Era final de ano. Eu estava solteira havia um ano e meio, sem me envolver afetivamente com ninguém. Tinha meus rolos, claro, mas nada sério. Naquela noite, aconteceria a festa de fim de ano da firma onde eu trabalhava. Da minha equipe, só eu e mais um rapaz éramos solteiros; o resto namorava ou já era casado.
Ouvi um deles brincar:
— Vamos fazer uma competição de quem pega mais mulher na festa. Casada vale dez pontos, manca vale vinte, solteira vale cinco...
Entrei na brincadeira:
— Opa, nessa eu posso participar também!
Naquele ponto, eu já tinha ficado com uns dois carinhas da empresa — nada demais, nada que me empolgasse de verdade. A brincadeira parecia uma boa distração.
A festa começou animada. Fui de carro e dei carona a alguns amigos. Bebi um pouco, dancei muito, e aos poucos fui me soltando. Já nem lembrava mais da tal competição. Em certo momento, formou-se uma roda, e começou aquela típica dinâmica de festa: alguém entra pra dançar e puxa outra pessoa.
No meio da confusão, notei um cara que eu não conhecia bem. Ele me chamou atenção, e comentei com uma amiga:
— Nossa, nunca tinha visto esse moço tão de perto... ele é bonito, né?
— E dança bem... — ela respondeu com um sorriso.
De repente, minha amiga entrou na roda, me puxou junto e, quando saiu, puxou o tal moço pra dançar comigo. Fiquei sem jeito, mas ele falou:
— Você não vai me deixar dançando sozinho, vai?
Dancei com ele um pouco — e que homem cheiroso. Minha amiga passou ao lado e comentou:
— Não te disse que ele dançava bem?
— E ainda é cheiroso... — respondi alto o suficiente pra ela ouvir, acima da música.
Nos afastamos depois e seguimos curtindo a festa. Uns trinta minutos mais tarde, o moço — Leonardo, descobri — passou atrás de mim para pegar uma bebida, segurou minha cintura discretamente e sussurrou ao meu ouvido:
— Dançar com você me deixou louco de vontade de te agarrar. Vou pegar uma caipirinha e te esperar na saída de emergência. Se quiser... me encontra lá.
O perfume dele me atingiu de novo, e um arrepio percorreu todo o meu corpo quando suas mãos deslizaram pelas minhas costas. Um colega percebeu a cena, riu e comentou:
— Você “precisa” ir ao banheiro. Se alguém perguntar, eu invento uma desculpa. Essa é uma ótima oportunidade de você pontuar.
Esperei alguns segundos e fui. Quando cheguei à saída de emergência, ele não estava lá. Peguei o celular e fiquei esperando um pouco. Até que Leonardo apareceu — me empurrou suavemente contra a parede e disse:
— Achei que você não viria... mas parece que o meu perfume te convenceu.
Minhas bochechas queimaram. Ele tinha ouvido o que eu dissera mais cedo.
— Ops... não era pra você ter ouvido isso... — murmurei.
Ele se aproximou, e antes que eu pudesse pensar, nossos lábios se encontraram. O beijo foi quente, urgente, um convite impossível de recusar. Ele me puxou pela cintura, e senti a rigidez em sua calça contra o meu corpo. Ele sorriu, satisfeito.
— Você é ainda mais gostosa de perto... — sussurrou, antes de me beijar de novo, dessa vez devagar, saboreando.
Eu já não pensava em mais nada. Só queria sair dali com ele. Mas tínhamos que voltar pra festa.
Quando voltei, meus amigos já estavam rindo e me olhando com cara de quem sabia de tudo. Léo voltou pra equipe dele. Não nos beijamos mais naquela noite, mas o desejo ficou ali, latejando. Toda vez que ele passava por mim, fazia questão de esbarrar, de deixar o perfume dele no ar, de me lembrar do que tinha começado.
Pouco antes das 23h, ele foi embora — o que me decepcionou. Eu ainda esperava que saíssemos juntos. Minutos depois, uma mensagem chegou de um número desconhecido:
— Desculpa sair cedo. Hoje não dava pra ficar mais. Mas não esqueci de você... nem da delícia que você é.
— Oxe, como conseguiu meu número? — respondi.
— Tenho meus contatos. Mas o que quero saber é: topa sair comigo outro dia?
Respirei fundo, tentando ignorar as borboletas no estômago — e o calor que a lembrança dele me causava.
— Humm... vou pensar no seu caso. Qual é a sua ideia?
— Terminar o que começamos hoje.
Direto e reto. Há muito tempo ninguém me falava assim. Suspirei, imaginando como seria reencontrá-lo.
Os dias seguintes foram uma mistura de desejo e distração. Léo trabalhava do outro lado do corredor, e nos víamos todos os dias. Ele sempre arrumava um jeito de me provocar: um olhar, uma mensagem, um toque rápido. Dizia que adorava me ver corar.
Duas semanas se passaram. Então, numa manhã qualquer, recebi uma mensagem dele:
— Eu quero você hoje à noite. Tem compromisso?
Olhei pra ele por cima do monitor, incrédula e excitada. A resposta saiu antes que eu pensasse:
— Coincidência... parece que eu quero você também.
O dia se arrastou. Mas às 18h em ponto, fui até o carro; ele pegou a moto. Havíamos combinado de nos encontrar perto de um motel. Ele deixaria a moto do lado de fora e entraria comigo.
A tensão entre nós era quase palpável. Assim que fechamos a porta do quarto, ele me puxou pela cintura e me beijou com fome. Era como se o tempo tivesse parado ali — só havia calor, respiração e entrega. Eu mal respirava. Cada vez que sua língua invadia minha boca, minhas pernas enfraqueciam. O corpo inteiro vibrava.
Um arrepio subiu pela minha espinha quando as mãos dele deslizaram pelas minhas costas, firmes, até me erguer do chão. O gesto foi rápido, faminto. Num instante, meu corpo encontrou a cama com um impacto que pareceu ecoar pelo quarto. Léo veio por cima de mim, o peso dele me ancorando, me prendendo — e eu só conseguia respirar o desejo que nos consumia.
Minhas pernas se entrelaçaram à cintura dele, e meus dedos se perderam no seu cabelo, puxando-o para um beijo que era pura urgência. Nossas bocas se chocavam e se reconheciam ao mesmo tempo — ferozes, viciadas. Por instinto, minhas unhas riscaram suas costas por cima da camisa, querendo sentir o calor da pele por baixo do tecido.
Ele soltou um som rouco, quase um rosnado, como se cada toque fosse mais do que podia suportar. Então, com a pressa de quem não aceita intervalo, puxou a minha blusa, quase rasgando o tecido. Eu fiz o mesmo com a dele, abrindo os botões às cegas, até que o peito quente e suado dele encostou no meu.
O contato foi elétrico — pele contra pele, respiração contra respiração — e por um segundo, tudo o que existia era aquele choque de calor, de entrega e vertigem.
— Quando eu achei que não podia melhor, me vem isso... — ele arfava, o olhar cravado no meu, selvagem, como se quisesse me devorar inteira.
Passei minhas mãos pelo peito dele, sentindo os músculos tensos sob a pele quente, descendo pelo abdômen firme até o seu cós.
— O que um bom perfume não faz, né? — murmurei, deslizando ainda mais a mão até chegar no seu pau, sentindo o calor que emanava dele.
Léo riu baixo, encostando o corpo no meu, os quadris se alinhando num ritmo silencioso. — Tem certeza disso? — sussurrou, mordendo de leve meu ombro.
— Sim… — respondi, engolindo em seco, a voz falhando.
Os dedos dele deslizaram por fora da minha calcinha, provocando meu clitóris molhado, me fazendo arquejar e pressionar meu corpo contra o dele. Um gemido escapou dos meus lábios antes que eu pudesse contê-lo.
Léo sorriu maliciosamente, puxando levemente meu cabelo e me obrigando a encará-lo. O olhar dele era pura fome.
— Caraca, você já está assim? — provocou, a voz rouca, misto de desejo e controle, enquanto mergulhava dois dedos dentro de mim, movendo-os com firmeza e precisão.
Antes que eu respondesse, seus beijos desceram pelo meu pescoço até meus seios, brincando com os meus mamilos, explorando cada pedaço da minha pele com uma lentidão que beirava a tortura. Meu corpo reagia a cada toque, cada sopro quente.
— Mia, você tá muito molhada… parece que já estava me esperando. — murmurou contra minha pele, o som grave e envolvente.
A respiração dele se misturava à minha enquanto o prazer crescia em ondas. Meu corpo se arrepiava inteiro enquanto ele enfiava dois dedos em mim, voltando depois a brincar com meu clitóris, aumentando meu prazer lentamente. O olhar de Léo me prendia, e ele parecia se deliciar com cada reação minha, como se desenhasse o caminho do desejo com precisão.
— Está gostoso? — perguntou, me olhando nos olhos, se deliciando ao me ver contorcer de prazer.
Tudo o que consegui foi gemer em resposta, e isso pareceu bastar. Ele continuou deslizando os dedos para dentro de mim, molhando-os e voltando a circular meu clitóris.
— Ah, Léo… por favor, eu preciso sentir você — supliquei, já sem forças para manter o controle.
Ele empurrou dois dedos ainda mais fundo dentro em mim, me fazendo gritar, e então começou a se mover mais rápido, alternando entre mergulhar em mim e brincar com meu clitóris. Agarrei seus cabelos, puxando-o contra mim, enquanto meus quadris se moviam contra a sua mão. Ele afastou minhas dobras com os dedos e sua língua deslizou devagar, chupando meu clitóris com força enquanto voltava a enfiar dois dedos fundo.
— Puta que pariu, Léo…
Ele chupava meu clitóris, alternando lambidas e investidas com os dedos. Eu gemia alto, puxando seus cabelos, presa na delícia de ser devorada. As lambidas gentis logo se tornaram vorazes. Ele agarrou minha cintura, afundando ainda mais o rosto em mim, chupando meu clitóris enquanto seus dedos bombeavam fundo. Em seguida, tirou os dedos e enfiou a língua na minha bucetinha, o mais fundo que conseguiu. A maciez da sua língua rígida me fodendo, fez meu corpo estremecer de prazer.
— Porra… aiiiin, caralho… — minhas mãos se enroscaram nos cabelos dele, puxando-o ainda mais, mantendo-o colado enquanto me devorava com a língua.
Segurando minhas coxas com força, ele começou a sacudir a cabeça freneticamente, lambendo e chupando meu clitóris enquanto seus dedos bombeavam mais rápido.
— Eu vou… eu vou…
— Vai, goza no meu rosto… deixa eu provar você!
Ele chupou meu clitóris com força, a língua girando em círculos, enquanto enfiava um terceiro dedo em mim, curvando-os até atingir meu ponto G e massageando-o. Meu corpo explodiu, incapaz de conter o prazer.
Assim que o meu corpo parou de estremecer, ele disse:
— Agora que você gozou, eu vou te comer.
Devagar, ele pressionou o pau contra minha entrada, roçando, provocando, me deixando em chamas. O olhar dele queimava.
— Você quer mesmo? — murmurou, antes de deslizar para dentro de mim, lento no começo, saboreando cada reação, cada tremor, cada suspiro meu.
- Já disse que quero... me fode! – eu pedi com urgência
Léo segurou uma de minhas pernas a cima do seu ombro e começou estocar com vontade, nossos corpos se fundiam. A cada estocada os meus seios balançavam e ele olhava vidrado para essa cena.
— Você não sabe a vontade que eu estava de você... – falou entre dentes.
Em poucos minutos, me encontrei empinada de quatro, completamente entregue, sentindo cada músculo tenso, esperando por ele. Quando se aproximou, seus movimentos eram lentos, calculados, e cada toque me preenchia de uma maneira que me deixou sem fôlego.
O ritmo começou suave, quase uma provocação, e eu sentia cada aproximação como se o mundo inteiro tivesse diminuído até caber apenas naquele instante. A intensidade aumentava a cada movimento dele, e meu corpo respondia sozinho, arqueando, tremendo, buscando mais, desesperado por aquela conexão que queimava entre nós.
Não demorou para que a cadência se tornasse mais acelerada, mais urgente, e eu me perdi completamente no calor dele. Cada gesto me levava mais perto, cada impulso me arrancava gemidos que eu não conseguia segurar. Meu corpo pedia, implorava, e eu já não tinha controle — só a vontade avassaladora de gozar de novo.
— Não para… continua — gemi baixinho, arqueando as costas, entregue ao momento. — Enfia um dedo no meu cuzinho, vai...
Ele obedeceu, enfiando lentamente o dedo, bem fundo, no meu rabo. Guiando cada toque com precisão, e eu sentia meu corpo reagir como se estivesse à beira de um limite impossível de segurar. Depois de algumas estocadas, enfiou o segundo dedo, que me levou a loucura. Cada movimento dele me consumia, acelerando meu coração e incendiando cada fibra do meu corpo.
— Ainnnn Léo... Ssss... eu vou gozar de novo... Não para! — gemi, arqueando as costas.
Os toques ficaram mais intensos, mais profundos, e eu me perdi completamente, entregue a cada impulso, cada pressão calculada, cada toque que me deixava tremendo. Gemidos escapavam sem controle, minha respiração se misturava à dele, e o mundo ao redor desaparecia.
Ele rosnou, acelerando até o limite, a cada estocada brutal com dois dedos no meu cuzinho, calculada para me manter na beira do abismo. Eu me perdia, gemendo alto, o corpo em espasmos. Quando finalmente o clímax nos alcançou, foi como se tudo explodisse de uma vez — ondas de calor, prazer e entrega total percorreram meu corpo, deixando-me sem fôlego e completamente consumida. Sentia ele dentro de mim, as estocadas finais carregadas de fúria e entrega, o gozo quente me preenchendo até a última gota.
Mais tarde, ainda tentando recuperar o fôlego, nos entregamos a um banho. O celular dele tocou, e ele saiu apressado para atender. Não consegui ouvir nada, mas eu sabia que alguma coisa não estava certa...