No meu primeiro conto, falei sobre como comecei meu relacionamento com meu marido aos 16 anos. Disse que ele me pressionou dizendo que ou eu aceitaria ser uma esposa submissa de agora em diante ou nosso casamento acabaria.
Algumas pessoas comentaram dizendo que não era “BDSM” pois a essência do BDSM em si era ser algo consensual, mas é consensual, meu marido não me obrigou a ser escrava dele, tenho a opção de ir embora. Eu aceitei, aceitei porque não quero perdê- lo. Ontem tivemos um diálogo.
Ele me disse que achava nosso sexo morno e que durante a vida transou com mulheres mais interessantes e mais “quentes” do que eu. Comecei a chorar. Ele ficou irritado e disse que eu só sabia chorar. Perguntei como era o sexo que ele fazia com essas mulheres, então ele respondeu que queria transar com outra mulher na minha frente, com uma submissa de verdade que é exatamente como ele quer que eu seja, que somente dessa forma poderia entender.
Me deu um tempo pra pensar....fiquei completamente perturbada, fui tomar banho e chorei descompensada no chuveiro, lembrava das palavras dele “você só sabe chorar “ . Por um momento comecei a imaginar ele com outra mulher, fiquei com muito ódio, mas também fiquei excitada. Ele tocar outra mulher na minha frente... Sei lá, me sinto humilhada. Às vezes, quando me sinto diminuída, fico com tesão. Tenho muita vergonha de admitir, mas é verdade. Talvez ele tenha percebido isso em algum momento da nossa relação e por isso faz esse jogo tão injusto.
Acabei o banho e desci pra sala.
__ tudo bem, Miguel. Eu vou aceitar ver você com outra, mas do meu jeito, você só vai fazer o que eu deixar.
Ele caiu na gargalhada.
__ Não seja burra. Não sou seu escravo Você vai assistir da forma que eu quiser Eu mando, nunca você.
__ Você não faz nada que quero!
__ E você faz o que quero? Quando você fez o que quero na cama? O seu sexo feijão com arroz é o que você acha que quero? Quero que você seja uma puta submissa, que obedeça sempre sem questionar, que me sirva e goste disso . Acha possível?
__ Sim. Eu quero te fazer feliz
__ Posso trazer minha amiga, você não vai morrer?
__ Pode trazer. Respondi com lágrimas nos olhos.
__ Amanhã depois do trabalho.
__ Quem é ela?
__ Você vai saber quando chegar. Arrume a casa, troque os lençóis da nossa cama. Faça compras a tarde, ela gosta de vinho tinto seco. Às 20h esteja pronta na cama, depilada, lingerie preta. Fique na cama até que eu chegue. Não levante.
__ e se eu precisar levantar pra alguma coisa? Fazer xixi?
__ faça antes.
Comecei a me sentir molhada enquanto ele me dava orientações, estava envergonhada por sentir tesão ouvindo meu marido me dizer como eu devia me arrumar pra esperar ele chegar com a mulher que iria foder na minha frente. Me senti uma corna idiota.
__ No quarto de hóspedes deixe uma toalha e outro conjunto de lingerie preto pra ela.
__ Ela vai usar minha calcinha?
__ Sim.
Comecei a andar de um lado para o outro, coloquei a mão na cabeça. Ele me olhava tranquilamente sentado no sofá mexendo no celular.
__Bom, são só essas orientações. Não me decepcione.
Subi correndo para o quarto chorando.
__ lá vai a chorona de novo... Como não desidrata, né.
Me tranquei na suite do meu quarto, minha calcinha estava molhada. Comecei a me tocar, nervosa. Não quero admitir... Meu marido quer foder outra mulher na minha cama, na minha frente. Eu vou arrumar a casa pra receber a vadia. Enquanto pensava acelerava meus dedos na minha buceta encharcada.
Comecei a repetir em voz baixa “eu sou submissa, corna, burra, trouxa... Vou ser corna, ela vai usar minhas roupas... Meu marido vai foder outra mulher na minha cama. Ele faz o que quer comigo. Sou a puta dele"
Gozei com muita força, como nunca gozei antes. Tenho muita culpa de assumir isso. Muita mesmo, pois me sinto errada, suja... Mas é verdade. Amanhã começo uma nova etapa da minha vida. Depois escrevo pra contar como foi minha primeira vez...
Espero que meu marido não tenha escutado meus sussurros me degradando enquanto gozava
