Episódio 12 - Despertar da Herdeira

Um conto erótico de Sabrina
Categoria: Heterossexual
Contém 2252 palavras
Data: 27/10/2025 02:50:35
Última revisão: 27/10/2025 03:05:08

Eu tive ‘sorte’ de encontrar uma funcionária corrupta e que gosta de foder com suas pacientes, Selma era um alívio para a minha luxúria o que me permitia continuar mantendo a máscara de uma garota que estava medicada, mas agora, eu estava realmente curtindo os esportes, natação, hipismo, estava me divertindo com isso.

O e-mail da Nanda deu resultado, ela não sabia como me encontrar, ela estava desesperada por notícias, não foram as melhores, mas foram alguma notícia, ela mesma negociou com a Selma, para deixar eles me verem, claro que isso já era mais perigoso que mandar um e-mail.

Mas conseguiram um acordo com ela, que deixou ela curiosa com quem era a paciente, acostumada, com meninas internadas, porque os pais estão pagando para afastar os seus problemas, várias viciadas, algumas só tão destruídas emocionalmente que não têm para onde ir e por fim, meninas que não fizeram nada, exceto amar o corpo errado com um diagnóstico inventado para ficar aqui.

O meu caso era diferente e tanto eu não contava, como a Nanda também não, para satisfazer a curiosidade dela eu inventei, disse que meu ‘noivo’, era uma exigência dos meus pais, mas queria me casar com a Nanda. kkkkk… Algo que colou e fim.

Já se passaram quatro meses desde a doutora parar os remédios, um ano e quatro meses internada aqui, no último mês, minha mãe veio me visitar com os preparativos para o casamento, tiraram minhas medidas para o vestido, ela me fez escolher docinhos, bolo, música.

O Rafa inclusive estava com ela, me tratando como criança, falando que breve tudo estará acabado, poderei sair, nos casar e aí terei uma vida perfeita, falando da casa que comprou com a ajuda da minha mãe, de onde vai passar a lua de mel comigo, chegou a encostar nas minhas costas, com um selinho, que me deu nojo.

Por outro lado, eu estava para receber visitas que me fariam melhor, Nanda, Patrícia e Lúcio, iam me visitar essa semana, três mil reais foi pago por cada um para essa única visita, outras visitas seriam cobradas a parte, esse tinha sido o acordo deles.

Quanto ao meu próprio acordo, transava com Selma uma vez por semana, não sou idiota, me fiz de pobre vítima querendo saber mais, ela me ofereceu um esquema, me ajudar a fugir, eu sumiria no mundo, com passagens para outro estado, a única coisa é precisar fazer uns trabalhos.

Aliciação e tráfico humano, sabia muito bem o que ela estava oferecendo, esperava ter outras escolhas…

Essa noite eu estava lá com ela, Nanda, Patrícia e Lú iriam me visitar à noite, totalmente clandestino no sítio, mas ela tinha seus contatos, assim como tinha contatos para desaparecer com as meninas que escolhessem sumir.

As nossas brincadeiras foram ficando mais e mais pesadas, o que começou como sexo vanila agora já incluia brinquedos, eu estava debruçada sobre a mesa dela, uma perna aberta, com o joelho sobre o tampo, o outro pé com a ponta dos dedos no chão me dando sustentação, as mãos pra frente agarrando o tampo da mesa do outro lado.

Enquanto isso ela de strapon, salto alto e meias com cinta liga, ensaiava enterrar tudo em mim, um strapon grosso e comprido, do tipo que você só vê em filmes pornô, tipo você até acha homem com um caralho desse tamanho, mas é raro, muito raro, exceto talvez na CdC… kkkk…

Ela espalha lubrificante sobre o brinquedo, coloca um pouco na minha bocetinha e empurra, meu grito é automático, me abre muito, quase brutal, aperto o tampo da mesa com bastante força, ela começa a rebolar só com o cabeção dentro de mim. Sinto o fogo subindo, queimando meu corpo por dentro querendo mais.

Eu dou uma reboladinha mostrando que ok, ela empurra mais me arrancando um gritinho, alivia tirando e empurra, alivia tirando e empurra, eu dando gritinhos o instinto de fugir, ficando mais na pontinha dos pés, mas logo está inteiro na minha bocetinha, comigo tremendo, choramingando no caralho de borracha.

Ela começa a puxar e socar, afundando em mim, me arrancando gemidos contidos de dor e prazer, muito prazer, me sinto muito muito molhada, além dos meus gritos ouço seus gemidos e o barulho de um zumbido baixinho, enquanto o vibrador que ela colocou na própria boceta, pequenino mais funcional faz o serviço dentro da calcinha.

Com um braço ela segura minha perna levantada com o joelho sobre o tampo da mesa, com a outra segurando minha cintura, minha mão uma agarrando o tampo da mesa, para me dar forças para aguentar até o fim a outra na minha boca, sendo mordida cada vez que acho que vou gritar mais alto.

Ela já está socando sem piedade, gemendo e me arrancando gemidos, eu sinto as lágrimas e baba escorrendo, ela está metendo com tanta força e é tão grande que até estou babando, revirando meus olhos nas órbitas, sentindo meu cérebro quase em pane pelo excesso de estímulo, totalmente preenchida, me tirando o fôlego.

Gozo no caralho, pelo menos umas duas vezes antes dela, arregalando os olhos, babando e arranhando o tampo da mesa e aí sinto ela gozando, socando no automático várias vezes, várias enterradas violentas, revirando os olhos, gozo de novo e com tanta violência, que chega a respingar no chão e escorrer pelas minhas coxas.

Nem percebo que ela tirou a mão da minha cintura e segurou a seringa do outro lado do tubo de silicone, ela aperta com força, batendo na mesa, fazendo o caralho de borracha jorrar uma gozada dentro de mim, algo quentinho e viscoso, que me arranca mais um orgasmo violento e um novo grito de prazer que eu não consigo abafar com a minha mão, antes de praticamente desmaiar sobre o tampo da mesa dela.

Ela tira de dentro de mim e eu sinto um vazio enorme dentro do meu corpo, ela me puxa e me beija, me acariciando e sussurrando coisas safadas e carinhosas no meu ouvido, me leva para o banheiro por uma rota diferente, sem funcionários, onde tomamos um banho, ou melhor, ela me dá um banho eu ainda estou semi acordada por causa surra de pica que levei.

Enquanto ela me passa batom comigo ainda molinha, mas começando a me recuperar, começando a pensar direito, “Seus amigos vem te ver hoje, vamos ficar bonitinha para ver eles.”, eu sorrio, “Muito obrigada.”, “Já pensou na minha proposta de te tirar daqui.”, “Eu teria que desaparecer né?”, ela faz que sim com a cabeça.

“Mas podemos dar um jeito de contactar seus amigos quando já estiver estabelecida.”, sorrio, sem jeito, as vozes na minha cabeça falando o que não digo, “Mas até você que é burra percebe que isso é armadilha.”,”Ela acha que vocẽ está desesperada…”, “Mas eu estou…”, definitivamente uma armadilha. “Ao menos a herança não ficaria para ninguém.”, sorrio com a ideia, definitivamente, uma forma de vingança.

Após alguns minutos, já estou do outro lado do sítio, um prédio que está em reformas eternas, esperando os três, quando vejo corro até eles, abraço a Nanda o mais apertado que posso chorando, sinto o Lúcio me abraçar também e a Patrícia, chorando enquanto recebo carinho e abraço para me acalmar.

“Estou com tanto medo.”, eu sussurro entre as lágrimas, “Achei que tinham me esquecido.”, “Jamais Sabrina, nunca faria isso.”, a Nanda sussurra para mim, “Eu também não.”, diz o Lúcio, “Relaxa vai ficar tudo bem agora.”, diz a Patrícia, eu entro em desespero lembrando da minha mãe. “Não vai, eles vão me casar e aí, me abandonar aqui.”, todos olham surpresos.

Começo a contar tudo o que aconteceu no último ano, praticamente um ano e meio que estou aqui… Eles escutam atentos e indignados o Lúcio dá um chute na parede, “Eu sabia que tinha que ter batido MAIS naquele corno.”, ele diz com raiva, “Não ia adiantar nada.”, diz a Nanda.

“Calma gente.”, quem diz é a Patrícia, “Sabrina, nós temos um plano.”, ela sorri me passando confiança e eu olho para ela, sentindo meus olhos inchados de tanto chorar, me acalmo pela confiança que ela passa e me sinto amparada nos braços da Nanda.

“Eu disse que ia te tirar dessa então eu procurei meu professor, mas aí já tinham te internado aqui, só que eu me formei, longa história, que não temos tempo agora… O importante é.”, ela continua me explicando.

“Suas notas na faculdade, seu comportamento lúcido e etc, você se enquadra na lei de autonomia de 2015, na prática isso significa, que você não é obrigada a aceitar o que eles querem, sua condição médica não é debilitante suficiente, embora você pelo laudo precise de um termo de decisão apoiada, ou um curador, mas isso já é o médico que decide..”

Ela me explica que desde o estatuto do deficiente eu não preciso me submeter a pais e parentes, que como eu tenho autonomia pessoal para decisões, eu posso escolher, uma tomada de decisões apoiadas, ou um curador, no pior dos casos e essa pessoa se torna a pessoa, que junto comigo toma as decisões, documentos precisam de duas assinaturas, mas fora isso tudo bem.

Mas o ponto principal é: sou eu quem escolhe essa pessoa, não precisa ser um marido, esposa, ou principalmente pais e parentes diretos.

“Nanda pode ser você?”, perguntei olhando nos olhos dela, ela sorri com muita sinceridade no olhar, uma sinceridade que eu só esperaria dela, principalmente, nos últimos dois anos e toda a história do Rafa, não têm ninguém que eu confie mais do que a Nanda.

“Sabrina, seria a maior honra da minha vida, poder cuidar de você para sempre.”, nos beijamos, como não nos beijávamos desde a adolescência, mas dessa vez, não era um beijo de duas garotas festeiras, querendo se divertir, era um beijo de duas mulheres, que sabem que sempre se amaram muito além da amizade, apenas ainda não era para ser.

“Só não vai ficar piranhando na hora do trabalho.”, falo para ela sorrindo, ganho um apertão de leve no quadril, “Relaxa vadia, pode vadiar a vontade que eu não ligo.”, eu dou risada, abraço ela apertado e escondo meu rosto no ombro dela. “A gente só não entrou com esse pedido antes, porque você precisa assinar e seus pais bloquearam o nosso acesso a você.” Patrícia termina.

“Tudo bem, eu assino tudo eu estou tão feliz, que vocês nem imaginam…”, falo chorando, toda manhosa, ficamos lá conversando por um tempão, as meninas, se afastaram do grupinho do Rafa, quando a Patrícia, revelou para todas que éramos filmadas pelo grupinho.

Mas os meninos estavam unidos, Rafa até chamou André e sua atual para serem os padrinhos do casamento dele…

André, está com uma namorada nova, uma ruivinha, ainda é muito amigo do Rafa. Como Carlos naquela noite do bilhar usou o note da Patrícia, ele não sabia que ficou gravado no note dela a conta dele, ela teve acesso a todo o arquivo de vídeos de garotas filmados pelo Rafa e os outros.

“Minha mãe está nos vídeos.”, “Sabrina, acho que você deve se focar em melhorar… Esse cara não te merece.”, o Lúcio já começa a bronca achando que é por amor, que quero a informação eu levanto a mão pedindo calma, demonstrando que estou emocionalmente distante do Rafa e da minha Mãe… “Ela está ou não?”, “Está.”, diz a Patrícia, eu respiro fundo.

“Vai ser épico…”, diz a voz na minha cabeça.

Mais um tempo passou, alguns meses, já entrávamos no meu último semestre da faculdade, um ano e oito meses desde a minha internação, mas agora, meus amigos estavam agindo, outras visitas foram feitas, Selma, acreditava cada vez mais que eu iria fugir com os termos dela, nem ela soube quando eu já estava na rua.

Em uma das visitas da Nanda e dos outros, uma procuração minha foi assinada, com a procuração Patrícia, apareceu com um policial na porta do sítio e me levou embora, passando por cima de qualquer um que ousasse falar sobre meus pais, eles não tinham mais o poder de me manter e o dinheiro deles, não pararia minha advogada.

Em uma casa alugada pelo pai da Nanda, que disse que iria morar com uma amiga, sem saber do que se tratava, eu pude me recompor escondida, sabendo que as coisas iam ficar complicadas, mas ok, eu tive tempo de me preparar para o confronto com meus pais, Rafael e o mundo, porque eu sabia que não ia ser fácil.

Conversando entre nós quatro traçamos o plano de ação legal, mas eu ainda queria dar o troco, então além da questão legal, um segundo plano foi traçado, para garantir que minha mãe, meu padrasto e o Rafa pagassem.

A questão é que desde que eu me senti segura, ainda na clinica, algo vinha mudando, eu não era mais a menina assustada que meus pais criaram. Eu era a mulher criada pela Vó Luzia, eles estavam prestes a conhecer a Herdeira pela primeira vez.

Eu ainda me lembrava meses antes do que haviam dito as vozes, quase como algo que todas concordavam sem debate e meu cérebro concordou… “Vai ser épico.”...

======== FIM ========

É isso povo, a série está chegando ao seu fim, finalmente, chega a hora da vingança da Sabrina, contra aqueles que lhe fizeram tanto mal, que ela perdeu dois anos de sua vida, espero que tenham gostado até aqui.

Vou adorar ver os comentários de vocês, estou escrevendo esse texto, junto com o capítulo, faltam dias para eu postar, espero que ainda esteja agradando.

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Foto de perfil de GizGizContos: 38Seguidores: 213Seguindo: 33Mensagem Eu sou uma escritora, não escrevo profissionalmente ainda, mas me vejo como uma, já fui incentivada a publicar, mas ainda não escrevi nada que eu ache que mereça isso.

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