O inquérito revelava que Ivan havia se apresentado espontaneamente à polícia, pouco após o crime. Disse ser namorado de Iryna e alegou ter presenciado seu assassinato. Segundo ele, a autora do crime seria a chamada “Feiticeira de Nova Cracóvia” — uma figura folclórica para muitos, mas com nome um nome real: Helena Melnyk.
Ivan indicou como local do crime uma área desabitada, entre a casa de Helena e a vila onde Iryna morava. Dois policiais foram até lá, e encontraram o corpo da jovem. Ela jazia entre a vegetação.
Helena negou veementemente o crime. Ela declarou que viu Ivan discutindo com Iryna cerca de uma hora antes do ocorrido. Disse também que desconfiava dele, mas não tinha provas. Ambos foram intimados a prestar esclarecimentos — mas os desdobramentos foram inesperados.
Helena, segundo os registros, desapareceu da cidade dias depois. Um relatório anexado mencionava que ela havia sido vítima de uma tentativa de homicídio. Sobreviveu, mas fugiu, temendo pela própria vida. Desde então, não foi mais vista. Seu paradeiro permaneceu desconhecido.
Quanto a Ivan, o destino foi ainda mais sombrio: alguns dias após prestar depoimento, foi encontrado morto, afogado em um trecho do rio próximo à cidade. O caso foi dado como acidente, mas pairava no ar a sombra da dúvida.
Com os dois únicos suspeitos — e únicas testemunhas — fora do tabuleiro, o inquérito acabou arquivado, mergulhado no silêncio das gavetas da burocracia. Ninguém mais perguntara por Iryna. Até agora.
Arabel folheava os papéis com crescente inquietação. Entre os documentos, encontrou também um laudo pericial. O exame indicava que a facada que tirou a vida de Iryna havia sido desferida por alguém alto, com força física acima da média. Detalhe que não passava despercebido: Helena, segundo uma foto de arquivo, era pequena e franzina. Ivan, por outro lado…
Sem perder tempo, Arabel sacou o celular e fotografou tudo. Cada página, cada detalhe, como se quisesse guardar a verdade sob a pele.
Após verificar todos os documentos, que não eram muitos, Arabel agradeceu à delegada e saiu da delegacia, acompanhada de Marcos.
Do lado de fora, o vento frio de fim de tarde cortava o ar como uma lâmina. Já dentro do carro, a mente de Arabel girava em círculos. Um pensamento persistente a incomodava: Helena Melnyk. O mesmo sobrenome da pintora que assinava o misterioso quadro da Mavka.
Coincidência? Ou pistas conectando algo mais profundo?
Enquanto olhava em silêncio pela janela do carro, o celular de Arabel vibrou. Era uma nova mensagem da avó Naty:
“Minha neta, espero que esteja bem. Eu e a Tereza chegamos a Manaus. Amanhã cedo iremos navegar no rio Amazonas. Espero que esteja bem mesmo, pois continuo com aquele pressentimento¨
Arabel sorriu com ternura, mas uma pontada de inquietação apertou o peito. Digitou rapidamente uma resposta carinhosa, pedindo para que a avó aproveitasse a viagem e não se preocupasse com ela.
“Eu não volto para Curitiba sem ver aquela menina do rio novamente”, pensou, com o coração latejando entre o mistério e o destino.
Os dois retornaram à pousada, ainda imersos em pensamentos. A dúvida sobre o quadro que haviam visto não lhes saía da cabeça. Assim que entraram, foram direto à recepção.
— Boa noite — disse Arabel, com um brilho esperançoso na voz. — Nós vimos um quadro da Mavka no corredor. Você conhece a autora? Ela é daqui mesmo?
— Ah, aquele? Foi minha irmã Patrícia quem pintou, quando ainda morava no Mato Grosso do Sul.
— Que incrível! — exclamou Marcos. — Por acaso vocês são parentes da Helena Melnik? Sabe, a Helena... falavam que era feiticeira.
A recepcionista suspirou fundo.
— Helena é nossa tia. Ela foi injustamente acusada pela morte de uma menina e acabou atacada por uma turba. Escapou por pouco, mas queimaram a casa dela. Foi tão traumático que nunca mais quis voltar a Nova Cracóvia.
— Com toda razão — ponderou Marcos — E o que aconteceu depois?
— Fugiu apenas com a roupa do corpo. Conseguiu carona até Irati, onde alguns primos a acolheram. Eles compraram roupas, deram dinheiro para a viagem... e assim ela conseguiu se juntar ao meu pai, irmão dela, no Mato Grosso do Sul.
— Ouvi dizer que sua fuga foi um milagre — comentou Arabel — Que houve coisas estranhas quando a multidão invadiu a casa dela.
— Minha tia falava disso o tempo todo. Dizia que o espírito da menina a protegeu. No Mato Grosso do Sul, meu pai ajudou-a a refazer os documentos, e ela passou a viver conosco. Até o fim, sempre negou ter matado Iryna.
— Eu acredito que a acusação era falsa — disse Arabel. — Mas então ela passou o resto da vida lá?
— Sim. Faleceu em 1995. Logo depois, minha irmã começou a ter visões de uma Mavka num rio próximo da nossa casa. Jurava que a tia não tinha partido totalmente, mas que havia se transformado numa Mavka. O quadro representa essas visões. Alguns anos depois, nosso pai morreu e Patrícia decidiu voltar comigo para cá.
— Fascinante... — murmurou Arabel. — E quando poderemos falar com Patrícia?
— Amanhã à tarde. Ela virá com o marido e vai adorar conversar sobre isso.
Agradecidos, os dois subiram para o quarto. No corredor, Arabel comentou o quanto a viagem estava sendo reveladora e como mal podia esperar para conhecer Patrícia.
Marcos, porém, quase não prestava atenção às palavras. Observava o sorriso dela, a forma como ajeitava o cabelo ao caminhar, e sentia o coração acelerar. Estava feliz pelas descobertas, sim, mas muito mais pela noite que teriam juntos.
Ainda no corredor, antes de entrar no quarto, as mãos ansiosas de Marcos já percorriam o corpo curvilíneo de Arabel.
Quando a porta do quarto se fechou atrás deles, Arabel suspirou, deixando escapar um riso leve.
— Finalmente — disse ele, baixinho, como se o silêncio entre eles fosse cúmplice.
Arabel riu com leveza. Sabia o que ele queria, o que ele esperava.
— Eu só quero olhar rapidinho as fotos dos documentos. Prometo que é rápido. — Ela passou a mão pelos cabelos dele com carinho. — Depois, sou toda sua.
Marcos não discutiu. Apenas a observou enquanto ela se sentou na pequena mesinha do quarto e desbloqueou o celular. Sua expressão se aquietou, mas seus olhos, não. Eles a devoravam mesmo enquanto ela estava concentrada nas imagens, deslizando o dedo pela tela.
Sem dizer uma palavra, Marcos tirou a camisa, revelando o peito largo, moreno claro. Arabel, mesmo sem olhar, sentia seus movimentos, quando finalmente terminou de verificar as fotos, virou-se para dizer que tinha acabado… e parou.
Ali estava ele, deitado sobre os lençóis, vestindo apenas uma sunga preta que marcava o contraste com a pele bronzeada. O corpo relaxado, mas os olhos… Marcos olhava como se ela fosse o centro de tudo, como se nada no mundo tivesse mais importância do que ela naquele instante.
Arabel demorou um segundo a mais contemplando. Seu olhar percorreu os contornos do tórax, a linha discreta que descia do abdômen até a cintura, os músculos tensos, o volume que já se formava sob a sunga. Sentiu o desejo se acendendo devagar.
Ela se levantou com lentidão.
— Pronto — sussurrou, ao se aproximar da cama. — Agora sou só sua.
Arabel começou a andar em direção à cama, o movimento dos quadris como se desfilasse. Sem desviar o olhar. A cada passo ela se livrava de uma peça de roupa, simplesmente deixando-a cair no chão.
O corpo dela era um convite: feito de curvas gostosas, pele aquecida e um olhar que era pura expressão do desejo.
Parou ao lado da cama, em pé, seus olhos ainda presos aos de Marcos, ela tirou o sutiã com calma, finalizando uma trilha de peças de roupas caídas no chão, entre a mesa e a cama.
A luz suave desenhava reflexos dourados nos cabelos loiros e soltos de Arabel, que caíam em ondas pelas costas nuas. Sua pele clara contrastava lindamente com a renda vermelha da calcinha que vestia — a única peça que faltava — marcada por dois laços de cetim em cada lateral. Os desenhos da renda contornavam suas curvas com perfeição.
Sem desviar os olhos, ela subiu na cama com a mesma elegância com que andara — mas ao invés de se deitar ao lado dele, inverteu o movimento.
Com um sorriso sutil nos lábios, virou-se de costas para o rosto de Marcos e posicionou-se com os joelhos apoiados de cada lado das pernas dele. O corpo se inclinou até que sua cabeça repousasse suavemente sobre a parte superior das coxas dele, enquanto seus pés se estendiam até a altura do peito dele.
Marcos soltou um leve suspiro, enquanto observava o contorno das costas dela, o movimento lento da respiração em seu ventre, o peso delicado do corpo sobre o dele.
O casal ficou na posição 69.
Só faltava se livrarem do restante das roupas.
As mãos dele instintivamente encontraram os tornozelos dela, percorrendo devagar até as panturrilhas. Arabel virou levemente o rosto, ainda com a cabeça repousada próxima aos joelhos dele, e murmurou:
— Assim tá bom?
A bunda de Arabel estava bem à sua frente, vestida somente com aquela calcinha pequena e sensual. Os olhos de Marcos percorriam cada detalhe — o brilho suave do cetim, e o modo como os laços pareciam convidar a serem desfeitos. Mais do que a lingerie em si, era Arabel que o hipnotizava: ela começou a rebolar a bunda bem na frente dele.
— Está ótimo Arabel, mas pode melhorar!
Seus dedos tocaram de leve a lateral da cintura dela. O cetim vermelho parecia brilhar sob seus dedos. Com calma, ele segurou o laço do lado direito. Era firme, mas não resistiria por muito tempo.
Arabel respirou fundo, os lábios entreabertos, empinou mais bunda, e começou a esfregá-la delicadamente no rosto de Marcos.
Foi então que sentiu o deslizar lento dos dedos dele puxando a fita. O laço se desfez com suavidade, o tecido cedeu levemente, deixando a renda mais solta sobre a pele.
Marcos passou para o outro lado e repetiu o gesto — segurou a fita, puxou devagar. O segundo laço se desfez com a mesma delicadeza do primeiro, e a calcinha escorregou suavemente.
Marcos ficou admirando a bunda e o cuzinho gostoso de Arabel.
— Que cuzinho lindo! – Disse Marcos, de um jeito safado — Bem apertadinho! Uma delícia!
— Mas hoje eu vou deixar você abrir ele todinho! Tua piroca vai arrombar e alargar o meu rabinho!
Marcos sentiu um puxão repentino na cintura, forte e decidido, e em questão de segundos, sua sunga foi arrancado com um só movimento brusco. O tecido deslizou pelas pernas, e ele, surpreso, contraiu o corpo devido ao susto.
Só relaxou ao sentir a boquinha de Arabel envolver todo o seu membro de uma vez. Ao mesmo tempo que começava a massagear seu saco.
Marcos, por sua vez, começou a explorar o cu de Arabel com a boca. Primeiros toques rápidos com a ponta da língua, provocativos, curtos.
Depois veio a mudança de ritmo: movimentos longos, suaves utilizando toda a superfície da língua, envolvendo todo o cuzinho com delicadeza e intensidade. A língua gulosa de Marcos desenhava padrões invisíveis, cada lambida provocava desejo e sensações.
A mão dele deslizou pela cintura dela, segurando-a de leve, ancorando-a naquele instante.
Arabel, excitada com a língua de Marcos lambendo suas pregas, resolveu provocar.
Começou a balançar os seios, de modo que os biquinhos do peito esfregassem na cabeça do pau de Marcos.
— Aaaahhh! – Marcos gemeu — Vou gozar!
— Gozar! Só dentro do meu cuzinho!
Arabel fez um movimento suave com o corpo, para que ficassem de conchinha, e Marcos pudesse enfim comer o seu cu.
Marcos entendeu sem que fosse preciso dizer nada.
Quando ele a envolveu por trás, o encaixe foi natural.
As pernas dela se ajustaram, roçando nas dele, buscando mais contato — mais calor. E quando ele a puxou um pouco mais para si, colando o corpo ao dela, um suspiro baixo escapou de seus lábios, abafado pelo travesseiro.
A respiração dele encontrou seu pescoço, um arrepio que percorreu a pele de Arabel quando ela sentiu a cabeça do pau na entrada do seu cu.
— Dá a impressão que é maior ainda … — murmurou, enquanto Marcos forçava a cabecinha para dentro.
Se você conseguir relaxar o corpo, vai doer menos. Confia em mim?
Ela assentiu com um movimento quase imperceptível.
Respirou fundo. Uma. Duas vezes. Tentando soltar os ombros, que insistiam em permanecer tensos. Marcos passou a mão pelas costas dela, sentindo os músculos duros sob os dedos.
— Respira comigo — disse ele, perto do ouvido dela. — Isso… solta o corpo. Solta o maxilar.
Ela fechou os olhos e obedeceu.
Com uma das mãos, Arabel ajudou a abrir a bundinha. Tentava relaxar, mas a penetração começou difícil.
Arabel começou a sentir o pau do Marcos invadindo seu cu, abrindo espaço, queimando por dentro. Seu corpo reagiu com uma contração involuntária.
A cabecinha passou primeiro, entrou inteira e Marcos continuou enfiando lentamente. Deu um tapa na bunda de Arabel:
— Rebola na Piroca! Que entra mais fácil!
Arabel rebolava devagar, procurando facilitar a penetração. As pregas começaram a romper e a dor inicial começou a dar lugar ao prazer.
— Já entrou inteiro dentro do cu – Anunciou Marcos.
Com o corpo grudado em Arabel, Marcos começou com o movimento de vai e vem do quadril, a princípio lentamente, aumentando pouco a pouco o ritmo. Arabel estremeceu, a tensão se espalhou pelo corpo.
Cada movimento era novo, cada sensação era como uma descoberta.
Ela não sabia que podia sentir tanto prazer apenas pelo cu.
O prazer intenso fez com que , começasse a friccionar o grelo.
O cuzinho guloso de Arabel começou a pedir por mais, e ela mudou de posição.
Deitou de bruços, com a bundinha pra cima, apoiando a barriga em um travesseiro. Marcos acompanhou a mudança sem tirar o pau de dentro.
Com uma das mãos continuava se masturbando e com a outra ela buscou uma fronha e a mordeu com força, tentando conter o som que se formava no fundo da garganta. Os olhos apertados, a respiração falha. Um tremor percorreu suas pernas.
A sensação estava incrivelmente deliciosa.
— Soca mais rápido! Tá uma delícia sua Vara fodendo meu cu!
Marcos a segurou e puxou pelos cabelos, obrigando-a ficar de quatro.
Enquanto sentia as contrações de seu cu apertarem o pau do Marcos, sentia também saco dele batendo na sua buceta.
E nesta posição conseguia ver o reflexo dos dois no espelho da parede.
Ficou surpresa como estava vermelha e suada, e como Marcos estava metendo forte e arregaçando seu cu com todo vigor. Se sentiu completamente dominada.
Para completar, sem parar de socar, Marcos veio até seu ouvido lhe falar obscenidades.
— Safada! Tá gostando de tomar no cu?
— To adorando ! Me abre!
— Cachorra ! Vou te abrir! Te arrombar!
O orgasmo intenso veio junto com seus gritos. Quando ela gozou, seu corpo se arqueou inteiro.
Marcos enterrou fundo nela uma última vez, e explodiu — jorrando dentro dela. O corpo inteiro em espasmos, a respiração falha, a cabeça apoiada no ombro dela. Continuou metendo até o pau ficar meio mole, escorregando para fora.
Deu um tapa forte na bunda de Arabel:
— Safada! Gostou de tomar no cu?
— Como é gostoso o teu pau no meu cu! Se eu soubesse que é tão bom levar de quatro, já tinha dado o rabo antes!
— Teu cuzinho agora é meu!
— É todo seu! Meu rabinho ta sempre pronto para receber tua piroca deliciosa!
No centro da cama, os dois corpos repousavam misturados, desalinhados, mas perfeitamente encaixados. Lençóis amarrotados, travesseiros fora do lugar, e o ar ainda carregado de calor.
Arabel estava agora deitada de lado, os cabelos colados na nuca e nas têmporas, a pele úmida de suor.
Marcos estava deitado de costas, o peito subindo e descendo devagar, ainda ofegante. Um dos braços repousava sob a cabeça, o outro envolvia a cintura dela. O rosto sereno, mas ainda com traços de intensidade — o prazer deixava rastros mesmo depois de passado.
O quarto em silêncio, apenas o som da respiração dos dois preenchendo o espaço entre as paredes. Por longos minutos, nenhum dos dois se moveu.
— Vem tomar um banho comigo? — sussurrou, a voz rouca ainda ofegante de Marcos
Arabel abriu os olhos devagar, o sorriso vindo antes da resposta. Não proferiu nenhuma palavra. Apenas um sim silencioso.
O chuveiro os acolheu com a água morna que escorria dentro do box.
Não houve beijos intensos, nem mãos famintas. Só toques leves. Um gesto no ombro
Ali, dentro da névoa morna do banheiro, os dois pareciam flutuar.
Quando a água finalmente cessou, Marcos pegou uma toalha e envolveu Arabel com delicadeza. Depois a tomou nos braços.
De volta ao quarto, ele a deitou sobre os lençóis, Arabel olhou para ele com um sorriso intenso, os olhos brilhando.
Ela sorriu, virando-se de lado para encaixar o rosto no peito dele. Ele a envolveu num abraço. O quarto voltou ao silêncio, e quando, enfim, fecharam os olhos, dormiram com o espírito leve.
Continua ...
