que ele quer.

Esta constatação é suficiente para fazer com que toda a dor que eu passei seja apenas uma lombada na estrada da nossa vida.

Com os olhos cheios de carinho, gratitude e ainda com um pouco de tesão, eu ouço o que toda submissa tem desejo.

- Obrigada meu amor.

X-X-X-X-X-X-X-X-X—X-X-X

É ISSO PESSOAL, UMA PEQUENA CENA QUE ME LEMBREI ESTES DIAS, E QUIS TRAZER PARA VOCES !!

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO.

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