As Cinzas do Cotidiano
Meu nome é Fabiana, tenho 28 anos e vivo em Ponta Grossa, no Paraná. Uma cidade pacata, com aquelas ruas largas e um clima que varia do quente-úmido ao frio cortante, dependendo da estação. Casei com Marcelo há cinco anos, cheia de ilusões românticas. Achava que o casamento seria como nos livros que eu lia escondida na adolescência: paixão eterna, noites intermináveis de desejo, um fogo que nunca se apagaria.
No começo, era assim mesmo. Marcelo me olhava com aqueles olhos castanhos intensos, e eu me derretia. Nossas transas eram selvagens – ele me pegava pela cintura, me jogava na cama, e eu sentia seu corpo forte sobre o meu, o suor misturando nossos cheiros, os gemidos ecoando pelo apartamento pequeno que dividíamos.
Mas o tempo, esse ladrão silencioso, foi levando tudo embora. Aos poucos, as noites quentes viraram rotina fria. Marcelo chegava do trabalho cansado, jogava-se no sofá com o celular na mão e mal me dava um beijo. Eu tentava acender a faísca – vestia uma lingerie nova, que comprava nas promoções do shopping local, e me jogava no colo dele. Mas ele respondia com um sorriso forçado, dizendo que estava exausto.
Uma vez, no meio de uma transa que eu forcei para acontecer, ele simplesmente broxou. Senti seu pau amolecendo dentro de mim, como se o desejo tivesse evaporado no ar. Desci devagar, tentando reanimá-lo com um boquete. Minha língua rodava na cabeça, sentindo o gosto salgado da pele dele, a textura macia e sem vida. Insisti, chupando com mais força, massageando as bolas com a mão, mas era como tentar acender um fósforo molhado. Ele endureceu um pouco, mas o fogo não voltou. Terminou rápido, sem graça, e virou para o lado para dormir. Eu fiquei ali, deitada no escuro, sentindo um vazio no peito e entre as pernas.
No dia seguinte, no trabalho, conversei com uma amiga durante o almoço. Estávamos na copa da empresa, comendo marmitas requentadas no micro-ondas. Ela, uma mulher mais velha e experiente, chamada Sandra, comentou casualmente enquanto mexia o arroz: "Sabe, Fabi, homens traem por oportunidade. Basta uma chance e pronto. Já as mulheres, a gente trai por motivos, por algo que falta". Eu ri, achando absurdo. "Traição não é normal em nenhuma hipótese", respondi, balançando a cabeça. Mas, lá no fundo, aquelas palavras ficaram ecoando. Eu sempre fui ciumenta, vigiava o celular de Marcelo, checava as mensagens, mas nunca encontrava nada. Ainda assim, a dúvida crescia como uma erva daninha.
Comecei a questionar tudo. Queria filhos? Sempre sonhei em ser mãe, imaginar uma criança correndo pela casa, chamando "mamãe". Mas com Marcelo? E se o relacionamento não durasse? Uma noite, depois de um jantar silencioso, reuni coragem e perguntei: "Marcelo, você ainda me ama? Sente desejo por mim, ou está traindo, apaixonado por outra?". Ele levantou os olhos do prato, surpreso, e disse: "Claro que te amo, Fabi. Por que essa pergunta agora?". Mas suas palavras soaram vazias, como um eco em uma caverna abandonada. Não havia brilho nos olhos, não havia toque. Resolvi dar uma chance, tentar reacender o que tínhamos, mas o destino tinha outros planos.
Eu me considero uma mulher atraente. Tenho um corpo que os homens chamam de cavala – curvas generosas, seios fartos que enchem o sutiã 42, uma bunda redonda que balança ao andar pelas ruas de Ponta Grossa. Alguns colegas de trabalho me comparavam a panicat, aquelas modelos de programas de TV, mas eu não me via assim. Achava exagerado. Vestia roupas moderadas, blusas soltas e calças jeans retas, para não chamar muita atenção.
Mas tinha um detalhe que me incomodava: minha buceta é muito carnuda. Os lábios são grossos, volumosos, e mesmo com a calça certa, o desenho se marcava sutilmente no tecido. Eu ajustava a roupa no banheiro do trabalho, tentando disfarçar, mas era inevitável. Às vezes, sentia olhares e me sentia exposta, vulnerável.
Foi aí que Victor entrou na história. Ele era novo na empresa, transferido de Curitiba para ajudar em um projeto grande que estávamos tocando. Um cara educado, na casa dos 30 anos, com cabelo curto e barba bem-aparada, olhos verdes que pareciam penetrar a alma. No primeiro dia, durante a reunião de apresentação, notei que ele me olhava diferente. Não era um olhar grosseiro, mas dedicado, especialmente para a região entre minhas pernas. Ridículo, pensei, mas uma parte de mim se excitou com isso. Ser casada me fazia repudiar esses pensamentos, mas o corpo traía – sentia um calor subindo, um formigamento no clitóris.
Os Primeiros Sussurros
Os dias seguintes foram de adaptação. Victor e eu fomos designados para trabalhar juntos no projeto, o que significava horas lado a lado na sala de reuniões ou na minha mesa. Ele se aproximava para apontar algo no computador, sua respiração quente roçando minha orelha, o cheiro do seu perfume amadeirado invadindo minhas narinas. "Olha aqui, Fabi, esse gráfico está errado", dizia, com a voz baixa, quase um sussurro. Eu sentia um arrepio descer pela espinha e tentava me concentrar nos números na tela, mas minha mente vagava. Era incômodo? Ou era exatamente o que faltava na minha vida?
Aos poucos, ele começou a elogiar detalhes que Marcelo havia esquecido há meses. "Gostei do seu penteado hoje, Fabi. Ficou mais jovem", comentou uma vez, enquanto tomávamos café na copa. Ou: "Esse esmalte vermelho combina com você, realça suas mãos". E o perfume: "Que cheiro bom, é novo?". Marcelo nem notava mais essas coisas. Ele chegava em casa e nem olhava para mim direito. Victor, por outro lado, parecia ver tudo. Elogiava minhas ideias no projeto: "Sua sugestão foi genial, Fabi. Salvou a gente de um erro grande". Cada palavra era como um toque sutil, construindo uma intimidade que eu não esperava.
Uma tarde, durante uma brincadeira informal com os colegas no intervalo do almoço, estávamos sentados na área externa da empresa, fumando um cigarro ou bebendo água. Carla, uma amiga falante, perguntou: "Qual é o maior sonho de cada um?". Eu respondi sem pensar: "Ser mãe. Ter uma família de verdade". Karina, ao lado, riu e disse: "Eu quero ganhar na loteria e viajar o mundo". Victor ficou em silêncio, observando. Carla insistiu: "E você, Victor?". Ele sorriu misterioso: "Não tenho um sonho grande assim". Mas, quando os outros se distraíram, ele se inclinou para mim e sussurrou no meu ouvido, sua respiração quente fazendo minha pele arrepiar: "Meu sonho é você sentando na minha cara".
As palavras me acertaram como um soco no estômago. Meu rosto queimou, e eu me afastei, fingindo tossir para disfarçar. "Que absurdo", pensei, mas o corpo reagiu – senti minha buceta umedecer, o clitóris pulsar sob a calça.
Naquela semana, o clima no trabalho mudou. Eu evitava Victor, desviava o olhar quando ele se aproximava, inventava desculpas para não ficar sozinha com ele. Mas em casa, o fogo que ele acendeu me consumia. Marcelo continuava o mesmo – chegava, jantava, assistia TV e dormia sem me tocar. Eu me deitava ao lado dele, sentindo o lençol frio contra a pele, e minha mente voltava para aquele sussurro. Imaginava Victor de joelhos, sua boca na minha buceta carnuda, sugando com fome. Tocava-me em silêncio, os dedos circulando o clitóris inchado, mas parava antes do gozo, cheia de culpa.
Na semana seguinte, não aguentei mais. Chamei Victor para um canto, no estacionamento da empresa, depois do expediente. "Por que você disse aquilo pra mim?", perguntei, cruzando os braços para me proteger. Ele me olhou nos olhos, sincero, sem rodeios: "Porque é verdade, Fabi. Desde que te vi, penso nisso. Na tua buceta carnuda, no volume que marca na calça. Deve ser a oitava maravilha do mundo. Já bati punheta imaginando o gosto, o cheiro, você gemendo no meu rosto".
Minhas pernas fraquejaram, o coração acelerado. "Você não pode falar essas coisas. Sou casada!", respondi, tentando dar um sermão. Mas no meio das palavras, ele me puxou e me beijou. Seus lábios quentes nos meus, a língua invadindo com urgência, um gosto de menta e desejo. Cedi por alguns segundos, sentindo o fogo se espalhar pelo corpo. Empurrei ele, ofegante: "Seu demônio filho da puta". Mas logo puxei de volta, beijando com fúria, as mãos nos seus cabelos.
Não me reconhecia. O que eu mais temia em Marcelo, a traição, era eu quem estava cometendo. Mas Victor me dopava, como uma droga que se infiltrava em cada célula. Voltei para casa me condenando, jurando que nunca mais. Mas à noite, com Marcelo dormindo sem ao menos um beijo de boa-noite, a culpa virava desejo. Deitei na cama, levantei a camisola, e minha mão desceu até a buceta úmida. Toquei-me devagar, imaginando a boca de Victor, sua língua sugando os lábios carnudos, penetrando fundo. Gozei em silêncio, mordendo o travesseiro para não acordar Marcelo. Quase meia-noite, peguei o celular e mandei: "Desgraçado... Você vai ter seu sonho realizado. Essa semana".
A Confirmação e o Plano
No outro dia, no trabalho, Victor se aproximou durante o almoço, cochichando no meu ouvido enquanto pegávamos café: "Tem certeza, Fabi? Não quero te forçar". Meu corpo tremia de antecipação, mas respondi: "Sim, tenho. Mas tem que ser discreto". Marcamos para o fim do expediente, em um motel na saída de Ponta Grossa, daqueles com entrada discreta e quartos temáticos. O resto do dia foi uma tortura – tentava me concentrar nos relatórios, mas minha mente vagava para o que viria. Sentia a calcinha úmida, o clitóris sensível roçando no tecido a cada movimento.
Chegamos ao motel separadamente, eu no meu carro velho, ele no dele. Entrei no quarto primeiro, o ar-condicionado gelado contrastando com o calor do meu corpo. O quarto era simples: cama king size, lençóis brancos, um espelho no teto. Victor chegou minutos depois, trancando a porta. "Finalmente", murmurou, me puxando para um beijo profundo. Suas mãos exploravam meu corpo sobre a roupa, apertando meus seios, descendo para a bunda.
Tirei a blusa devagar, revelando o sutiã de renda preta que escolhi para a ocasião. Ele baixou as alças, sugando um mamilo, mordiscando levemente, a barba roçando a pele sensível. A sensação era elétrica, ondas de prazer descendo até minha buceta, que pulsava de desejo.
Ele me deitou na cama, tirando minha calça com urgência. Quando viu a calcinha marcando o volume carnudo, gemeu: "Meu Deus, Fabi, é ainda melhor do que imaginei". Puxou a renda para o lado, expondo minha buceta inchada, lábios grossos e úmidos, o cheiro de tesão preenchendo o quarto. Ajoelhou-se entre minhas pernas, beijando a parte interna das coxas, subindo devagar. Sua língua encontrou os lábios carnudos, sugando um de cada vez, a barba pinicando de forma deliciosa. Lambia o clitóris com círculos precisos, penetrando com a língua, saboreando cada gota. Eu gemia alto, as mãos nos seus cabelos, puxando ele mais fundo. "Senta na minha cara, Fabi", pediu, deitando-se na cama.
Montei em seu rosto, posicionando minha buceta sobre sua boca. Rebolei devagar, sentindo a língua dele explorando cada dobra, sugando com fome. A barba áspera contrastava com a umidade, enviando choques de prazer. Gozei pela primeira vez ali, o corpo convulsionando, gritos ecoando pelo quarto enquanto eu tremia sobre ele.
Mas não parou. Me virou de lado, posicionando-se atrás de mim. Sua rola era grossa, à altura da minha fome – veias saltadas, cabeça vermelha pulsando. "Quero te preencher toda", disse, roçando a cabeça na entrada úmida. Empurrei os quadris para trás, convidando. Ele entrou devagar, esticando minhas paredes carnudas, um encaixe perfeito que me fez arfar.
Começou a bombear, devagar no início, depois mais forte. O som dos nossos corpos batendo misturava-se aos gemidos, suor escorrendo pelas minhas costas. "Mais, Victor, me fode com força", implorei, sentindo cada centímetro dele me invadindo. Gozei de novo, apertando ele dentro de mim, as unhas cravadas na sua coxa. Ele grunhiu, acelerando: "Vou gozar dentro, Fabi". Senti as pulsações, jatos quentes e fortes batendo nas minhas paredes internas, cada espasmo me levando a outro orgasmo. Caímos exaustos, corpos entrelaçados, ofegantes, o cheiro de sexo impregnado no ar.
O Despertar Interno
Saí do motel com as pernas fracas, o corpo ainda formigando. No carro, a caminho de casa, olhei no retrovisor e vi uma mulher diferente – olhos brilhantes, pele corada, um sorriso sutil nos lábios. Não era só o sexo intenso; era uma revelação. Minha buceta carnuda, que sempre vi como um defeito, algo a esconder, era na verdade um poder. Victor a idolatrava, sugava com devoção, e isso me libertou de anos de insegurança. Por que eu, que sempre condenei a traição, agora me sentia tão viva com ela? Era como se um artefato misterioso, um desejo reprimido guardado no fundo da alma, tivesse sido desenterrado. Eu merecia esse prazer, essa atenção, esse fogo.
Os dias seguintes foram de turbulência interna. No trabalho, Victor e eu trocávamos olhares cúmplices, mas mantínhamos a discrição. Em casa, Marcelo continuava o mesmo, alheio a tudo. Decidi que não dava mais. Uma noite, após o jantar, sentei com ele no sofá e disse: "Marcelo, acho que precisamos nos separar. Isso não está funcionando". Ele me olhou surpreso, mas não resistiu muito. "Se é o que você quer, Fabi". Não houve brigas, não houve tentativas de reconciliação. Parecia que ele também sentia o vazio. Não tentei entender; queria liberdade para viver mais prazeres como aquele.
Victor foi passageiro – nosso caso durou algumas semanas, mas sabíamos que não era para durar. Encontrei outro parceiro, um homem gentil que aceitou minha decisão de ser mãe solo. A gravidez veio logo depois, e pausei a vida de aventuras para me dedicar à minha filha. Ela nasceu linda, com olhos curiosos e um sorriso que ilumina meus dias. Ser mãe solo em Ponta Grossa não é fácil – cuido dela sozinha, trabalho, corro atrás. Mas à noite, quando ela dorme no quartinho ao lado, conto essa história para mim mesma, sentindo o calor voltar.
O Êxtase Sem Fim
Hoje, vivo sem arrependimentos. Minha buceta carnuda é minha coroa, meu segredo de poder. Deitada na cama, após um dia exaustivo, minha mão desce devagar, tocando a carne ainda sensível, circulando o clitóris com movimentos lentos. Imagino novas aventuras, novos amantes que me desejam como Victor desejou. O prazer é eterno, pulsa quente e forte dentro de mim. Ponta Grossa pode ser uma cidade pequena, mas guarda segredos e possibilidades. Eu os buscarei, faminta, viva, sem julgamentos. O fogo que consome nunca apaga.