Estávamos eu, Patrícia e Lúcio, iria ser maravilhoso, eu e Patrícia estávamos empolgadas com que estava para acontecer, Lúcio, era visível nos olhos dele, que ele esperava por esse momento, com apreciação e muita empolgação.
Estávamos em um bar bebendo e comendo petiscos para entrar no clima. O problema de brincarem com a minha mente, é que nem um deles, jamais imaginaria como seria minha vingança, ela estava começando e eu estava disposta a ir bem longe por ela, era a minha vez, de ver os castelos de cartas caírem.
O airbnb, era um quarto com uma cozinha americana de balcão, uma cama grande king size, iluminação laterais nas paredes, fazendo uma luz indireta sexy, o ambiente com cores relaxantes, uma parede inteira de vidro virada para o mar.
Após ajustar tudo, eu e Patrícia começamos a dançar juntas, eu estava com um vestidinho soltinho de alcinha, curtinho no meio das coxas, todo preto, maquiada, meias arrastão e botas até os joelhos, Patrícia de saia justa de couro, blusinha vermelha justa com bojo levantando os seios para um super decote.
Dançando juntas, se tocando durante a dança, o forró tocando e nossos quadris se movendo em círculos como no outro dia, as mãos nas costas, estamos rindo, nos divertindo abertamente, fazendo um show, ela segura minha mão e me faz rodar, 1, 2, 3, 4 voltas completas, mas dessa vez não estou de shortinho.
Dentro desse quarto eu não preciso ser tão cuidadosa, uma pequena calcinha fio dental preta, toda de rendinha, contrastando com minha pele branquinha. A música acaba e nos beijamos, um beijo molhado quente, cheio de luxúria, as mãos dela, expõe minha bunda acariciando com as mãos.
Eu também não perco tempo, alisando o corpo dela, expondo seus seios, ao puxar o bojo da blusinha para os lados abrindo o decote, começando a chupar um e depois o outro, intercalando chupadinhas nos seios dela, um depois o outro, enquanto ela alisa e arranha meu corpo.
Enquanto caminhamos para a cama, dançando, começamos a tirar as roupas, usando o pole do apartamento, para dançar cada uma de um lado, tirando peças de roupas, ela mostra sua calcinha que chega a ser menor que a minha toda rosinha, um literal fiozinho T-back.
A minha preta é mais comportada com rendinhas dos lados.
Nós duas vamos para a cama, só então Lúcio levanta da sua poltrona de onde assistia a performance das duas e vem na nossa direção, ele já tira a roupa antes de chegar na cama, onde as duas ninfas se beijam e se acariciam nuas, ela desliza a boca, pelos meus seios, minha barriga e começa a me chupar.
Gemendo rebolando na boca dela, que vai explorando e buscando, me arrancando gemidos até o Lúcio chegar em nós, com a cabeça para fora da cama, deito a cabeça para trás e o Lúcio já começa a empurrar para dentro da minha boca comigo de cabeça para baixo na cama.
Tendo a boceta sugada, com ela me chupando enquanto se toca, e tendo a boca sendo fodida pelo Lúcio, me entrego ao prazer inevitável, tremendo inteira, arrepiada, revirando os olhos, deixando ele socar a pica para dentro, fundo até me tirar o ar, usando meus lábios para dar suaves apertõezinhos e a língua para massagear a pica dura na minha boca.
Os movimentos dos corpos, reboladas, socadas, começando a alcançar uma sincronia perfeita de prazer e movimento, meu corpo treme inteiro, Lúcio goza primeiro, enchendo minha boca, o movimento da minha garganta engolindo gole a gole, em seguida eu gozo com um gritinho.
Ainda bem que já tinha engolido tudo, aperto a cabeça da Patrícia com as minhas coxas, alisando os cabelos dela, eu relaxo molinha de pernas abertas e ela que estava se tocando goza também, esfregando seus seios grandes na minha barriga, no meu quadril enquanto esfrega seu corpo em mim gozando.
Um tempo com os três corpos se recuperando em carícias e beijos, beijos triplos, mãos em todos os corpos, em todas as configurações, nos alisando e beijando, Lúcio logo está duro como uma rocha de novo, dessa vez Patrícia deita ele de barriga para cima e sobe sobre ele, com um gemido manhoso quando ele a invade até o fundo.
Eu faço o mesmo mas sento sobre sua cara, as duas rebolando e se beijando e se tocando, ela cavalgando no pau dele, eu cavalgando na sua língua, nossos gemidos se tornam altos, ritmados, os olhos dela quase brilham de estarmos realmente fazendo isso, ela jamais imaginou que faria, eu jamais imaginei que seria assim.
Nós duas começamos a rebolar mais rápido a cavalgar mais rápido, sinto a língua do Lúcio mais frenética, mais intensa e faminta, vejo ele mover o quadril, socando de baixo para cima na bocetinha da patrícia, nós duas gemendo mais alto, no mesmo ritmo do aumento de velocidade, ele também as reboladas, as linguadas, estamos literalmente no ritmo do tesão.
Uma explosão e orgasmo triplo, eu gozo tão intenso que eu praticamente começo a chorar de prazer, gozando duas vezes seguidas na boca do Lúcio, beijando a boca da patrícia sentindo meu corpo explodir de prazer.
Dessa vez demos um descanso maior para o menino se beijando, mas logo já estamos beijando ele, começa com um beijo triplo, depois beijando seus mamilos, descendo por sua barriga, começamos a nos beijar com o pau dele entre nossas bocas, os lábios se buscando contornando o obelisco de carne, que a essa altura, já está duro como mármore.
Subindo e descendo os lábios e a língua ao longo do pau dele, até uma hora que eu desço engolindo, ele dá um gemido alto, quase um grito de prazer e surpresa, mas aí tiro e a Patrícia faz o mesmo, continuamos com essa brincadeira por vários minutos, beijando com o caralho entre nossas bocas e intercalando uma das duas para engolir até o fundo.
Ele anuncia que vai gozar e dessa vez é a vez dela, de chupar e engolir tudo, eu seguro os cabelos dela como um rabo de cavalo para não sujar enquanto ele goza e ela engole tudinho como eu tinha feito antes,
Ele me vira de barriga para cima com as pernas no ombro dele e soca com força na minha bocetinha, me fodendo forte e com pegada, me fodendo de jeito, arrancando gemidos altos, ao menos até ela sentar na minha cara, sinto aquela boceta deliciosa nos meus lábios e começo a chupar essa mulher.
Minha língua e meus lábios, seguindo pelos caminhos da bocetinha dela, arrancando gemidos, deixando ela ditar o ritmo usando minha língua como um masturbador vibratório, ao mesmo tempo levando com força na boceta, com as pernas escancaradas nos ombros do Lúcio.
Patrícia tomada pelo tesão segura minhas pernas pelos jovelho dobrando na direção dela, em posição de franguinho assado para o Lúcio socar sem piedade algo que ele faz imediatamente, ela também rebolar mais forte na minha cara, a primeira socada, desconto em um tapa no rabo dela.
Os corpos se movem freneticamente, eu estou sendo fonte de prazer para meus dois parceiros, levando na boceta como franguinho assado e com a minha cara se afogando na boceta da Patrícia que parece uma piscina, estava uma delícia e eu estava amando.
Eu gozo me contorcendo toda em baixo dos dois, novamente múltiplos foram três em sequência, mas aí é minha vez, enterro dois dedos na bocetinha da Patrícia, abrindo fundo, escuto ela gritar gozando dando um tapão no peito do Lúcio, por sua vez, goza dando uma socada tão forte em mim, que quase me rompe por dentro, dou um grito alto com a pontada funda de dor e prazer.
Ficamos um tempo deitados na cama, mas aí ela me dá uma chupadinha na orelha me puxa para a lateral da cama, com a barriga apoiada, mas a bunda levantada com as pernas fora da cama, começa a lubrificar meu rabo, deixando bem molhadinho, empurrando um dedo para dentro, “Vem lúcio, arromba esse cuzinho.”, abrindo minha bunda para ele.
Sinto o frio na barriga, mas deixo, ele se aproxima da umas pinceladas e começa a entrar, sinto meu cu ser arregaçado após mais de ano sem fazer anal, dando gritinhos manhosos, me contorcendo de dor, ouvindo ele falar com tom de cafageste, “Calma aí princesa, já foi metade, aguenta só um mais um pouco.” e por aí vai até setir o quadril dele colar na minha bunda.
Enquanto ele me arranca as pregas, Patrícia, empurra lubrificante com um dedinho para dentro do próprio cu, olhando eu choramingando para levar no rabo, “Vai Sabrina, aguenta mulher.”, brincando comigo, com o meu orgulho, ela me vê relaxar e volta a ser maldosa. “Lú amor, não é pra sobrar prega sobre prega.”
Quando meu cu já está todo frouxinho levando pica há um ritmo mais cadenciado, ela deita do meu lado na cama na mesma posição, “Vem Lú deixa eu mostrar para ela como se dá um cu.”, eu quase dou risada, ele tira e enterra nela, que da um gritinho se contorcendo com as duas mãos segurando os cobertores, levando no cu, eu fico olhando fascinada ela tomando no cuzinho com alguma brutalidade.
Carinha de dor, prazer e ao mesmo tempo, a cara mais safada que ela consegue fazer, enquanto eu toco minha bocetinha…
Mas aí é minha vez, ele só pula de uma para outra, enterrando fundo com força, sem se preocupar já que as duas escolheram ficar debruçadas na cama de quatro com as pernas para fora da cama uma do lado da outra, a gente que aguente o caralho sem piedade.
Ele intercala bombadas com força no cu de uma, para depois ir para o da outra, para depois voltar, eu já sentia meu cu queimando por dentro de tanto levar pau, babando, chorando, quando ele anuncia que vai gozar, as duas mudam de posição sentadinhas de frente para ele, segurando os cabelos em rabo de cavalo com a boca aberta.
Ele arranca a camisinha bate uma e goza, jorrando na nossa boca, mas também acertando seios, barriga, coxas, tudo.
Claro que a putaria ainda continuou mais um pouco, a gente só parou depois dele ter gozado em todos os buraquinhos de cada uma de nós pelo menos uma vez, além de nós duas termos nos esbaldado com as bocas e chupadas com o corpo dos outros dois, até os três estarem totalmente satisfeitos.
Por fim tudo estava acabado, trocamos carícias na cama até dormimos os três amontoados no meio da cama. No dia seguinte finalmente olhamos o resultado, tudo filmado nesse estúdio fotográfico com uma linda vista, câmeras profissionais em tripés, tudo para garantir que cada expressão de prazer, fosse pegada em detalhes.
Nos posicionamos no centro da grande janela, as meninas de biquíni, Lúcio de sunga, e gravamos o vídeo finalmente, “Rafa, já que você e seus amigos gostam de gravar garotas sem elas saberem, estamos te dando esse presente.”, diz Patrícia, eu coloco a mão nos ombros dela e faço carinho nos braços, “Aliás, já que você me traiu primeiro e ainda gravou as garotas com quem transou, eu estou devolvendo sua aliança e cancelando nosso casamento Rafael.”, tiro a aliança e coloco em um envelope, ganho um cafuné do Lúcio e olho para ele.
“É Rafa, perdeu irmão… Falei que ia acabar sendo corno por ser otário, agora ficou no altar.”, eu dou risada no fundo do vídeo. Depois de gravado nós duas olhamos uma última vez a mensagem, esperei permissão da Patrícia, se ela tinha certeza e enviamos.
Todos amigos do Rafa receberam o vídeo, todo mundo que ele chamou para o casamento comigo e todo o clubinho do vídeo, as amigas que ele cobiçava, todo mundo que eu ou Patrícia conhecíamos e sabíamos que ia afetar o ego dele. E abalar o casamento que minha mãe tinha armado.
Mas meu casamento não era de plebeia, era de uma princesa. Em menos de 24 horas, já era fofocas em notícias de ricaços, em menos de 2 dias, já tinha parte do vídeo em sites pornô, já tinha gifs de seus momentos favoritos, nunca imaginei que um boquete duplo chamasse tanta atenção… Todo mundo já comentava de ex do Rafa provavelmente filmadas, um escândalo se espalhava.
Em menos de 3 dias, Rafael já era tratado na internet como “O Corno mais Famoso do Brasil.”, com a história correndo a internet como chama solta no mato seco, ele para sempre seria lembrado como o cara que filmava as meninas com que transava e foi traído pela noiva que postou um vídeo na internet, trepando com outras pessoas e depois desmarcou o casamento faltando três semanas, em um enorme prejuízo em pompa e circunstância, exigidas pela minha mãe.
“Um já foi, faltam dois…”, eu escuto a voz na minha cabeça me aproximo da parede de vidro, colocando uma das mãos no vidro, “Eles serão mais difíceis.”, “Vocẽ só está com dó.”, respiro fundo. “Eu sei…”
Sinto o abraço dos meus amigos e me aconchego entre eles, “vingança às vezes é cansativo.”, “E principalmente nesse caso. Onde o alvo é ele mas quem toma no cu é você.”, “CALA A BOCA.”, grito mentalmente antes de dar uma risadinha, sem contexto, ganhando cafuné e abraço.
………..
Após o vídeo voltamos para SP, ajudei junto com a Nanda a Patrícia e o Lúcio sumirem, não era para o Rafa ou meus pais encontrarem eles. Eu estava pronta para meu próximo passo e ele precisava ser decisivo e como eu mesma disse para mim mesma, meus pais seriam bem mais difíceis que Rafa, não ia ser com o orgulho a minha vingança, ela precisava ser orquestrada de forma maquiavélica.
O primeiro passo, foi um levantamento de todos os gastos de cartões corporativos dos dois, vocês se surpreenderiam com quanto dinheiro, papai gastava com moteis e presentes femininos, que eu nunca vi chegar em casa, vocês se surpreenderiam com o número de presentes e valores que minha mãe deu para o Rafa.
Dito isso cancelei ambos, minha advogada, conseguiu bloquear eles completamente, das contas e de qualquer forma de obter informações, mas antes de eles se recuperarem, receberam um telefonema das imobiliárias, minha advogada, havia mandado um e-mail cancelando todos os contratos de aluguel em nomes, de pessoas não donas, com ordem judicial de cancelar e avisar.
Cancelei qualquer bônus não vinculado ao seu cargo e direitos que eles tivessem ganhando através de decisões como “donos”, em nome da sua filhinha com a cabecinha quebrada, com isso, sequei todas as fontes de rendas injustas deles, ficando só com o que realmente lhes cabe, no caso da minha mãe por herança do meu padrasto por cargo.
Os novos contratos, assinados por mim e pela Nanda, entretanto, tinham uma particularidade especial, eles tinham o endereço residencial, onde eu estava escondida, eu sabia que eles iam me achar através disso, não sabia que o desespero ia ser tão rápido, foi na noite do segundo dia com a Nanda. O Interfone tocou furiosamente, exigindo que eu descesse.
Eu e Nanda já descemos, enquanto esperava o elevador mandei mensagem para a Patrícia, “Hora do Show”, diz a voz, eu sei que isso vai ser definitivo, um pequeno pedacinho de mim, não queria que eles viessem, porque aí eu não precisaria ser implacável, mas… Eles vieram.
Ao chegar no térreo um circo armado, Papai, Mamãe, meu Corno (noivo), me esperavam com uma viatura com dois policiais, claro, a situação, era para tentar me envergonhar e me fazer ceder por medo da vergonha, chegar desse jeito com policiais em um edifício de luxo para me arrastar, “Quem eles pensam que você é?”, “Frieza é a chave, não importa o ódio e a tristeza interna, se mantenha fria e calma.”, uma voz se sobressai às outras, colocando ordem na casa.
“Senhores Policiais, Papai, Mamãe, em que posso ajudá-los, acredito que seja algo sério para virem a minha casa assim, a essa hora.” meu pai como eu sabia toma a frente e eu sorrio internamente sabendo que ele vai cometer um erro, “Você vai voltar para casa agora e os policiais vão fichar essa piranha que te ajudou a fugir da clínica.”, eu olho por alguns segundos, vejo a Nanda se arrepiar de ódio e sinalizo.
“Eu não vou, sou maior de idade e Nanda é minha namorada e curadora, inclusive.” apresento para os policiais, “Ela é minha curadora, não reconheço qualquer autoridade desses aí sobre mim, exceto se os senhores policiais, acharem que é melhor resolvermos na delegacia.”
“NÃO EXISTE TAL LEI, CLARAMENTE UMA DÉBIL MENTAL, NÃO PODE SER DONA DO PRÓPRIO NARIZ ASSIM, QUERO LEVÁ-LA PARA CASA.”, eu fico olhando para ele, vendo seus olhos arderem de ódio, mas outra coisa está em minha cabeça, não sou uma garotinha assustada, sou uma duelista das palavras caçando a brecha na armadura e estou vendo ela, quando minha mãe ataca.
“Filha se sua mãe fosse uma criminosa, uma vagabunda, eu entenderia você ser sapatão, mas eu não sou nada disso, vem pra casa.”, eu sorrio debochada, sentindo a tentativa de me irritar, doendo lá no fundo, mas não conseguindo mudar meu foco. “Olha só ela aprendeu algo com a mãe afinal de contas…”, “Mas perto de mim é uma iniciante…”,
Olho para o policial tampando a boca com a mão, “Dna Rosângela, isso é crime de homofobia, não posso aprovar tal comportamento na minha empresa, então espero que melhore.”, “ME RESPEITA QUE EU SOU SUA MÃE…”, ela grita e vejo ficar vermelha, era para mim sair como louca, não eles, o ódio crescente nos olhos dos três, é palpável.
“Sabrina filha, você está agindo como uma piranha, você traiu seu noivo.”, eu dou risada, uma risada debochada e alta, “Traí meu futuro padrasto?”, olho para o meu atual padrasto, olho para o Rafa… “Filha não desvia, você se expôs como uma vagabunda, isso mostra que você é louca.”
“Se ser vagabunda for ilegal…”, não termino a frase, ainda estou atrás do portão vejo, ela tremendo de ódio, “Quer saber quem mais o Rafael gravou?”, “Será que você prefere a mesma posição com os dois, ou é daquele tipo que escolhe a posição por amante.”, “CALA A BOCA SABRINA, CHEGA, JÁ ENTENDI, CHEGA…”, olhando para ela nos olhos dela, percebo que ela vai recuar, Rafael é o único inteiro, ele é o coringa dessa situação, preciso dar um golpe definitivo.
Patrícia chega ela desce do carro e é Rafa quem aponta para a minha mãe, ela vai na direção da Paty e segura ele pelos braços chacoalhando a menina violentamente, “Porque vocês querem destruir minha família?”, eu abro o portão e corro até as duas, separando as duas entrando entre minha mãe e Paty, “Larga ela.”, meu pai se aproveita e me agarra pelos braços, torcendo meu pulso sem chamar atenção apertando até eu querer gritar…
Mas eu não grito… Eu olho nos olhos dele, olhos nos olhos, fogo contra fogo, ele tenta me chacoalhar, machucando mais meus pulsos que estão firmes nos braços, dele, fingindo que sou que me debato, “Porque quer destruir sua família, o futuro do seu irmão, tudo por um capricho, acha que sua avó ia gostar disso?”, eu sorrio.
“E vocẽ acha que ela ia querer você no poder? Você acha que ela não fez o testamento no seu nome, porque?”, eu percebo ele ficar vermelho, envergonhado e com ódio, ele quase me levanta do chão segurando meus pulsos enquanto luto e a garoa começa a cair fina e molhada, “Sua vagabundinha.”
“E você um corno…” não cheguei a terminar a frase, o tapa me joga ao chão, firme e forte, meu rosto arde, mais do que isso, sinto o cheiro de sangue na saliva, só fico chateada de não ter terminado, o pé dele me atinge com força o baço rolo para o lado…
Mas aí vejo alguém que é treinado para machucar agir, rasteira por trás faz ele ir de boca, no chão, “Bate em mulher não caralho…”, o policial diz isso já se ajoelhando sobre as costas, dele, apoiando a ponta do joelho no meio das costas parece doer, algo dentro de mim sorri enquanto ele recebe voz de prisão.
Ele é arrastado para viatura, seu olhar de ódio direcionado a minha mãe, como prometendo que baterá nela o que queria bater em mim e aí eu vejo algo que redime um pouco os dois, “Um pouco…”, a voz da minha cabeça que exige justiça.
Rafa se posiciona entre meu padrasto e minha mãe…
“Ele nunca foi meu, a partir de agora, nem um deles, controlará nada que não lhe pertencem, então vamos testar esse amor, quando Rosângela não puder pagar coisas para ele.”, eu argumento e a voz parece bastante satisfeita com isso.
“Conseguimos…”, sussurrei, mas naquele momento, a voz na minha cabeça era da Vó Luiza, “Muito orgulhosa de você meu bem.”, eu sabia que não era real, sabia que era só uma voz na minha cabeça representando tudo o que ela me ensinou, mas mesmo assim, chorei contente.
======== …FIM… ========
É isso povo, agora falta só o final, mas a história basicamente acabou aqui com a vingança da Sabrina consumada, além de estar recuperando sua história e sua auto-estima quanto uma pessoa capaz de cuidar, daquilo que ela foi treinada para cuidar.
Espero que gostem, estava desesperada para postar esse episódio.
