O grito da minha mãe cortou o ar como uma faca. "LARIANEEEE NÃO VOU TE CHAMAR NOVAMENTE!" Pulei da cama, o coração batendo forte, e gritei de volta: "Já vou, mãe!". Mas o mundo lá fora tinha perdido a urgência. Meu universo real estava naquele quarto, diante do espelho.
Enquanto a voz dela se afastava, meus olhos percorreram meu próprio reflexo. Meus seios, sempre escondidos sob tops apertados e roupas largas, pareciam diferentes. Grandes, pesados, com veias azuladas serpenteando sob a pele branca. Deixei o lençol cair e abri as pernas diante do espelho, curiosa e ousada. Minha boceta, com seus pelos escuros, estava à vista. Um cheiro forte e primal, uma mistura de creme hidratante e o sexo da noite passada, emanava de mim. Era o aroma da minha própria depravação.
Passei a mão pelas minhas coxas grossas, pela barriga redonda e pálida, sem a habitual onda de desgosto. Em vez disso, senti um possessivo prazer. Levei três dedos à minha entrada, ainda sensível, e recolhi a mistura seca de meus fluidos. Passei essa essência no meu rosto, no pescoço, como um perfume íntimo e proibido. No espelho, vi o bico do meu seio endurecer instantaneamente, uma pontada de tesão respondendo ao meu próprio cheiro.
Levantei e virei de costas, olhando sobre o ombro. Minha bunda, grande e redonda, minhas costas largas... um corpo que sempre tentei diminuir agora se exibia com uma potência crua. "Como nunca reparei nisso antes?", pensei, e a pergunta ecoou na mente como uma revelação. A segunda batida na porta não conseguiu arrancar totalmente aquele êxtase. "Ai, que saco", murmurei para mim mesma, com um sorriso secreto.
O banho foi rápido, quase um incômodo. Saí para o trabalho sem café, flutuando. As ruas pareciam diferentes, as pessoas também. Cada homem, cada mulher, era um potencial objeto de um desejo que eu mal começava a entender. No trabalho, a rotina burocrática parecia um pesadelo distante até que meu chefe me chamou: "Lariane, preciso que vá buscar uns documentos no fórum".
O saguão do fórum era um aquário de pretensão, homens de ternos caros e expressões entediantes. Mas meu olhar foi imediatamente capturado pelo segurança na porta. Ele era negro, alto, com ombros que pareciam sustentar o prédio todo. Sua beleza era rústica, marcada pelo tempo, um contraste visceral com os "engomadinhos" ao redor. E seus olhos, discretos mas nada inocentes, percorriam as mulheres que passavam.
Sentei-me num banco de madeira esperando os documentos ficarem prontos. Foi quando vi. Seu olhar pousou numa advogada de saia justa, e sua mão, grande e escura, ajustou disfarçadamente o volume na calça. Meu coração disparou. Um calor úmido e familiar brotou entre minhas pernas. Na minha mente, uma pergunta girava, obcecante: Qual o tamanho daquilo?
A imagem não me saía da cabeça. A excitação era um zumbido insuportável na minha virilha. Levantei e quase corri para o banheiro. Dentro da cabine, trancada, baixei a calça e a calcinha. Lá estava: um fio branco e melado grudando no tecido. Coloquei o dedo naquele mel, levei à boca e saboreei a mesma mistura salgada e doce que me acordara. Era o gosto do meu poder, da minha luxúria recentemente descoberta.
Enterrei dois dedos bem fundo na minha boceta, que ainda estava sensível da noite anterior. A sensação era de possessão, de um prazer urgente e sujo. Meus quadris se moveram contra minha mão, buscando alívio. Em dois minutos, um orgasmo rápido e intenso me sacudiu, um espasmo mudo que me deixou ofegante, apoiada na porta da cabine.
Saí do banheiro, o rosto um pouco corado, mas com um passo decidido. A assistente me entregou os documentos e, ao se inclinar, pude ver sob seu blazer impecável: um sutiã de renda vermelha, um convite audacioso contra sua pele. Aquilo não me deu inveja, mas sim um idéia de como ela era desejada.
Ao passar pela porta, uma coragem inesperada, nascida do meu orgasmo secreto, tomou conta de mim. Virei-me para o segurança e, com uma voz mais baixa e sedosa do que eu sabia ter, disse: "Tchau". Ele não disse nada, apenas um canto de sua boca se ergueu num sorriso quase imperceptível, e ele acenou com a cabeça.
Mas eu senti. Antes de virar para a rua, olhei para trás uma última vez. Seus olhos, escuros e pesados, estavam fixos em mim. Não era um olhar de cortesia. Era um olhar de reconhecimento. Ele tinha me visto, da mesma forma que eu o tinha visto.
A caminho do trabalho, o mundo não parecia mais cinza. Cada passo era leve, carregado de uma energia nova. Eu não era mais a Lariane que se escondia. Eu era um corpo que descobrira seu próprio cheiro, seu próprio gosto, seu próprio poder. E aquilo era apenas o começo. A noite, eu sabia, traria mais descobertas.
O caminho de volta para casa foi um sonho molhado. As imagens das mulheres do fórum, suas roupas justas e seus olhares confiantes, dançavam na minha mente. Pela primeira vez, a inveja deu lugar a um desejo ardente de ser como elas. De parar de me esconder sob panos largos e abraçar as curvas que eu sempre tentara achatar. O trabalho voou, minha mente ocupada em planejar a noite que teria.
Na farmácia, fui direta ao assunto. Giletes íntimas, um creme depilatório com cheiro doce e, quase como se me chamasse eu entrei na seção intima e meus olhos pareciam que só enxergavam uma coisa: lubrificantes íntimos, peguei logo dois um diferente do outro . Aquele ato simples, de colocar aqueles itens no cesto, foi um ritual de iniciação. Na seção de hortifruti, minha mão não titubeou. Selecionei quatro pepinos, cada um com um diâmetro e curvatura ligeiramente diferentes, um arsenal de prazer solitário. A faculdade foi uma tortura; cada minuto naquela sala de aula era um roubo do meu tempo sagrado, do meu encontro marcado comigo mesma.
Em casa, fechei a porta do banheiro como quem fecha o portal para um templo. A lâmina deslizou com cuidado meticuloso, removendo os pelos escuros que sempre me esconderam. Quando lavei o resto da espuma e me sequei, olhei para baixo. "Que bocetinha linda, lisinha e perfeita que eu tenho." A frase ecoou na minha mente e um riso baixo, de pura cumplicidade com meu corpo, escapou dos meus lábios. No chuveiro, minhas mãos percorreram a pele lisa, os arrepios seguindo o rastro dos meus dedos como faíscas. A antecipação do que estava por vir era um afrodisíaco em si mesma.
Vestida com um pijama velho, já me preparava para a verdadeira noite quando os sons começaram. Vozes abafadas, depois cortantes, vindas do quarto dos meus pais, olhei a hora e erma 00:45. Saí e me encostei na parede do banheiro e deixei a porta aberta, o coração batendo forte, não de tesão, mas de um desconforto agudo.
"É claro, tu já tá velho e brocha, e com esse pau pequeno só eu pra te querer mesmo?" A voz da minha mãe era um chicote. Eu encolhi-me toda. "Se não sou eu, tu nunca mais vai ter outra mulher. É um inútil mesmo, tu nem homem presta pra ser."
A repulsa subiu pela minha garganta. Aquela não era a mesma mulher que gritava de prazer na noite anterior. Era algo venenoso e amargo. Ouvi passos pesados e me escondi no banheiro. Pela fresta da porta, vi Éderson passar, seus ombros largos curvados sob um peso invisível. A imagem dele no pátio, a silhueta iluminada pela ponta bruxa do cigarro, era de uma solidão profunda. "O coitado deve ter ficado arrasado", pensei, e uma compaixão estranha e quente brotou em mim.
Tomei uma decisão antes que o medo me paralisasse. Abri a porta e caminhei até ele.
"Boa noite, seu Éderson."
Ele se virou de um salto, escondendo o cigarro como um adolescente apanhado. "Lari! Nossa, me desculpa, não era pra você me ver fumando."
"Não sabia que o senhor fumava."
"É... uns problemas no trabalho. Não tô conseguindo dormir, quando fico assim eu boto pra fazer fumaça", ele disse, a voz rouca.
"Isso acontece. Mas tudo vai melhorar e voltar ao normal." Meu sorriso era genuíno, um farol na escuridão dele.
Ele me olhou, e por um segundo, vi a dor crua em seus olhos. Então, num gesto familiar, colocou o braço sobre meus ombros e plantou um beijo suave na minha testa. "Boa noite, Lari. Sempre foi muito boa com as palavras, e ela são bem reconfortantes."
Foi quando aconteceu. Num impulso quase primal, eu o abracei. Senti o cheiro dele – cigarro, suor e uma base amadeirada do seu desodorante. "Sabe que meu dia hoje foi maravilhoso?", sussurrei contra seu peito.
Ele paralisou por uma fração de segundo antes de seus braços, fortes e quentes, me envolverem completamente. "Que bom que alguém teve um dia assim aqui em casa."
O contato foi um choque. Um arrepio percorreu todo o meu corpo, não de frio, mas de um calor súbito e denso. Era o mesmo calor que eu sentia me masturbando, mas agora vinha de fora, daquele homem. Quando ele se soltou, minhas pernas estavam moles.
"Com isso agora, eu acho que consigo dormir", ele disse, sua voz um pouco mais firme.
Eu só consegui acenar. Ele virou-se e foi embora, e meus olhos, traiçoeiros, prenderam-se às suas costas largas, às suas pernas fortes, ao balanço sutil dos seus quadris.
De volta ao meu quarto, tranquei a porta e deslizei pelo chão, minhas costas contra a madeira. Todo o meu corpo tremia. E então, a verdade veio como um raio, nítida e inegável: "Eu tô toda molhada de sentir meu padrasto me abraçar e observar ele." Sacudi minha cabeça e disse “esquece isso e vamos ao que interessa”.
A noite, que eu havia planejado para mim mesma começava agora, no chão do quarto meu copo pedia estímulos. Sentada, com as costas contra a porta, minha mão deslizava lentamente sobre o pijama, alisando o clitóris já latejante. Fechava os olhos e mergulhava na memória do segurança do fórum, seu ombros largos, sua pele escura, o tamanho daquela rola eu aguentaria?. Minha mente, traiçoeira e fértil, reconstruía a cena da mão dele segurando o próprio pau sobre a farda, mas agora era minha mão que estava sob ele, sentindo o peso daquele membro, e baixando a calça até soltar um pau preto e grande pra eu chupar.
O tempo rastejou e a necessidade se tornou uma pressão física insuportável. Levantei com uma urgência que me surpreendeu, arrancando a roupa num movimento fluido. Fiquei nua diante do espelho, que havia posicionado para capturar cada ângulo do meu ritual. Perfumei os pulsos, as têmporas, atrás dos joelhos – um prelúdio. Na cama, meus "brinquedos" esperavam: os pepinos, os lubrificantes, um arsenal de prazer solitário.
Coloquei um vídeo no notebook. Um homem negro dominava uma mulher de pele branca como a minha de quatro, e os gemidos altos dela, canalizados pelos fones de ouvido, eram a trilha sonora perfeita. Levei o pepino médio à boca, chupando-o com uma volúpia que me envergonharia em qualquer outro contexto. Na minha fantasia, era o pau mais gostoso que já havia chupado, era o pau do segurança, que para mim era a fonte de toda aquela excitação.
Minha outra mão trabalhava minha boceta, já lisa e sensível, os dedos deslizando sobre o lubrificante gelado que derramara sobre minha fenda. Peguei o pepino menor, ainda com a saliva brilhante, e fiz carinhos suaves, como se acariciasse a ponta de um pênis de carne. Então, pressionei. A entrada foi uma conquista, meu coração acelerou, as pernas tremeram e a respiração ficou ofegante. No reflexo do espelho, eu me observava: uma mulher possuída por seu próprio desejo, penetrando-se com uma fome animal.
Acelerei o movimento, sincronizando com os embates brutais do vídeo. O primeiro orgasmo veio como uma maré, um tremor intenso que me fez arquear as costas. A sensibilidade pós-clímax era quase dolorosa, mas eu estava longe de terminar. Havia um território novo a explorar.
Fiquei de quatro, de ladinho e em pé e cada vez eu procurava um vídeo diferente para me inspirar e cada nova posição eu gozava como nunca imaginei ser possível.
Cai sobre a cama descansei alguns minutos, ofegante, até que uma ideia perversa e deliciosa germinou. Peguei uma régua e medi o maior pepino. Quinze centímetros. Um sorriso lento se abriu em meus lábios. "É nesse que eu vou sentar e gozar muito uma última vez."
Posicionei a cadeira em frente a escrivaninha. Com uma mão firme, segurei o pepino, já generosamente lubrificado, deixando-o ereto sobre o assento. Fiquei de pé de costas pra cadeira, minhas coxas firmes, e então, sem um pingo de remorso, comecei a descer. Senti a largura impressionante do vegetal me abrindo, esticando-me de uma forma nova e deliciosamente invasiva. Desci até que a base da cadeira pressionou minhas nádegas, e o objeto estava totalmente dentro de mim.
"Ahhh, que gosto, Ede... entrou tudo em mim", gemei, baixo e rouco e na minha mente veio “eu falei Ede, sim eu falei Edeeee me fode gostoso ahhhhh”
Debrucei-me sobre o encosto da cadeira, minhas mãos agarrando a madeira, e comecei a rebolar. A fantasia explodiu em cores vivas. Era o Éderson ali, foi ele desde o momento em que ele me abraçou e me deixou melada, e agora ele estava atrás de mim, seu corpo quente colado nas minhas costas, suas mãos calejadas agarrando meus quadris, seus dedos enterrando-se na minha carne. Senti seus lábios no meu pescoço, sua respiração quente no meu ouvido. Ouvi sua voz, grave e suja, sussurrando o quanto eu era gostosa, que ele me foderia sempre que eu quisesse. E para mim não importaria o tamanho do pau dele, por que era aquilo que eu desejava.
"Eu quero ele e pronto", gritei dentro da minha mente.
E então, veio. Um orgasmo tão violento que não foi uma onda, mas um terremoto. Meu corpo convulsionou, meus dedos se contraíram no encosto da cadeira. E algo inédito aconteceu. Jatos de um líquido quente jorraram de dentro de mim, espalhando-se pela cadeira e pelo chão, não como urina, mas com uma força e uma sensação de liberação totalmente novas. Gemi alto, sem conseguir me conter: "AHHHH QUE PORRA, que gostoso, ahhh!"
Os espasmos eram tão fortes que eu mal conseguia me manter em pé. Quando a última onda de prazer passou, ficou um silêncio atordoado, quebrado por uma batida súbita na porta.
"Lari, tá tudo bem aí? Ouvi gritos."
O pavor gelou meu sangue. "Tá sim, mãe... eu cai da cama e me assustei", disse, tentando disfarçar a respiração ofegante.
"Tá tudo bem mesmo, filha?"
"Sim, mãe, já estou deitada novamente. Boa noite."
"Boa noite, querida."
E, enquanto seus passos se afastavam, uma frase perversa e triunfante ecoou na minha mente: "Vai ficar melhor depois que o teu homem virar meu macho." Era apenas uma fantasia, um devaneio proibido, mas a semente estava plantada.
Levantei-me, as pernas bambas, e o pepino escorregou para fora de mim com um som úmido. Olhei para a cadeira e o chão encharcados. Pensei, por um segundo, que tinha me urinado, mas a sensação era diferente, uma liberação puramente sexual. Recolhi meus brinquedos com uma reverência estranha, limpei tudo no escuro, e quando finalmente me deitei na cama, exausta e completamente saciada, o relógio marcava 03:50 da manhã.
Quase três horas perdidas no labirinto das minhas próprias fantasias. Era a melhor distração do mundo. Um cansaço gostoso tomou conta do meu corpo, e eu adormeci com um sorriso nos lábios, sabendo, com uma certeza profunda, que aquela era apenas a primeira de muitas noites em claro, alimentando o novo e voraz prazer que despertara dentro de mim.