Hiper Tesão ⚡(Parte 2)

Da série Hiper Tesão ⚡
Um conto erótico de Mel & Milo
Categoria: Gay
Contém 1828 palavras
Data: 28/10/2025 19:56:38
Última revisão: 28/10/2025 19:59:24

O garçom trouxe outra rodada de caipirinhas, e por um instante os três ficaram em silêncio. Era um daqueles silêncios cheios — o tipo que não incomoda, mas deixa espaço pras lembranças falarem sozinhas, e Caio, ainda empolgado, gesticulava com as mãos enquanto descrevia o mergulho sob o pôr do sol. Lucas ouvia com um sorriso, mas havia algo distante em seu olhar — uma saudade calma, quase serena, que parecia vir de outro tempo.

Caio encostou-se na cadeira, o olhar perdido.

— Engraçado, né? Às vezes a gente vive uma história em poucos dias e passa o resto da vida tentando entender o que sentiu.

Rafael deu uma risadinha debochada.

— Ih, começou o poeta. Eu sabia que esse papo ia virar sessão de terapia.

Lucas, sentado no canto da mesa, mexia distraído no copo. Ele olhou pros dois amigos e sorriu de canto, com aquele jeito calmo que sempre equilibrava o trio.

— Deixa o cara, vai... cada um vive o verão do seu jeito. O do Caio foi de filme.

— E o seu? — provocou Rafael. — Vai me dizer que ficou só tomando sorvete e escrevendo no diário?

Lucas deu de ombros, rindo.

— Quase isso. Mas… — ele fez uma pausa, como quem busca coragem. — O meu verão foi diferente. Acho que foi o primeiro em muito tempo em que eu me senti… visto, sabe?

Caio se ajeitou na cadeira.

— Ih, lá vem história boa.

— Tá calado, hein, poeta? — provocou Rafael, dando um leve tapa no ombro dele. — Tua vez de contar.

Lucas riu baixo, olhando pro copo meio vazio. — Vocês sabem que eu não sou de aventuras radicais... A minha história foi bem diferente da de vocês.

Ele deu um suspiro, olhou pro lado como quem procura a coragem no ar e começou a lembrar.

O som das risadas e da música no bar foi diminuindo, como se o mundo ao redor deles se dissolvesse outra vez. A voz de Lucas foi ficando mais suave, distante, e o bar foi se transformando, aos poucos, em um cenário banhado de luz dourada e cheiro de maresia.

O tempo volta.

FLASHBACK — O VERÃO DE LUCAS

O sol de fim de tarde derramava uma luz amarela pelas ruas de areia da pequena Praia dourada. LUCAS caminhava devagar, de chinelos, uma mochila leve nas costas e um livro na mão. Fazia anos que ele não tirava férias de verdade. Daquelas em que o tempo parece se arrastar, e o único compromisso é com o barulho das ondas. Tinha alugado uma pousada simples, de varanda florida e cheiro de café passado. Durante o dia, se dividia entre a praia quase deserta e o pequeno café ao lado da praça central — um lugar silencioso, com mesinhas de ferro e uma vitrola que tocava boleros antigos. Á noite haveria uma festa á fantasia naquele local.

O salão estava todo iluminado por luzes roxas e alaranjadas, e um letreiro de papelão pendurado dizia “Festa à Fantasia – Noite das Máscaras”. Lá fora, o som do mar se misturava com as risadas e a música que vinha das caixas de som. Lucas ajeitou a gola da fantasia — um traje simples, mas elegante, de príncipe encantado, emprestado de uma amiga do teatro local.

Ele se sentia deslocado entre piratas, monstros e fadas, segurando um copo de ponche e observando os casais dançando sob o brilho das luzes coloridas. Até que o viu.

O rapaz estava encostado perto da varanda, com uma camisa branca entreaberta, calça preta e uma máscara prateada que cobria metade do rosto. Parecia saído de um sonho — o tipo de figura que o coração reconhece antes da razão entender.

Lucas riu sem jeito quando o olhar dos dois se cruzou. O rapaz sorriu de volta, caminhou até ele e disse algo simples, quase banal:

— O príncipe chegou atrasado pro baile.

Lucas não conseguiu responder. Apenas riu, e o riso foi o convite pra dançarem.

A música mudou — uma batida lenta, cheia de melodia — e os dois começaram a se mover. Ninguém ali os conhecia, ninguém sabia quem eram. Por alguns minutos, parecia que o mundo era só deles.

Lucas sentia o toque das mãos, o perfume leve, a respiração próxima. Tudo nele gritava que aquele momento era importante — desses que a gente só vive uma vez.

E então veio o beijo. Suave, mas cheio de promessa. Um beijo que parecia uma despedida e um reencontro ao mesmo tempo.

Vou contar como era o caminho para o banheiro: Havia uma ala onde estavam todas aquelas mesas de quatro lugares, mais para dentro estava o caixa e após o caixa, a cozinha. Para ir ao banheiro, era necessário passar pelo caixa, pela cozinha (por fora, é obvio!) em uma espécie de corredor e ao fundo algo que parecia um depósito. Seguia-se este corredor de uns 5 metros e então encontrava o banheiro. Espero ter sido claro. Muito bem...

Atrás de mim (na fila) surgiu o mesmo garoto da festa, á essas alturas ele já visivelmente bêbado, e falando pelos cotovelos. Apesar de já ter notado antes, nesse momento fui percebendo com mais precisão que ele tinha um corpinho delicioso. Cabelos negros lisos, peito meio fortinho e quadris na medida. Acho que ele deveria ter no máximo uns vinte e quatro, vinte e cinco anos de idade. Seus olhos eram castanho claros, e sua pele bronzeada mostrava marquinhas de sunguinha pela calça levemente abaixada (bem larga!). Ele começou a me conversar para passar a minha frente e eu comecei a conversar para comer sua bundinha. Quando chegou minha vez eu lhe disse, lhe dou minha vaga e você me dá uns beijos. Ele riu – risada de bêbado. E por incrível que pareça só nesse momento é que vimos que não haviam outras pessoas na fila após ele, então éramos apenas nós. E são nestes momentos que um homem sente a pressão de ser homem. Perder um garoto em uma oportunidade como estas é imperdoável, impronunciável... enfim, eu teria que comê-lo, ou pelo menos tentar exaustivamente.

- Talvez...- ele disse e passou a minha frente. Esperei. Quando abriu a porta para entrar no banheiro, veio conversar algo e eu simplesmente o beijei. Mas eu o beijei com uma fome... logo já o empurrei para dentro do WC novamente e comecei a apalpa-lo. Ele não deixou por menos e agarrou meu pau por cima da calça. Tirei sua mão e a prendi na parede sobre sua cabeça. Menino tarado, não pode ficar passando a mão em mim assim – eu disse. Ele riu.

Abri minha camisa e meu cinto. Para desprender o cinto precisei olhar para baixo e, quando olhei para aquele chão nojento e úmido (de mijo provavelmente) confesso que pensei em parar tudo e sair dali imediatamente. Juro pra você que quase brochei quando imaginei que poderia escorregar e cair sentado naquela nojeira toda. Mas pensei comigo, acho que isso pelo menos pode me render uma boa história e este garoto pode ter uma bundinha bem apertada, então não parei.

Ainda de pé a virei de costas e levantei sua blusa enquanto beijava seu pescoço. Abri sua calça na primeira oportunidade. É fato que ele no inicio ele parecia estar bêbado, mas estava esperto demais para um garoto embriagado. Ele não estava apenas facilitando, ele estava praticamente encaminhando o crime. Virei-o de frente outra vez e caí de boca naqueles peitos. QUE DELICIA! Mamilos Bem durinhos, consistente e entumecidos pareciam apontar para dois lugares opostos. Uma das coisa que mais me deixa excitado é chupar mamilos entumecidos, excitados... caralho! Só de lembrar já fico de pau duro outra vez.

Perdi a noção do tempo entre aquele mamilos deliciosos. De repente do nada ele diz: - Acho que é melhor a gente parar.

- O quê?

- desculpe... eu tenho que voltar.

- Você está louco?! Agora você vai ter que dar um jeito nisso e apontei para minha ereção.

Ele ficou sem jeito. E entre sair e ficar. Agarrei-o novamente, mas agora ele parecia um pouco relutante. Talvez estivesse com medo. Pouco me importava, agora eu iria comer sua bundinha e pronto. Entre resmungos, gemidos e falsas tentativas de me deixar ele acabou se envolvendo outra vez.

Depois disso o resto foi muito fácil porque ele estava de calça jeans. Virei-o para a parede e comecei a esfregar meu pau já para fora da calça em sua bundinha sob a cueca. O menino estava pirando de tesão. Ele gemia e tentava pegar no meu pau para encaixar em sua bundinha mas eu não deixava. Então me baixei um pouco e comecei a beijar sua bunda. Beijava e lhe dava alguns chupões que ele parecia estar adorando. Como minha calça estava nos pés, isto foi um truque para alcançar meus bolsos e pegar o preservativo.

Encapei o bicho e penetrei-o lentamente por trás. Fui aumentando a velocidade gradativamente. Mas em pé é complicado, eu até consigo meter forte, mas não muito rápido. Problemas técnicos à parte, ele tinha uma cucetinha bem apertada. Quando meti meu pau inteiro, fiquei com vontade de deixá-lo lá dentro pra sempre guardadinho, apertadinho, quentinho. Ele voltou a choramingar, ai, ai, tá doendo, para, assim você vai me matar...Então o segurei firme pelos quadris e comecei a bombar naquela bundinha apertada e ele gemia. Era um gemidinho tão gostoso que adoraria gravar e usar como toque de celular. É uma musica linda, o gemido de um menino novinho fodendo. Eu adoro isso.

Viramos de frente e ergui uma de suas pernas com o braço e voltei a meter vara. Mas desta vez nos beijávamos enquanto eu bombava. Nossos corpos estavam coladinhos e como ele tinha quase a mesma altura que eu, estávamos praticamente compatíveis. Sua bunda era tão apertadinha que não aguentei muito tempo. Parei, tirei a camisinha e antes que ele percebesse o que eu estava fazendo, já estava recebendo uma bela gozada dentro da boca. Ficou espantado. Quando terminei, ele não sabia o que fazer. Fui bonzinho e apenas disse: - engula tudinho, você vai gostar! (hahahahaha) ele fez cara de nojinho, mas acabou por engolir. Seu celular tocou... Então nos ajeitamos. E eu voltei para festa.

Ele ia dizer algo, qualquer coisa, mas uma amiga o puxou de lado: “Lucas, vem cá rapidinho, preciso de ajuda com o som!” — e ele, meio sem jeito, pediu pro rapaz esperar.

— Eu já volto. Prometo.

Demorou poucos minutos. Quando retornou, o salão já estava mais vazio, a música alta demais, e entre as máscaras e fantasias repetidas, não conseguiu mais encontrá-lo.

Havia outro rapaz com uma roupa quase idêntica, e por um instante o coração de Lucas se encheu de esperança — mas bastou uma palavra pra perceber que não era ele. E a pulseirinha de miçanga colorida não estava no pulso desse rapaz como estava no outro, definitivamente não era ele.

Só o que restou foi a lembrança do beijo...

De volta ao bar, ele terminou o relato com um sorriso tímido.

— E foi isso... — disse — Às vezes eu penso que, se for pra encontrar alguém de novo, o destino dá um jeito.

CONTINUA...

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Foto de perfil de DanizinhoDanizinhoContos: 222Seguidores: 133Seguindo: 5Mensagem Autor Paraibano de 29 anos, escrevo na casa dos contos desde 2017, com experiência em contos voltados ao público jovem (embora tenha um público cativo maduro também), não tenho nada contra o maniqueísmo embora nos meus contos eu sempre prefira mostrar personagens humanizados que cometem erros, acertos e possuem defeitos e qualidades, meu maior sucesso foram os contos

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