Iniciando minha vida sexual Cap. 02

Um conto erótico de Minha primeira vez, o começo
Categoria: Heterossexual
Contém 2002 palavras
Data: 26/10/2025 13:35:07

Parte 2: O Lual e os Limites do Desejo

Os dias que se seguiram àquela segunda-feira na casa do Arthur foram um turbilhão de confusão mental e física. Uma parte de mim, a menina criada com certos valores, sentia um calor na face ao lembrar dos detalhes: as mãos do Luca nos meus seios, a umidade da minha calcinha sob seus dedos, a promessa rude sussurrada em meu ouvido. A outra parte, a mulher que desabrochava com uma sede insaciável, ficava se perguntando, latejando de curiosidade: e se eu tivesse deixado? Como seria?

A semana arrastou-se, cada aula um suplício, cada olhar trocado com o Luca na escola uma faísca que reacendia o fogo na minha barriga. Ele não me pressionou. Pelo contrário. Seu jeito era mais sutil agora; um olhar mais demorado, um esbarrão calculado no corredor, um sorriso quase imperceptível que dizia "eu lembro, e você também lembra". Era uma tortura deliciosa.

O final de semana chegou, e com ele, a proposta. O casal mais estável do nosso grupo, Julia e Pedro, teve a ideia.

— Que tal uma volta na praia de noite? — Pedro sugeriu, seu braço around do ombro de Julia. — Só nós quatro. Fah, Luca, nós e o luar.

O convite era claro. Era uma continuação, uma oportunidade. Meu coração acelerou. Ana, Beatriz e os outros não estavam incluídos. Aquilo era diferente. Era íntimo.

Aceitei.

Caminhamos pelo calçadão, o vento marinho brincando com nossos cabelos. A conversa era leve, mas a corrente de tensão sexual entre mim e o Luca era quase palpável. Ele caminhava ao meu lado, suas mãos enfiadas nos bolsos, seu silêncio eloquente. Julia e Pedro iam na frente, entrelaçados, rindo baixo de coisas que só eles entendiam.

Andamos até o final do calçadão, onde a luz dos postes não alcançava e a civilização parecia ter acabado. A praia se transformou em um tapete escuro e infinito, com apenas a luz prateada da lua cheia iluminando as ondas que quebravam com um som ritmado e hipnótico. Era o local perfeito para um "lual", como Pedro chamou. Deserto, privado, e perigosamente convidativo.

Estendemos duas cangas sobre a areia fria, uma para Julia e Pedro, outra para mim e Luca. As cangas eram coloridas, mas sob a luz da lua, suas cores se transformavam em tons de cinza e prata. Nos acomodamos, eu e Luca em uma, o casal na outra, a poucos metros de distância. O som do mar era o único ruído, preenchendo o vazio da noite.

Por alguns minutos, ficamos apenas olhando as estrelas, um espetáculo de diamantes cintilantes no veludo negro do céu. Mas a paz era frágil. Eu sentia o calor do corpo do Luca ao meu lado, e cada respiração dele era como um chamado.

Foi então que o silêncio ao nosso lado foi quebrado por um sussurro. Virei a cabeça disfarçadamente. Julia e Pedro já estavam se beijando. Não era um beijo rápido ou tímido. Era profundo, lento, e já carregado da intimidade de quem compartilha o mesmo corpo há tempos. A mão de Pedro subiu e se perdeu sob a blusa de Julia.

Luca virou-se para mim. Seus olhos, sob a luz da lua, brilhavam com uma intensidade animal. Ele não disse uma palavra. Apenas inclinou-se e capturou meus lábios com os dele.

Era um beijo diferente do banheiro. Menos desesperado, mais experiente. Era um beijo que sabia onde queria chegar. Eu me entreguei, meus sentidos aguçados, meus ouvidos captando cada som que vinha da canga ao lado. O beijo deles era mais úmido, acompanhado de suspiros abafados. Tentei imitar, minha língua encontrando a de Luca com a mesma languidez.

Então, ouvimos um ruído de tecido. Um sutil "shhh" de algodão sendo puxado. Pelo canto do olho, vi Pedro puxando a blusa de Julia para cima, sobre a cabeça dela. Seus seios, redondos e firmes, apareceram à luz da lua, e ele baixou a cabeça imediatamente, enterrando o rosto neles.

Luca puxou-se do meu beijo, sua respiração estava acelerada. Seus olhos fixaram-se nos meus, um questionamento mudo. Ele levou as mãos à barra da minha camiseta. Eu, com um nó na garganta e um fogo entre as pernas, levantei os braços em consentimento. Ele puxou a camiseta, e o ar noturno acariciou minha pele nua. Meu sutiã branco, simples, parecia ridiculamente inocente naquele contexto.

Com dedos que tremiam ligeiramente – de excitação ou de expectativa, eu não sabia –, ele desfez o fecho nas minhas costas. O sutiã cedeu, e ele o puxou para frente, libertando meus seios. A sensação do ar livre sobre meus mamilos era incrivelmente sensual. Luca olhou para eles, admirado, e então, seguindo o roteiro não dito que se desenrolava ao lado, baixou a cabeça.

Sua boca foi quente e úmida contra minha pele. Ele envolveu um dos mamilos com os lábios, sugar com uma força que me feu arquear as costas e soltar um gemido abafado. Sua língua circulou a ponta dura, e uma onda de prazer tão intenso que beirava a dor percorreu meu corpo. Eu enterrei meus dedos em seus cabelos, puxando-o com mais força contra mim, desejando mais. Do lado, ouvi Julia gemer mais alto, e o som abafado e úmido de Pedro chupando ela era um eco erótico do que estava acontecendo comigo.

A imitação era o maior afrodisíaco. Cada som, cada movimento deles, era um manual que nós, tateando no escuro do desconhecido, seguimos avidamente.

Então, o próximo ato se desenrolou. Pedro, com um movimento fluido, desabotoou e puxou para baixo o shorts de Julia, seguido pela sua calcinha. Ela ficou nua da cintura para baixo, suas pernas se abrindo em um convite silencioso. O som de um zíper sendo puxado. Pedro estava libertando seu pau, já duro e impaciente.

Luca entendeu o sinal. Suas mãos desceram até a cintura do meu shorts, e ele me olhou, pedindo permissão. Eu estava além de qualquer racionalidade. Meu corpo não era mais meu; era um instrumento de prazer, ansioso para tocar todas as notas dessa sinfonia proibida. Assenti com a cabeça, meus quadris já se levantando para ajudá-lo.

Ele puxou meu shorts e minha calcininha de renda escura de uma só vez, deixando-me completamente nua sob a luz da lua. O ar frio da noite na minha pele quente foi um contraste eletrizante. Então, ele se ajoelhou entre minhas pernas. Eu estava exposta, vulnerável, e mais excitada do que jamais imaginei ser possível.

— Deixa eu te ver, Fah — ele sussurrou, sua voz rouca. — Deixa eu te provar.

E então, ele baixou a cabeça.

A primeira vez que sua língua tocou meu sexo, eu jurei que vi estrelas, mesmo de olhos abertos. Foi um choque de puro êxtase. Era quente, úmida e incrivelmente habilidosa. Ele não explorou com a hesitação do banheiro; ele atacou com uma confiança que vinha da experiência. Sua língua percorreu minha fenda, encontrou meu clitóris inchado e sensível e começou a lamber, chupar e circular com uma precisão devastadora.

Meus gemos se tornaram incontroláveis. Eu agarrei a canga com as duas mãos, meus quadris se contorcendo, buscando inconscientemente mais pressão, mais contato. Meu corpo era um arco tensionado, prestes a se romper. Do lado, ouvi o som de Julia gemendo de maneira contida e o movimento rítmico e úmido de Pedro penetrando nela. Era a trilha sonora da minha própria iniciação.

Luca não parou. Sua língua era um instrumento de tortura celestial. Ele inseriu dois dedos dentro de mim, e a sensação de preenchimento, misturada ao trabalho magistral de sua língua, foi demais. Uma onda de prazer começou a se formar na base da minha espinha, crescendo, tomando conta de cada fibra do meu ser. Eu estava à beira do meu primeiro orgasmo com outra pessoa, e era aterrorizante e glorioso.

Então, ele parou.

Ele se levantou, ficando de joelhos entre minhas pernas. Seu próprio shorts e cueca já estavam no chão. E eu vi, pela primeira vez, um pau ereto de verdade. Não apenas o volume através da roupa, mas a pele macia, a veia saliente, a cabeça rosada e úmida. Era intimidador e fascinante.

— Sua vez, Fah — ele disse, sua voz um rosnado de desejo. — Quero sentir sua boca.

O comando, misturado aos gemos claros de Julia ao lado, me deu uma coragem que eu não sabia ter. Eu me sentei, ainda tremendo do quase-orgasmo, e me posicionei de joelhos na frente dele. Minhas mãos, trêmulas, tocaram a pele quente e aveludada de seu membro. Era firme, vivo, pulsando em minha mão.

Inclinei-me para frente, sentindo o cheiro masculino e salgado dele. Fechei os olhos e, guiada por um instinto primitivo e pelas imagens que já tinha visto em filmes proibidos, abri a boca e a envolvi around da cabeça.

O sabor era salgado e único, mas não desagradável. Luca gemeu profundamente, uma vibração que eu sentiu em meus lábios.

— Isso, gostosa… assim — ele encorajou, sua mão na minha nuca, não forçando, apenas guiando.

Eu comecei a mover minha cabeça para frente e para trás, tentando imitar o que achava que era um boquete. Era desajeitado, eu não tinha ritmo, minha boca ficou cansada rapidamente, mas os gemos baixos e guturais de Luca me diziam que eu estava no caminho certo. A sensação de poder, de dar prazer daquela forma, era intoxicante.

Do lado, o ritmo de Pedro e Julia estava ficando mais rápido, mais frenético. Os gemos dela eram mais altos, e eu podia ouvir o som de suas peles se encontrando. Luca puxou meu cabelo, gentilmente, fazendo eu soltar seu pau.

— Eu não aguento mais, Fah — ele respirou, seus olhos eram duas chamas na escuridão. — Eu preciso te comer. Agora.

Ele me empurrou de volta para a canga, seu corpo cobrindo o meu. Sua mão encontrou meu sexo, encharcado, e ele posicionou a ponta do seu pau na minha entrada. A pressão era imensa, diferente de qualquer coisa que eu já tinha sentido. Era a promessa de uma dor que se transformaria em prazer, a fronteira final.

Eu olhei nos seus olhos. O medo e o desejo travaram uma batalha final dentro de mim. O desejo estava vencendo. Minhas pernas se abriram um pouco mais. Meus braços o puxaram para baixo.

— Pode… — eu sussurrei, meu coração batendo como um tambor. — Mas vai devagar, Luca. Por favor.

Ele assentiu, sério, e começou a pressionar.

Foi então que o susto veio.

Vozes. Riso alto. E o feixe tremeluzente de uma lanterna balançando na escuridão, vindo da direção do calçadão.

— Tem gente vindo! — Pedro sussurrou, urgente, seu movimento parando instantaneamente.

O feitiço quebrou. A realidade invadiu nosso refúgio privado com a força de um tsunami.

Foi um caos silencioso e frenético. Luca se afastou de mim com um movimento brusco. Meu corpo, que estava quente e receptivo, sentiu o ar frio da noite como uma lâmina. Nossas mãos se moveram como um turbilhão no escuro, procurando roupas. Eu puxei minha calcinha e meu shorts, minhas mãos tremendo tanto que mal conseguia me vestir. Luca vestiu suas roupas com movimentos rápidos e eficientes. Do lado, Julia e Pedro faziam o mesmo, ofegantes.

Em menos de um minuto, estávamos todos de pé, vestidos, mas com a respiração ainda ofegante e os corpos marcados pela excitação interrompida. A lanterna e as vozes se aproximavam, um grupo de jovens barulhentos que descobriu "nosso" lugar.

Sem trocar uma palavra, pegamos nossas cangas e saímos dali, caminhando rapidamente de volta em direção às luzes do calçadão. A magia se foi, substituída pelo frio da interrupção e pela frustração física que latejava em cada um de nós.

Luca caminhava ao meu lado, seu silêncio mais pesado do que nunca. Ele pegou minha mão, e seus dedos se entrelaçaram nos meus, um gesto de cumplicidade e promessa adiada.

Não foi dessa vez. A minha virgindade ainda era minha. Mas a barreira que a protegia estava mais frágil do que nunca. Eu tinha provado do fruto, e o seu sabor era viciante. Eu sabia, com uma certeza que vinha das profundezas do meu ser, que a próxima vez não haveria interrupções. A próxima vez, eu me entregaria completamente.

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