Finalmente descobri que amo ser corno !
Eu planejei essa viagem de moto há meses. Não era só a estrada, as curvas, ou a tal "liberdade". Era a fantasia que me consumia dia e noite, o segredo sujo que eu mal conseguia esconder dela. Eu a amo. Amo meu corpo nela, o cheiro dela, o jeito que ela goza. Mas, ultimamente, nada era tão excitante quanto a ideia de... dividi-la. De vê-la sendo desejada e possuída por outro.
O Cuckold era meu demônio, meu tesão secreto. E para concretizá-lo, chamei o único homem que eu confiava o suficiente para esse sacrifício: Rodrigo. Alto, forte, barbudo. Um amigo de infância, mas com aquele ar de predador que me fazia tremer de ciúmes e desejo.
— “Rodrigo vai com a gente. Dorme no mesmo quarto, pra economizar.”
Eu mal conseguia falar a palavra "economizar" sem rir por dentro. Ela, claro, estranhou. A desconfiança dela era o primeiro ingrediente do meu tesão.
— “Só tem uma suíte com cama de casal e uma de solteiro?”
— “É, mas a gente se vira… o que importa é a estrada.”
Mentira! Eu reservei a melhor suíte de propósito. Eu precisava de espelhos, de espaço, de uma cama que pudesse ser o altar da minha fantasia. Chegamos naquele hotel, e meu coração já batia na garganta. Suíte ampla, luz baixa, hidromassagem, a cama de casal enorme, e a de solteiro para Rodrigo.
Aquilo não era para descanso. Era para o meu pecado.
Na primeira noite, depois dos vinhos que a deixaram mais solta, voltamos para o quarto. Eu precisava sumir. Precisava dar o espaço.
— Vou tomar banho primeiro.
Entrei no banheiro, mas não fechei a porta por completo. A ansiedade me dava náuseas. Eu me encostei na porta, a toalha na cintura, e ouvi o silêncio ser quebrado.
Ouvi Rodrigo. A voz dele era grave e baixa.
— Você sabe que ele quer ver a gente juntos, né?
Ouvir aquilo me deu um choque elétrico. O ciúme e o tesão explodiram. Ele estava concretizando minha fantasia! Eu ouvi a respiração dela acelerar, o pânico e o desejo misturados.
Ele a estava provocando, exatamente como eu queria. Ele estava a preparando. A posse da minha mulher estava escorrendo pelos meus dedos, e eu não podia fazer nada além de ficar de pau duro debaixo da toalha. O pau latejava de uma dor doce, insuportável.
Saí do banho. O sorriso. Eu não conseguia controlar o sorriso no canto da boca. Não disse nada. Meu pau já estava duro dentro da cueca. Deitei na cama e fiquei olhando.
Ali, ela entendeu tudo. Os olhos dela buscaram os meus. Havia um quê de acusação, de entrega, mas principalmente de fogo. Ela estava entrando no meu jogo. Aquele olhar me fez gozar um pouquinho só de pensar no que viria.
Ela tirou a blusa devagar, ficando só de sutiã. Eu observei Rodrigo tirar a calça jeans, beijando a pele dela. Cada toque, cada beijo na coxa dela, era uma facada no meu peito. Meu corpo tremia de ciúmes, mas meu pau gritava de tesão. A dor do ciúme era o meu maior afrodisíaco.
Quando ele a virou e ela gemeu ao sentir a língua dele... Meu Deus. Fechei os olhos por um segundo, masturbando-me sob os lençóis, sem conseguir desviar o olhar. A visão da minha esposa sendo devorada por meu melhor amigo me fazia sentir o homem mais sortudo e mais traído do mundo. E eu amava isso!
— Acha que ela tá pronta pra ser fodida, mano?
A pergunta dele me fez tremer. Ele estava me pedindo permissão! Eu só consegui assentir. A respiração estava pesada, a masturbação frenética. Ele ia penetrar a minha mulher!
Eu vi o pau grosso dele entrando devagar, sentindo a buceta da minha amada se abrir para ele. O barulho da cama, o cheiro do sexo. Eu gemia do meu lado, o pau duro como pedra. Não podia parar de olhar.
— Você gosta disso, né? — ele perguntou a ela.
— Sou… só hoje… me fode…
O gemido dela, a entrega. O ciúme deu lugar a um êxtase puro.
Eu me aproximei. Eu precisava sentir, marcar meu território. Beijei-a na boca enquanto Rodrigo a comia por trás. Nossos olhares se encontraram. O amor e o tesão estavam misturados naqueles olhos de prazer e vergonha.
Eu precisei verbalizar. Eu precisava dizer a fantasia em voz alta.
— Sempre quis ver isso. Minha mulher sendo usada. Toda cheia de leitinho depois...
Ela gozou ali mesmo, tremendo inteira com a nossa mistura de mãos, bocas e olhos.
Eu vi a ejaculação dele. Vi Rodrigo gozar dentro dela, preenchendo cada centímetro do corpo da minha amada.
Eu não aguentei. Caí na cama, gozando só de ver. Foi um orgasmo violento, esmagador. Nunca tinha sentido algo tão forte.
Naquela suíte para três, o monstro saiu do armário.
Hoje? Eu sou o marido mais feliz do mundo. Viajamos em trio sempre que dá.
E sempre com uma suíte só.
Gostaria de reescrever o conto mais uma vez, focando mais na interação dos três após o ato, ou talvez em outro momento da viagem?