Fui pegar o Playboy e acabei na cama da minha Amiga

Da série A faculdade
Um conto erótico de BiaZevedo
Categoria: Heterossexual
Contém 2628 palavras
Data: 26/10/2025 06:20:32

Chamar o Guilherme de "veterano de Direito" era até um eufemismo. Ele era o "futuro juiz", o "orgulho da mamãe", o playboy certinho. O cara usava sapatênis, camisa polo com o logo discreto e caro, e tinha um relógio que provavelmente pagava meu semestre. Ele fedia a privilégio e a um perfume amadeirado que tentava ser "maduro".

E ele, o Sr. Perfeitinho, estava obcecado por mim. A "negra gordinha de Letras". Para ele, eu era um fetiche. Eu era o "proibido", o "exótico", a "selvagem" que ele queria experimentar para contar vantagem para os amigos do condomínio.

Ele achou que a "conquista" começava com um jantar. E não qualquer jantar. Um restaurante chique, desses com toalha de linho na mesa, garçons de gravata-borboleta e pratos com nomes que eu não sabia pronunciar. Ele estava tentando me comprar com um bife caro.

Eu fui. E fui armada.

Coloquei meu melhor vestido. Um verde-musgo, de veludo, que abraçava cada curva como uma segunda pele. O decote era um "V" profundo, que fazia meus peitões parecerem dois continentes prestes a colidir. E, claro, sem sutiã e sem calcinha. Regra básica.

Ele me olhou de cima a baixo quando me buscou no alojamento. Vi o pânico e o tesão brigando nos olhos dele. Ele estava com vergonha de ser visto comigo, mas louco para me comer.

No restaurante, ele tentava manter a pose. Falava do estágio dele na defensoria, do carro novo do pai, da viagem para a Europa. Eu só sorria e comia.

"E você, Beatriz? Gosta de... Foucault?" ele perguntou, tentando achar um tópico "intelectual".

Eu engoli um pedaço de filé. "Acho meio datado. Mas eu gosto mesmo é de funk. Sabe, 150BPM. Aquele que faz a bunda bater."

Ele engasgou com o vinho. "Ah. Claro. Bater."

Comecei o show.

"Ops," eu disse, "deixei cair meu guardanapo."

Me inclinei para frente, devagar, para pegar o guardanapo no chão. E eu fiz questão de me inclinar muito. O decote do vestido se abriu. Eu sabia que, daquele ângulo, ele estava vendo meus mamilos escuros e duros. Fiquei lá embaixo por uns três segundos, fingindo procurar.

Quando voltei, ele estava pálido. E com um volume nítido por baixo da calça de sarja bege.

"Achou?" ele perguntou, a voz como um gargarejo.

"Achei," eu disse, lambendo um pingo de molho do canto da boca.

Na sobremesa, um petit gateau, eu comi como se estivesse fazendo um boquete. Eu pegava a colherzinha, enfiava no bolinho, via o chocolate quente escorrer, e levava à boca, chupando a colher e gemendo baixinho. "Nossa... que delícia," eu disse, olhando direto nos olhos dele.

O "doutor" não aguentou. Ele jogou o cartão de crédito na mesa antes mesmo de eu terminar. "Vamos. O ar-condicionado daqui está me dando dor de cabeça."

Eu sorri. "Claro, Guilherme."

O carro dele era um SUV. Brilhante, preto, cheirando a carro novo. O estacionamento era no subsolo. Frio, silencioso e vazio, exceto pelo eco dos nossos passos.

Ele apertou o botão para destravar. As luzes do carro piscaram. E, assim que ele foi abrir a porta do passageiro para mim, como o "cavalheiro" que ele era, eu ataquei.

Eu o empurrei. Com força. Bati ele contra a lateral do próprio carro. O baque surdo do corpo dele contra o metal ecoou.

"Beatriz! Que porra é essa? Alguém pode..."

"Cansou de fingir, doutor?" eu rosnei, prensando meu corpo gordo contra o dele. Eu esfreguei meus seios, duros, no peito engomado dele. "Você não me trouxe aqui pra falar de Foucault."

Eu o beijei. Um beijo de porrada. Enfiei minha língua na boca dele, um beijo com gosto de chocolate caro e vinho. Ele resistiu por um segundo. Um segundo.

E então, o playboy cedeu. O animal saiu da jaula.

As mãos dele, que antes mal me tocavam, agora estavam na minha bunda. Ele apertou. Apertou com força, com desespero, os dedos afundando na minha carne. "Caralho... você é... puta merda..."

Ele tentou me puxar para o banco de trás.

"Não," eu disse, parando o beijo. "Banco de trás é para adolescente. Me fode aqui. Agora."

Eu me virei, de costas para ele. Levantei o vestido de veludo até a cintura, expondo minha bunda enorme e negra para a luz fria do estacionamento. "Anda, doutor. Mostra seu argumento."

Ele estava tremendo. Ele abriu o cinto de couro dele com uma rapidez que me surpreendeu. Ouvi o zíper. Ele tirou o pau para fora. Era um pau certinho. Nem grande, nem pequeno. Um pau "playboy". Mas estava duro como uma pedra.

Ele foi pegar a camisinha na carteira.

"Rápido, Guilherme! Antes que eu mude de ideia e chame um Uber."

Ele colocou a camisinha de qualquer jeito e se posicionou atrás de mim. Eu me inclinei, apoiando as mãos no teto do SUV dele.

"Enfia," eu mandei.

Ele obedeceu. A rola dele entrou em mim, quente, me preenchendo. Ele gemeu.

"Isso... ah... Beatriz... você é tão..."

"Cala a boca e fode," eu cortei. "Fode como se sua vaga de estágio dependesse disso."

Aquilo ligou um botão nele. O "certinho" sumiu. O que me fodeu foi o playboy arrogante. Ele começou a me estocar com força. Rápido, seco. O som da minha bunda batendo na coxa dele era o único barulho, "TLAP, TLAP, TLAP", ecoando entre as colunas de concreto.

Ele segurou na minha cintura, os dedos afundando na minha banha. Meus peitões balançavam, batendo contra o capô do carro. Eu rebolava de volta, cavalgando a rola dele ali, de pé, no meio do estacionamento.

"Gostosa... puta gorda... é isso que você é..." ele começou a arfar, perdendo o controle, o vocabulário "certinho" sumindo.

"Isso, doutor! Fala mais! Me xinga!" eu provoquei, gozando já.

Eu senti ele inchar. Ele deu três estocadas finais, brutais, e gozou com um grunhido, um som que ele provavelmente nunca tinha feito na vida. A porra quente encheu a camisinha.

Ele ficou parado, ofegante, o suor pingando da testa no meu vestido.

Ele saiu de dentro de mim, rápido, como se estivesse com nojo, com muita vergonha. Virou de costas, tirou a camisinha, deu um nó e jogou no lixo. Ele estava arrumando a camisa para dentro da calça, ajeitando o cinto, o rosto vermelho de vergonha e esforço.

Eu abaixei meu vestido, calma.

"Ok," ele disse, sem me olhar, limpando a garganta. "Foi... intenso. olhando para o chão e querendo ir embora logo dali, eu te levo pra casa agora. Você mora no alojamento, né?" Ele já estava tentando me colocar de volta na minha caixinha de "gordinha de Letras".

Eu peguei minha bolsa, que tinha caído no chão.

"Não precisa, Guilherme."

Ele me olhou, confuso. "Como assim? Você vai embora como?"

Eu sorri. Um sorriso lento, manchado de batom. "Ah, eu não vou pra casa agora. Eu combinei de encontrar uns amigos. Aqui perto, num bar."

"Que bar? A essa hora? Beatriz, esse bairro é perigoso..."

"Eu sei me cuidar, doutor."

Ele ficou ali, parado, a chave do SUV na mão. A humilhação começou a tomar conta do tesão. "Mas... eu..."

"Mas você o quê, Guilherme? O jantar foi ótimo. O digestivo," eu disse, olhando para o pau dele, "foi razoável. Obrigado pela caridade."

O rosto dele ficou branco.

"Boa noite, futuro juiz."

Eu me virei e comecei a andar em direção à saída do estacionamento, rebolando o máximo que eu conseguia, sentindo o ar frio bater na minha buceta usada.

"BEATRIZ!" ele gritou. "ESPERA! Você... você vai assim? Você não pode... eu te paguei o jantar!"

Eu parei. Não me virei. Apenas gritei por cima do ombro, minha voz ecoando mais alto que a dele.

"E EU TE DEI UMA FODA, SEU MERDA! ACHO QUE VOCÊ SAIU NO LUCRO!"

Eu nem olhei para trás. Saí do estacionamento, peguei meu celular e chamei um 99. Eu tinha fudido com o playboy, comido de graça no restaurante mais caro da cidade, e agora ia encontrar a Camila para tomar Corote no boteco da esquina. A noite estava só começando.

O 99 era um Celta velho que cheirava a "Bom Ar" de pinho. O motorista, um senhor de bigode, me olhou pelo retrovisor. Eu estava com o vestido de veludo amassado, o cabelo solto e selvagem, e um sorriso de sagada no rosto. O batom estava borrado. Ele provavelmente pensou que eu era uma puta cara voltando do "trabalho". E, de certa forma, eu era. Eu tinha acabado de fazer o "doutor" Guilherme pagar o jantar mais caro da vida dele, e a sobremesa foi ele.

Eu ri sozinha no banco de trás, sentindo o melado da camisinha dele e o meu próprio gozo misturados, secando na minha coxa. Desci na esquina do "Bar do Zé".

O contraste foi um soco na cara. Saí do mármore e do ar-condicionado do restaurante chique e caí no inferno que eu amava: cheiro de cerveja derramada, chão grudento, fumaça de cigarro e o MC Poze tocando tão alto que o chão de cimento vibrava.

"CARALHO! A DEUSA CHEGOU!"

A voz da Camila cortou a música. Ela estava numa mesa de plástico no canto, com uma garrafa de Corote de pêssego pela metade. Ela estava com o cabelo azul mais bagunçado que o normal e um brilho de álcool nos olhos.

"E aí, minha puta favorita," eu disse, me jogando na cadeira. "Me dá um gole disso, tô com a boca seca."

Peguei o Corote e virei um gole longo. O líquido barato e doce queimou minha garganta, limpando o gosto do vinho caro.

"DESEMBUCHA, VAGABUNDA!" Camila gritou, me dando um tapa na coxa. "Você jantou o playboy ou foi jantada?"

"Eu comi, Bia. Comi o filé, comi o petit gateau," eu disse, dando um sorriso lento. "E depois, comi o 'doutor' de quatro, encostada no SUV novinho dele. No estacionamento."

Camila engasgou com a própria bebida e explodiu numa gargalhada que fez o bar inteiro olhar. "NÃO! MENTIRA! NO ESTACIONAMENTO?"

"Ele achou que um prato de lagosta ia me comprar," eu disse, pegando o Corote de novo. "Deixei ele lá, de pau murcho e camisa amassada. O otário ainda perguntou se eu queria que ele me levasse em casa."

"VOCÊ É MINHA ÍDOLA!" ela gritou, me abraçando. O cheiro dela era uma mistura de suor, tabaco e Corote de pêssego. "Bia, você... você tá... brilhando. Tá com cheiro de sexo caro."

"E agora eu tô com cheiro de Corote," eu ri. "E aí, qual a boa?"

"A boa é que a gente tá viva, gostosa e bêbada. Bora dançar."

Ela me puxou para o meio do boteco. Não tinha pista de dança, só um vão entre as mesas. O DJ (que era só um cara com um notebook) soltou um funk pesado, 150BPM. E eu me soltei.

Eu dancei. Eu não era mais a Bia gordinha e tímida. Eu era a Beatriz. Eu rebolava minha bunda gorda sem dó. O vestido de veludo colava no meu suor. Eu sentia os olhares. Os caras da Engenharia, da História... todos me comendo com os olhos. Mas eu não estava dançando para eles. Eu estava dançando para mim. Pelo Guilherme, pelo Tiago, pelo Léo, pelo Rodrigo. Por cada foda, cada gozo, cada "puta gostosa" que eu ouvi.

Camila dançava comigo, colada. O corpo magrinho dela se esfregando no meu. Eu estava bêbada, alta na minha própria vitória.

"Bia," Camila sussurrou no meu ouvido, a respiração quente e com cheiro de álcool. "Você é linda pra caralho."

Eu ri. "Você também, sua doida."

"Não, sério." Ela me parou no meio da dança. Os olhos dela, azuis, estavam focados, intensos. "Os caras são uns otários. Eles olham pra você e veem um pedaço de carne. Eles não veem..."

Ela levou a mão ao meu rosto. O toque dela era diferente. Áspero pelos anéis, mas suave. Ela passou o polegar no meu lábio inferior, onde o Guilherme tinha mordido. "Eles não veem a deusa que você é."

O mundo parou. O funk ficou abafado.

"Camila..." eu comecei.

E ela me beijou.

Não foi como o beijo do Rodrigo, babado e desajeitado. Não foi como o do Tiago, reprimido e selvagem. Não foi como o do Léo, artístico. Foi... quente. E macio. A boca dela tinha gosto de pêssego e cigarro. A língua dela, com o piercing gelado, encontrou a minha. Foi um beijo curioso, profundo.

Eu, a safada-mor da faculdade, a devoradora de rola, não sabia o que fazer. Minhas mãos, que sabiam exatamente onde apertar a bunda de um homem, não sabiam onde pousar.

"Vem comigo," ela disse, puxando minha mão.

Não fomos para o banheiro nojento do bar. Saímos pela porta dos fundos, demos a volta e fomos direto para o nosso alojamento. Eram quase duas da manhã. O porteiro estava dormindo. Subimos as escadas em silêncio, rindo baixinho.

Entramos no nosso quarto de nove metros quadrados. O cheiro de casa.

Ela trancou a porta. E me olhou.

"Tira o vestido," ela disse, a voz baixa.

Eu tirei. O vestido de veludo caiu no chão como uma poça verde. Eu estava ali, nua, gorda, suada, na frente da minha colega de quarto.

Ela não me olhou com fome, como os caras. Ela me olhou com... admiração.

"Deita," ela mandou.

Eu deitei na minha cama de solteiro. Ela tirou a própria roupa. O corpo dela era magro, pálido, cheio de tatuagens pequenas. Ela subiu na cama e ficou por cima de mim, sem me tocar.

"Você tem noção," ela sussurrou, "do quanto seu corpo é perfeito?"

Ela tocou minha barriga. "Isso aqui," ela disse, beijando minha pochete. "É macio. É de verdade."

Ela beijou meus peitos. E foi diferente. Ela não os apertou como se fossem campainhas. Ela os beijou. Ela lambeu meus mamilos devagar, com uma ternura que me fez arrepiar inteira.

"Cami..." eu ofeguei.

"Shhh," ela disse. "Você já fodeu muito hoje. Agora relaxa."

Ela desceu. E desceu. E desceu. E, pela segunda vez na vida, uma boca foi parar na minha buceta. Mas foi a primeira vez que uma mulher fez isso.

O Léo era um artista. A Camila era uma devota.

A língua dela sabia exatamente o que fazer. Ela não tinha a pressa do homem. Ela explorou. Ela chupou meu clitóris com uma delicadeza, uma pressão, que me fez ver estrelas. A boca dela era macia, os lábios dela eram suaves. Ela me chupava e parava, só para me deixar querendo mais, e depois voltava com mais força.

Eu não era a "puta gorda" ali. Eu não era a "safada". Eu era só a Beatriz. E eu estava sendo adorada.

"Ah... Camila... porra... eu vou..."

Ela não parou. Ela acelerou. Ela enfiou dois, depois três dedos dentro de mim, me abrindo, enquanto a língua dela fazia um trabalho de mestre no meu clitóris.

Eu explodi. E não foi um gozo de "foda". Foi um gozo que começou nos meus pés, subiu pelas minhas pernas, explodiu na minha buceta e fez minha cabeça ficar leve. Eu gritei. Gritei no travesseiro, um grito abafado, longo, que parecia ter libertado a última alma da Bia santinha.

Eu relaxei tanto, foi tão intenso, que eu fechei os olhos, e acabei apagando, tremendo.

Quando acordei, horas depois, o sol entrava pela janela. Camila estava dormindo na cama dela, de costas para mim, como se nada tivesse acontecido. Minha buceta estava sensível. Meu vestido de veludo estava jogado no chão, uma lembrança verde da noite mais louca da minha vida.

Eu levantei. Fui ao espelho. O cabelo estava um caos, o rosto inchado. Eu, Beatriz. A gordinha recatada. Em menos de 12 horas, eu tinha sido bancada por um playboy, dando pra ele num estacionamento, e levado uma chupada celestial da minha colega de quarto.

Eu sorri para o espelho. A safada da faculdade tinha acabado de subir de nível. O mundo era meu, e eu estava com fome de novo

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Comentários

Foto de perfil de ClaudioNewgromont

MARAVILHOSO! Que delícia de conto! Escrito com competência, consegue separar de forma singular os dois momentos narrados. Em cada momento, frases emblemáticas, que são gozos à parte do leitor mais exigente:

"Ele fedia a privilégio e a um perfume amadeirado que tentava ser 'maduro'. [...] Ele estava tentando me comprar com um bife caro."

"O Léo era um artista. A Camila era uma devota."

Parabéns, Bia, pelo talento e por no presentear com uma peça literária tão incrível, que nem deu pra sentir alguns cacófatos perdidos ali pelo meio...

Valeu demais!

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