A SAGA DE UMA FAMÍLIA 6

Um conto erótico de Carlos Contista
Categoria: Heterossexual
Contém 2270 palavras
Data: 29/10/2025 00:25:49

Texto encadeado e dependente dos capítulos anteriores, em sequência.

Érica começou a namorar um colega da faculdade. Pensei: perdemos a parceira do trisal e tinha razão, nossas atividades a três ficaram na lembrança ... foi bom enquanto durou! A vida continua, com ou sem trisal, o relógio não para e os dias continuam caindo do calendário na parede. Érica sempre ligava para a Liane, atualizando as novidades e o tempo foi passando e o ano virou. Saudades da Érica na cama, conosco!

Reiniciou a faculdade e recebo uma ligação, lá no banco. Érica, repetindo uma pergunta que me fez quando tudo começou, quase um ano atrás:

- Que horas tu vai pra faculdade? perguntou ela.

Marcamos encontro na entrada, no mesmo lugar da primeira conversa. Conferimos nossos horários de aula e vimos que poderíamos ter folgas juntos; Rafael, seu namorado, tinha horários diferentes e não poderia controlar suas saídas. Era a volta triunfante do trisal! Vamos matar as saudades! Ao menos naquele semestre, nossas funções sexuais seguiram a pleno vapor, quase no modo turbo. Alugamos um apart-hotel na Perimetral, próximo das faculdades e fizemos dele nosso refúgio; sempre que alguém tinha folga, ia pra lá. Encontrando alguém lá, já era motivo para uma trepada ... ou não! Às vezes preferíamos ficar batendo papo e tomando cerveja, uma Corona bem gelada com um gomo de limão no gargalo. Mas, o normal era nos encontrar para trepar a três: o trisal era a nossa vida, na época.

Até que o Rafael pediu a Érica em casamento, e ela aceitou, quebrando nosso acordo de sexo sem fim, a três. Sentiremos falta. Fomos padrinhos, na igreja.

Liane e eu também casamos e eles foram nossos padrinhos. Casados, cada um foi para seu lado, na vida, como manda a sociedade e a família. Até que, um belo dia, recebemos uma visita inesperada: Érica, linda como sempre, mais madura e um pouco mais cheinha de carnes. Depois dos abraços e beijos das saudades (todos nós sentíamos) nos contou, sorridente, que o Rafael completou o curso de Agrimensura e foi contratado para trabalhos de campo. Com isso, passaria grande parte do seu tempo em temporadas no interior demarcando terras para estradas e limites de propriedades, Isso dava a ela extensos períodos de solteirice ... Érica mudou-se lá pra casa e só voltava para a seu apê quando o Rafael retornava, quinzenalmente, para passar 3 ou 4 dias com a esposa ... olha o trisal aí, gente! De novo! Começávamos antes do café da manhã e as atividades a três só paravam para dormir, já exaustos. Ufa! Essa fase foi cansativa ... mas muuuito gostosa ... pena que durou pouco, apenas uns 4 meses. Rafael resolveu fixar residência mais perto do trabalho e o casal mudou-se para Hortência do Sul, perto da Argentina; Érica já estava com sua gravidez em andamento. Umas 2 ou 3 vezes fomos até lá, matar as saudades da Érica (fodemos pra cacete) e outras tantas vezes a Érica veio passar uns dias conosco. Fora isso, acabou nossa relação fora dos padrões aceitos pela sociedade, doida de gostosa.

Valeu, querida Érica, te amamos como sempre, mesmo no teu descanso eterno!

Quando a Érica faleceu, ainda jovem, devia ter 43 ou 44 anos, revi sua filha Rose, que tinha visto pela última vez ainda bebê de colo, nenê que embalei para dormir, troquei fralda, dei mamadeira, ufa, outros tempos, bons tempos ... Rose era uma cópia aperfeiçoada de sua mãe, grande e linda como Érica era, só menos sorridente, talvez pela ocasião dolorosa em que nos reencontramos.

- Amei muito tua mãe, disse eu ao abraçá-la, era uma grande e maravilhosa mulher. Meu desejo é que tu te assemelhes a ela no jeito de ser, porque em beleza já empataste.

Rose me abraçou forte e chorou bastante no meu ombro:

- Tio Carlos, a mãe me disse que vocês tinham uma relação muito forte, uma ligação especial, que ela guardava com muito carinho num cantinho do coração.

- É verdade, Rose. Até por isso, digo que se precisares de alguma coisa em que eu possa ajudar, qualquer coisa, não te acanhes, me chama que eu venho logo, tá bem?

- Obrigado, tio, mas nesse momento o que preciso todos vocês estão me trazendo: carinho, apoio e solidariedade, mostrando que a mãe era importante para vocês. Isso me acalma e serena o coração.

E me deu um selinho delicado ...

Passada uma semana, comprei um fardinho de Corona gelada, alguns limões e fui visitar a Rose no fim da tarde, de surpresa.

- Boa tarde, posso entrar? Trouxe umas cervejas pra gente bebericar e afastar o calor ...

- Corona? Como adivinhou que eu gosto de Corona, e com limão?

Ganhei um selinho.

- Conheci tua mãe muito bem. Imaginei que poderias ter adquirido alguns gostos dela, também. Ela adorava Corona e limão!

- Verdade. Se queria agradar a dona Érica era sentar com ela no fim da tarde com um baldinho de Corona gelada e uns gomos de limão. Vamos sentar lá na piscina.

A temperatura estava alta, era verão, ela estava vestida bem à vontade com uma camiseta larga, solta sobre o corpo, um shortinho curto e sandália rasteira. Sem sutiã. Cabelos pretos ondulados soltos sobre os ombros ... gostosa ...

Sentamos sob um ombrelone gigantesco ao lado da piscina em espreguiçadeiras de fibra, confortáveis, ouvindo música suave e bebendo uma Corona bem gelada com limão, como eu e a Érica fazíamos, muitos, muitos anos atrás. Contei algumas passagens engraçadas da mãe dela comigo e da prima, minha namorada na época; rimos à vontade e consegui fazê-la desanuviar a expressão do rosto, meio sombria quando cheguei. Bebemos todas as cervejas e pedi mais pelo delivery; o momento estava gostoso, estava fazendo bem para ela – e para mim – e eu quis espichar ao máximo. Bebemos mais dois fardinhos de Corona e estávamos “altos do chão” quando a tirei para dançar. Ela veio, aconchegou-se no meu corpo, enlaçou meu pescoço e dançamos de rosto colado duas ou três músicas. Lembrou-me Érica ... Sós no mundo, enlevados, como dois namorados, a tesão tomou conta de mim, e dela, o pau endureceu e o beijo foi pura consequência ... longo e gostoso ... mas, ela soltou meu pescoço e se afastou de mim, dando a entender que tinha sido um erro. Entendi assim, pedi desculpas e encerrei minha visita. Fui pra casa remoendo a minha estupidez, meu avanço de sinal indesculpável!

Passados alguns dias, recebo um recado dela no whats dizendo que estava com vontade de tomar uma Corona bem gelada com um gominho de limão, ouvindo música à beira da piscina! Ôba, pensei, nem tudo está perdido! Perguntei quando ela queria a cerveja.

- Agora, pode?

- Tou indo ...

Uma ducha rápida, roupa de verão, Chanel Sport Homme no pescoço, uma geladeira portátil cheia de Coronas e limão e eu chegando na casa da Rose. Fui direto à piscina onde ela já deveria estar. Veio me receber descalça, usando a parte de baixo de um biquíni amarelo e uma camiseta sem mangas, um ou dois tamanhos maiores do que o dela.

- Que bom que pode vir, Carlos, estava louca para tomar outra Corona e bater mais papo gostoso contigo, talvez dançar mais algumas músicas ...

Dizendo isso, me abraçou e deu um selinho recatado. Abrimos as primeiras cervejas e sentamos para beber e conversar. Depois da terceira Corona, Rose me convidou para dançar. Dançamos duas músicas lentas, agarradinhos como namorados, rostos colados. A terceira foi um rock pesado e a Rose atirou-se na piscina. Me chamou.

- Não tenho roupa de banho, se molhar essa bermuda, como volto para casa?

Ela tirou a camiseta que usava, expondo ao sol – aos meus olhos também – seios maravilhosos, firmes, mamilos saltados, róseos, dizendo:

- Faz como eu, então, tira a bermuda ...

E eu tirei e saltei na piscina só de cuecas, com a musa, filha da mulher formidável que fez parte da minha vida, do trisal quando éramos estudantes; ela estava só com a parte de baixo do biquíni. Abracei a querida com força e a beijei com ardor, com amor, com saudades de sua mãe, de nossas festas a dois e a três.

- Tu gostava da minha mãe, Carlos?

- Amei muito a tua mãe, Rose, amei demais, ela era insuperável ...

- Ela me falou muito sobre ti e a Liane; vocês tinham um acordo fenomenal ... Eu gostaria de ter esse vivido esse acordo, comigo no lugar da minha mãe, disse a Rose, sorrindo!

- Rose, tu é uma guria linda, como tua mãe com essa idade, eu já passei do ponto de aventuras exóticas como a que empreendemos com a Érica. Tu podes procurar outros parceiros da tua idade, certamente serás melhor atendida. Além disso, éramos três, na época, e já não estou mais com a Liane, a outra ponta do trisal.

- Carlos, eu não estou feliz com os parceiros que conheci, até hoje. Quero experimentar contigo o gostinho que minha mãe sentiu e se apaixonou, que falou até a hora em que partiu pra outro plano. Minha mãe era apaixonada pelo tempo que passou contigo e com a Liane, mesmo depois de casada e grávida de mim. Isso tem que ser uma coisa fantástica, maravilhosa para ela falar tanto tempo depois, comigo, e ainda estar apaixonada! Eu quero ...

- Meu amor, éramos loucos pela Érica e ela por nós, não há dúvidas disso. Mas, eram outros tempos, isso faz mais de vinte anos, não tenho a mesma capacidade física daquela época ...

- Eu compenso tua falta de força física. O que me importa é me sentir desejada, querida, amada como minha mãe foi, quando estava contigo e com a Liane. Quero sentir o frio na barriga que ela sentia quando chegava no apartamento da Perimetral e te encontrava lá, quero gozar na tua boca como ela gozou dezenas de vezes, e me contava com um sorriso imenso, passando a língua nos lábios! Parecia que estava sentindo novamente! Quero que me explores como tu explorava ela, em todos os cantinhos, buraquinhos, enchendo cada fenda do meu corpo com teu leite quente! Ela adorava isso, cansou de me falar! Nunca ouvi uma palavra de desgosto dela sobre esse período de amor! Quero isso pra mim ... e quero contigo!

E me apertou em outro beijo longo com nossos corpos se esfregando na água. Minha cueca saiu e seu biquíni também. Saímos da piscina e nos deitamos pelados no sofá redondo embaixo do ombrelone colorido que nos fazia sombra e nos dedicamos a conhecer os corpos, um do outro, palmo a palmo, dedo a dedo.

Minha boca percorreu a pele da Rose de cima a baixo, de baixo para cima. A pele macia dos pés recebeu tratamento especial da língua, os dedos foram devidamente abocanhados e lambidos com a atenção devida a uma dama, as solas foram acariciadas com as pontas dos dedos causando longos suspiros na mulher, pressionadas com os polegares e geraram os primeiros gemidos nela. A boca subia em direção ao alto e passeava pelas panturrilhas saboreando o salgadinho de sua pele chegando até as coxas, lisas, encorpadas e fortes que se abriram, imediatamente, oferecendo o prazer principal escancarado à minha cara, aos meus lábios e à minha língua.

Sequiosa por um suco de amor, a boca chegou ao Triângulo Bendito – maldito, para alguns – e fez o roteiro saboroso do Delta de Vênus, da Portaria das Delícias, da Coisa Mais Gostosa do Mundo lambendo e chupando o clitóris duro e grande, herdado de sua mãe. Esse foi o primeiro orgasmo da Rose, nessa tarde ... arqueou o corpo erguendo os quadris o quanto pode, enrijeceu e fechou as coxas apertando minha cabeça, deu um grito de prazer e explodiu num gozo molhado, cheio de sucos jogados na minha boca ... as mãos quase arrancaram minhas orelhas, e pedia mais:

- Continua, não para, aaahhhh, estou gozando, continua, mais, continua, ainda estou acabando, ai meu Deus, gostoso, aahhh, mais, mais ... mais ... aaahhh ... gritou e relaxou no sofá! O corpo deitou sobre o sofá sem parar de tremer de prazer e me abraçou com força!

- A mãe sabia do que falava, tu é um filho da puta que sabe tratar bem uma mulher, dar prazer sem limites; porque demorou tanto tempo para vir? Agora que veio, não vai mais embora ...

-Não tenho nenhuma intenção de ir embora! Amei demais tua mãe e vou te amar do mesmo jeito, com a mesma intensidade e dedicação. Érica revivida, continuarei a te amar até a morte!

E apontei o pau duro para a fenda vertical do meio das pernas da mulher, encharcada de saliva e humores lubrificantes do seu interior. Rose me atraiu para seu corpo com suas mãos puxando minha bunda, com força, fazendo com que eu me enterrasse nela, meio sem jeito. Saí de dentro, apontei de novo e fui entrando, lentamente, o pau escorregando no canal molhado em direção ao fundo da vagina. Sua carne pulsava de excitação e sua boca procurava a minha; seu corpo se entregava inteiro à promessa de prazer que se oferecia, promessa de repetir o que sua mãe sentira, muitos anos antes, e não cansara de louvar para ela.

- A mãe não exagerou, não inventou nada, foder contigo é delicioso, é demais, é “do caralho”, repetia Rose, sem cansar: é “do caralho”!

E eu fui enterrando o pau duro naquela xota quente, fervente; ela é que fazia a trepada ser gostosa, ser memorável, inesquecível. O corpo daquela mulher era melhor do que o da sua mãe que tanta satisfação deu e recebeu de mim e sua disposição para o sexo era fantástica, abrindo todas as portas todas do corpo e da vida para se integrar ao prazer que poderia ser por nós dividido!

E foi por nós dividido, naquela tarde e em muitas outras tardes, manhãs ou noites, anos a fio.

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